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FICHAMENTO DE CASO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DE MARKETING

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM MARKETING
Fichamento de Estudo de Caso
Nome do aluno; Viler Antônio da Fonseca Neves
Trabalho da disciplina: Planejamento Estratégico de Marketing
 Tutor: Prof. Celso Bruno Faria
Nova Friburgo
2018
Estudo de Caso: Wal-Mart, 2007
REFERÊNCIA: DAVID B. YOFFIE, MICHAEL SLIND; WAL-MART,2007 – 710-P03, 25 de junho de 2007.
Este estudo de caso nos mostra como o Wal -Mart, conseguiu se manter no topo desde o início até os dias de hoje, através de um bom planejamento estratégico. A empresa se destacava por seus altos números em vendas líquidas, que giravam em torno de US$345 milhões, mais de 6.700 lojas distribuídas em 14 países, contando ao todo com 1 ,8 milhões de funcionários. Contudo, vale destacar que nem sempre foi assim, houve uma época, mais precisamente entre 2005 e 2006, em que os números da empresa estavam bem aquém disso, a empresa sofreu várias quedas em suas estatísticas nesse período enquanto sua principal concorrente, a Target, apresentava crescimento.
O autor destaca, de forma resumida, como foi à trajetória do Wal-Mart. Entre os anos de 1962 e 1988 a empresa trabalhou utilizando-se de um formato de lojas de descontos. Mas a partir do ano de 1988, passou-se a operar um novo modelo de loja, os denominados Super Centros, onde era possível encontrar variados produtos de diversos departamentos. Era um grande comércio que vendia um pouco de tudo .
Os anos 90 foram decisivos para várias empresas do ramo. Algumas como Ames, Woolworth’s eBradlee’s; fecharam as portas. Em outros casos citados, como o da Kmart vimos que a empresa emergiu da falência em 2003 e logo em seguida, em 2005, fechou parceria e se uni a Sears. Esta operação combinada resultou na formação do terceiro maior comércio varejista dos EUA. À frente de tudo, o conceito de clube atacadista alcançava cada vez mais sucesso, e tomava conta de tudo. E os varejistas em mercados especializados, emergiram para confrontar as cadeias de mercadorias em geral. Em 1991 a Wal-Mart começou a expandir seus mercados para o exterior.
Em 2006 , a empresa sofreu duras críticas da imprensa, por oferecer baixos salários e trabalhar com um esquema de contratação de empregados para apenas meio período. Isso favorecia a empresa, pois reduzia as despesas com funcionários, tais como, assistência médica e outros benefícios que são de direito dos trabalhadores que trabalham em turnos integrais. Além de serem acusados de não conseguirem manter o controle das lojas localizadas em outros países e que praticavam trabalho infantil e não ofereciam condições necessárias de seguranças para os funcionários trabalharem adequadamente. 
Antes de todo esse ataque por parte da mídia, no ano de 2005, a Wal-Mart havia contratado uma das maiores firmas de Relações Públicas dos EUA para trabalhar sua imagem perante os públicos de interesse e criar uma campanha com intuito político. Essa campanha dava destaque às contribuições e assistências prestadas pelo Wal-Mart às vítimas do furacão Katrina e também destacava seus novos medicamentos genéricos de baixo custo. Em 2007, a empresa implementou um programa de agendamento computadorizado, onde os gerentes podiam adaptar o uso dos funcionários a necessidade real da loja.
Em 2007, a Target se tornou a concorrente principal do Wal-Mart no ramo de descontos. Neste período, a Wal-Mart contava com 580 Sam’s Club, e os Super Centros ofereciam serviços entre lojas de especialidades, restaurantes, salões de beleza, fotografia, banco, entre outros. Com essa boa base de lojas e consumidores pelo mundo, o Wal-Mart passou a estudar estratégias que trouxessem melhores opções de merchandising para atrair novos consumidores, aqueles que ainda se encontravam fora do escopo de clientes tradicionais da empresa.
Assim, passaram a testar um novo tipo de abordagem, eram seis diferentes tipos de lojas, onde cada uma focava em um tipo específico de público, que eram os afro- americanos, consumidores de classe alta, hispânicos, moradores do subúrbio, pais que já não tinham mais filhos morando em casa, e os que residiam em áreas rurais. Já eram mais de 1.900 pontos localizados nas Américas, excetuando-se os pontos dos EUA. A Ásia contava com 460 lojas e o Reino Unido possuía 330 lojas.
Essas operações internacionais somavam o total de 22% de todo o faturamento obtido pela empresa. Mas a Wal-Mart enfrentou diversos problemas de adaptação de suas lojas em alguns países, devido à cultura local , pois acreditava que conseguiria adaptá-los à sua cultura e seu jeito de comercializar. A principal estratégia utilizada pela empresa para dominar as Américas foi de combinar empreendimentos locais com boas aquisições no mercado e parcerias bem feitas. 
Atualmente, a Wal-Mart continua apresentando um forte crescimento , contudo, ainda sofre alguns problemas neste crescimento, de acordo com seus investidores. Devido ao grande número de lojas espalhadas por tantos países, está havendo uma canibalização, novas lojas estão engolindo as vendas de lojas mais antigas e tradicionais. Isso causa um desconforto geral entre os investidores, pois eles acreditam que, deveria ser repensada uma forma de se expandir novas lojas, sem que estas, depreciem lojas antigas. Além disso, a Target, principal concorrente da Wal-Mart possui alguns diferenciais que podem contar à favor dos consumidores. Por exemplo, o site online dos EUA do Wal-mart não entrega no Brasil, enquanto o da Target tem um pop-u p informando que fazem entregas internacionais para o Brasil. Em contradição, temos no Brasil uma loja própria online da Wal-Mart, mas que pertence ao grupo WMB COMÉRCIO ELETRÔNICO, sendo assim, devido ao nosso endereço de IP, somos impedidos de a cessar a loja virtual da Wal-Mart americana.
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