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A IM P O R T Â N C IA D A A IM P O R T Â N C IA D A A N Á L IS E H IS T Ó R IC O - A N Á L IS E H IS T Ó R IC O - E C O N Ô M IC A E C O N Ô M IC A F O R M A Ç Ã O E C O N Ô M IC A D O B R A S IL . F O R M A Ç Ã O E C O N Ô M IC A D O B R A S IL . M E N D O N Ç A & P IR E S M E N D O N Ç A & P IR E S C A P. 1 C A P. 1 P R O F P R O F a a. L O D O N H A . L O D O N H A O b jetivo O b jetivo � In trod u zir con ceitos d e H istória econ ôm ica. In trod u zir con ceitos d e H istória econ ôm ica. � V isa d esp ertar o in teresse d o alu n o p elo V isa d esp ertar o in teresse d o alu n o p elo estu d o d a d iscip lin a F E B . estu d o d a d iscip lin a F E B . � C h am ar a aten ção p ara algu n s d os p rob lem as C h am ar a aten ção p ara algu n s d os p rob lem as con tem p orân eos d o p aís, p rocu ran d o vin cu lá- con tem p orân eos d o p aís, p rocu ran d o vin cu lá- los ao p assad o (exp licar o p resen te através d o los ao p assad o (exp licar o p resen te através d o p assad o). p assad o). � C arência generalizada de leitura, no tocante a H E ; C arência generalizada de leitura, no tocante a H E ; � S em o m ínim o conhecim ento da história o S em o m ínim o conhecim ento da história o E C O N O M IS T A não pode atuar. Q uando E C O N O M IS T A não pode atuar. Q uando questionados: questionados: � P or q u e o B rasil p erm an ece su b d esen volvid o? P or q u e o B rasil p erm an ece su b d esen volvid o? � P or q u e a ren d a n ão é d istrib u íd a P or q u e a ren d a n ão é d istrib u íd a igu alitariam en te? igu alitariam en te? � P or q u e a p ob reza, n o B rasil, é m ais acen tu ad o n os P or q u e a p ob reza, n o B rasil, é m ais acen tu ad o n os in d ivíd u os d e p ele escu ra? in d ivíd u os d e p ele escu ra? � A s resp ostas são in ú m eras b asta olh arm os p ara A s resp ostas são in ú m eras b asta olh arm os p ara n ossa h istória econ ôm ica. n ossa h istória econ ôm ica. � A ssocia o econom ista a um m édico: A ssocia o econom ista a um m édico: � E conom ia é um a ciência aplicada (utiliza outras E conom ia é um a ciência aplicada (utiliza outras ciências) com o a m edicina. ciências) com o a m edicina. O R IG E N S D A H IST Ó R IA E C O N Ô M IC A O R IG E N S D A H IST Ó R IA E C O N Ô M IC A � D ata d o sécu lo X IX . D ata d o sécu lo X IX . � V em p rocu ran d o resp on d er q u estões d ecorren tes d o V em p rocu ran d o resp on d er q u estões d ecorren tes d o d esen volvim en to d o cap italism o in d u strial. d esen volvim en to d o cap italism o in d u strial. � Q u an d o se lê: S M IT H , R IC A R D O , M A L T H U S , M IL L , M A R X Q u an d o se lê: S M IT H , R IC A R D O , M A L T H U S , M IL L , M A R X – p erceb e-se q u e eles p rocu raram exp licar o d esen volvim en to e – p erceb e-se q u e eles p rocu raram exp licar o d esen volvim en to e crescim en to através d a h istória. crescim en to através d a h istória. � O p rim eiro volu m e d o cap ital é tid o com o m arco d a H istória O p rim eiro volu m e d o cap ital é tid o com o m arco d a H istória E con ôm ica: E con ôm ica: � D ou trin a econ ôm ica e h istórica D ou trin a econ ôm ica e h istórica � Q u estion am en tos d essas d ou trin as Q u estion am en tos d essas d ou trin as � F orm u lações d e h ip óteses F orm u lações d e h ip óteses � “ “A s leis econ ôm icas exp licam os m ecan ism os p elos A s leis econ ôm icas exp licam os m ecan ism os p elos q u ais se d eu u m p rocesso, m as n ão exp licam a lógica q u ais se d eu u m p rocesso, m as n ão exp licam a lógica im p lícita d esses m esm os p rocessos.” im p lícita d esses m esm os p rocessos.” C O N C E IT O S B Á S IC O S D A H IS T Ó R IA E C O N Ô M IC A C O N C E IT O S B Á S IC O S D A H IS T Ó R IA E C O N Ô M IC A � T E M P O E M O V IM E N T O T E M P O E M O V IM E N T O : tem po histórico (perm anência : tem po histórico (perm anência