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BOMBAS CURSO TÉCNICO EM PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 3° SEMESTRE - 2010 SENAI-SC - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Centro de Educação e Tecnologia de Capivari de Baixo BOMBAS TRABALHO SOBRE BOMBAS HIDRÁULICAS DISCIPLINA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PROFESSOR ALISON LARANJEIRA Equipe: Mauricio Constantino Ricardo Acácio da Silva Jacinto Márcio Salvador Costa Junior Lucas da Silva Firmiano Andrei Lima INTRODUÇÃO Ao realizar este, temos como objetivo iniciar os conhecimentos teóricos sobre Bombas Hidráulicas tal como sua evolução tecnológica ao passar do tempo, grandezas envolvidas (pressão e vazão), instrumentos e tabela de conversão. BOMBAS Hidraúlica: Definição e aplicação Hidráulica é uma palavra que vem do grego e é a união de hydor = água, e aulos = condução/aula/tubo é, portanto, uma parte da física que se dedica a estudar o comportamento dos líquidos em movimento e em repouso. É responsável pelo conhecimento das leis que regem o transporte, a conversão de energia, a regulagem e o controle do fluido agindo sobre suas variáveis (pressão, vazão, temperatura, viscosidade, etc). A hidráulica pode ser dividida em três capítulos, para efeito de estudo apenas: Hidrostática: é a parte da física que estuda os líquidos e os gases em repouso, sob ação de um campo gravitacional constante, como ocorre quando estamos na superfície da Terra. A hidrostática, também chamada estática dos fluidos ou fluidostática (hidrostática refere-se à água, que foi o primeiro fluido a ser estudado, assim por razões históricas mantém-se o nome). As leis que regem a hidrostática estão presentes no nosso dia-a-dia, mais do que podemos imaginar. Elas se verificam, por exemplo, na água que sai da torneira das nossas residências, nas represas das hidrelétricas que geram a energia elétrica que utilizamos e na pressão que o ar está exercendo sobre você nesse exato momento. Hidrocinética: que estuda os fluidos em movimento, levando em consideração os efeitos da velocidade. Hidrodinâmica: que levam em consideração as forças envolvidas no escoamento dos fluidos (forças da gravidade, da pressão, da tensão tangencial, da viscosidade, da compressibilidade e outras). Estuda os fluidos sujeitos a forças externas que induzam movimento. Uma vez que os fluidos não apresentam resistência quando submetidos a forças de cisalhamento, a ação de forças externas, sejam forças de contato ou forças gravitacionais, induz movimento sobre fluidos ou parte de fluidos não contidos por recipientes (como a superfície dos oceanos e rios). Por forma a melhor compreender a física do deslocamento de fluidos em regime não turbulento, criou-se uma série de leis, que levaram à equação de Bernoulli. A equação de Bernoulli está de certo modo relacionada com o porquê dos aviões voarem, e das garrafas de perfume expelirem líquido quando pressionadas. A hidráulica pode ser também dividida em: teórica e prática. A hidráulica teórica também é conhecida na física como Mecânica dos Fluidos e a hidráulica prática ou hidráulica aplicada é, normalmente, também intitulada de Hidrotécnica. A mecânica dos fluidos é a parte da física que estuda o efeito de forças em fluidos. Os fluidos em equilíbrio estático são estudados pela hidrostática e os fluidos sujeitos a forças externas diferentes de zero são estudados pela hidrodinâmica. Fluido é qualquer substância no estado líquido ou gasoso capaz de escoar e assumir a forma do recipiente que a contém. É uma substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando o quão pequena possa ser essa tensão. Um subconjunto das fases da matéria, os fluidos incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os sólidos plásticos Os fluidos compartilham a propriedade de não resistir à deformação e apresentam a capacidade de fluir (também descrita como a habilidade de tomar a forma de seus recipientes). Estas propriedades são tipicamente em decorrência da sua incapacidade de suportar uma tensão de cisalhamento em equilíbrio estático. Enquanto em um sólido, a resistência é função da deformação, em um fluido a resistência é uma função da razão de deformação. Uma conseqüência deste comportamento é o