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Análise Macroeconômica I Tópico 4 A inflação é definida como um aumento contínuo e generalizado de preços, ou seja, movimentos inflacionários representam elevações em todos os preços dos bens e serviços produzidos ela economia e não meramente o aumento de determinado preço. Outro aspecto que merece atenção é que o fenômeno inflacio- nário exige a elevação contínua dos preços e não meramente uma elevação esporádica de preços. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROBLEMA DA INFLAÇÃO Conceito de Inflação Ao longo da linha azul, a economia apresenta inflação porque o nível de preço apresenta-se continuamente ascendente. Ao longo da linha preta, verifica-se uma elevação isolada no ní- vel de preços. 90 100 110 120 AnoN ív el d e P re ço s – D ef la to r d o P IB – 2 0 0 0 = 1 0 0 130 140 Alta Isolada do Nível de Preços Inflação em processo contínuo de elevação do nível de preços 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Para medir a taxa de inflação, calculamos a mudança percentual no nível de preços. Por exemplo, se o nível de preço atual é 110 e o nível de preços anterior era 100, a taxa de inflação é de 10%, pois: 100)1 100 100110 ( x Análise Macroeconômica I Tópico 4 A inflação pode resultar de um aumento da demanda agregada ou de um aumento de custos (com a conseqüente redução da oferta agregada). Inflação de Demanda Inflação que resulta de um aumento inicial da demanda agregada é chamado inflação de demanda. Tal inflação pode surgir de qualquer fator que aumente a demanda agregada, tal como aumento da oferta de moeda, crescimento das compras do governo e elevação das exportações. 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 OALP 115 DA1 OACP1 Aumento da Demanda Agregada eleva o nível de preço e aumenta o PIB real... Eleva os salários, deslocando a OACP para a esquerda. O nível de preço sobe mais ainda e o PIB real cai N ív el d e P re ço s – D ef la to r d o P IB – 2 0 0 0 = 1 0 0 Análise Macroeconômica I Tópico 4 Conseqüências sobre o Trabalho O PIB real não pode permanecer acima do PIB potencial. Com o desemprego abaixo de sua taxa natural, haverá escassez de trabalhadores, forçando a taxa de remuneração do trabalho para cima. À medida que o salário sobe, a oferta agregada de curto prazo diminui, deslocando a OACP para a esquerda, diminuin- do o PIB real. Se não houver novo choque de demanda, os preços param de subir e o PIB real estaciona no nível inicial. O processo termina quando, para determinado aumento na demanda agregada, a taxa de salário é reajustado o suficiente para restabelecer a taxa de salário real a seu nível de pleno emprego. O Processo de Inflação de Demanda Para ocorrer inflação a demanda agregada deve-se aumentar continuamente. A única maneira disto acontecer é elevar também continuamente a quantidade de dinheiro. 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 OACP1 OACP2 DA2 Espiral Inflacionária Provocada pela Demanda Cada vez que há um aumento da oferta de moeda, a demanda agregada sofre uma elevação e sua curva move-se de DA0 para DA1 e assim por diante. Cada vez que o PIB real se situa acima do PIB potencial, e o desemprego encontra-se abaixo da taxa natural, a taxa de salário monetário sobe e a curva de OACP desloca-se para a esquerda de OACP0 para OACP1. Como a demanda agregada continua aumentando, o nível de preço sobe de 100 para 105, 112, 116 e as- sim por diante, enquanto o PIB real oscila entre 1,8 e 1,91 trilhões. N ív el d e P re ço s – D ef la to r d o P IB – 2 0 0 0 = 1 0 0 Análise Macroeconômica I Tópico 4 A inflação resultante de um aumento inicial de custos é chamada de inflação de custo. As duas principais fontes de aumento de custo são: 1. Aumento nas taxas de salário monetário 2. Aumento nos preços monetários das matérias-primas. A qualquer nível de preços, quanto mais alto o custo de produção, menor é a quantidade que as empresas estão dispostas a produzir. Assim, aumento nos salários ou das matérias-primas provocam redução na oferta agregada. 