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Lesões Ungueais na Psoríase

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INSTITUTO VALÉRIA VAZ 
TÉCNICO EM PODOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
LESÕES UNGUEAIS NA PSORÍASE 
 
 
 
 
 
 
ELISANGELA GOMES BARBOSA 
REJANE FERNANDES 
Profª CARLA SIMÕES 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, fevereiro de 2018. 
 
 2 
ELISANGELA GOMES BARBOSA 
REJANE FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
LESÕES UNGUEAIS NA PSORÍASE 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como 
requisito parcial à conclusão do Curso Técnico em 
Podologia no Instituto Valéria Vaz 
 
 
Orientadora Profª CARLA SIMÕES 
 
 
 
Rio de Janeiro, fevereiro de 2018. 
 
 
 3 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos professores. 
 
 
 
 4 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço a Deus. 
 
 5 
SUMÁRIO 
 
Resumo ............................................................................................................ 6 
1. Introdução ................................................................................................... 7 
1.1 Impacto na qualidade de vida ..................................................................... 8 
2. CID-10............................................................................................................ 9 
3. Formas de acometimento da psoríase ungueal........................................ 9 
3.1 O aparelho ungueal e suas doenças........................................................... 10 
3.1.1 As doenças do aparelho ungueal ................................................. 10 
4. Fatores de risco para psoríase.................................................................. 11 
5. Como evitar? .............................................................................................. 12 
6. Diagnóstico da psoríase ........................................................................... 12 
7. Tratamento da psoríase ............................................................................ 12 
7.1 Tratamentos tópico da psoríase................................................................. 13 
7.2 Tratamentos sistêmicos............................................................................. 14 
7.3 Fototerapia................................................................................................. 15 
7.4 Laser de corante pulsado (pulsed dye laser).............................................. 16 
7.4.1 Laser de corante pulsado e psoríase............................................ 16 
8. Monitoriazação ........................................................................................... 18 
9. Estudo de caso ........................................................................................... 18 
10. Considerações finais ................................................................................ 19 
11. Referências bibliográficas ....................................................................... 20 
12. FIGURAS ................................................................................................... 22 
ANEXO I ........................................................................................................... 23 
 
 
 
 6 
Resumo 
 
A psoríase ungueal constitui uma das formas de apresentação da psoríase, 
uma doença imune inflamatória crônica, com acometimento de pele e articulações. 
Usualmente esta forma não apresenta uma resposta adequada ao tratamento, 
contudo novas estratégias terapêuticas têm sido propostas com sucesso. O 
acometimento ungueal é frequente, sendo descrito na literatura médica em até 90% 
dos casos no curso da doença, que pode preceder, ocorrer simultaneamente ou 
após o aparecimento das lesões cutâneas. Neste relato descrevemos um caso de 
apresentação atípica de psoríase ungueal adequadamente tratado com medicação 
tópica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
1. INTRODUÇÃO 
A psoríase é uma doença sistêmica inflamatória crônica, não contagiosa, que 
afeta a pele, as unhas e, ocasionalmente, as articulações. Costuma ter 
apresentação clínica variável e um curso recidivante. Acomete cerca de 2% da 
população mundial. No Brasil, os dados disponíveis são do Censo 1Dermatológico 
da Sociedade Brasileira de Dermatologia: o diagnóstico de psoríase foi verificado em 
1.349 de um total de 54.519 pessoas que consultaram dermatologistas em 
estabelecimentos públicos e privados, totalizando 2,5% dessa amostra. Pode ser 
incapacitante tanto pelas lesões cutâneas - fator que dificulta a inserção social - 
quanto pela presença da forma articular que configura a artrite psoriásica. Tem sido 
classificada como doença autoimune, embora sua fisiopatologia não esteja 
completamente esclarecida. 
Há uma série de comorbidades associadas à psoríase, entre elas alcoolismo, 
depressão, obesidade, diabete melito, hipertensão arterial, síndrome plurimetabólica, 
colite e artrite reumatoide. Estudos relatam aumento de mortalidade por doença 
cardiovascular em doentes de psoríase. Na opinião de Fernandes2 (2018) nota-se: 
“esses dados indiretos sugerem que não está limitada à pele e que, por ser uma 
doença crônica imunomediada, o aumento na morbimortalidade associado à 
psoríase possa ser explicado ipor um mecanismo inflamatório multissistêmico”. 
A psoríase caracteriza-se pelo surgimento de placas eritêmato-escamosas, com 
bordas bem delimitadas e de dimensões variáveis. As escamas são branco-
prateadas, secas e aderidas e deixam pontilhado sanguinolento ao serem 
removidas. As lesões na forma vulgar em placas localizam-se preferencialmente nas 
superfícies extensoras dos joelhos, cotovelos, no couro cabeludo e na região 
lombossacra, com distribuição simétrica. Entretanto, todo o tegumento pode ser 
acometido. A psoríase pode ocorrer em qualquer idade. Geralmente tem início entre 
a terceira e quarta décadas de vida, mas alguns estudos descrevem ocorrência 
bimodal com picos até os 20 anos e após os 50 anos. 
As formas clínicas da psoríase têm características peculiares, mas podem ser 
sobrepostas e estar ou não associadas à artrite psoriásica: crônica em placas (ou 
vulgar), em gotas (gutatta), pustulosa (subdividida em difusa de Von Zumbusch, 
pustulosepalmoplantar e acropustulose), eritrodérmica, invertida (flexora) e ungueal. 
A psoríase pustulosa pode ocorrer por dois motivos: complicação da psoríase em 
placa ou resultado da interrupção do tratamento da doença. Esse tipo da doença 
aparece em menos de 5% das pessoas que a possuem. 
 