Princípio de Pascal o qual caracteriza o importante papel da pressão na caracterização do estado fluido. Fluidos podem ser classificados como fluidos newtonianos ou fluidos não-newtonianos, uma classificação associada à caracterização da tensão, como linear ou não-linear no que diz respeito à dependência desta tensão com relação à deformação e à sua derivada. O comportamento dos fluidos é descrito por um conjunto de equações diferenciais parciais, incluindo as equações de Navier-Stokes. Os fluidos também são divididos em líquidos e gases. Líquidos formam uma superfície livre, isto é, quando em repouso apresentam uma superfície estacionária não determinada pelo recipiente que contém o líquido. Os gases apresentam a propriedade de se expandirem livremente quando não confinados (ou contidos) por um recipiente, não formando, portanto uma superfície livre. A superfície livre característica dos líquidos é uma propriedade da presença de tensão interna e atração/repulsão entre as moléculas do fluido, bem como da relação entre as tensões internas do líquido com o fluido ou sólido que o limita. A pressão capilar está associada com esta relação. Um fluido que apresenta resistência à redução de volume próprio é denominado fluido incompressível, enquanto o fluido que responde com uma redução de seu volume próprio ao ser submetido a ação de uma força é denominado fluido compressível. A distinção entre sólidos e fluidos não é tão obvia quanto parece. A distinção é feita pela comparação da viscosidade da matéria: por exemplo, asfalto, mel, lama são substâncias que podem ser consideradas ou não como um fluido, dependendo do período das condições e do período de tempo no qual são observadas. O estudo de um fluido é feito pela mecânica dos fluidos a qual esta subdividida em dinâmica dos fluidos e estática dos fluidos dependendo se o fluido esta ou não em movimento. Dentre as aplicações da hidráulica destacam-se as máquinas hidráulicas (bombas e turbinas), as grandes obras de saneamento, fluviais ou marítimas, como as de usinas hidrelétricas, como a Usina hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, diques, polderes, molhes, quebra-mares, portos, vias navegáveis, emissários submarinos (tubulação utilizada para lançamento de esgotos sanitários ou industriais no mar), estações de tratamento de água e de esgotos, etc. História: O surgimento das Bombas devido à necessidade PICOTA A primeira razão para o ser humano necessitar de uma bomba foi a agricultura. Embora a agricultura esteja em prática há mais de 10000 anos, os primeiros registros que temos de irrigação são devidos aos egípcios. Inicialmente transportavam a água em potes, mas cerca de 1500 a.C. apareceu a primeira máquina de elevação de água, a picota. A Picota é um objeto que serve para tirar água dos poços. Foi inventado pelos árabes. É constituída por dois pedaços longos de madeira, um deles na posição vertical. O outro, perpendicular ao primeiro, tem numa extremidade um peso e no outro um recipiente para a água. Baixa-se o recipiente ao poço e o peso na outra extremidade ajuda a içar o recipiente. Ainda se utiliza em várias quintas em Portugal. SARILHO Posteriormente surgiram o Sarilho e a Nora Persa. O Sarilho é um dispositivo utilizado para tirar água de poços. Ele é constituído de um cilindro circular que pode girar em torno do próprio eixo e que é acionado manualmente por uma manivela à qual se aplica força motriz perpendicular à manivela usado para elevar um balde que está preso a extremidade de uma corda enrolada no cilindro. O sarilho é empregado ainda hoje no abastecimento de água. NORA PERSA Nora Persa ou Roda Persa é um engenho ou aparelho para tirar água de poços ou cisternas. É constituído por uma ou duas rodasdentadas e uma numerosa cadeia de pequenos reservatórios ou alcatruzes, capaz de elevar a água, tanto a de superfície como a de profundidade. Possui uma haste horizontal acoplada a um eixo vertical que por sua vez está ligado a um sistema de rodas dentadas. Este sistema faz circular um conjunto de alcatruzes entre o fundo do poço e a superfície exterior. Os alcatruzes descem vazios, são enchidos no fundo do poço, regressam e quando atingem a posição mais elevada começam a verter a água numa calha que a conduz