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Correção de Questões CONSULPLAN 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da 
aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em 
livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 www.cursoenfase.com.br 1 
Sumário 
1. Resolução de Questões ..................................................................................... 2 
1.1 Questão nº 1 .............................................................................................. 2 
1.2 Questão nº 2 .............................................................................................. 5 
1.3 Questão nº 3 .............................................................................................. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Correção de Questões CONSULPLAN 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da 
aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em 
livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 www.cursoenfase.com.br 2 
1. Resolução de Questões 
1.1 Questão nº 1 
(CONSULPLAN – 2014 – Advogado - Terracap) O Superior Tribunal de Justiça 
admite a inversão do ônus da prova nas ações civis públicas ambientais, 
fundamentando as decisões num dos princípios do Direito Ambiental. 
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS AMBIENTAIS. 
ADIANTAMENTO DE DESPESAS PERICIAIS. ART. 18 DA LEI 7.347/1985. ENCARGO 
DEVIDO À FAZENDA PÚBLICA. DISPOSITIVOS DO CPC. DESCABIMENTO. PRINCÍPIO DA 
ESPECIALIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. PRINCÍPIO __________________. (...) 
3. Em ação ambiental impõe-se inversão do ônus da prova, cabendo ao empregador, 
no caso concreto o próprio Estado, em respeito ao princípio da 
_____________________. Precedentes (REsp 1237893/SP, Rel. Ministra Eliana 
Calmon, SEGUNDA TURMA, julgado em 24 de setembro de 2013) 
 Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas com o princípio 
que fundamenta a inversão do ônus da prova em tais situações 
a) da precaução. 
b) do poluidor-pagador. 
c) do desenvolvimento sustentável. 
d) da função socioambiental da propriedade. 
e) do meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa 
humana. 
Resolução: 
O princípio da precaução não se confunde com o princípio da prevenção. O 
princípio da precaução é quando se tem certeza científica em relação ao que aquele 
empreendimento pode vir a causar à saúde pública. Diferentemente o princípio da 
prevenção não possui certeza científica. A partir desse princípio e da ideia de in dubio 
pro natura, não será concedida à licença ambiental a um empreendimento quando 
houver dúvidas acerca do seu impacto ambiental. Lembra-se aqui que na ação civil 
pública ambiental se tem um microssistema processual coletivo com a Lei da Ação Civil 
Pública, o Código do Consumidor e, no que couber, o Novo Código de Processo Civil. 
Segundo o art. 6º do CDC: 
 Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do 
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for 
Correção de Questões CONSULPLAN 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da 
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verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências; 
 Assim, pautando-se pelo princípio da precaução, o autor da ação requer a 
inversão do ônus da prova. Portanto, a alternativa correta é a “a”. 
 Entende-se por princípio do poluidor-pagador que aquele que polui o meio 
ambiente deve reparar o dano causado a fim de alcançar o status quo ante. 
 O princípio do desenvolvimento sustentável, por sua vez, pode ser extraído do art. 
225, caput, combinado com o art. 170, caput, ambos da Constituição Federal: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano 
e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, 
conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado 
conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos 
de elaboração e prestação; 
 A função socioambiental da propriedade está pautada nos arts. 182 e 186, da 
Constituição Federal. Segundo a professora, essa matéria será abordada nas aulas de 
Direito Constitucional. 
 Por fim, o princípio do meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito 
fundamental da pessoa humana está previsto no art. 225, caput, da CF. 
 A professora lembrou que os direitos ambientais são direitos difusos, isto é, 
transindividuais, de natureza indivisível, de quem sejam titulares pessoas 
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. 
 O art. 5º da Lei da Ação Civil Pública elenca o rol de legitimados ativos: 
Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 
I - o Ministério Público; 
II - a Defensoria Pública; 
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia 
mista; 
V - a associação que, concomitantemente: 
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a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; 
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio 
público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à 
livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao 
patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 
 Cabe atentar para o fato de que o Ministério Público pode ser o do Trabalho, 
Federal ou Estadual. Eles podem atuar em litisconsórcio facultativo, segundo o STF. As 
entidades da Administração Pública indireta e as associações públicas, por sua vez, 
devem demonstrar pertinência temática. 
Segundo o STF, o requisito de constituição há um ano para as associações pode 
ser dispensado quando o juiz verificar que ela atua de boa-fé. É importante ressaltar 
que no Mandado de Segurança Coletivo o juiz não pode dispensar esse requisito. 