100 105 110 120 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 OACP1 O preço dos recursos sobe, deslocando OACP para a esquerda e provoca estagflação. Imaginemos um aumento do nível de preços de algumas matérias-primas provocadas, por exemplo, pela desvaloriza- ção da moeda nacional. Este aumento nominal da matéria- prima provoca uma redução da OACP, diminuindo o PIB real. A combinação de elevação no nível de preços e dimi- nuição no PIB real é chamado de estagflação. Esse fenômeno é uma elevação isolada no nível de preços. Um choque de oferta não pode, sozinha, provocar inflação, algo mais deve ocorrer para que isto se converta em um processo de cresci- mento da oferta de moeda e inflação contínua. A oferta de moeda deve aumentar persistentemente. N ív el d e P re ço s – D ef la to r d o P IB – 2 0 0 0 = 1 0 0 Inflação de Custos Análise Macroeconômica I Tópico 4 Resposta da Demanda Agregada Quando o PIB real cai, a taxa de desemprego sobe acima da taxa natural. Em tal situação, há nor- malmente grande preocupação e uma expectativa de que se promovam ações para que o pleno emprego seja restabelecido. Imagine um aumento da oferta monetária, aumentando a demanda agregada, restabelecendo o pleno emprego e aumentando o nível de preços. Pib Real (trilhões de Reais 2000) 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 OACP1 DA1 N ív el d e P re ço s – D ef la to r d o P IB – 2 0 0 0 = 1 0 0 100 105 110 120 Um aumento da Oferta Monetária aumenta a de- manda agregada, restabelecendo o pleno empre- go, com o nível de preços subindo novamente. O aumento de custo desloca OACP0 para a esquerda, aumentando o preço e diminuindo o PIB real. O banco central aumenta a oferta de moeda, deslocando a de- manda agregada de DA0 para DA1 provocando novo aumento de preços. O processo se repete, criando uma espiral de inflação custo-preço. 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 OACP1 OACP2 DA2 Espiral Inflacionária Provocada pelo Custo Resposta da DA ao aumento no nível de preços provocados pelo custo Análise Macroeconômica I Tópico 4 Distorções Provocadas por Altas Taxas de Inflação O processo inflacionário, especialmente aqueles caracterizados por altas taxas e particularmente quando estas taxas oscilam, tem sua previsibilidade dificultada por parte dos agentes econômicos e promove profundas distorções na estrutura produtiva. Os principais efeitos são: Efeito Sobre a Distribuição de Renda: É a distorção mais séria provocada pela inflação e diz respeito à redução relativa do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajustes. Assim, os assalariados vão ficando com seus orçamentos cada vez mais reduzidos até a chegada do novo reajuste. Efeito Sobre a Balança de Pagamentos: Taxas de inflação em níveis superiores ao aumento de preçosinternacionais encarecem o produto nacional relativamente ao produzido externamente. Isso estimula importações e desestimula exportações. Caso a moeda nacional não se deprecie em relação às demais moedas internacionais o país pode vir a sofrer problemas na conta de transações correntes. Efeito Sobre o Mercado de Capitais: Quando os preços sobem e o valor da moeda se deteriora rapidamente, ocorre um desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros. O processo inflacionário aumenta a procura pelos agentes dos chamados “ativos reais” como terras, imóveis e outros. Efeitos da Inflação Seja a inflação de demanda ou de custo, o fracasso em antecipá-la corretamente resulta num com- junto de conseqüências indesejadas, impondo custos aos mercados de trabalho e de capital. Inflação não Prevista no Mercado de Trabalho: Esse caso apresenta duas conseqüências: A ) Redistribuição de Renda: Inflação não prevista redistribui renda entre empregadores e traba- lhadores. Uma inflação não prevista aumenta os preços, mas não os salários. Isso aumenta a renda dos empre- gadores e reduz a renda dos trabalhadores. Caso a previsão de inflação extrapole a taxa oficial, os salários se- rão reajustados em um nível muito elevado e os lucros serão