ao seu destino. O ciclo de ida e volta dos alcatruzes ao fim do poço para tirar água mantém-se enquanto se fizer rodar a haste vertical e o poço tiver água. Todas estas máquinas eram movidas por trabalho humano ou animal. O sistema manobrado por um ou dois animais (burro, cavalo, camelo, boi, búfalo, etc.), gira à volta da primeira roda e gera rotações horizontais, que são transformadas em rotações verticais pela engrenagem dentada. Uma vez que os animais não gostam da enfadonha caminhada em círculo, os olhos são-lhes vendados. Esta tecnologia é utilizada há mais de 2.000 anos. Um geógrafo americano, que visitou o Egito em 1727, estimou haver ali para cima de 200.000 noras persas operacionais, para fins agrícolas, manobradas por bois. As Noras Persas são utilizadas desde tempos imemoriais para fornecimento de água para irrigação no Egito, nos países Mediterrânicos, na Índia, na China, etc. Nora Persa movida por um DromedárioNa região entre a Índia e o Paquistão, Noras Persas, designadas Rahat na língua Urdu, são ferramentas tradicionais utilizadas na irrigação. Antes da sua introdução na região, a irrigação era uma atividade muito fatigante e ineficaz, como acontece hoje nos países rurais africanos, onde as populações têm que percorrer longas distâncias à procura de água. A introdução desta tecnologia na Índia medieval aumentou substancialmente a produtividade agrícola. Como resultado de um bem sucedido programa de eletrificação rural em toda a Índia, as bombas elétricas estão a substituir gradualmente este engenho. Apesar da disponibilidade da energia moderna, as noras persas continuam populares na região indiana de Rajasthan. Estima-se que uma Nora possa irrigar até um hectare de terra. BOMBA DE CTESIBIUS Inventor mecânico e filósofo, natural de Alexandria, antigo Egito, Ctesibius ou Ctesíbio de Alexandria (~ 310 - 250 a. C.) foi outro representante histórico da iniciante Escola Mecânica de Alexandria, de habilidades manuais muito desenvolvidas e mente criativamente inquieta. Filho de barbeiro e barbeiro de profissão tornou-se inventor de instrumentos musicais de vários dispositivos hidráulicos tais como relógios d’água (Clepsidras), rodas d'água ou hidráulicas, bombas de ar com válvulas e armas com ar comprimido, catapultas e outros equipamentos, caracterizando-se por aliar a pesquisa à prática, porém muitas delas de utilidade prática limitada. Clepsidra ou Relógio d’águaDeve-se a este inventor a origem do termo hidráulico que foi usado inicialmente para designar equipamentos que empregavam água sobre pressão para produzir correntes de ar. São conhecidos nove escritos de seus trabalhos e conta-se que sua primeira invenção foi um espelho ajustável com um contra-peso e manobras pneumáticas, para a barbearia de seu pai. Apresentou a bomba de pistão em Atenas. As bombas alternativas a pistão ou êmbolo já eram do conhecimento dos gregos e dos romanos. Ctesibius, por volta de 250 a.C., inventou uma bomba alternativa movida por uma roda d’água, construída por seu discípulo Hero de Alexandria. No Museu Arqueológico Nacional de Espanha, em Madri, há uma bomba alternativa duplex, de acionamento manual, fabricada entre os séculos I e II d.C. Bomba romana no Museu Arqueológico Nacional em Madri, Espanha.Esta bomba foi encontrada na mina de Sotiel-Coronada en Calañas, Andaluzia, Espanha. No século XIII d.C., al-Jazari descreveu e ilustrou diversos tipos de bombas, entre outras, a bomba alternativa, o burrinho a vapor, a bomba de sucção e a bomba de pistão. PARAFUSO DE ARQUIMEDES Um dos tipos mais antigos de bomba foi o Parafuso de Arquimedes. O Parafuso de Arquimedes ou bomba de parafuso é uma máquina utilizada para transferir líquidos entre dois pontos com elevações diferentes. A sua invenção é atribuída a Arquimedes, apesar de existirem registros que descrevem um aparelho idêntico utilizado na Mesopotâmia cerca de 300 anos antes do seu nascimento empregado por Senaquerib, Rei da Assíria, para a irrigação dos Jardins Suspensos da Babilônia e Nínive, no século VII a.C. e posteriormente descritas em maior detalhe por Arquimedes no século III a.C. Arquimedes foi um matemático, físico e inventor grego. Nasceu em Siracusa, na época uma cidade-estado da Magna Grécia cerca de 287 a.C.. Morreu