Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Cinética Química Profa: Rita de Cássia Alves Leal Cruz Disciplina: Físico Química UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 1 Cinética Química e o dia-a-dia Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química Corrosão de metais por ferrugem. Refrigeração Este estudo é importante para o nosso dia-a-dia pois explica alguns fenômenos que convivemos. Cozimento 2 1. Quanto ao número de fases Monofásico ou homogêneo: reações monofásicas ou homogêneas, cujo número de fases é igual a 1, isto é, todos os reagentes e produtos estão no mesmo estado (gasoso, líquido ou sólido); Polifásico ou heterogêneo: reações polifásicas ou heterogêneas, cujo número de fases é superior a 1. Classificação das reações cinéticas Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 3 2. Quanto a forma que é realizada a reação Termicamente: , a reação ocorre somente por efeito da temperatura. cataliticamente: a reação ocorre preponderantemente pelo efeito de uma substância que não é consumida durante a reação. Classificação das reações cinéticas Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 4 3. Quanto a seletividade Reações simples ou seletivas : são definidas quando os materiais envolvidos no sistema reagem de uma só maneira; Reações múltiplas : são definidas quando os materais envolvidos no sistema podem reagir de diferentes maneira, e também as reações podem ocorrer em paralelo ou em série. Classificação das reações cinéticas Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 5 4. Quanto ao grau de conversão dos reagentes reações irreversíveis : são definidas quando o reagente se converte totalmente em produtos, quando as condições são favoráveis. Ex: 2H2(g) + O2(g) 2H2O(g) reações reversíveis : são definidas quando o reagente não se transforma totalmente em produtos, mesmo a um tempo infinito. Classificação das reações cinéticas Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 6 5. Quanto ao mecanismo Elementares : ocorrem numa só etapa. H2 + I2 2 HI Complexas : ocorrem em duas ou mais etapas. 2 NO(g) + O2(g) 2 NO2(g) 1a etapa (rápida) : 2 NO(g) N2O2(g) 2a etapa (lenta) : N2O2(g) + O2(g) 2 NO2(g) reação global : 2 NO(g) + O2(g) 2 NO2(g) Classificação das reações cinéticas Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 7 Em geral, a velocidade de uma reação é determinada: Superfície de contato (SC) Quanto maior a SC Maior o número de choques Maior velocidade. Pelas concentrações dos reagentes Quanto maior a concentração dos reagentes maior número de choques Maior velocidade. Pela temperatura (T) Quanto maior a temperatura Maior a agitação Maior o número de choques Maior velocidade. Catalisador Aumenta a velocidade das reações, diminuindo a energia de ativação. Fatores que alteram a velocidade das reações químicas Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 8 Cinética Química Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 9 9 A velocidade de uma reação química pode ser definida como a variação no grau de avanço da reação por unidade de volume e tempo: O grau de avanço, caracteriza a medida ou o grau que uma determinada reação ocorre. 10 V = volume do sistema; = grau de avanço da reação; t = tempo. ni = número de mols; Ν = coeficiente estequiométrico da espécie “i”. Velocidade de Reação Para sistemas onde o volume é constante podemos utilizar a seguinte expressão: Assim podemos substituir: Como , teremos: 11 Velocidade de Reação Portanto, podemos definir a velocidade de uma reação como a variação da concentração de uma substância do sistema reacional por unidade de tempo, relativo ao número estequiométrico da substância, na equação química balanceada. A lei de velocidade é uma expressão que relaciona a velocidade da reação, a constante de velocidade, k, e as concentrações dos reagentes. Para uma reação do tipo: aA + bB cC + dD, teremos: V=k[A]n[B]m n e m são expoentes que indicam a ordem da reação. Leis de Velocidade Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 12 E como determinar n e m? Leis de Velocidade Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química O exercício te dará condições de chegar até essa informação... 13 Leis de Velocidade Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química Nesse caso a lei de velocidade será expressa pela etapa mais lenta... 14 Fique Atento!! Nas reações elementares, os expoentes x e y são iguais aos coeficientes estequiométricos (a e b): Em reações com mais de uma etapa (com mecanismo), sempre haverá uma etapa lenta e ela determinará a Lei de Velocidade: Os expoentes x e y serão iguais aos coeficientes estequiométricos dos reagentes na etapa lenta. Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 15 Determinação experimental 2A + 3B 2C Utiliza dados obtidos em laboratório para determinar os expoentes das concentrações. Para [A], temos: Para [B], temos: 2x = 2 x =1 2x =4 x =2 Logo, temos que: v = k.[A]1.[B]2 Leis de Velocidade Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química Nesse caso o exercícios fornecerá um quadro... [A] (mol/L) [B] (mol/L) velocidade 0,1 0,1 2.10-3 0,1 0,2 8.10-3 0,2 0,2 16.10-3 2x 2x 2x 4x 16 Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 17 Ordem de Reação Variação da Concentração com o Tempo Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química A lei de velocidade nos diz que a velocidade de uma reação varia a certa temperatura à medida que variamos as concentrações dos reagentes. 18 Leis de Velocidade Integradas Como as leis de velocidades são equações diferenciais, elas te que ser integradas se queremos obter as concentrações em função do tempo. 19 20 Leis de Velocidade Integradas 21 Leis de Velocidade Integradas Meia Vida Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química Tempo de meia-vida (t1/2): é o tempo necessário para que a concentração de uma reagente diminua para metade do seu valor inicial. 22 Meia Vida Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 23 Ou seja, o tempo de meia depende apenas da constante de velocidade e não da concentração. Meia Vida Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 24 Nesse caso, o tempo de meia vida depende tanto da constante quanto da concentração inicial. Efeito da Temperatura Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química Aumentado a temperatura, aumenta a energia cinética das moléculas reagentes (grau de agitação das moléculas), o que proporciona um aumento no número de colisões e aumento do número de moléculas com energia igual ou superior à energia de ativação, aumentado a velocidade da reação. 25 Efeito da Temperatura Para a maioria das reações a velocidade aumenta com um aumento da temperatura Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 26 Para que serve a geladeira? Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química Colocamos alimentos na geladeira para conservá-los. A baixa temperatura da geladeira diminui a velocidade das reações químicas responsáveis por apodrecer alimentos, como carnes e legumes. 27 Isso é explicado porque, quando aumentamos a concentração dos reagentes, a quantidade de partículas por unidade de volume aumenta e o número de choques efetivos entre as moléculas também; consequentemente, a velocidade da reação também aumentará. Concentração dos Reagentes Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 28 Como afeta a velocidade da reação? Diminui a Energia de Ativação Complexo ativado menos energético Aumentando a velocidade da reação Catalisador Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Química – Cinética Química 29 Equação de Arrhenius Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Físico Química – Cinética Química Observe que “k” aumenta exponencialmente com a Temperatura. 30 Referências ATKINS, P., PAULA, J. Físico Química, 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Físico Química – Cinética Química 31 “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original”. Albert Einstein ritaalvesleal@hotmail.com Rita de Cássia Alves Leal Cruz – Físico Química – Cinética Química 32
Compartilhar