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Resumo 9.3 Transportes e Comunicações

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9.3 Transportes e Comunicações
O governo adotou medidas para estimular a implantação e operação das ferrovias, participando da constituição do capital em algumas companhias, garantiu o retorno de juros para os investidores nacionais e estrangeiros, oferecia subsídio às importações a esses investimentos. 
Houve também a contração de diversos empréstimos externos, de 1858 a 1895 a fim de financiar essas instalações, que ocasionou elevados encargos no curto prazo.
A busca continua por recursos financeiros acabou ocasionando desgaste e desinteresse dos financistas estrangeiros.
O governo assinou o decreto aprovando o início da construção da linha ferroviária ligando o porto do Rio de Janeiro à zona cafeeira do vale do Paraíba. Esse trecho logo passa ao controle da Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II, funda em Londres (1858).
Iniciou nesse momento uma intensa fase de organização de empresas ferroviárias, que contou também com a participação do Barão de Mauá. Ainda nos anos cinquenta do séc. XIX foram inauguradas ferrovias no Rio de Janeiro e Recife. 
O planalto paulistano e o porto de Santos são interligados, estendendo-se a Campinas (1866), em 1879 Recife a Limoeiro, no ano seguinte 1880 iniciada a construção da Estrada de Ferro Conde D’Eu, na Paraíba.
Nos anos 70 começam a surgir estrada de ferros no Sul, destacando-se a estrada de ferro ligando Curitiba a Paranaguá.
Minas Gerais região cafeeira, houve a expansão da Estrada de Ferro D. Pedro II, até Juiz de fora e também a instalação da Estrada de Ferro Leopoldina, foi a principal via férrea da Zona da Mata.
Os recursos externos concentraram-se nas companhias de estrada de ferro do Norte, Nordeste e Sul do Brasil; nas ferrovias do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo teve a participação de capital nacional, sendo que em São Paulo boa parte do capital era dos produtores de café.
O capital nacional sendo utilizado estimulou a maior concentração de economias (desenvolvimento de outros setores).
Todas essas linhas destinavam-se a levar produtos agrícolas para serem exportados e a conduzir as importações.
Ampliou o poder de transporte, e aumentou as relações comerciais e financeiras internacionais, tornou o meio de transporte preferencial de carga e de passageiros. Foi o melhor meio de transporte de 1850 aos anos trinta do séc. XX.
 A navegação fluvial teve importante participação nesse período por ter o menor custo operacional em todos os tempos, introduzida por Mauá na Amazônia (1852), a navegação a vapor possibilitou a exploração mais eficiente dos recursos naturais da região.
A rede fluvial não foi explorada amplamente, o que impossibilitou uma integração em bases mais econômicas e não tão dependentes, como ocorreu depois com o transporte rodoviário nacional.
As vias de terra, pelas quais transitavam as tropas de animais, receberam melhoramento, e foram ampliadas, sendo possível ter acesso a cidades que eram isoladas.
A instalação do telégrafo teve inicio no Rio de Janeiro em 1852, possibilitou que a comunicação fosse mais rápida, determinou maior equilíbrio econômico.

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