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FARMÁCIA ONCOLÓGICA 
TERESINA – PI
2017
INTRODUÇÃO
	A Oncologia é a especialidade médica que estuda os tumores, ou seja, o câncer, que é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo (ALMEIDA, 2004).
TERAPIA ONCOLÓGICA : 
	Consiste no tratamento dos pacientes portadores de câncer , através de qualquer das modalidades disponíveis a prática médica. São as intervenções:
Cirúrgicas 
Radioterapia 
Imunoterapia 
Quimioterapia
	Que podem ser aplicadas sozinhas ou associando-se uma modalidade à outra.
PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER
	São agentes químicos usados no tratamento do câncer para inibir o crescimento celular, atuando sobre as moléculas que controlam a divisão e o desenvolvimento das células . Entre eles estão:
Grupos alquilantes ;
 Antimetabólitos ; 
Antibióticos antitumorais ;
 Agentes naturais ;
Agentes diversos . 
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
	A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. 
	O primeiro quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda.
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
	A quimioterapia antineoplásica, ou seja, a utilização de agentes químicos, isolados ou em combinação, com o objetivo de tratar os tumores malignos, tem-se tornado uma das mais importantes e promissoras maneiras de combater o câncer (BONASSA; SANTANA, 2005).
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
	Pode ser utilizada em combinação com a cirurgia e a radioterapia. De acordo com as suas finalidades, a quimioterapia é classificada em:
Curativa
Adjuvante
Neoadjuvante
Paliativa
MECANISMOS DE AÇÃO DAS DROGAS ANTINEOPLÁSICAS
	 Maioria das drogas utilizadas na quimioterapia antineoplásica interfere de algum modo no mecanismo celular, e a melhor compreensão do ciclo celular normal levou à definição clara dos mecanismos de ação da maioria das drogas. 
MECANISMOS DE AÇÃO DAS DROGAS ANTINEOPLÁSICAS
	Classificação dos os quimioterápicos conforme a sua atuação sobre o ciclo celular em:
FONTE: INCA , 2017
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
	A multidisciplinaridade, hoje, em oncologia é fator condicionante da qualidade da assistência, pois como fruto do trabalho harmonioso e integrado obtém-se uma melhor qualidade de vida dos pacientes oncológicos.
Médico oncologista 
Médico hematologista 
Cirurgião oncológico 
Enfermeiro 
Farmacêutico 
Nutricionista, 
Psicólogo, Assistente social e Fisioterapeuta
FARMACÊUTICO EM ONCOLOGIA
	O farmacêutico vem ampliando a sua área de atuação, no universo da oncologia, desde a década de 90, quando o Conselho Federal de Farmácia estabeleceu como privativa deste profissional a manipulação de medicamentos citotóxicos, através da Resolução 288 de 21 de março de 1996. 
	Este foi o primeiro grande passo para que o farmacêutico assumisse o espaço na área. 
RESOLUÇÃO Nº 565 DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012 Ementa: Dá nova redação aos artigos 1º, 2º e 3º da Resolução/CFF nº 288 de 21 de março de 1996.
FARMACÊUTICO EM ONCOLOGIA
	Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia (Sobrafo), que veio a dar suporte técnico-científico a estes profissionais. 
	A Anvisa publicou, em 21 de Setembro de 2004, a Resolução 220, estabelecendo uma legislação de âmbito nacional, regulamentando o funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica e instituindo a equipe multidisciplinar em terapia antineoplásica (EMTA). 
	Podemos citar, aqui. também, a Portaria 3535/98, do Ministério da Saúde, que determina que todo serviço de alta complexidade no tratamento do câncer, cadastrado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), deve contar com um farmacêutico, no caso de manipulação de quimioterápicos.
O FARMACÊUTICO HOSPITALAR NO UNIVERSO DA ONCOLOGIA
	Em oncologia, o farmacêutico é o principal instrumento para a qualidade da farmacoterapia. Suas atribuições excedem a simples dispensação da prescrição médica, ou ainda a manipulação propriamente dita. Sua atuação é importante em várias etapas da terapia antineoplásica, a saber:
O FARMACÊUTICO HOSPITALAR NO UNIVERSO DA ONCOLOGIA
1. Seleção e padronização de medicamentos e materiais
2. Auditorias internas
3. Informação sobre medicamentos
4. Manipulação dos agentes antineoplásicos
5. Farmacovigilância
6. Educação continuada e participação em comissões institucionais
ATIVIDADES EXERCIDAS PELO FARMACÊUTICO NO CAMPO DA ONCOLOGIA
Análise da prescrição médica, cálculo de doses, escolha dos diluentes e embalagens adequadas; 
Preparo dos medicamentos, contemplando todas as etapas do processo; 
Gerenciamento e manejo dos resíduos de risco; 
Registro de horas de manipulação, exposições agudas e crônicas; 
Ensino e educação permanente para o corpo técnico (farmacêuticos) e de apoio (auxiliares); 
Educação continuada.
ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE ONCOLÓGICO
	O foco da atenção farmacêutica para o paciente está no aconselhamento e monitoramento da terapia farmacológica. 
	O aconselhamento do paciente em regime de quimioterapia deve ser precedido de todas as informações necessárias para garantir a adesão ao tratamento, além de desenvolver a confiança entre o paciente e o farmacêutico. 
ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA PELO FARMACÊUTICO
PREPARO DE QUIMIOTERÁPICOS
Farmacêutico 
Manipulada em cabines de fluxo laminar de segurança biológica classe II / Fluxo ligado 24 horas por dia 
A superfície de trabalho deve ser recoberta por material plástico absorvente / trocada diariamente;
PREPARO DE QUIMIOTERÁPICOS
Manipulação com técnicas assépticas, de acordo com a prescrição médica e orientação dos fabricantes;
Utilizar macacão ou avental impermeável, respirador com filtro P3, luvas sem talco, que devem ser trocadas de hora em hora ou sempre que rasgadas;
Utilizar filtros de aerossolização durante a manipulação;
Uma vez manipulada, deve ser rotulada imediatamente (paciente, droga, estabilidade e condições de armazenamento);
Boas práticas de biossegurança
PREPARO DE QUIMIOTERÁPICOS
A capela de fluxo laminar deverá ser ligada com 30 minutos de antecedência e deixada ligada 30 minutos após o término do serviço;
 –A capela deverá ser submetida à desinfecção com álcool 70%, antes e após o término da manipulação; 
A manutenção preventiva da capela deve ser periódica, sendo efetuada a troca dos filtros HEPA por técnicos habilitados, sempre que necessário. 
A manutenção preventiva deve ser realizada sempre que a capela for trocada de lugar ou na observância de quaisquer problemas. 
 Utilizar adequadamente todos os EPIs obrigatórios;
TERAPIA DE SUPORTE
Manejo da náusea e do vômito (severas > adesão ao tratamento);
Manejo da dor (tumor > compressão de raízes nervosas);
Alopécia (perda de pelos/cabelo);
Terapia nutricional (perda de peso).
REFERENCIAS

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