1
 SOCEIDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA 2017 
2
 Rejane Fernandes da Silva – IVV Podologia 
 
 8 
A artrite psoriásica é uma artropatia inflamatória com padrão proliferativo que 
geralmente se apresenta com fator reumatoide negativo e acompanha a psoríase 
cutânea. 
A Psoríase gutata atinge, na maioria dos casos, crianças e adolescentes e 
aparece como pequenos pontos vermelhos escamosos na pele. Pode, 
posteriormente, transformar-se em psoríase em placas. 
A psoríase eritrodérmica é um dos tipos mais raros de ocorrer, mas um dos mais 
graves da doença. Ela pode aparecer em forma de manchas vermelhas escamosas 
que cobrem o corpo inteiro, comprometendo a proteção da pele. 
E, por fim, a psoríase ungueal afeta as unhas das mãos e dos pés. Faz com que 
a unha cresça de forma anormal, engrosse, escame, mude de cor e até se deforme. 
Em alguns casos, a unha chega a descolar do leito ungueal.1.1. Impacto na qualidade de vida 
A psoríase tem importante impacto na qualidade de vida dos pacientes. Há 
evidência de que o prejuízo físico e mental é comparável ou maior do que o 
experimentado por pacientes de outras doenças crônicas, como câncer, artrite, 
hipertensão arterial sistêmica, cardiopatias, diabete melito e depressão. Um estudo 
brasileiro com 115 portadores de dermatoses crônicas (54 com psoríase) verificou 
que o grupo todo apresenta diagnóstico de estresse, mas o grupo com psoríase 
utilizou-se mais frequentemente de estratégias de esquiva, fuga e autocontrole 
quando comparado ao grupo controle com outras dermatoses crônicas. O impacto 
na vida sexual dos pacientes pode chegar a 71% dos casos. 
Para o responsável da PSO 3 Portugal, Jaime Melancia, é necessário distinguir 
dois tipos de doentes: os que estão diagnosticados e seguem um tratamento 
adequado, e os que ainda não estão diagnosticados ou não seguem o tratamento 
adequado, ou seja, que lhes permita melhorar a qualidade de vida, sendo estes, 
justamente, os que mais sofrem a estigmatização e a discriminação. 
“Está demonstrado que a limpeza total ou quase total das lesões de psoríase 
está associada a uma melhoria substancial da qualidade de vida dos doentes, 
permitindo-lhes ter uma vida comparável ao da população que não tem a doença. 
Por outro lado, uma vez que a psoríase está correlacionada com outras 
comorbilidades, essencialmente cardiovasculares, é fundamental praticar uma 
abordagem global e multidisciplinar, tratando a componente cutânea mas, também, 
as patologias associadas, promovendo um estilo de vida saudável”, explicou Paulo 
Ferreira, Dermatologista. 
 
