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Agro AD1 2018

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância – AD1 
Período – 2018/1º 
Disciplina: Introdução ao Agronegócio 
Coordenador: Luiz Carlos de Oliveira Lima 
 
Data para entrega: 25/02/2018 
 
Aluno (a): Larissa Gaigher Oliveira 
Polo: Saquarema 
 
 ATENÇÃO!!! 
 Destacar as suas respostas para diferenciá-las do enunciado das questões. 
 Não esqueça de salvar o arquivo em PDF antes de enviá-lo. 
 Coloque seu nome e Polo no local indicado. 
 
Boa sorte! 
 
ATIVIDADE 1. De acordo com o conceito de agronegócio, pede-se (4 pontos): 
 
1.1. Descreva e analise as principais correntes metodológicas estudadas: Sistema Agroindustrial 
(Agribusiness; Commodity System Approach) e Cadeia Produtiva Agroindustrial (Análise de 
Filière). 
Resposta: 
 
O sistema agroindustrial é um enfoque dinâmico que atribui importância à tecnologia como agente 
indutor das mudanças econômicas e, procura aplicar conceitos oriundos da organização 
industrial, que passam a fornecer os principais critérios de análise e de planejamento 
estratégico. As relações entre os segmentos ocorrem num ambiente onde atuam as organizações como, 
associações, federações, cooperativas e sistemas de informações etc. e as instituições como cultura, 
tradições, nível educacional, sistema legal, costumes etc. 
Nos sistemas agroindustriais a gestão é exercida por mecanismo ou órgão de coordenação. Tais 
como: mercado à vista, mercado de futuros, programas governamentais, cooperativas, associação de 
capital de risco, integração vertical, institutos de bancos de dados, associação de empresas e firmas 
individuais. 
Os produtores e os demais integrantes tais como as empresas de insumos, de processamento 
ou de distribuição, passam a olhar não só os seus clientes/consumidores próximos (os seguintes 
ou anteriores do sistema, para quem vendem ou de quem compram). Mas também os consumidores 
finais, com suas tendências, o mercado e sua evolução, os produtos derivados do 
processamento etc. 
A visão sistêmica permite uma compreensão melhor do funcionamento da atividade agropecuária, 
sendo fator indispensável para que autoridades públicas e agentes econômicos privados, ou seja, os 
chamados formadores de decisão tenham possibilidades de formular políticas com precisão, justiça e 
maior probabilidade de acerto. Esta visão rompe com a análise 
segmentada, que muitas vezes perde informações importantes sobre o encadeamento das ações. 
A análise de filière ou cadeia agroalimentar é entendida como uma sequência de operações que 
conduzem à produção de bens, cuja articulação é amplamente influenciada pelas possibilidades 
tecnológicas e definida pelas estratégias dos agentes. Os agentes possuem relações 
interdependentes e complementares, determinadas por forças econômicas e de subordinação 
hierárquica. Esse autor elabora a teoria das três séries de elementos implicitamente ligados a 
uma visão em termos de cadeia de produção, que são: 
a cadeia de produção é uma sucessão de operações de transformação segmentadas, capazes de ser 
separadas e ligadas entre si por um encadeamento técnico; 
a cadeia de produção é também um conjunto de relações comerciais e financeiras, que estabelecem 
entre todos os estados de transformação, um fluxo de troca situado de montante (os 
fornecedores) à jusante (os clientes); 
a cadeia de produção é um conjunto de ações econômicas que presidem a valoração dos meios de 
produção e asseguram a articulação das operações. 
O conceito de aglomerado ou Arranjo Produtivo Local (APL) é definido como uma concentração 
setorial e/ou geográfica de empresas, nas mesmas atividades ou em atividades estreitamente 
relacionadas, em que se obtêm importantes e cumulativas economias externas, de aglomeração e 
especialização, de produtores, fornecedores e mão de obra especializada, de serviços anexos 
específicos ao setor, com a possibilidade de ação conjunta em busca de eficiência coletiva. A 
diversidade e intensidade de relações funcionais entre empresas explicam a formação de um 
aglomerado. Os aglomerados se dão tanto em torno dos recursos naturais, assim como em torno de 
atividades baseadas em aprendizagem e conhecimento. 
 
