Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
04/11/2012 1 E S T R I A S • 1º - TROISER E MENETRIER; • 1773 – LACHARRIÉRE aponta ROEREDER como precursor – descrição em gestantes ; • PIERAGGI – compara estria e cicatriz. HISTÓRIA F. Colágena F.Elástica S.F.A. Fibroblasto ESTRIA ATRÓFICA Fina Diâmetro < Volume < esparsa abundante Globular Secreção 0 quiescente CICATRIZ Grossa Larga Compacta esparsa pouca Estrelado Secreção ++ ativo • DIFERENTES LESÕES DÉRMICAS ESTUDO COMPARATIVO • É uma atrofia tegumentar adquirida de aspecto linear, algo sinuosa, de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas). ( GUIRRO, 2004) • Estrias caracterizam-se clinicamente pela morfologia em geral, linear, aspecto atrófico e superfície, eventualmente, discretamente enrugada, com pequenas rugas transversais ao seu maior eixo que desaparecem à tração. (KEDE, 2004) DEFINIÇÃO • Raras ou numerosas; • Dispõem-se paralelamente umas as outras; • Simétricas; • Caráter de Bilateralidade; • Hipertrófica ou Atrófica. CARACTERÍSTICAS GERAIS • FASE INICIAL - Estrias Rubras; - 1ºs. Sinais clínicos. FASES FASE POSTERIOR - Estria Alba; - Lesões esbranquiçadas. 04/11/2012 2 INCIDÊNCIA INCIDÊNCIA INCIDÊNCIA • Síndrome de Cushing e Marfan; • Uso tópico e sistêmico de esteróides; • Tumores da supra renal; • Infecções agudas e debilitantes; • Atividade física vigorosa; • Estresse e outras condições. FATORES CONDICIONANTES • TEORIA MECÂNICA; • TEORIA ENDOCRINOLÓGICA; • TEORIA INFECCIOSA. ETIOLOGIA • TEORIA MECÂNICA: - Excessiva deposição de gordura no tec. adiposo; - Distensão abdominal pelo crescimento do feto; - Fase de crescimento na puberdade. “ HENRY et al, através de um estudo biomecânico da pele durante e após a gravidez viram que nem todos os casos aparecem estrias”. ETIOLOGIA 04/11/2012 3 TEORIA ENDOCRINOLÓGICA: - Início: uso terapêutico de hormônios adrenais corticais; - Relação causal entre esteróides tópicos ou sistêmico e as estrias; “ SISSON relata a ocorrência em adolescentes que podem ou não ser obesos.” - Atividade física estressante ↑ o cortisol circulante; ETIOLOGIA TEORIA ENDOCRINOLÓGICA: “ Simkim & Arce observaram em um estudo a excreção urinária de esteróides em pacientes obesos que eram significativamente maiores que em pacientes com IMC considerado normal. ” - Tratamento prolongado c/ corticosteróides – Síndrome de Cushing; - Contraceptivos orais - ↑ cortisol livre; ETIOLOGIA TEORIA ENDOCRINOLÓGICA: - Rara em crianças; - Comum na adolescência. “ Absolutamente todos os episódios associados ao aparecimento de estrias podem ser explicados pela ação direta ou indireta do cortisol”. (Guirro & Guirro, 2004) ETIOLOGIA TEORIA INFECCIOSA: “ WIENER sugere que processos infecciosos provocam danos às fibras elásticas, provocando estrias.” “ SPRAGUE et al observaram estrias em um menino de 17 anos c/ febre reumática, porém não observaram se as mesmas apareceram após o início do tratamento a base de cortisona.” ETIOLOGIA “ KEDE, 2004 relata haver predisposição genética como um importante fator desencadeante.” Genes determinantes para a formação de colágeno, elastina e fibronectina está ↓ em pacientes com estrias. ETIOLOGIA PATOLOGIA PROCESSO INFLAMATÓRIO Derme edematosa 1º. Alterações se estendem por até 3cm 2º. Epiderme - atrófica e aplainada Derme - fibras elásticas bastante alteradas e fibras colágenas dipõem-se em feixes paralelos 04/11/2012 4 • Semelhante a uma cicatriz; • Fibroblastos estão praticamente destituídos de organelas de síntese; • Nas fases tardias ocorre uma neoformação fibrilar*. PATOLOGIA • CLÍNICO DIAGNÓSTICO • Elastose Focal Linear – lesões lineares palpáveis de cor amarelada em pacientes c/ pele clara e c/ + de 60 anos DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TERAPIA MEDICAMENTOSA MASSAGEM LASER DERMOABRASÃO ESCARIFICAÇÃO ELETROTERAPIA TRATAMENTO • Tretinoína Tópica (0,1%); • Tretinoína + AHAs; • Cremes a base de óleo e água em gestantes (?) TERAPIA MEDICAMENTOSA MASSAGEM • Complemento; • ↑ Absorção de produtos; • Melhora a circulação. 