3
 Associação Portuguesa de Psoríase 
 
 9 
A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e 
adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica um caráter 
essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos. 
 
2. CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E 
PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE (CID-104) 
• L40.0 Psoríase vulgar 
• L40.1 Psoríase pustulosa generalizada 
• L40.4 Psoríase gutata 
• L40.5 Artropatia psoriásica 
• L40.8 Outras formas de psoríase 
• L40.9 Psoríase não especificada 
 
 
3. FORMAS DE ACOMETIMENTO DA PSORÍASE UNGUEAL 
Existem várias formas de acometimento ungueal na psoríase. Dentre os diversos 
aspectos sublinhados pelas autoras, vale ressaltar que: 
[...] algumas delas são decorrentes de 
alterações na matriz ungueal como depressões 
cupuliformes e sulco de Beau e outras são 
relacionadas com alterações no leito ungueal, 
como manchas em óleo (também conhecidas como 
manchas salmão) e hemorragias em estilhas. 
Dessas alterações as depressões cupuliformes são 
as mais frequentes [...] (Consenso Brasileiro de 
Psoríase e Guias de Tratamento, 2006. Sociedade 
Brasileira de Dermatologia) 
O acometimento ungueal é frequente na psoríase em torno de 80% a 90% dos 
pacientes no decorrer da patologia e é bastante útil no diagnóstico, podendo 
preceder, ocorrer simultaneamente ou após o aparecimento das lesões cutâneas. 
Alterações ungueais podem preceder a manifestação na pele por vários anos e 
podem ser também manifestação isolada da doença. Outra relevância das 
depressões cupuliformes é que sua presença está correlacionada com maior 
frequência de acometimento artropático. 
 
 
 
4
 www.medicinanet.com.br/cid10/1953/l40_psoriase.htm 
 
 10 
3.1 O Aparelho Ungueal e suas doenças 
O aparelho ungueal é muito mais que apenas a unha, funciona como um sistema do 
organismo, com características especiais. É formado por várias estruturas, conforme 
explica a Dermatologias Ariane Mello. As estruturas são: 
 Raiz Ungueal: é quem forma a lâmina ungueal (unha), está na região superior 
e inferior da base da lâmina, pode ser vista nos primeiros dedos, como um 
semi-círculo branco, a lúnula; 
 Dobra proximal: é a borda de pele que está na base da lâmina ungueal; 
 Dobras laterais: são as bordas de pele nas laterais das unhas; 
 Borda livre: é a parte distal da lâmina ungueal, ou seja, a que cortamos; 
 Leito ungueal: é a pele que está colada à lâmina ungueal, também participa 
da formação da lâmina; 
 Lâmina ungueal: mais chamada de unha, é uma placa de queratina dura, 
aderida ao leito ungueal e formada por ele e pela matriz ungueal. Recobre a 
extremidade posterior da última falange dos dedos; 
 Eponíquio: é a chamada cutícula, porção de pele aderida à lâmina ungueal na 
sua porção proximal, que serve para proteger a raiz contra a entrada de 
umidade, substâncias químicas e agentes infecciosos. 
3.1.1 As doenças do aparelho Ungueal 
Doenças da unha 
 Onicomicose 
A onicomicose é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos. As 
fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras 
contaminados. As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente 
úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o seu 
crescimento. Além disso, a queratina, substância que forma as unhas, é o "alimento" 
dos fungos. “As onicomicoses estão classificadas no hall das infecções fúngicas 
superficiais da pele”. (Podólogo Ítalo Batista Ventura, 2017, pág. 5). 
Gomez Moyano 5propõe que o exame micológico direto deve ser a técnica 
diagnóstica de primeira eleição para as onicomicoses, dada à elevada taxa de falsos 
negativos encontrados no cultivo (40%) secundária a inviabilidade do fungo, ou ao 
processamento errado das amostras. Existem várias formas de manifestação 
clínicas das onicomicoses. Veja abaixo alguns dos tipos mais frequentes: 
 