 
1.2. Apresente características comuns a tais correntes, bem como suas principais diferenças. 
(a) Pontos em comum nas análises de Sistema Agroindustrial (Agribusiness; Commodity System Approach) e 
Cadeia Produtiva Agroindustrial (Analyse de Filières): 
 Resposta: 
( i ) Focalizam a sequência de transformações pelas quais o produto passa, desde um estágio 
inicial até o final, incorporando a visão sistêmica, saindo de setores agregados (agrícola, 
industrial e serviços) até o sistema vertical de produção, com forte característica descritiva; 
( ii ) mencionam a importância da coordenação dos sistemas; 
( iii ) apontam a análise da matriz insumo-produto, com maior ênfase pelo CSA; 
( iv ) mostram que o conceito de estratégia é trabalhado principalmente ao nível da Firma no 
CSA e ao nível governamental, com as políticas públicas, através das Filières; 
( v ) consideram muito relevante o papel da tecnologia; 
( vi ) admitem que o ambiente institucional (cultura, tradições, nível educacional, sistema 
legal, costumes) não é neutro e, portanto, interfere no sistema. 
 
 
(b) Principais diferenças nas análises de Harvard e Filières: 
( i ) a análise de Filières: questões redistributivas; conceitos de barreiras à entrada; 
conceitos de dominância; proteção intelectual, etc. 
 ( ii ) a análise de Filières considera três subsistemas: produção (ind. de insumos, 
produção agrícola e processamento de alimentos), transferência (sistemas de transportes e 
de armazenagem) e consumo (análise de demanda, preferência dos consumidores, 
estudos de marketing em geral). O enfoque da CSA se dá principalmente no subsistema 
do consumo final. 
 
ATIVIDADE 2. As economias externas da localização (3 pontos). 
 
Procure especificar mais as diferentes fontes de economias da localização das atividades 
industriais, segundo Alfred Marshall (1988). É o que conhecemos hoje como economias internas e 
economias externas da localização. 
Resposta: 
As principais vantagens da produção em massa que podem ser apontadas são as seguintes: 
As economias internas obtidas por uma boa organização de compras e de vendas ou por 
aumento de escala de produção figuram entre as principais causas da tendência para fusão de 
muitas empresas da mesma indústria ou comércio em uma única entidade gigantesca. 
As economias externas envolvendo investimento público em infraestrutura de transporte, 
armazenagem e portos estão constantemente crescendo em importância, em todos os ramos de 
negócios. 
Além disso, observando e trazendo conhecimentos para quem precisa: os jornais, as 
publicações profissionais e técnicas de todos os gêneros contribuem muito positivamente para a 
tomada de decisões nas empresas. As transformações na manufatura dependem menos de simples 
regras empíricas e mais dos largos desenvolvimentos de princípios científicos; e muitos destes são 
realizados por estudiosos na procura do conhecimento. Em muitas indústrias um produtor 
individual pode conseguir consideráveis economias internas mediante um grande aumento de 
sua produção. 
 
ATIVIDADE 3. A noção de complexo industrial (3 pontos) 
 
O que é complexo industrial? Por que não há crescimento nem desenvolvimento sem 
concentração e expansão, segundo François Perroux (1967)? 
Resposta: 
O conceito de complexo de indústrias é definido como um conjunto dinâmico de empresas 
ligadas entre si por uma rede de fluxos, preços e antecipações e localizadas em determinado 
território. Em um complexo de indústrias devem existir indústrias motrizes especiais,aquelas 
que, ao crescer, promovem o crescimento de outras, que se constituem em pontos privilegiados de 
crescimento. A forma de mercado predominante em um complexo de 
indústrias são os mercados altamente concentrados, com poucas empresas responsáveis por mais 
da metade da produção, os mercados de oligopólios. 
As indústrias propulsoras, aquelas que puxam o crescimento, exercem seus efeitos sobre o meio, 
os complexos industriais, através dos processos de antecipação de compras e da inovação 
tecnológica de produto e serviço. A indústria propulsora ou líder pode ser vistas como núcleo 
a partir do qual se propagam economias externas, promovendo custos decrescentes e 
produtividades crescentes, para o resto do sistema regional e nacional. 
No longo prazo, a grande empresa propulsora ou líder transforma a estrutura regional, provocando 
o aparecimento de novas atividades dinamicamente complementares às suas próprias ou a outras 
atividades da região. Essas transformações provocam efeitos ascendentes, demandas de insumos e 
serviços para setores fornecedores e efeitos descendentes, oferta de insumos e serviços para 
setores compradores, no contexto do desenvolvimento regional. 
A noção de complexo industrial tem nas compras de bens e serviços entre indústrias, como base 
estrutural das relações econômicas. E na teoria de desenvolvimento impulsionado por ondas de 
inovações. Esses são os dois pilares mais importantes da teoria de crescimento polarizado.

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