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AD2 Legislação Comercial

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AD2 – Legislação Comercial
1. Uma nota promissória à ordem foi subscrita por A sem indicação da data de emissão e da época do pagamento. O beneficiário B transferiu o título para C mediante assinatura no verso e em branco, sem inserir os dados omitidos pelo subscritor. Com base na hipótese apresentada, responda aos questionamentos a seguir. 
A) Ao ser emitido, essa nota promissória reunia os requisitos formais para ser considerado um título de crédito? 
Tendo como base que a data de emissão da nota é um requisito essencial e não é considerada nota promissória qualquer título sem o preenchimento de um requisito essencial, essa nota não pode ser considerada título de crédito.
B) Impede o preenchimento do título o fato de C tê-lo recebido de B sem que os dados omitidos pelo subscritor tenham sido inseridos? 
O fato de C tê-lo recebido, não impede o preenchimento. Ele poderá fazê-lo até a cobraça ou o protesto do título. 
2. Uma companhia fechada realizou regularmente a alienação do estabelecimento empresarial situado na cidade de Sobral. Não houve publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial, apenas o arquivamento do mesmo contrato na Junta Comercial do Estado do Ceará, onde está arquivado o estatuto. O acionista minoritário Murtinho consultou o acionista majoritário Severiano para saber a razão da ausência de publicação. A resposta que recebeu foi a seguinte: como a receita bruta anual da companhia é de três milhões de reais, ela é considerada uma empresa de pequeno porte e, como tal, está dispensada da publicação de atos societários, nos termos da legislação que regula as empresas de pequeno porte. Murtinho consultou seu administrador para que ele analisasse a resposta apresentada por Severiano, nos termos a seguir. 
A) A companhia fechada da qual Murtinho é acionista é, de direito, uma empresa de pequeno porte? 
Não, por sendo uma sociedade por ações não pode se beneficiar de tratamento jurídico disposto às empresas de pequeno porte, mesmo que a receita bruta seja inferior ao limite máximo.
B) É dispensável a publicação do contrato de trespasse do estabelecimento de Sobral?
Não é dispensável, já que a companhia não é uma empresa de pequeno porte, sendo obrigatória a publicação do contrato. 
3. Linhares Ltda. EPP propôs ação de execução em face de Pancas Brinquedos Ltda. lastreada em letra de câmbio a prazo, no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), com vencimento em 10 de maio de 2016. No dia 11 de maio de 2016 (quarta-feira), a letra de câmbio foi apresentada a Pancas Brinquedos Ltda. para que reconhecesse o débito e as condições de pagamento, mas esta se recusou a fazê-lo imotivadamente. Em 12 de maio de 2016, a sacadora e beneficiária levou a cártula a protesto, que foi lavrado em 16 de maio de 2016. 
Pergunta-se: 
1. Quem é o sacado? 
Pancas Brinquedos Ltda. 
2. O aceite na letra de cambio é requisito essencial? 
Embora seja requisito essencial, o aceite na letra de cambio é facultativo.
3. O sacado se obriga ao pagamento ainda que não houvesse o aceite? 
Não se obriga ao pagamento, já que não houve o aceite, porém, o aceite deve ser comprovado por um ato formal segundo o Art. 44 da Lei Uniforme. 
4. Aragominas Jardinagem e Paisagismo Ltda. EPP sacou duplicata de prestação de serviços à vista em face de Bernardo Sayão no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais). O título foi endossado antes da apresentação a pagamento para o Banco Filadélfia S.A. Na data da apresentação ao sacado, para pagamento, este solicitou prorrogação da apresentação por dois meses, o que foi aceito pelo credor. Foi firmada declaração escrita na duplicata, assinada por mandatário do endossatário com poderes especiais, concedendo a referida prorrogação. O sacado não efetuou o pagamento da duplicata na data acordada. O endossatário exigiu o pagamento do endossante, que se recusou a fazê-lo alegando que não anuiu com a prorrogação do vencimento, fato inconteste. 
A) Sendo certo que o endosso em favor do Banco Filadélfia é translativo e não houve aposição de cláusula sem garantia, é cabível a exceção ao pagamento apresentada? 
Caso houvesse prorrogação do prazo de vencimento para coobrigação do endossante, seria necessária uma anuência, sendo assim, é cabível a exceção ao pagamento apresentada. 
B) A anuência com a prorrogação do prazo de vencimento da duplicata, firmada por mandatário com poderes especiais, poderia ser invalidada por não ter sido dada pelo próprio credor?
Não, já que essa declaração autorizando a prorrogação de vencimento pode ser dada pelo representante com poderes especiais do endossatário.

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