5
 Elisabeth Gómez Moyano – Departamento de Dermatologia no hospital Regional Universitário de Málaga 
(USA) 
 
 11 
- Descolamento da borda livre: a unha descola do seu leito, geralmente iniciando 
pelos cantos e fica oca. Pode haver acúmulo de material sob a unha. É a forma mais 
frequente. Fig. 1 
- Espessamento: as unhas aumentam de espessura, ficando endurecidas e grossas. 
Esta forma, pode se acompanhar de dor e levar ao aspecto de "unha em telha" ou 
"unha de gavião". Fig. 2 
- Leuconíquia: manchas brancas na superfície da unha. Fig. 3 
- Paroníquia ("unheiro"): o contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e 
avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada 
e com alterações da superfície. Fig. 4 
 
4. FATORES DE RISCO PARA PSORÍASE 
A história da família não é um fator desencadeante, mas um fator de risco. Cerca 
de 30% a 40% das pessoas com psoríase têm um membro da família com a doença. 
Talvez este seja o fator de risco mais importante para a psoríase (Dra. COSTA, 
Márcia, 2017 – Orientação Médica Essencial). 
A psoríase normalmente começa ou piora por causa de um “gatilho”. Os fatores 
que podem desencadear a psoríase incluem: 
 Infecções: certos tipos de infecções podem causar um surto de psoríase. Em 
particular, a infecção de garganta causada pela bactéria chamada 
Streptococcus spp pode causar um surto de psoríase gutata ou psoríase em 
placas. Pessoas com HIV têm mais probabilidade de desenvolver psoríase do 
que as pessoas com sistemas imunológicos saudáveis. 
 Lesões na pele: como um corte ou arranhão, ou uma queimadura grave, 
inclusive queimadura pelo sol. A maioria das pessoas melhora no verão ao 
tomar sol, mas se houver queimadura, esta agressão pode desencadear a 
psoríase. 
 Estresse: o estresse pode afetar o sistema imunológico, altos níveis de 
estresse podem aumentar o risco de psoríase.O tratamento do estresse 
melhora a crise de psoríase. 
 O tempo frio: no inverno, as crises de psoríase tem mais chance de 
acontecer. 
 Fumar: o fumo pode ajudar a provocar a psoríase em alguns casos. As 
toxinas da fumaça do cigarro também podem agravar a psoríase existente. 
 Consumo abusivo de álcool: pode desencadear um episódio de psoríase. 
 Alguns medicamentos: alguns medicamentos podem, eventualmente, 
desencadear ou piorar a psoríase em algumas pessoas. Esses medicamentos 
são os beta-bloqueadores (para pressão alta), medicamentos antimaláricos, 
 
 12 
lítio (para transtorno bipolar), analgésicos anti-inflamatórios (ibuprofeno, 
naproxeno, diclofenaco, etc), enzima conversora de angiotensina (para 
pressão alta) e alguns antibióticos. Em alguns casos, a psoríase só se 
desenvolve depois de semanas a meses tomando a medicação. O uso de 
corticóides por via oral ou intramuscular pode desencadear um quadro de 
psoríase eritrodérmica ou pustulosa. 
 Fatores hormonais: a gravidade dapsoríase pode variar conforme as 
alterações hormonais. Há uma grande incidência de psoríase na puberdade e 
durante a menopausa. Na gravidez os sintomas podem melhorar ou piorar e 
pode haver piora da psoríase no período pós-parto.Qualquer pessoa pode 
desenvolver psoríase, todavia, alguns fatores parecem aumentar este risco, 
principalmente em pessoas geneticamente suscetíveis: 
 
5. COMO EVITAR? 
O Doutor Roberto Barbosa Lima, dermatologista, nos ensina hábitos higiênicos 
que são importantes para se evitar as micoses. Que são: 
 Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, 
saunas). 
 Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). 
Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o 
veterinário. 
 Evite mexer com a terra sem usar luvas. 
 Use somente o seu material de manicure. 
 Evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e 
ventilados. 
 Evite meias de tecido sintético, prefira as de algodão. 
 
6. DIAGNÓSTICO DA PSORÍASE 
Na maioria dos casos, o diagnóstico da psoríase é bastante simples. 
Exame físico e história médica: o médico geralmente consegue diagnosticar a 
psoríase ao conversar com o paciente e fazer um exame físico. 
Biópsia de pele: eventualmente, em casos não tão típicos, o médico pode precisar 
de uma biópsia de pele. 
 
