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Plano de Aula: Demonstração e argumentação 
REDAÇÃO INSTRUMENTAL - CCJ0267 
Título 
Demonstração e argumentação 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
10 
Tema 
Demonstração e argumentação 
Objetivos 
- Estabelecer a diferença entre demonstração e argumentação. 
- Relacionar demonstração e os tipos de prova admitidos em Direito. 
- Compreender a contribuição da demonstração para a argumentação jurídica. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Procedimento demonstrativo 
1.1. Características 
1.2. Meios de prova e argumentatividade 
2. Argumentação 
2.1. Características 
2.2. Relação entre demonstração e argumentação 
Aplicação Prática Teórica 
 A demonstração pode auxiliar a argumentação a alcançar seus objetivos, uma vez que ela se 
caracteriza por ser um ?meio de prova, fundado na proposta de uma racionalidade matemática?, a qual é 
operacionalizada pela lógica formal ? silogismo. 
 A título de exemplo, reconheçamos que, para desenvolver uma argumentação que convença o 
magistrado da procedência do pedido de alimentos, é necessário demonstrar que realmente o requerido 
tem essa obrigação de alimentar o requerente, ou seja, é fundamental que a parte a utora demonstre a 
paternidade para o juiz, sem a qual não tem qualquer serventia o fundamento jurídico selecionado. 
 Quais os meios de prova admitidos pelo Direito no tocante à comprovação (demonstração) da 
paternidade? Vejamos o art. 1605 do Código Civil: na falta, ou defeito, do termo de nascimento (certidão), 
poderá provar-se a filiação por qualquer modo admissível em direito: I - quando houver começo de prova 
por escrito, proveniente dos pais, conjunta ou separadamente; II - quando existirem veementes 
presunções resultantes de fatos já certos. 
 Na mesma temática já abordada insere-se a sentença, cujo relatório adiante será transcrito. 
 Ação de investigação de paternidade, 
 Processo número ... 
S E N T E N Ç A[2] 
Vistos etc. 
 L.S.S. ajuizou ação de investigação de paternidade em face de P.C.V.A., alegando ser ele o seu 
pai, tendo a concepção ocorrida durante período em que M.G.F.S. trabalhava como doméstica, na 
residência dos pais do requerido. 
 Acostou à peça inicial certidões e cópias de documentos civis. 
 Citado, o réu apresentou contestação a fls. 19/21, negando qualquer tipo de envolvimento ou 
relacionamento sexual com a mãe do autor, ou com qualquer outra empregada doméstica, mesmo 
porque, à época da concepção, contava com 14 anos de idade, sem experiência na área sexual. Conclui 
atribuindo à exploração política, o ajuizamento da presente ação, que seria re presália ao fato de não 
haver, ele réu, ajudado financeiramente o autor, quanto lho solicitou. 
 Réplica a fls. 24 e 27/30. A partir deste ponto, voltou-se o esforço processual à realização de 
exame de DNA, que culminou por não ser realizado ante a negativa do réu (fls. 47). 
 Após dois adiamentos, foi a audiência realizada a fls. 77/90, com os depoimentos pessoais das 
partes e inquirição de testemunhas tanto do autor quanto do réu, que novamente negou -se a se submeter 
a exame de DNA. 
 Nova audiência a fls. 100/102, e outro adiamento a fls. 107, para finalmente ocorrer a audiência 
de fls. 112/117 com a oitiva de testemunhas referidas. 
 Alegações finais do autor a fls. 118/124 e do réu a fls. 125/129, manifestando -se o Ministério 
Público a fls. 131/133. 
 Vieram os autos conclusos em 09 de novembro de 1999. 
 É O RELATÓRIO. 
 Questão 1 
 Verificamos, pela leitura, que o requerido, alegando exploração política do fato, nega -se 
sistematicamente a realizar o exame de DNA, prova demonstrativa necessária à verificação d os fatos 
alegados pelo requerente.O Judiciário já presumiu algumas vezes a paternidade, tendo em vista a 
conduta de negativa de realização desse exame. 
 A partir das informações já expostas nesta aula, realize uma pesquisa de jurisprudência e 
indique, sucintamente (até 10 linhas de texto argumentativo), qual a premissa maior que sustenta a 
presunção relativa de paternidade mesmo sem o exame de DNA. Sustente, ainda, se você é favorável ou 
contrário a esse raciocínio. 
 
 Questão 2: Objetivas 
 1. Leia as assertivas I e II e marque a alternativa que NÃO AS ANALISA DE MODO COERENTE 
E CORRETO. I) A prática argumentativa envolve o raciocínio e a lógica, VISTO QUE II) o argumentador 
deve elaborar provas para defender sua tese. 
(A) Ainda que de modo indutivo o argumentador deve construir ?provas?, ou seja, apresentar 
razões em face de demonstrações, por isso a afirmativa II relaciona-se a I. 
(B) O método argumentativo indutivo desconstrói premissas construídas estritamente à letra da 
Lei, por isso não desconsidera a demonstração lógica. 
(C) Na perspectiva Perelmaniana, o conhecimento possui uma dimensão dialética o que permite 
ao argumentador elaborar teses que privilegiam fatores sociais. 
(D) A lógica formal de raciocínio argumentativo é competência do juiz, que deve aplicá-la aos 
conhecimentos da vida cotidiana, sem ponderações razoáveis. 
(E) As assertivas I e II estão corretas e se completem 
 
 2. Segundo Chaïm Perelman, ao tratar da argumentação jurídica na obra Lógica Jurídica, a 
decisão judicial aceitável deve satisfazer três auditórios para os quais ela se destina. Assinale a 
alternativa que indica corretamente os auditórios. 
(A) A opinião pública, o parlamento e as cortes superiores. 
(B) As partes em litígio, os profissionais do direito e a opinião pública. 
(C) As partes em litígio, o parlamento e as cortes superiores. 
(D) As cortes superiores, os organismos internacionais e os profissionais do direito. 
(E) As cortes superiores, o parlamento e profissionais do direito.

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