após a tomada de Siracusa durante a Segunda Guerra Púnica, cerca do ano 212 a.C.. Foi um dos mais importantes cientistas e matemáticos da Antiguidade e um dos maiores de todos os tempos. Ele fez descobertas importantes em geometria e matemática, como por exemplo um método para calcular o número π (razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro) utilizando séries. As suas invenções engenhosas de máquinas de caráter utilitário e bélico fizeram-no famoso. Arquimedes (pintura de Domenico Fetti )No campo da Física, ele contribuiu para a fundação da Hidrostática, tendo feito, entre outras descobertas, o famoso princípio que leva o seu nome. Em mecânica, são atribuídas a ele algumas invenções tais como a rosca sem fim, a roda dentada, a roldana móvel, a alavanca. Ele descobriu ainda o princípio da alavanca e a ele é atribuída à citação: "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo". A Bomba de Parafuso originalmente era constituída por um parafuso colocado dentro de um tubo cilíndrico oco. Pode ser vista como um plano inclinado (outra máquina simples) envolvido por um cilindro. O espaço entre o parafuso e o cilindro não tem que ser estanque, uma vez que a quantidade de água arrastada pelo tubo a cada volta é relativa à velocidade angular do parafuso. Além disso, a água em excesso na secção mais elevada do parafuso é vertida para a anterior e assim sucessivamente, atingindo-se um tipo de equilíbrio durante a utilização desta máquina, o que evita a perda de eficiência da mesma. O espaço entre o parafuso e o cilindro pode ser vedado (por exemplo, com uma resina) ou se o mecanismo for constituído por uma peça inteira de bronze, como supostamente era o caso na Babilônia. A extremidade mais baixa é colocada na água e o parafuso é rodado (antigamente por um moinho de vento ou mesmo manualmente, atualmente por um motor elétrico). À medida que a extremidade inferior do tubo roda, este arrasta um determinado volume de água, que, à medida que o veio roda vai deslizando para cima ao longo do parafuso até sair pela extremidade superior do tubo. Na antiguidade foram utilizados em sistemas de irrigação, pelos romanos, para retirar água de minas e mais tarde seriam utilizados pelos neerlandeses acoplados a moinhos de vento para drenar os pôlders. Um pôlder é uma porção de terrenos baixos e planos que constituem uma entidade hidrológica artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques, utilizados para a agricultura ou habitação. Para esgotamento Bomba tipo Parafuso de Arquimedes - estação De Leyens , Zoetermeer , Holandadas águas pluviais os pôlderes devem ser drenados por meio de canais com comportas e/ou de bombas, a fim de impedir a subida excessiva da água no interior da área ensecada pelos diques. Nos Países Baixos utilizam-se na drenagem bombas tipo parafuso de Arquimedes, que eram antigamente acionadas por moinhos de vento. Os Parafusos de Arquimedes podem também ser utilizados para bombeamento de lamas, betão e esgotos, uma vez que os sólidos não causam grandes problemas de funcionamento. Parafusos de Arquimedes em u ma planta de tratamento de e sgotoA partir da década de 1970, os Países Baixos aperfeiçoaram o parafuso de Arquimedese este tipo de máquina hidráulica é muito utilizado atualmente em todo o mundo, sobretudo para grandes caudais e pequenas alturas (altura máxima de 5,0 m). Existem algumas bombas de parafuso de 6 m de altura funcionando na Av. Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro, para bombear os esgotos da Zona Sul dentro do interceptor até o emissário submarino de Ipanema. PROGRESSO DA ÁREA O progresso deste ramo da ciência ocorreu 1800 anos depois com a criação das bombas de pistões em 1582 onde foi utilizada pelo inglês Peter Morris para bombear água para a cidade de Londres com uma bomba do tipo pistão acoplado a uma roda d'água movida pelas águas do rio Tamisa. Em seguida foram desenvolvidas as bombas de palhetas (1588) e engrenagens (1593). Em 1689 Leonardo da Vinci sugeriu aproveitar a ação da força centrífuga para o levantamento da água desenvolvendo-se assim a bomba centrífuga. Pressão A pressão é uma variável importante de um processo industrial e sua medição pode determinar outras variáveis como vazão, nível e densidade • Pressão Relativa: conhecida também como pressão efetiva, manométrica ou simplesmente pressão efetiva, e pode ser positiva ou negativa (vácuo). As unidades de pressão podem vir precedidas com a letra "g" (gauge) para indicar pressão relativa. • Pressão Absoluta: é a pressão medida a partir do "zero absoluto" (ou vácuo perfeito). As unidades de pressão na escala absoluta devem ser precedidas com a letra "a", Pode-se dizer que: Pressão absoluta= pressão relativa + pressão atmosférica Pressão é a força por unidade de área A razão entre a força aplicada e a área da superfície designa-se por pressão: A unidade SI (Sistema Internacional) de pressão é o Pascal: Outras unidades de medida de pressão são: bar, atmosfera técnica, atmosfera, torr e psi. Tabela de conversão de pressão Princípio de Pascal, os acréscimos de pressão sofridos por um corpo de um líquido são transmitidos integralmente a todos os pontos do líquido e das paredes do recipiente onde este está contido. Um exemplo típico é a prensa hidráulica, assim como a pressão é transmitida uniformemente para todo o fluido temos que: P1 = F1/A1 e p2 = F2/A2 assim, F1/A1 = F2/A2 Vazão Na maioria das operações realizadas nos processos industriais é muito importante efetuar a medição e o controle da quantidade de fluxo de líquidos, gases e até sólidos granulados, não só para fins contábeis, como também para a verificação do rendimento do processo. Assim, estão disponíveis no mercado diversas tecnologias de medição de vazão cada uma tendo sua aplicação mais adequada conforme as condições impostas pelo processo Conceito: é o quantidade volumétrica, mássica ou gravitacional de determinado fluido que passa por uma determinada seção de um conduto que pode ser livre ou forçado por uma unidade de tempo. Ou seja, vazão é a rapidez com a qual um volume escoa. Vazão Volumétrica: É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de certa seção em um intervalo de tempo considerado. É representado pela letra Q e expressa pela seguinte equação: Q = V/t ONDE: V= volume; t= tempo Vazão Mássica: É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que atravessa a seção de uma tubulação por unidade de tempo. É representada pela letra Qm e expressa pela seguinte equação: Qm = m/t ONDE: m= massa; t= tempo Vazão Gravitacional: É a quantidade em peso que passa por certa seção por unidade de tempo. É representada pela letra Q e expressa pela seguinte equação: Q = W/ t ONDE: W= peso; t=tempo Um conduto livre pode ser um canal, um rio ou uma tubulação. Um conduto forçado pode ser uma tubulação com pressão positiva ou negativa Assim, pode-se escrever a vazão como: Vazão = A . v Compreendem-se como condutos livres os recipientes, abertos ou fechados, naturais ou artificiais, independentes da forma, sujeitos à pressão atmosférica. Os rios são o melhor exemplo de condutos livres. Condutos forçados: nos quais a pressão interna é diferente da pressão atmosférica. Nesse tipo de conduto, as seções transversais são sempre fechadas e o fluido circulante as enche completamente. O movimento pode se efetuar em qualquer sentido do conduto. Tabela de conversão de unidade de vazão volumétrica PARA CONVERTER SIMBOLO MULTIPLICAR POR: SIMBOLO PARA OBTER Litros Por Segundo L/s 3.600 L/h Litros por Hora Litros Por Minuto L/min. 0,0353 ft/cu/min Pés Cúbicos por Minuto Litros Por Hora L/h 0,00059 ft/cu/min Pés Cúbicos por Minuto Litros Por Segundo L/s 15,85 gal/min. Galões por Minuto Litros Por Minuto L/min 0,264 gal/min. Galões por Minuto Metros Cúbicos P/Hora M³/h 0,59 ft/cu/min Pés Cúbicos por Minuto Metros Cúbicos P/Hora M³/h 4,403 gal/min. Galões por Minuto Metros Cúbicos P/Hora M³/h 1.000 L/h Litros por Hora Instrumentos de Medição Os instrumentos de medição basicamente são usados para avaliar o rendimento dos sistemas hidráulicos (pressão, temperatura vácuo e vazão), abaixo podemos observar alguns instrumentos de medição: Manômetro O Manômetro é um instrumento utilizado para medir a pressão de fluidos contidos em recipientes fechados. Existem, basicamente, dois tipos: os de líquidos e os de gases. Vacuômetro Vacuômetro mede a depressão do ar na entrada do coletor de admissão. Serve para monitorar o consumo de combustível: quanto mais vácuo, mais economia. Tacômetro