 
 13 
7. TRATAMENTO DA PSORÍASE 
A psoríase não tem cura, embora muitos pacientes com psoríase gutata 
possam não apresentar novos episódios, sendo considerados em remissão. Os 
objetivos do tratamento da psoríase são o controle da doença e a melhora da 
qualidade de vida do paciente, conforme explica a Dra. Márcia Costa. 
Os medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local, sob a 
forma de cremes, soluções ou esmaltes. Casos mais avançados podem necessitar 
tratamento via oral, sob a forma de comprimidos. Os sinais de melhora demoram a 
aparecer, pois dependem do crescimento da unha, que é muito lento, no caso da 
psoríase ungueal. As unhas dos pés podem levar cerca de 12 meses para se 
renovar totalmente e o tratamento deve ser mantido durante todo este tempo. A 
persistência é fundamental para o sucesso do tratamento. 
 As terapêuticas sistémicas clássicas – terapia oral, retinóides, 
ciclosporina e metotrexato – podem induzir toxicidade específica de órgão e uma 
percentagem considerável de doentes é resistente, intolerante ou tem contra-
indicações para as iniciar. (Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, 
2011). 
 
7.1 Tratamentos tópicos da psoríase 
Alguns dos tratamentos tópicos são: 
Emolientes: são produtos que promovem a hidratação da pele e deixam a pele mais 
“macia”, ou seja, são os hidratantes. Os emolientes reduzem o aspecto de 
descamação. Manter a pele hidratada é fundamental. 
Queratolíticos: são produtos que diminuem a “camada superior mais grossa” da 
pele, por isso deixam a pele mais “lisa”. O ácido salicílico é um queratolítico que 
suaviza as escamas, facilita a remoção destas e, por deixar a pele mais “lisa” 
aumenta a absorção de outros medicamentos aplicados na pele. É muito útil no 
tratamento do couro cabeludo. 
Alcatrão mineral: o coaltar e um preparado à base deste, o LCD (Liquor Carbonis 
Detergens), têm ação anti-inflamatória e diminuem a formação da “camada superior 
mais grossa” da pele através de um mecanismo desconhecido. O LCD é mais 
utilizado e tipicamente é aplicado à noite e lavado pela manhã. Pode ser utilizados 
em concentração até 20% e em combinação com corticosteróides tópicos e/ou ácido 
salicílico ou com a exposição à luz natural controlada ou artificial UVB de banda 
larga (280 a 320 nm), conforme orientação médica. Nem sempre é bem aceito pelo 
paciente por manchar as roupas e ter um odor forte e desagradável. 
 
 14 
Antralina: é um agente anti-proliferativo (reduz a proliferação das células da pele) e 
anti-inflamatório. Seu mecanismo de ação também é desconhecido. A antralina é 
prescrita em concentrações crescentes de 0,1% até 1% (o Consenso Brasileiro de 
Psoríase indica concentrações de 0,5% a 3%), conforme tolerado, pois pode causar 
irritação e manchas. Estes efeitos podem ser evitados pela lavagem da pele 20 a 30 
minutos após a aplicação. 
Corticosteróides: são utilizados por via tópica (aplicação sobre apele), mas pode 
ser injetado localmente nas lesões mais resistentes. Os corticosteróides sistêmicos 
(via oral ou por injeção intramuscular) podem levar à piora ou ao desenvolvimento 
de psoríase pustulosa e nunca devem ser usados para tratar a psoríase. Os 
corticosteróides tópicos são usados isoladamente ou em combinação com outros 
medicamentos. Os corticosteróides são mais eficazes quando usados à noite com a 
pele coberta por plástico. Conforme ocorrer melhora, os corticosteróides devem ser 
retirados gradualmente do tratamento, com redução da freqüência das aplicações ou 
com redução da potência a fim de minimizar os seus efeitos colaterais que são 
principalmente atrofia da pele, formação de estrias e telangiectasias (pequenos 
“vasinhos” na pele). O retorno das lesões após tratamento com corticosteróides 
tópicos é geralmente mais rápido do que com outros agentes. 
Análogos da vitamina D: o calcipotriol e o calcitriol agem por estímulo à 
diferenciação dos queratinócitos, inibição da proliferação das células da epiderme e 
modificação da resposta imunológica. Eles podem ser utilizados sozinhos ou em 
combinação com corticosteróides tópicos. O custo é um pouco elevado. 
Imunomoduladores: são medicamentos que modificam e “organizam” a resposta 
imunológica. Em uso para o tratamento da psoríase há o tacrolimus e o 
pimecrolimus. Esses imunomoduladores não são tão eficazes como os 
corticosteróides, mas não apresentam as complicações dos destes (atrofia da pele, 
estrias e telangiectasias). Geralmente são prescritos para o tratamento da face e 
áreas de dobras. Não está claro se aumentam o risco de linfoma e câncer de pele. O 
preço desses medicamentos é mais elevado que o dos corticosteróides. 
Retinóides tópicos: o tazarotene é um retinóide tópico que resultados semelhantes 
aos corticosteróides tópicos de média potência e aos análogos da vitamina D. O 
tazaroteno não está disponível no Brasil. 
 