reduzidos, aumentando a renda dos trabalhado- res e reduzindo a renda dos empregadores. Análise Macroeconômica I Tópico 4 B ) Afastamento da Situação de Pleno Emprego: Caso ocorra uma inflação não prevista, os salários não serão reajustados, diminuindo o poder aquisitivo da classe trabalhadora, reduzindo a demanda agregada, afastando o PIB real para longe do pleno emprego. Caso seja prevista uma alta taxa de inflação que não acontece, a taxa de salário real aumenta, forçando a empresa a demitir trabalhadores aumentando a taxa de desemprego. Os trabalhadores que permanecem empregados ganham mais, porém os desempregados per- dem, o mesmo acontecendo com as empresas pois sua produção e seu lucro caem. Inflação Não Prevista no Mercado de Capitais: Esse caso apresenta duas conseqüências: A ) Redistribuição de Renda: Inflação não prevista redistribui renda entre os que recebem e os que concedem empréstimos. Quando ocorre uma inflação não prevista, a taxa de juros não são fixadas em nível suficiente para compensar os financiadores pela depreciação da moeda, causando ganhos aos tomadores às custas dos que concedem empréstimos. Caso a inflação seja esperada e não aconteça, as taxas de juros são fixadas em níveis muito elevados. Deste modo, os que concedem empréstimos ganham às custas daqueles que recebem os empréstimos. B ) Carência ou Excesso de Concessão e Tomada de Empréstimos: Se a taxa de inflação se mostra mais alta ou mais baixa do que o esperado, a taxa de juros não incorpora um compensação correta à perda de valor da moeda. Assim a taxa de juros real pode se apresentar abaixo ou acima do que poderia ser. Quando a taxa de juros real se mostra muito baixa, os que tomaram empréstimos se arrependem de não ter pedido emprestado mais e os que concederam desejariam ter emprestado menos. O contrário também é ver- dadeiro e em qualquer um dos casos, os dois grupos teriam tomado decisões diferentes se tivessem acesso a uma melhor previsão sobre a taxa de inflação. Análise Macroeconômica I Tópico 4 A inflação é algo difícil de se prever. As razões são várias, desde as muitas fontes de inflação (de demanda, de custo) até variações na velocidade com que uma mudança no oferta ou demanda agregada se tra- duz em alterações no nível de preço. Dado o trabalho de se prever a inflação, as empresas investem recursos consideráveis para melhorar tais previsões. Os especialistas nesse tipo de previsão são os economistas que trabalham para o público, para agências privadas de previsão macroeconômicas, para bancos, companhias de seguros, sindicatos e grandes corporações. Os retornos obtidos por esses especialistas dependem da qualidade das previsões, o que os estimula a fazer prognósticos cada vez mais precisos. A previsão mais precisa possí- vel é a que se baseia em toda a informação relevante à disposição e é chamada de expectativa racional. Prevendo a Inflação Inflação Antecipada 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 OACP1 OACP2 DA2 Aumentos antecipados na DA geram inflação, mas nenhuma mudança no PIB real. Se os aumentos na demanda agregada forem previstos corretamente, as taxas de salário monetário serão reajustadas no mesmo ritmo de inflação anteriormente previsto, mantendo o poder de compra dos salários. Como era esperado que a demanda agregada aumentasse de DA0 para DA1, a curva de OACP deslocou-se de OACP0 para OACP1. A combinação dos aumentos antecipados e efetivos em demanda agregada produziu uma elevação no nível de preços que era antecipado. Análise Macroeconômica I Tópico 4 Os custos de uma inflação antecipada dependem de sua taxa. Uma taxa moderada de 2% a 3% ao ano terá um custo pequeno. Mas à medida que a taxa sobe, seis custos também sobem e uma inflação espera- da que tenha uma taxa elevada pode ser extremamente cara. A inflação antecipada diminui o PIB potencial e reduz a velocidade de crescimento econômico. Essas conseqüências adversas surgem por três razões: Custos de Transação: Os primeiros custos de transação são conhecidos como “gasto de sola de sapato”. Esses