O tâcometro também conhecido como taquímetro, é um instrumento de medição do número de rotações (geralmente por minuto, RPM) de um motor . Pode ser chamado também de conta-giros. Termômetro Um termômetro é um aparelho usado para medir a temperatura ou as variações de temperatura. Rotâmetro Rotâmetro ou medidor de fluxo de área variável é um dispositivo utilizado para medir o fluxo de um liquido ou gás num tubo e pertence à classe de medidores de área variável. Estes dispositivos medem o caudal de um fluido fazendo-o passar por um tubo de secção variável. Manomêtro de Bourdon A medição da pressão assume grande importância na indústria sendo o manômetro de Bourdon uma das soluções mais frequentemente utilizadas. A patente original deste medidor data de 1852, tendo sido registrada por E. Bourdon. O funcionamento deste tipo de manômetros é baseado na alteração da curvatura originada num tubo de secção elíptica pela pressão exercida no seu interior. A secção elíptica tende para uma secção circular com o aumento da pressão no interior do tubo levando a que o tubo se desenrole. Este tubo tem a uma das extremidades fechadas e ligada a um mecanismo (com rodas dentadas e mecanismos de alavanca) que permite transformar o seu movimento de "desenrolar" (originado pelo aumento de pressão no interior do tubo) no movimento do ponteiro do manômetro. Os tubos do manômetro podem ter 3 formas distintas sendo que o tubo em espiral é usado para baixas pressões e o tubo em hélice é usado para altas pressões. Os materiais que constituem o tubo podem ser um metal ou uma liga metálica desde que permitam a elasticidade deste. A precisão destes manômetros é da ordem de 0,1% fsd . Para pressões baixas e para aumentar a sensibilidade são normalmente utilizados os modelos com tubo em espiral ou em hélice. Deste modo consegue-se uma sensibilidade excelente, respondendo em cerca de 0,01% da pressão máxima. Se este manômetro contiver alguns mecanismos, como um pivot ou engrenagens, a sensibilidade diminui, sendo de 0,1% da pressão máxima. Tal como em outros tipos de manômetros, o tubo de Bourdon também apresenta alguma histerese no seu ciclo. Esta histerese total é da ordem de 0,1 – 0,5% da pressão máxima do ciclo. Como a energia do tubo é suficiente para sobrepor todo o tipo de fricção e atrito dos seus movimentos, o tubonão apresenta histerese significativa (é praticamente nula). Uma medição industrial de pressão pode ter uma exatidão de cerca de 5% da amplitude da escala. Contudo, as condições de trabalho raramente o permitem, pois não são as ideais. É de referir ainda que desvios da temperatura de trabalho relativo à temperatura a que o aparelho está calibrado causa uma certa margem de erro. A magnitude do erro associado depende do coeficiente de expansão dos materiais que constituem o tubo. Na calibração deste tipo de manômetros um dos fatores mais importantes é o ajuste do zero que é feito colocando-se o ponteiro no valor mínimo da escala com o tubo de Bourdon em estado de repouso, isto é, pressão interna do tubo igual à pressão atmosférica. Nesta posição, uma vez que este manômetro mede a pressão diferencial, o valor medido deve ser rigorosamente zero. O manômetro de Bourdon tem como principais vantagens o seu baixo custo e elevada longevidade o que seja um instrumento muito utilizado na indústria. Os manômetros em espiral e em hélice permitem, relativamente aos manômetros com o tubo em C, uma maior amplitude de movimentos permitindo também uma maior rapidez de resposta. Medidores de Vazão de Deslocamento Positivo Esses tipos de medidores são utilizados quando se medir vazões líquidas ou gasosas. O princípio de funcionamento dentre os vários modelos existentes é forçar a passagem do fluído por uma câmara de volume conhecido. A exatidão da medida depende diretamente da qualidade da construção mecânica do medidor. A operação dessas unidades consiste em separar líquidos medidos em incrementos de precisão e movendo-os. Cada segmento é contada por um registro, . porque cada incremento representa um volume discreto, as unidades de deslocamento positivo são populares para dosagem automática e aplicações de contabilidade.. Medidores de deslocamento positivo são bons candidatos para medir os fluxos de líquidos