7.2 Tratamentos sistêmicos 
Metotrexate: medicamento via oral, é um tratamento eficaz para a grave psoríase, 
artrite psoriásica grave, psoríase eritrodérmica ou pustulosa generalizada que não 
responde a agentes tópicos ou fototerapia. O metotrexate parece reduzir a 
proliferação de células epidérmicas, mas principalmente age como imunossupressor. 
O médico deve acompanhar os riscos dos efeitos colaterais com hemograma, 
exames laboratoriais da função renal e função hepática. 
 
 15 
Retinóides sistêmicos: a acitretinapode ser eficaz para casos graves e resistentes 
de psoríase vulgar com envolvimento de mais de 20% da superfície corporal, nas 
formas pustulosa, eritrodérmica e palmo-plantar. 
Imunossupressores: podem ser utilizados para psoríase grave. Ciclosporina é um 
imunossupressor comumente usado. 
Imunomoduladores biológicos: são os medicamentos mais recentes para o 
tratamento da psoríase moderada a grave. Incluem alefacepte, etanercepte, 
infliximabe, adalimumabe e efalizumabe. Essas medicações são administradas por 
infusão intravenosa, intramuscular ou subcutânea e são normalmente utilizados para 
as pessoas que não responderam à terapia tradicional ou que tenham associados 
artrite psoriásica. 
Acitretina: é um retinoide (derivado da vitamina A), também indicada no tratamento 
das formas mais agressivas de psoríase. Mostrou-se eficaz especialmente no 
pacientes com paquioníquia e hiperceratose subungueal. 
Outras drogas: Várias outras drogas imunossupressoras têm sido usadas no 
tratamento da psoríase. Entre elas podemos citar: ciclosporina, azatioprina, 
etanercepte, infliximabe e adalimumabe. 
Como se pôde ver, há um gigantesco arsenal de medicamentos contra a 
psoríase. Em medicina, esse excesso de opções geralmente ocorre quando não 
existe uma droga nitidamente superior e com efeitos curativos. Na opinião de 
Fernandes6 (2018) “nenhum dos tratamentos citados acima é capaz de curar a 
psoríase, mas, na maioria dos casos, a doença consegue ser bem controlada, 
proporcionando boa qualidade de vida ao paciente”. 
 
7.3 Fototerapia 
Este tratamento utiliza a luz ultravioleta natural ou artificial. 
A professora Ida Duarte7 explica que a forma mais simples e mais fácil de 
fototerapia consiste em expor a pele de forma controlada à luz solar natural. Outras 
formas de fototerapia incluem a utilização de radiação ultravioleta A (UVA) ou 
ultravioleta B (UVB) artificial isoladamente ou em combinação com medicamentos, 
como os psoralenos que são fotossensibilizadores. 
 
6
 Rejane Fernandes da Silva – IVV Podologia 
7
 Professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. 
Responsável pelo Setor de Alergia e Fototerapia da Clínica de Dermatologia da Santa 
Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil 
 
 16 
As células do sistema imunológico na pele são afetadas quando expostas aos 
raios UV da luz solar ou luz artificial. Isso retarda a renovação celular da pele e 
reduz a escamação e inflamação. Breves exposições diárias a pequenas 
quantidades de luz solar podem melhorar a psoríase, mas a exposição solar intensa 
pode piorar os sintomas e causar danos à pele. 
Queimaduras graves podem resultar se a dose de droga ou a exposição à luz 
ultravioleta for demasiado elevada. Embora o tratamento possa produzir remissão 
durante vários meses, os tratamentos repetidos podem aumentar a incidência de 
câncer de pele induzido por UV e melanoma. 
Terapia com Excimer laser é um tipo de fototerapia com um laser 308 nm 
dirigida a placas de psoríase focais. 
 