Ademais, a anuência dos associados deve ser expressa. No mandado de segurança 
coletivo, entretanto, a anuência não precisa ser expressa. 
 Quando o Ministério Público não for autor da causa ele atuará como custus 
legis, ou seja, fiscal da lei. Se o autor do processo desistir da ação, o juiz intimará os 
colegitimados para demonstrareminteresse na causa. Se não o fizerem, o Ministério 
Público deverá assumir a autoria. O legitimado passivo será o poluidor ou o adquirente 
do bem, tendo em vista que a obrigação é propter rem. 
 A competência territorial é absoluta, conforme a Lei da Ação Civil Pública: 
Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde 
ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e 
julgar a causa. 
 Segundo o STJ, em se tratando de dano regional ou nacional a competência 
será da capital do Estado ou do Distrito Federal. Aquele local onde for demandado 
primeiro se tornará prevento. 
 Além disso, o STJ decidiu que a Justiça Estadual deve ser responsável pelo 
julgamento de ações locais e pontuais para facilitar o acesso à Justiça pela população 
afetada. 
 Deve-se atentar para o que dispõe o art. 16 da Lei da Ação Civil Pública: 
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da 
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado 
improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer 
legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-
se de nova prova. 
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 Quando sobrevier improcedência por insuficiência de provas não haverá coisa 
julgada. Ademais, não configura litispendência a tramitação conjunta de ação 
individual. O réu da ação civil pública ambiental deverá intimar o autor da ação 
individual para que ele suspenda a sua ação a fim de fazer jus à coisa julgada da tutela 
processual coletiva. Se ele não suspender, ele não fará jus à essa tutela. Caso não haja 
essa intimação e o autor da ação individual não suspenda a sua ação, ainda assim ele 
fará jus à tutela coletiva. 
 Quanto aos pedidos, primeiramente haverá a reparação integral do meio 
ambiente. Se não for possível haverá medidas compensatórias e, por fim, indenização 
pecuniária. Lembrando, ainda, que a prescrição da ação civil pública ambiental é de 
cinco anos. 
1.2 Questão nº 2 
(CONSULPLAN – 2010 - Engenheiro Civil - SMM) Segundo a Resolução nº 
237/97, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, considere as afirmativas, 
julgando-as como falsas ou verdadeiras: 
I. A Licença Prévia (LP) é concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a 
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem 
atendidos nas próximas fases de sua implementação. 
II. A Licença de Instalação (LI) é concedida após a verificação do efetivo cumprimento 
do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e 
condicionantes determinados para a operação. 
III. A Licença de Operação (LO) autoriza a instalação do empreendimento ou atividade 
de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos 
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da 
qual constituem motivo determinante. 
IV. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de 
acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade. 
Após análise, é correto afirmar 
a) Duas afirmativas são verdadeiras e duas são falsas. 
b) Uma afirmativa é verdadeira e três são falsas. 
c) Três afirmativas são verdadeiras e uma é falsa. 
d) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são falsas. 
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Resolução: 
A alternativa correta é a “a”. As afirmativas I e IV estão corretas. A afirmativa II 
está incorreta. A única licença antes da licença de instalação é a licença prévia. A 
afirmativa III está incorreta, uma vez que a licença de operação autoriza a operação do 
empreendimento, ao passo que a licença de instalação autoriza a instalação do 
empreendimento. 
O art. 1º, II, da Resolução 237/97 do CONAMA traz o conceito de licença 
ambiental: 
Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle 
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou 
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou 
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam 
causar degradação ambiental. 
Há uma divergência na doutrina quanto à natureza jurídica da licença 
ambiental. As bancas de concurso, entretanto, adotaram o posicionamento de ser ela 
uma autorização administrativa, pois, quando não respeitados as condicionantes, o 
órgão competente poderá revoga-la. 
Não existe direito adquirido a poluir. Assim, a licença ambiental poderá ser 
suspensa ou revogada sem, em regra, consistir indenização ao particular, salvo se a 
Administração Pública tiver dado causa. Entretanto, o ato deverá ser motivado. 
O Poder Judiciário não pode adentrar no mérito da concessão da licença 
ambiental, salvo comprovada alguma irregularidade na concessão ou suspensão da 
revogação da licença ambiental. 