viscosos ou para uso em um medidor de sistema mecânico simples é necessária. Alguns tipos de medidores de deslocamento positivo: Medidores de pistão Medidores de engrenagem Medidores de disco Medidores de palhetas rotativas Medidores de engrenagem O movimento rotativo ou oscilante pode acionar um mecanismo simples de engrenagens e ponteiros ou dispositivos eletrônicos nos mais sofisticados. Em geral, não se destinam a medir a vazão instantânea, mas sim o volume acumulado durante um determinado período. São mais adequados para fluidos viscosos como óleos (exemplo: na alimentação de caldeiras para controlar o consumo de óleo combustível). Algumas vantagens são: • adequados para fluidos viscosos, ao contrário da maioria. • baixo a médio custo de aquisição. Algumas desvantagens: • não apropriados para pequenas vazões. • alta perda de carga devido à transformação do fluxo em movimento. • custo de manutenção relativamente alto. • não toleram partículas em suspensão e bolhas de gás afetam muito a precisão. Medidores de disco Os contadores de disco oscilador têm um disco móvel montado em uma esfera concêntrica localizado em um lado de paredes de câmara esférica. A pressão do líquido que passa através da câmara de medição faz com que o disco de rock em um caminho circular sem rotação sobre seu próprio eixo. É a única parte móvel da câmara de medição. Um pino estendendo perpendicularmente a partir do disco está ligado a um contador mecânico que controla o balanço do movimento do disco. Cada ciclo é proporcional a uma quantidade específica de fluxo. Como acontecem com todos os medidores de deslocamento positivo, as variações de viscosidade inferior a um determinado limiar afetará precisão de medição. Vários tamanhos e capacidades estão disponíveis. As unidades podem ser feitas a partir de uma vasta seleção de materiais de construção. Disco rotativo Medidores de palhetas rotativas Medidores de palhetas rotativas estão disponíveis em vários modelos, mas todos operam sobre o mesmo princípio. A unidade básica é constituída por um empate, rotação do rotor (contendo dois ou mais compartimentos) montado dentro da carcaça do medidor. O rotor está em contato contínuo com o invólucro. Um volume fixo de líquido é varrido para o estabelecimento do medidor de cada compartimento, tal como a rotação do rotor. As revoluções do rotor são contadas e registradas em unidades volumétricas. Palhetas móveis Medidores helicoidais Esse tipo de medidor possui menor perda de pressão, pois sua forma helicoidal faz com que o fluxo perda pouca velocidade. Assim o impacto do fluxo com as áreas mecânicas são menores podendo assim suportar líquidos abrasivos. Vantagens: Menor perda de pressão A alta resolução Ideal para muito cheio e líquidos abrasivos Desvantagens: Somente para baixa viscosidade Sensível ao fluxo de perfil Algumas fotos tiradas de um medidor tipo engrenagens da rede de óleo dos queimadores da UTLB: CONCLUSÃO Levando em conta o que foi observado, concluímos que a hidráulica e seus componentes de medição assumem uma função muito importante nas instalações mecânicas e, portanto, devem ser calculados para a carga a que serão submetidos, seja ela de força como também de trabalho. Com este trabalho, pudemos também adquirir e conseqüentemente acumular conhecimento embasatórios sobre Bombas hidráulicas, através dos assuntos abordados no mesmo, tendo em vista, a proposta elaborada na apresentação dos trabalhos de Bombas Hidráulicas. BIBLIOGRAFIA http://www.colegioweb.com.br/fisica/o-que-e-hidrostatica http://clubefisica.vilabol.uol.com.br/ http://educacao.uol.com.br/fisica/ult1700u11.jhtm http://wiki.sj.cefetsc.edu.br/wiki/images/f/f8/Manometrobordon.swf http://wiki.sj.cefetsc.edu.br/wiki/images/9/90/Vaz%C3%A3o1.1.swf http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal http://wapedia.mobi/pt/Bomba_hidr%C3%A1ulica http://angolaharia.blogspot.com/2007_10_01_archive.html http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1741.html http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/hidrostatica/pressao.html CTPGEE - CURSO TÉCNICO EM PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SENAI - CAPIVARI DE BAIXO/SC 3° SEMESTRE - 2010 Página 27
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