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na integral de linha será nulo, e se tiver componente nessa dire- ção, haverá um acréscimo na integral de linha de valor igual ao módulo dessa componente do campo. Ela mede também a soma das pro- jeções da força na direção da curva. Ora, dado um campo de vetores F = (f(x, y), g(x, y)), podemos procurar suas curvas inte- grais, isto é, as curvas que são sempre tan- gentes ao campo. Procuramos curvas (x(s), y(s)) tais que o vetor tangente ou, na prática, procuramos soluções do sis- tema de equações diferenciais e . Se |F| = 1 então a curva sai para- metrizada por comprimento de arco e F.v → = 1. Assim, a integral de linha de um campo unitário em cima de uma curva integral mede o compri- mento desta curva, pois Relação entre a integral de linha e a medição realizada pelo Planímetro As figuras a seguir, realizadas usando o soft- ware Maple, mostram o campo gerado pelo Planímetro, no primeiro quadrante, e algumas curvas integrais e ortogonais desse campo. 83 Cálculo II – Teorema de Green Traduzindo para o funcionamento físico do Pla- nímetro, quando este percorre uma curva inte- gral do campo, a rodinha fixada perpendicular- mente na extremidade do braço móvel, roda perfeitamente livre. O contador acoplado a essa rodinha mede o número de voltas que ela dá ao se deslocar sobre a curva. Seja k esta medida e d o diâmetro da rodinha. O compri- mento total da curva integral será então kπd. Chamando novamente de F = (f, g) o campo associado ao Planímetro e de C a curva inte- gral, temos: ∫∫C f dx + g dy = comprimento de C = kπd Quando o Planímetro percorre uma curva orto- gonal, a rodinha não roda nada; logo, o medi- dor acoplado na rodinha indicará zero, ou seja, o valor da integral de linha do campo sobre a curva ortogonal. Assim, em qualquer um dos casos, ∫∫C fdx + g dy = kπd em que k é o número medido pelo contador acoplado à rodinha. Qualquer curva fechada C, contida no primeiro quadrante, pode ser aproximada por vários seg- mentos de curvas integrais e ortogonais inter- caladas, que denotaremos por C1, C2, ...,Cn. Então, ∫∫C f dx + g dy ≈ ∫∫C1 f dx + g dy + + ∫∫C2 f dx + g dy + ... + ∫∫Cn f dx + g dy = (k1 + k2 + ... + kn)πd em que k é o número dado pelo contador ao percorrermos a curva C. Funcionamento do Planímetro Chamemos de r o comprimento de cada braço do Planímetro, d o diâmetro da rodinha coloca- da perpendicularmente ao braço móvel e de k o número dado pelo contador ao se percorrer C no sentido anti-horário. O campo determina- do pelo Planímetro é F = (f, g). Então área cercada por C ou seja: Área cercada por De todo o conteúdo colocado, podemos ver o quão interessante é esse instrumento que, ba- seado num teorema relativamente simples, tem aplicações extensas e extremamente úteis na engenharia, na geologia, etc. Respostas dos Exercícios 87 Cálculo II – Respostas dos exercícios UNIDADE I Funções de várias variáveis TEMA 01 INTRODUÇÃO Pág. 12 1. 25m 2. –7,34oC . TEMA 02 DOMÍNIO E IMAGEM Pág. 15 a) b) c) Todos reais (todo plano xy) d) y ≥ x y > –x e) f) 88 UEA – Licenciatura em Matemática g) h) x2 + y2 ≤ 3 i) y > u j) y ≥ –x l) x2 + y2 ≠ 1 m) x2 + y2 ≠ 4 TEMA 03 GRÁFICOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS Pág. 19 1. a–4 b–3 c–1 d–2 2. a) As isotérmicas são círculos centrados na origem b) x2 + y2 = 100 3. A soma das distâncias entre um ponto perten- cente à elipse e cada um de seus focos é con- stante. A usina estará sobre uma elipse que tem tenha uma da cidades em cada um de seus focos, de forma que a soma das distâncias entre a usina e cada cidade seja igual a M. TEMA 04 LIMITES E CONTINUIDADE PARA FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS Pág. 21 Demonstrações TEMA 05 DERIVADAS PARCIAIS Pág. 24 Demontrações TEMA 06 DERIVADAS DE ORDEM SUPERIOR Pág. 25 Demonstrações UNIDADE II Derivada direcional TEMA 01 VETOR GRADIENTE E DERIVADAS DIRECIONAIS Pág. 30 Demonstrações TEMA 02 MULTIPLICADORES DE LAGRANGE Pág. 32 1. a) máximos: f(±1,0) =1, mínimos f(0,±1) =–1 b) x = 100/3, y = 100/3, z = 100/3 c) máximos: f(± 2,1) = 4, mínimos f(± 2,–1) = –4 d) máximo: mínimo : e) mínimo: f) máximo: f(1,3,5) = 70, mínimo: f(–1,–3,–5) = – 70 2. Base quadrada de lado , altura 3. Demonstração 4. Demonstração. 5. Cubo, aresta de comprimento c/12. 6. x = y 4,62 m e z 2,31 m. 89 Cálculo II – Respostas dos exercícios UNIDADE III Integrais de linha TEMA 01 CAMINHOS E CURVAS pág. 41 Demonstrações TEMA 02 COMPRIMENTO DE CURVAS E CAMINHOS pág. 44 1. a) b) c) 8a d) e) 14 TEMA 03 DEFINIÇÃO DE INTEGRAIS DE LINHA Pág. 48 1. a) b) 2. a) b) c) 3. 4. 5. 56 6. 2π 90 UEA – Licenciatura em Matemática UNIDADE IV Integrais múltiplas TEMA 02 INTEGRAIS REPETIDAS Pág. 58 1. a) 1. ; b) 2. ; c) 3.0; d) 4.0; e) 5. 0; f) ; g) 2. –24 3. 21,5 4. 8 / 3 5. 42 6. 7. un. Cúbicas TEMA 03 INTEGRAIS TRIPLAS Pág. 61 1. a) b) 2. 3. 4. 5. a) – b) c) 6. 7. 8. 9. 10. 11. unid.cúbicas 12. unid.cúbicas 13. 4πunid. Cúbicas 14. unid. cúbicas 15. 16. 17. TEMA 04 MUDANÇA DE VARIÁVEIS NAS INTEGRAIS DUPLAS Pág. 64 1 πR2 2. π(1 – e–R2) 91 Cálculo II – Respostas dos exercícios 3. 4. (b4 – a4)/8 5. 0 TEMA 05 A PLICAÇÕES DA INTEGRAL DUPLA E TRIPLA Pág. 67 1. 12kg, (2, ) 2. 3. ) 4. 5. 6. 9ρkg–m2 7. 8. Pág. 72 1. unid. quadradas 2. 9 unid. quadradas 3. 8π unid. quadradas 4. 12πunid. quadradas. 5. unid. quadradas 6. unid. quadradas UNIDADE V Teorema de Greenn Pág. 79 1. a) b) c) π d) – 3 e) –3π 2. a) b) c) 92 UEA – Licenciatura em Matemática