7.4 Laser de corante pulsado (pulsed dye laser) 
O laser de corante pulsado é amplamente utilizado na Dermatologia para o 
tratamento de lesões vasculares, que incluem hemangiomas, telangiectasias e 
manchas vinho do Porto. O meio ativo é o corante rodamina que emite uma luz 
amarela com comprimento de onda de 595nm. 
 
7.4.1 Laser de corante pulsado e psoríase 
O Doutor JULIANO PERUZZO, em sua tese de mestrado explica que: 
O mecanismo patogênico envolvido na psoríase é a proliferação epidérmica a 
qual está intimamente associada com angiogênese, ectasia vascular e expansão de 
células T na derme papilar. 
O laser de corante pulsado começou a ser utilizado para psoríase justamente 
devido à característica vascular das lesões. Ele é bem absorvido pela 
oxiemoglobina, levando ao dano e à destruição dos microvasos, especialmente os 
vasos dilatados da derme papilar, poupando os de calibre normal e os da epiderme. 
Alguns estudos recentes têm relatado a utilização desse laser como uma 
alternativa ao tratamento da psoríase ungueal com resultados satisfatórios e 
promissores. Há melhora importante das alterações já após a primeira sessão de 
tratamento, com pico de resposta entre o 3° e 4° mês. 
O primeiro estudo foi publicado em 2009 e comparou 121 unhas de 14 
pacientes tratados com LCP nas unhas de uma das mãos e terapia fotodinâmica na 
outra. Os pacientes não deveriam estar em uso de terapêutica sistêmica ou de 
fototerapia, bem como deveriam ficar três meses sem utilizar medicamentos tópicos 
para a psoríase ungueal. O cálculo do escore NAPSI e fotografias foram realizados 
antes da primeira, da terceira e da sexta sessões. Sessões de terapia fotodinâmica 
com ácido metilaminolevulínico e de laser de corante pulsado foram realizadas 
mensalmente por 6 meses. Os resultados não evidenciaram diferença entre as duas 
terapêuticas, mas demonstraram que ambas foram altamente eficazes para o 
tratamento da psoríase ungueal, de acordo com o NAPSI, com redução de mais de 
 
 17 
50% do escore ao final do tratamento. 
Outro estudo mais recente comparou o antes e o depois do tratamento com 
laser de corante pulsado em 5 pacientes. O cálculo do NAPSI e fotografias foram 
realizadas para cada paciente antes e 1 mês após a última sessão de laser. Foram 
realizadas três aplicações de laser com 1 mês de diferença entre cada uma delas e 
o período de seguimento foi de três meses após o término da última sessão. A 
média do NAPSI antes do tratamento era de 21,2 e, após o mesmo, foi de 
3,0,também demonstrando uma melhora importante das alterações com o 
tratamento. 
Um terceiro estudo comparou diferentes parâmetros do laser de corante 
pulsado em 20 pacientes, num total de 79 unhas. Foram realizadas sessões 
mensais por seis meses. Nas unhas de uma das mãos foi aplicada fluência de 
6J/cm2 e duração de pulso de 0,45MS, enquanto na outra mão os parâmetros foram 
9J/cm2 de fluência e 6ms de duração de pulso. Corroborando os achados prévios de 
melhora do NAPSI, foi observada redução significativa em relação ao 
comprometimento basal logo no 3° mês após o tratamento, mantendo-se até o 6° 
mês. Além disso, o artigo demonstrou não haver diferença entre os dois parâmetros 
utilizados no que diz respeito à eficácia, apenas com um nível maior de dor no grupo 
com duração de pulso maior. 
 