um a realidade social); já o m ovim ento é o conjunto de um a realidade social); já o m ovim ento é o conjunto de m odificações verificadas no processo econôm ico, com o m odificações verificadas no processo econôm ico, com o elevação e quedas da produção, flutuações no volum e de elevação e quedas da produção, flutuações no volum e de trocas, oscilações de preços. trocas, oscilações de preços. � C O N JU N T U R A C O N JU N T U R A : é um corte do m ovim ento tem poral da : é um corte do m ovim ento tem poral da sociedade. P ode ser econôm ica ou social (am bas). sociedade. P ode ser econôm ica ou social (am bas). C aracteriza-se pela repetição, após m ovim entos de altas C aracteriza-se pela repetição, após m ovim entos de altas ocorrem m ovim entos de baixas (flutuações econôm icas ou ocorrem m ovim entos de baixas (flutuações econôm icas ou ciclos econôm icos). ciclos econôm icos). � E S T R U T U R A E S T R U T U R A : conjunto de relações m ajoritárias, é a : conjunto de relações m ajoritárias, é a interdependência entre o todo e as partes, interdependência entre o todo e as partes, é a p erm an ên cia é a p erm an ên cia d e m ovim en to é u m a característica d e m ovim en to é u m a característica. . C O N C E IT O S B Á S IC O S D A H IS T Ó R IA C O N C E IT O S B Á S IC O S D A H IS T Ó R IA E C O N Ô M IC A E C O N Ô M IC A � C R E S C IM E N T O : C R E S C IM E N T O : analisa as m udanças quantitativas analisa as m udanças quantitativas (variações dim ensionais) e qualitativas (variações (variações dim ensionais) e qualitativas (variações estruturais). estruturais). R E S U M O : R E S U M O : � A análise histórico-econôm ica abrange problem as básicos A análise histórico-econôm ica abrange problem as básicos ligados ao processo, não ao estático. ligados ao processo, não ao estático.� O tem po é o ponto de partida para analisar as estruturas. O tem po é o ponto de partida para analisar as estruturas. � A com preensão da dinâm ica da estrutura dá-se por m eio A com preensão da dinâm ica da estrutura dá-se por m eio de cortes conjunturais. de cortes conjunturais. � E ssas conjunturas caracterizam -se por m ovim entos de E ssas conjunturas caracterizam -se por m ovim entos de ordem quantitativa e qualitativa, que apresentam ordem quantitativa e qualitativa, que apresentam m om entos de arrancadas (take-off) e desaceleração. m om entos de arrancadas (take-off) e desaceleração. � S aber o unir o global e o setorial. S aber o unir o global e o setorial. A F O R M A Ç Ã O E C O N Ô M IC A D O B R A S IL A F O R M A Ç Ã O E C O N Ô M IC A D O B R A S IL � E m E m 1949, C elso F urtado foi trabalhar na C E P A L . 1949, C elso F urtado foi trabalhar na C E P A L . � C om parando econom ia brasileira com a A rgentina: C om parando econom ia brasileira com a A rgentina: � S erá que nosso povo era realm ente inferior? S erá que nosso povo era realm ente inferior? � Q ual a explicação para nosso atraso relativo? Q ual a explicação para nosso atraso relativo? � “ “C om o as teorias d e in feriorid ad e d e raça e C om o as teorias d e in feriorid ad e d e raça e in ad eq u ação d e clim a, estavam d esacred itad as, voltei- in ad eq u ação d e clim a, estavam d esacred itad as, voltei- m e p ara a h istória.” m e p ara a h istória.” � S erá que os dirigentes nacionais foram capazes de S erá que os dirigentes nacionais foram capazes de inserir o país no processo de industrialização? inserir o país no processo de industrialização? � O s que viam claro esse processo foram vencidos, com o O s que viam claro esse processo foram vencidos, com o M auá. M auá. � Q uando F urtado com eçou a pensar sobre o tem a, ele já Q uando F urtado com eçou a pensar sobre o tem a, ele já estava arm ado de instrum entos m acroeconôm icos e teve estava arm ado de instrum entos m acroeconôm icos e teve colaboração de P R E B IS C H . colaboração de P R E B IS C H .
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