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FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS - CCJ0001 Título Temas contemporâneos da Sociologia (III) Descrição Questão discursiva: I.Atitude blasé, conceito formulado por Georg Simmel, diz respeito à incapacidade do habitante das grandes cidades de diferenciar coisas, pessoas e acontecimentos importantes incapacidade do habitante das grandes cidades de diferenciar coisas, pessoas e acontecimentos importantes. Invisibilidade social se traduz, recorrentemente, num processo de tornar invisíveis, do ponto de vista social, alguns indivíduos e grupos estigmatizados por diferentes particularidades, sejam elas condições econômicas, hábitos considerados antissociais ou o pertencimento a grupos que são considerados um perigo em potencial para a sociedade. II.Identifica-se a atitude blasé e a invisibilidade social em diversas situações relatadas no texto, como a indiferença do restante da população aos moradores de rua e no fato de ali permanecerem sem ser percebidos, a não ser quando cometem algum delito ou mesmo se dirigem a algum transeunte assustando-o. Questão de múltipla escolha: letra B, pois com a globalização do capitalismo, enquanto modelo civilizatório, o padrão de crescimento econômico baseado na lógica do consumo frenético e na ilusão do lucro infinito, também se generalizou, fazendo com que houvesse a criação de novos projetos de desenvolvimento focados na questão da sustentabilidade ambiental. SUGESTÃO DE GABARITO DOS EXERCÍCIOS DO LIVRO DIDÁTICO: Capitulo 1 - Páginas 28 e 29 Questão 1: letra D, porque as relações que indivíduos estabelecem com o seu corpo são de interesse das ciências socais (o que caracteriza erro na alternativa II), e as experiências individuais, até mesmo as que dizem respeito às necessidades físicas, apresentam dimensões sociais, e não apenas biológicas (o que torna errada a alternativa IV). Questão 2: letra B, porque o olhar sociológico pressupõe o afastamento do senso comum, por meio da adoção de um quadro conceitual e um método de análise próprios das ciências sociais. Capitulo 2 - Páginas 46 e 47 Questão 1: Padrão sugestivo de resposta: Na ótica dos europeus os nativos eram vistos eram vistos como seres perigosos, mais próximos aos animais, brutos, imbuídos de uma sexualidade descontrolada, primitivos, com uma inteligência restrita, iludidos pela magia, enfim, seres limitados que precisavam ser ?civilizados? pela cultura europeia. Daí elementos presentes na pintura tais como o canibalismo. Esta visão revela o etnocentrismo dos europeus, que, ao enxergar o mundo a partir de sua própria cultura construía formas perversas de preconceito. Por isso é preciso relativizar, uma tentativa de construir descrições e interpretações dos fatos culturais a partir do que nos dizem e do que fazem os atores destes fatos culturais. Questão 2: letra B, porque o pressuposto básico do relativismo cultural é compreender os fatos culturais a partir da perspectiva de quem os produz, e não do ponto de vista do observador. Questão 3: letra B, porque a morte assume diferentes significados nas diversas culturas humanas, não havendo uma única maneira de se lidar com esse fenômeno. Capitulo 3 - Páginas 72 a 74 Questão 1: letra E, visto que ?chavs? é uma palavra utilizada para depreciar os hábitos de consumo da classe trabalhadora inglesa, e não para exaltá-los, o que torna a alternativa I errada. Questão 2: letra D, pois, o trabalho feminino contribuía para o aumento da renda familiar, necessária em virtude dos novos padrões de vida impostos pela Revolução Industrial, em especial nas grandes metrópoles. Questão 3: Padrão sugestivo de resposta: O principal motivo de crescimento dessas duas cidades foi a industrialização, bastante acentuada no decorrer do século XIX, apesar de a revolução industrial na Inglaterra ter-se iniciado no século anterior. A segunda metade do século XIX foi marcada pela 2ª Revolução Industrial, que promoveu não apenas as novas tecnologias, mas também um aumento significativo do número de fábricas e, portanto, de postos de trabalho. A segunda causa é a crise no setor agrário, colocado em segundo plano pelos governantes e burguesia dessas nações e que sofreu a interferência do processo de mecanização, principalmente nas últimas décadas do século, provocando desemprego entre os camponeses que, em um primeiro momento, tendiam a migrar para as grandes cidades. No trecho: ?(...) o olhar do assaltante ou o do policial, buscando ambos, a sua presa (...)?, podemos observar uma situação cada vez mais comum nas grandes cidades, marcadas pelo banditismo e pela organização da criminalidade, com aumento constante da violência urbana em praticamente todas as grandes metrópoles brasileiras, que têm como contrapartida a ação policial e a preocupação da sociedade civil. Capítulo 4 - Página 100 Questão 1, letra D, porque o questionamento do grupo sobre um indivíduo que supostamente agiu contra o pensamento coletivo reflete a coerção que a coletividade exerce sobre o ser individual. Questão 2, letra D, porque uma das premissas do pensamento positivista é a busca da harmonia e da coesão social, o que torna imprescindível a devida compreensão do funcionamento das instituições presentes em determinada sociedade. Capítulo 5: Páginas 121 a 123 Questão 1: letra E, pois, como estudado, ?se quisermos entender como uma