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Momento de Inércia de Áreas JORGE CARVALHO COSTA F I G U R A S A D A P TA D A S D E “ F E R D I N A N D P B E E R , E R U S S E L J O H N S TO N J R , D AV I D F M A Z U R E K , E L L I OT R E I S E N B E R G . V E C TO R M E C H A N I C S F O R E N G I N E E R S – S TAT I C S A N D D Y N A M I C S . I S B N 9 7 8 – 0 – 0 7 – 3 5 2 9 4 0 – 0 Momento de Inércia de Áreas ◦ As forças internas na seção transversal de uma viga sob flexão pura são proporcionais à distância do ponto ao centroide da seção. ◦ Δ𝐹 = 𝑘𝑦Δ𝐴 ◦ 𝑘: constante de proporcionalidade ◦ A resultante dessas forças será ◦ 𝐴𝑑𝐹 = 𝑘 𝐴 𝑦 𝑑𝐴 ◦ 𝑄𝑥 = 𝐴 𝑦 𝑑𝐴 = 0 é o momento de 1ª ordem dessa área em relação ao eixo 𝑥 que passa no CG ◦ O momento resultante dessas forças em torno de 𝑥 será ◦ 𝐴 𝑦 𝑑𝐹 = 𝑘 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 ◦ 𝐼𝑥 = 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 é o momento de 2ª ordem dessa área em relação a 𝑥. Momento de Inércia de Áreas Seja uma represa vertical, com uma comporta de formato qualquer. A força exercida em uma área infinitesimal da comporta é Δ𝐹 = 𝛾 𝑦 Δ𝐴 A resultante dessa força será 𝑅 = 𝐴𝑑𝐹 = 𝛾 𝐴 𝑦 𝑑𝐴 E o momento resultante dessa pressão em torno do eixo 𝑥 𝑀 = 𝐴 𝑦 𝑑𝐹 = 𝛾 𝐴 𝑦 2𝑑𝐴 MI do retângulo Em relação ao eixo 𝑥 que passa em sua base 𝐼𝑥 = 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 MI do retângulo Em relação ao eixo 𝑥 que passa em sua base 𝐼𝑥 = 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 Juntanto uma faixa de pontos do retângulo que tenham mesmo 𝑦 𝑑𝐴 = 𝑏 𝑑𝑦 ⇒ 𝐼𝑥 = 0 ℎ 𝑏 𝑦2 𝑑𝑦 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3 3 Momento de inércia de um retângulo em relação a sua base MI do retângulo Podemos usar o resultado anterior para calcular o MI em torno do eixo 𝑦 que passa pela outra base O elemento mostrado é um retângulo, que tem MI em torno de 𝑦 igual a um retângulo de base 𝑑𝑦 e altura 𝑏: 𝑑𝐼𝑦 = 𝑏3 3 𝑑𝑦 O MI será, então 𝐼𝑦 = 0 ℎ 𝑑𝐼𝑦 = 0 ℎ 𝑏3 3 𝑑𝑦 = ℎ𝑏3 3 MI do retângulo 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3 3 𝐼𝑦 = ℎ𝑏3 3 Momento polar de inércia Mede a resistência ao giro em torno de um eixo perpendicular ao plano que contem a área 𝐽𝑂 = 𝐴 𝑟 2𝑑𝐴 Se forem conhecidos os MIs em torno de eixos perpendiculares que se cruzam em 𝑂, 𝐽𝑂 = 𝐼𝑥 + 𝐼𝑦 Raio de giração de uma área É a distância de uma área igual à do corpo, concentrada, e que provoca o mesmo momento de inércia 𝑘𝑦 2 𝐴 = 𝐼𝑦 𝑘𝑦 = 𝐼𝑦 𝐴 Raio de giração de uma área É a distância de uma área igual à do corpo, concentrada, e que provoca o mesmo momento de inércia 𝑘𝑦 2 𝐴 = 𝐼𝑦 𝑘𝑦 = 𝐼𝑦 𝐴 𝑘𝑥 = 𝐼𝑥 𝐴 Raio de giração de uma área É a distância de uma área igual à do corpo, concentrada, e que provoca o mesmo momento de inércia 𝑘𝑦 2 𝐴 = 𝐼𝑦 𝑘𝑦 = 𝐼𝑦 𝐴 𝑘𝑥 = 𝐼𝑥 𝐴 𝑘𝑂 = 𝐽𝑂 𝐴 Teorema dos Eixos Paralelos para Áreas Seja o MI de uma área em relação a um dado eixo 𝐴𝐴′. Os pontos da área têm distância 𝑦 em relação a esse eixo. 