04/11/2012 5 • Resultados em estrias vermelhas; • ↑ o nº de fibras de colágeno; • ↑ a tensão epidérmica; • Melhora da atividade metabólica do tecido; • > lentidão no estabelecimento da estria. LASER • Tratamento que promove a esfoliação da pele por meio de microcristais sobre a pele (PEELING DE CRISTAL); • DERMOABRASOR em baixa rotação c/ mov. de vai e vem; • Níveis: 1 – Superficial, atinge a epiderme causando eritema; 2 – Intermediário, atinge epiderme e parte da derme causando hiperemia e edema; 3 – Profundo, atinge todas as camadas da derme causando sangramento associado a outros sinais. DERMOABRASÃO PEELING DE CRISTAL • Mecanismo de ação: lesão da pele; • Não há exigência de um equipamento específico; • CUIDADO – lesões profundas. • Desvantagem – desconfortável. ESCARIFICAÇÃO ELETROTERAPIA CORRENTE CONTÍNUA FILTRADA CONSTANTE Efeitos: ↑ nº de fibroblastos jovens; Neovascularização; Retorno da sensibilidade dolorosa; Melhora do aspecto da pele; Reorientação das fibras colágenas. ELETROTERAPIA PARA TER EFICÁCIA ? Determinar o nº. correto de sessões; Idade; Tamanho das estrias. 04/11/2012 6 ELETROTERAPIA EQUIPAMENTO Gerador de Corrente Contínua Filtrada Constante (STRIAT) 2 Eletrodos - 1 Passivo (placa) - 1 Ativo Especial (fina agulha) ELETROTERAPIA MÉTODO Invasivo, porém superficial; Questionar qto a predisposição p/ quelóides; Visa restabelecer a integridade dos tecidos. ELETROTERAPIA AÇÃO Estímulo da agulha → inflamação aguda Intensidade da corrente + Capacidade reacional do paciente INTENSIDADE E DURAÇÃO DA REAÇÃO 1º Hiperemia e edema + Epitelização; Início: s/ sangramento Duração 2 – 7 dias. ELETROTERAPIA AÇÃO Surgimento dos fibroblastos (sintetizador) Proliferação de capilares; OBS Não utilizar agente antiinflamatório; Evitar o processo de inflamação crônica; RESPOSTA À AGRESSÃO → RECUPERAÇÃO 04/11/2012 7 ELETROTERAPIA FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA Todos os fatores que modificam a qualidade da resposta inflamatória exercem influência sobre a terapia; Pacientes c/ níveis elevados de glicocorticóide endógeno ou exógeno, a terapia não deve ser efetuada; Estrias q/ ocorrem durante a gravidez, o tratamento só poderá ser iniciado qdo os níveis hormonais ↓ aos níveis anteriores à gravidez; FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA Não iniciar o tratamento na puberdade, apenas quando não estiverem surgindo estrias novas; Não tomar sol c/ o processo inflamatório ativo; Em pacientes que relatam o ressurgimento do processo inflamatório s/ que tenha havido estimulação prévia, as aplicações devem ter intervalo >, já q/ o processo inflamatório pode estar ativo, mesmo que não produza sintomas; Antes da puntura do tecido, deve-se higienizar a pele e/ou esfoliá-la; FATORES ENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃOELÉTRICA Cada paciente deve ter sua agulha; Não utilizar antiinflamatório enquanto perdurar o processo; A penetração da agulha deve ser de forma paralela e subcutânea; Apesar do procedimento ser invasivo, as intensidades são pequenas promovendo efeito apenas localizado (100 - 280µA); Jamais prometa 100% de resultado;
Compartilhar