O poder de polícia referente ao licenciamento ambiental é vinculado. Voltando 
a lembrar que a competência para fiscalizar não se confunde com a competência para 
conceder a licença ambiental. No que se refere ao auto de infração, prevalecerá o do 
órgão competente para conceder a licença, ainda que os demais órgãos possam lavrar 
tal auto. A partir desse poder de polícia se tem uma taxa de controle e fiscalização 
ambiental, criada pela Lei 10.165/00. 
Deve-se verificar se a União não é competente. Caso ela não seja, verificar-se-á 
se não cabe ao Município. Apenas se a este último não couber a competência, está 
será do Estado. Assim, a competência do Estado é residual. 
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 Adota-se o critério do ente instituidor, salvo no caso das APA’s (art. 12, LC 
130/11). Também há a adoção do critério da extensão do impacto ambiental, ou seja, 
quando o impacto for local, caberá ao Município, quando for regional/estadual, caberá 
ao Estado, e, quando for um dano de impacto nacional, caberá à União. Por fim, existe 
ainda o critério da dominialidade do bem público. Quando os bens públicos envolvidos 
forem municipais, caberá ao Município conceder a licença. O mesmo ocorre com os 
Estados (bens públicos estaduais – art. 26, CF) e a União (bens públicos federais – art. 
20, CF). 
Em regra, existem três espécies de licença ambiental, conforme já citado: a 
licença prévia, a licençade instalação e a licença de operação. A licença prévia tem um 
prazo de validade de até cinco anos. A licença de instalação tem um prazo de validade 
de até seis anos. A licença de operação é aquela que autoriza a operação da atividade 
ou empreendimento. Ela possui prazo que variará de quatro a dez anos. 
1.3 Questão nº 3 
(CONSULPLAN – 2010 – Engenheiro Civil – SMM) Acerca do procedimento de 
licenciamento ambiental estabelecido pela Resolução nº 237/97, do Conselho Nacional 
do Meio Ambiente – CONAMA, é correto afirmar que: 
a) É obrigatória a realização de audiência pública para a discussão da matéria. 
b) Inicia-se com a definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do 
empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início 
do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida. 
c) A apresentação de certidão da prefeitura municipal declarando que o local e o tipo 
de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao 
uso e ocupação do solo desobriga ao empreendedor quanto à autorização expressa 
para a supressão de vegetação e outorga para o uso da água. 
d) Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por 
profissionais devidamente habilitados a expensas do órgão ambiental competente. 
e) A emissão de parecer técnico conclusivo e parecer jurídico é obrigatória. 
Resolução: 
A alternativa “a” está incorreta, pois é somente quando for requerida. A 
alternativa “b” é a correta. A alternativa “c” está incorreta, uma vez que não há na 
legislação nada que disponha sobre outorga. A alternativa “d” está incorreta, o 
empreendedor que requer a licença deverá arcar com os custos. A alternativa “e” está 
incorreta. 
Correção de Questões CONSULPLAN 
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 Quanto às avaliações de impactos ambientais, o que é cobrado em provas é o 
EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental): 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade 
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, 
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
 O EIA/RIMA possui caráter prévio, sendo exigível antes da licença de instalação. 
Há decisões de TRF’s que determinam que não pode ser póstuma. Cabe analisar o art. 
2º da Resolução 09/87 do CONAMA: 
Art. 2º Sempre que julgar necessário, ou quando for solicitado por entidade 
civil, pelo Ministério Público, ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos, o 
Órgão de Meio Ambiente promoverá a realização de audiência pública. 
§1º O Órgão de Meio Ambiente, a partir da data do recebimento do RIMA, 
fixará em edital e anunciará pela imprensa local a abertura do prazo que 
será no mínimo de 45 dias para solicitação de audiência pública. 
§2º No caso de haver solicitação de audiência pública e na hipótese do 
Órgão Estadual não realizá-la, a licença concedida não terá validade. 
§3º Após este prazo, a convocação será feita pelo Órgão licenciador, 
através de correspondência registrada aos solicitantes e da divulgação em 
órgãos da imprensa local. 
§4º A audiência pública deverá ocorrer em local acessível aos interessados. 
§5º Em função da localização geográfica dos solicitantes, e da 
complexidade do tema, poderá haver mais de uma audiência pública sobre 
o mesmo projeto de respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. 
A professora pediu para ler o art. 10 da Resolução 237 do CONAMA acerca do 
processo de licenciamento ambiental.

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