são os custos que surgem de um aumento da velocidade renda da moeda e no desloca-mento das pessoas para tentar evitar as perdas de valor da moeda. Quando o dinheiro perde valor a uma taxa ante- cipada, os agentes tentam não manter dinheiro. Gastam suas rendas assim que são recebidas, aumentando a velocidade renda da moeda. Uma vez que a inflação antecipada aumenta os custos de transação, ela desvia recursos da produção de bens e serviços e diminui o PIB potencial. Quanto maior a taxa de inflação esperada, maior será a diminuição do PIB potencial. Efeito Tributário: A inflação antecipada interage com o sistema tributário e gera sérias distor- ções nos incentivos fiscais. O efeito mais importante ocorre sobre as taxas de juros reais. A inflação anteci- pada aumenta o retorno dos investimentos em moeda nacional. Como esses retornos são taxados, a taxa efeti- va de impostos se eleva. Esse efeito é grave mesmo tratando-se de taxas de inflação moderadas. Quanto mais alta a inflação, maior será a alíquota efetiva de imposto sobre a renda de capital, enfraquecendo o incentivo de poupar, aumentando o custo para a tomada de empréstimos e reduzindo o investimento, reduzindo-se o ritmo de acúmulo de capital, desacelerando a taxa de crescimento de longo prazo do PIB real. Incerteza Aumentada: Quando a taxa de inflação é alta, há uma crescente incerteza a respeito da taxa de inflação de longo prazo. Essa crescente incerteza torna difícil o planejamento de longo prazo e faz com que os agentes tenham enfoque de prazo ainda mais curto. O investimento cai e a taxa de crescimento se desacelera. Com a crescente incerteza, os agentes concentram-se em procurar modos de evitar perdas que a inflação inflige, em vez de se especializar naquilo que possui vantagem comparativa, desviando recursos. Custos de Uma Inflação Antecipada Análise Macroeconômica I Tópico 4 Inflação e Desenvolvimento A tentativa de os países subdesenvolvidos alcançarem estágios mais avançados de desenvolvimen- to econômico dificilmente se faz sem que também ocorram elevações no nível geral de preços. Ou seja, exis- tem alguns componentes inflacionários que são intrínsecos ao processo de desenvolvimento econômico. Os principais componentes são: A ) A industrialização provocadapelo desenvolvimento econômico desloca o pólo de crescimento da economia para as áreas urbanas. Para fazer face ao aumento da população nas cidades são necessários investimentos maciços em infra-estrutura (transporte, água, luz, estradas), quase totalmente bancados pelo setor público. O aumento dos gastos públicos sem contrapartida rápida da oferta agregada provoca elevações de preços. B ) A industrialização cria expectativa de altas taxas de retorno, estimulando uma elevação das taxas de investimento, aumentando a DA de curto prazo. O aumento da produção só ocorrerá após passado um período de maturação do investimento. C ) Necessidade de criar um mercado consumidor, que exige elevados gastos públicos com o obje- tivo de aumentar a renda da população e investimentos para suportar aumentos da demanda. D ) Estratégia de desenvolvimento escolhida.Para um desenvolvimento mais acelerado, escolhe-se a estratégia de substituição de importações de bens que o país tem potencialmente condições de produzir. Isso é feito pela criação de barreiras tarifárias, que visam dificultar e até impedir a importação de produtos, dimi- nuindo a concorrência e provocando aumento de preços. Análise Macroeconômica I Tópico 4 Números Índices Principais Indicadores Um número-índice de preços é uma “estatística” que visa medir a variação relativa de preços de um agregado de bens e serviços em uma seqüência de períodos de tempo, na aplicação mais comum.Eles são obtidos com base na acumulação de índices. INPC – Faixa Restrita: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é calculado com base em índices elaborados para nove regiões metropolitanas mais os municípios de Brasília e Goiânia. Refere-se às famílias cuja fonte de rendimento é o trabalho assalariado e cujo rendimento