sociedade produz a si própria, temos que entender a dinâmica de trabalho desta sociedade. As forças produtivas, diz Marx, resultam da energia prática dos homens, mas com um detalhe importante: nós não escolhemos livremente de que forma empregamos essa energia. Ao contrário, nossa energia prática já é resultado das condições em que nos encontramos, ou seja, é uma herança das gerações que vieram antes de nós?. Desta forma, a história é feita por todos, em especial pelos trabalhadores, pois são eles a maioria da população e são os detentores da maior parcela da mão de obra empregada na produção de bens materiais. Questão 2: letra B, porque as condições materiais de existência são enfatizadas ao se estudar a ideologia, visto que as ideias da classe dominante são apresentadas como ideias universais de uma dada sociedade. Dessa forma, a alternativa III apresenta-se errada. Questão 3: letra B, pois, como vimos, a expansão do capitalismo em escala universal foi fundamental para a consolidação do domínio da burguesia sobre as demais classes.Daí resultaram as políticas de ocupação de diversas nações , em especial no século XIX, período do auge do imperialismo europeu. Questão 4: letra D. Na alternativa I afirma-se que a alienação fica restrita ao processo produtivo (alienação econômica). Contudo, a dominação ideológica da classe dominante também se dá em outras esferas da vida social, como na política e na cultura; A alternativa IV está incorreta porque na propaganda e na publicidade de mercadoria ficam implícitas as relações de classe, por meio de linguagem que leva os indivíduos a não perceberem a exploração estrutural no sistema capitalista. Páginas 138 e 139. Questão 1: letra B, pois, na concepção de Max Weber, o cientista social tem como principal tarefa entender e buscar os nexos causais que atribuem sentido (significado) às ações sociais. Questão 2: letra A, porque o conceito de consciência coletiva, apresentado na segunda proposição, foi elaborado por Durkheim.. Questão 3: letra D, porque os fenômenos sociais, na perspectiva weberiana, possuem múltiplas determinações, o que só permite ao analista social uma explicação parcial da realidade. Questão 4: letra E, pois como demonstrado no capítulo, a ética protestante forneceu os incentivos psicológicos e culturaisnecessários ao desenvolvimento de uma atitude rigorosa de trabalho, que foi um dos fatores que permitiu a expansão do capitalismo europeu. Esta teria sidoa particularidade do capitalismo moderno. Questão discursiva: Padrão sugestivo de resposta: A charge expressa uma crítica a excessiva racionalização de condutas, pressuposto básico da sociologia weberiana. Como vimos, quando Weber fala em racionalização, está chamando atenção para a crescente intelectualização da sociedade, resultado da especialização científica e da diferenciação técnica característica da civilização ocidental. Trata-se, portanto de um desenvolvimento prático, que irá contaminar todas as esferas da vida, como religião, direito, arte, ciência, política, economia..Dito de outro modo, para Weber, todas as esferas que compõem a vida moderna são cada vez mais organizadas sobre princípios e procedimentos racionais. Desta forma, até mesmo o acesso ao sagrado seria ?contaminado? pela racionalização, como se depreende do hipotético uso de instrumentos eletrônicos para se comunicar com Deus. Capítulo 6 - Página 152: letra C, porque, ao de defender a ideia de uma sociedade sem preconceito racial, a ?fábula das três raças? dificultou a percepção de práticas racistas que, a despeito da vedação legal, ocorre com frequência no país. Página 156: Padrão sugestivo de resposta: Atitude blasé, conceito formulado por Georg Simmel, diz respeito à incapacidade do habitante das grandes cidades de diferenciar coisas, pessoas e acontecimentos importantes incapacidade do habitante das grandes cidades de diferenciar coisas, pessoas e acontecimentos importantes. Essa atitude decorre do ritmo de vida acelerado das grandes cidades, o que faz com que o individualismo se imponha. Como exemplo dessa atitude pode-se citar os seguintes versos da canção retratada no exercício, dente outros: ?Sem pressa foi cada um pro seu lado, pensando numa mulher ou num time, olhei o corpo no chão, e fechei minha janela de frente pro crime?. Página 160: Questão 1: Padrão sugestivo de resposta: Invisibilidade social se traduz, recorrentemente, num processo de tornar invisíveis, do ponto de vista social, alguns indivíduos e grupos estigmatizados por diferentes particularidades, sejam elas condições econômicas, hábitos considerados antissociais ou o pertencimento a grupos que são considerados um perigo em potencial para a sociedade. Questão 2: letra C, pois, nas palavras do autor ?O preconceito provoca invisibilidade na medida em que projeta sobre a pessoa um estigma que a anula, a esmaga e a substitui por uma imagem caricata, que nada tem a ver com ela, mas expressa bem as limitações de quem projeta o preconceito. Por isso seria possível dizer que o preconceito fala mais de quem o enuncia ou projeta do que de quem o sofre, ainda que, por vezes, sofrê-lo deixe marcas?. Página 165: letra D, pois a lógica do consumismo se assenta na oferta cada vez maior de produtos que se tornam precocemente obsoletos, mas visam à obtenção do maior lucro possível. Desenvolvimento
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