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1 Universidade Federal de Alagoas 2017 Curso de Enfermagem Disciplina de Imunologia e Virologia Profa. Dra. Alessandra Abel Borges ESTUDO DIRIGIDO SOBRE PROTEÍNAS DE FASE AGUDA E SISTEMA COMPLEMENTO OBJETIVO GERAL Conhecer que dentre as proteínas plasmáticas que têm sua síntese aumentada pelo fígado em situações de injúria tecidual, duas dessas Proteínas de Fase Aguda estão associadas diretamente às ações efetoras do sistema imune. Entender que as três vias de ativação do Sistema Complemento culminam com 3 ações efetoras principais deste sistema, eliminando antígenos invasores. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Sobre PROTEÍNAS DE FASE AGUDA : • Entender por que essas proteínas sintetizadas pelo fígado e que circulam no plasma têm este nome coletivo de “proteínas de fase aguda”. • Listar alguns exemplos de proteínas de fase aguda e associar às suas funções • Atendo-se a duas dessas proteínas, a Proteína C reativa (PCR) e a Lectina Ligadora de Manose (MBL), comparar a estrutura das duas, considerando-se as subfamílias a que elas pertencem (pentraxinas e lectinas) • Distinguir na PCR e na MBL as funções efetoras, que auxiliam ao sistema complemento e aos fagócitos Sobre SISTEMA COMPLEMENTO: • Verificar que este elemento do sistema imune surgiu bem precocemente na evolução das espécies (bem antes do que outros elementos) • As proteínas do complemento circulam no sangue na forma de precursores inativos, e quando ativadas, agem de forma sequenciada (efeito cascata) para desempenhar ações efetoras contra os antígenos. Você deve compreender porque esta família de proteínas plasmáticas recebeu o nome de “complemento” (Dica: isto está relacionado à complementação de uma ação iniciada pelos anticorpos e que resulta na morte do patógeno). • Conhecer a nomenclatura do sistema: proteínas das vias clássica, via comum, e via da lectina recebem C+nº; componentes exclusivos da via alternativa, são chamados 2 Fatores. Identificar que os produtos das clivagens proteolíticas que surgem durante a ativação do complemento são designados com “a” e b” segundo seu tamanho (pequeno ou grande) e segundo o fato se ficam ligados à superfície do antígeno ou se ficam livres no plasma. Verificar que receptores celulares para fragmentos do sistema complmento recebem uma letra R em sua nomemclatura. • Conhecer as 3 vias de ativação do sistema complemento, diferenciando, em cada via, qual elemento ou evento é responsável pela iniciação da via. Identificar também, qual das proteínas do sistema complemento é a primeira a ser ativada, em cada uma das respectivas vias. • Conhecer a sequência de ativação (ordem de ativação das proteínas) de cada via (clássica, alternativa, da lectina) e identificar que apartir de C5 todas as vias são iguais (a patir da ativação de C5 é o que chamamos “via comum”). • Correlacionar as proteínas de fase aguda PCR e MBL com sua respectiva via de ativação do complemento, e responder: por que essas proteínas estão relacionadas à ação do complemento? • Identificar as 3 ações efetoras do sistema complemento (lise; indução da inflamação e quimiotaxia; e opsonização) e correlacionar com as moléculas efetoras que executam cada uma dessas funções • Compreender como a ativação do complemento auxiliam também na remoção de complexos imunes (complexos formados por antígeno-anticorpo) da circulação. • Conhecer que na família do sistema complemento existem também algumas proteínas que têm função de regular e inibir as ações do complemento, para evitar danos teciduais desnecessários. OBS: como existe variação na convenção adotada pelos livros de imunologia em relação à nomenclatura dos fragmentos gerados durante a ativação, utilizaremos a convenção do livro Imunobiologia (6ª edição e as inferiores; mas não a 7ª edição) que coloca “a” nos fragmentos pequenos e livres; e “b” nos fragmentos grandes e fixados aos antígenos. REFERÊNCIAS Janeway C, Travers P. Imunobiologia, o sistema imune na saúde e na doença. 6° ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Murphy K, Travers P, Walport M. Imunologia de Janeway. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Parham P. O sistema imune. 1ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. Abbas AK, Lichtman AH, Pober J S. Imunologia celular e molecular. 6° ed. São Paulo: Elsevier, 2008. 3 Thomas J, Kindt RA, Goldsby BAO. Imunologia de Kuby . 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Stites D, et al. Imunologia Médica. 9°ed. trad., Guanabara Koogan, 2000.
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