monetário familiar disponível esteja entre um e oito salários mínimos. Belém Belo Horiz Brasília Curitiba Fortaleza Goiânia P. Alegre Recife Rio Janeiro Salvador São Paulo 1. Alimentação e Bebidas 36,840 28,459 29,306 27,294 36,684 23,856 28,823 34,759 29,410 32,324 26,425 2. Habitação 12,649 17,228 18,976 17,875 12,940 23,462 18,235 15,143 20,293 12,671 24,373 3. Artigos de Reesidência 6,688 8,574 7,533 8,022 7,403 5,203 9,376 7,992 6,855 7,205 8,798 4. Vestuário 8,285 7,201 6,114 7,576 6,962 6,722 7,506 7,269 5,386 8,184 4,807 5. Transportes 12,214 15,261 17,037 17,840 13,752 13,787 18,056 13,711 16,172 14,105 17,887 6. Saúde e Cuidados Pessoais 11,593 10,676 8,649 10,230 9,382 12,597 7,857 9,528 10,210 11,045 8,787 7. Despesas Pessoais 6,923 8,520 6,226 7,121 7,495 6,479 8,258 6,975 8,012 6,744 5,607 8. Educação 2,564 2,148 2,639 2,937 3,425 3,977 1,328 3,726 2,549 4,175 2,166 9. Comunicação 2,244 1,933 3,520 1,105 1,957 3,917 0,561 0,897 1,113 3,547 1,150 Geral 5,720 11,020 2,190 7,090 6,200 5,010 7,660 7,210 10,800 10,300 26,790 ESTRUTURA DE PESOS POR GRUPO E POR REGIÕES METROPOLITANAS - FAIXA RESTRITA - 1 a 8 SALÁRIOS MÍNIMOS INPC – Faixa Ampla: Ídem ao INPC faixa restrita, porém a faixa é de 1 a 40 salários mínimos. Belém Belo Horiz Brasília Curitiba Fortaleza Goiânia P. Alegre Recife Rio Janeiro Salvador São Paulo 1. Alimentação e Bebidas 27,412 21,455 21,496 19,873 28,557 17,785 22,658 26,748 22,444 26,565 21,029 2. Habitação 14,273 13,677 14,903 13,855 11,814 15,762 13,968 13,977 19,514 12,601 18,550 3. Artigos de Reesidência 5,276 6,245 5,544 7,009 5,873 4,393 7,064 6,280 5,364 5,857 5,916 4. Vestuário 6,755 6,240 6,034 6,677 6,406 6,370 6,967 6,056 4,534 6,681 4,936 5. Transportes 15,069 19,961 23,668 22,314 17,358 20,930 20,561 16,685 19,617 16,611 20,844 6. Saúde e Cuidados Pessoais 12,555 11,655 10,013 11,469 10,424 12,389 10,449 12,246 11,450 11,721 11,568 7. Despesas Pessoais 8,827 11,648 9,763 9,920 9,107 9,796 11,191 9,312 9,578 8,817 9,720 8. Educação 5,413 4,816 3,468 5,449 5,857 6,864 4,605 5,583 4,384 6,196 4,749 9. Comunicação 4,419 4,304 5,112 3,434 4,604 5,711 2,537 3,113 3,116 4,951 2,689 Geral 3,850 9,150 3,060 7,490 3,340 3,780 9,190 4,250 13,410 6,230 36,270 ESTRUTURA DE PESOS POR GRUPO E POR REGIÕES METROPOLITANAS - FAIXA AMPLA - 1 a 40 SALÁRIOS MÍNIMOS Análise Macroeconômica I Tópico 4 IPC – Fipe: Índice de preços ao consumidor no município de São Paulo. É calculado para famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos. Belém 1. Habitação 32,7925 2. Alimentação 22,7305 3. Transportes 16,0309 4. Despesas Pessoais 12,2985 5. Saúde 7,0756 6. Vestuário 5,2893 7. Educação 3,7827 Geral 100,0000 Estrutura de Ponderações - IPC Fipe 100,000 1. BENS DE CONSUMO 35,0853 1.1 Duráveis 4,5816 1.1.1 Utilidades Domésticas 2,7225 1.1.2 Outros 1,8591 1.2 Não-Duráveis 30,5037 1.2.1 Alimentação 16,3880 1.1.2 Outros 14,1157 2. BENS DE PRODUÇÃO 64,9146 2.1 Matérias-Primas 36,8971 2.1.1 Brutas 26,0724 2.1.2 Semi-Elaborados 10,8247 2.2 Materiais de Contrução 5,9317 2.3 Máquinas, Veículos e Equip. 10,2957 2.3.1 Máquinas Pesadas p/ Transp 1,2150 2.3.2 Máquinas e Equipamentos 5,2727 2.3.3 Componentes p/ Veículo 3,8080 2.4 Outros 11,7901 GERAL - IPA-DI Sistema IGP e IGP-M da FGV: Calculado pela FGV desde 1947 e é obtido pela média dos índi- ces de preços no atacado ( IPA ), índice de preços ao consumidor – Brasil ( IPC-BR ) e pelo índice nacional de custo da construção (INCC).IGP = 0,60 IPA + 0,30 IPC-BR + 0,10 INCC Também é calculado em dois conceitos: Oferta Global (produção interna e importações) e Dispo- nibilidade interna (excluem-se as exportações da oferta global). Abaixo estrutura do IGP-DI e IGP-M por componentes. GERAL - IPC-Br 100,000 1. Alimentação 24,7900 2. Habitação 31,1800 3. Vestuário 5,0500 4. Saúde e cuidados especiais 12,0800 5. Educação, Leitura e Recreação 9,5800 6. Transportes 13,8900 7. Despesas Diversas 3,4300 GERAL - INCC 100,000 1. Materiais e Serviços 51,4454 2. Mão-de-Obra 48,5546
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