𝐼𝐴𝐴′ = 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 Teorema dos Eixos Paralelos para Áreas Seja o MI de uma área em relação a um dado eixo 𝐴𝐴′. Os pontos da área têm distância 𝑦 em relação a esse eixo. 𝐼𝐴𝐴′ = 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 Seja 𝐵𝐵′ um eixo paralelo a 𝐴𝐴′ que passe pelo centroide 𝐶 da área. A distância de um ponto a esse eixo centroidal é 𝑦′ = 𝑦 − 𝑑 Teorema dos Eixos Paralelos para Áreas O MI em torno do eixo 𝐴𝐴′ será 𝐼𝐴𝐴′ = 𝐴 𝑦 2 𝑑𝐴 = 𝐴 𝑑 + 𝑦 ′ 2 𝑑𝐴 = 𝐴 𝑦 ′2𝑑𝐴 + 2𝑑 𝐴 𝑦 ′𝑑𝐴 + 𝑑2 𝐴𝑑𝐴 Olhando cada integral ◦ 𝐴 𝑦 ′2 𝑑𝐴: MI em torno de 𝐵𝐵′, eixo centroidal (𝐼𝑦) ◦ 𝐴 𝑦 ′𝑑𝐴: momento de primeira ordem em torno do centroide = 0 ◦ 𝐴 𝑑𝐴 = 𝐴 Teorema dos Eixos Paralelos para Áreas 𝐼𝐴𝐴′ = න 𝐴 𝑦′2𝑑𝐴 + 2𝑑න 𝐴 𝑦′𝑑𝐴 + 𝑑2න 𝐴 𝑑𝐴 𝐼𝐴𝐴′ = 𝐼𝐵𝐵′ + 𝑑 2𝐴 𝐼 = 𝐼 + 𝑑2 𝐴 𝐼: não passa pelo CG 𝐼: passa pelo CG Teorema dos Eixos Paralelos para Áreas 𝐼𝐴𝐴′ = න 𝐴 𝑦′2𝑑𝐴 + 2𝑑න 𝐴 𝑦′𝑑𝐴 + 𝑑2න 𝐴 𝑑𝐴 𝐼𝐴𝐴′ = 𝐼𝐵𝐵′ + 𝑑 2𝐴 𝐼 = 𝐼 + 𝑑2 𝐴 𝐼: não passa pelo CG 𝐼: passa pelo CG Teorema dos Eixos Paralelos para Áreas 𝐼 = 𝐼 + 𝑑2 𝐴 Consequências ◦ O MI em torno do CG é mínimo ◦ 𝑘2 = 𝑘 2 + 𝑑2 ◦ 𝐽𝑜 = 𝐽𝑐 + 𝑑 2 𝐴 ◦ 𝑘𝑜 2 = 𝑘𝑐 2 + 𝑑2 MI do retângulo Em torno do eixo 𝑥′ 𝐼𝑥′ = 𝐴 𝑦′ 2 𝑑𝐴 MI do retângulo Em torno do eixo 𝑥′ 𝐼𝑥′ = 𝐴 𝑦′ 2 𝑑𝐴 Tomamos um elemento de área que tem 𝑦′ constante. 𝐼𝑥′ = 𝑏 −ℎ 2 ℎ 2 𝑦2 𝑑𝑦 ⇒ 𝐼𝑥′ = 𝑏ℎ3 12 MI do retângulo Usando o TEP ◦ Tenho: 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3 3 , 𝐴 = 𝑏ℎ, 𝑑 = ℎ 2 ◦ Quero: 𝐼𝑥 𝐼𝑥 = 𝐼𝑥 + 𝑑 2𝐴 𝑏ℎ3 3 = 𝐼𝑥 + ℎ 2 2 𝑏ℎ 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3 3 − 𝑏ℎ3 4 𝐼𝑥 = 𝑏ℎ3 12 𝐼𝑦 = 𝑏3ℎ 12 O MI do semicírculo e do quarto de círculo não são dados em torno do CG MI de figuras compostas = + 𝐼𝑥 = 𝐼𝑥 1 + 𝐼𝑥 2 MI de figuras compostas 𝐼𝑥 = 𝐼𝑥 1 + 𝐼𝑥 2 O momento de inércia de uma área composta é dado pela soma dos momentos de inércia de seus componentes em torno do mesmo eixo. “Mesmo eixo” não significa somente 𝑥, 𝑦, 𝑧, mas também que passa pelo mesmo ponto. Usa-se o TEP para computar os MI de cada parte em torno desse mesmo eixo. = + MI de figuras compostas Especificamente nesse caso, quais os problemas ◦ Se sabe o MI do quadrado em relação à base: eixo 𝑥 ◦ Não se sabe o MI do semicírculo em relação ao eixo 𝑥 ◦ Nem se sabe o MI do semicírculo em relação ao próprio CG Solução ◦ Calcula 𝐼 do semicírculo ◦ Calcula 𝐼𝑥 do semicírculo ◦ Calcula 𝐼𝑥 do retângulo ◦ Soma = + MI de figuras compostas E se pedisse o MI em torno do eixo 𝑥′ que passa pelo CG? ◦ Calcula a posição do CG ◦ Calcula MI do semicírculo em torno de seu próprio CG por TEP ◦ Calcula MI do semicírculo em torno do CG da figura (𝑋) por TEP ◦ Calcula MI do retângulo em torno de 𝑋 por TEP ◦ Soma Só posso somar quanto tiver todos os MIs em torno do mesmo eixo. = +
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