7.5 Tempo de tratamento – CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO (Ministério da 
Saúde PORTARIA Nº 1229, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2013) 
 
Os tratamentos sistêmicos e fototerapia devem ser utilizados até que ocorra 
melhora clínica completa (remissão) ou parcial (escore PASI 75-90 ou DLQI com 
escore igual ou inferior a 5), após deve ser instituído tratamento tópico, seguindo o 
escalonamento deste Protocolo. Nessa situação, os fármacos sistêmicos devem ser 
suspensos e apenas reiniciados se ocorrer nova exacerbação de psoríase. Se não 
houver efeitos adversos, o mesmo fármaco poderá ser mantido até a remissão. Para 
reiniciar um tratamento sistêmico, observam-se resposta prévia, efeitos adversos e 
uso prolongado de fármacos que possam causar dano cumulativo (MTX e 
ciclosporina). A ciclosporina, por exemplo, deve ser utilizada por até 2 anos em 
adultos; em crianças não há estudos específicos, mas a utilização de rotina tem 
demonstrado perfil de segurança similar ao dos adultos, razão por que se 
recomenda a mesma orientação. A acitretina deve ser interrompida se houver 
hiperlipidemia (triglicerídios acima de 800 mg/dl). 
 
 
 
 
 18 
8. MONITORIZAÇÃO 
A monitorização da psoríase poderá ser realizada ambulatorialmente, mas os 
pacientes que necessitam de fototerapia ou de medicamentos sistêmicos devemser 
acompanhados em serviços especializados em dermatologia. 
 
9. ESTUDO DE CASO 
Paciente feminina, 22 anos, previamente hígida, procurou atendimento 
dermatológico por alteração na unha do quarto quirodáctilo esquerdo. Referia que a 
unha deixou de apresentar a superfície lisa há cerca de quatro meses, com 
pequenas depressões e posteriormente apresentou "descolamento". Trazia dois 
exames micológicos direto e cultura negativos. Havia feito uso de biotina 5 mg por 
dia, via oral, e uso tópico de creme com ácido lático a 3% por dois meses, sem 
melhora. Ao exame se observou onicólise distal, depressões cupuliformes (pittings) 
irregularmente distribuídos e mancha em tinta de óleo na lâmina ungueal do quarto 
quirodáctilo esquerdo, sendo as demais unhas normais. Foi feito diagnóstico clínico 
de psoríase ungueal e iniciado tratamento com clobetasol a 8% em esmalte aplicado 
duas vezes por semana. Houve melhora progressiva das alterações, com importante 
melhora após dez semanas do início do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
10. CONSIFDERAÇÕES FINAIS 
A doença é imprevisível, passando por ciclos de melhora e piora, 
aparentemente de forma aleatória, embora conheça-se alguns gatilho. 
Apesar das diversas opções de tratamento, saber qual o eficaz para uma 
determinada pessoa pode ser um desafio. 
O resultado dos tratamentos de psoríase também pode ser imprevisível, o que 
funciona bem para uma pessoa pode ser ineficaz para outra. 
A pele de uma pessoa também pode tornar-se resistente a diversos 
tratamentos ao longo do tempo, e os tratamentos de psoríase mais potentes podem 
ter efeitos secundários graves ou desagradáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ORIENTAÇÃO MÉDICA ESSENCIAL “Disponível em:” 
<https://orientacaomedicaessencial.com.br/psoriase-sintomas-tipos-e-tratamento/>. Acesso 
em: 11 jan 2018. 
SOCEIDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA “Disponível em:” 
<http://www.sbd.org.br/dermatologia/unhas/doencas-e-problemas/psoriase/94/>. 
Acesso em: 11 jan 2018. 
ARIANE MELLO – TRATAMENTO DAS UNHAS “Disponível em:” 
<http://arianemello.no.comunidades.net/o-que-e-aparelho-ungueal>. 
Acesso em: 13 jan 2018. 
MOREIRA JR – REVISTA ONLINE “Disponível em:” 
<http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5837>. 
Acesso em: 13 jan 2018. 
MD SAÚDE “Disponível em:” 
<https://www.mdsaude.com/2011/03/psoriase.html>. 
Acesso em: 13 jan 2018. 
Repositório Digital-Tratamento de psoríase ungueal com laser de corante pulsado 
“Disponível em:” 
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/143070>. 
Acesso em: 20 jan 2018. 
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas “Disponível em:” 
<http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Psoriase.pdf>. 
Acesso em: 20 jan 2018 
 
 
 
 21 
CID – 10 “Disponível em 
https://iclinic.com.br/cid/capitulo/12/grupo/126/categoria/866/ 
Acesso em: 20 jan 2018 
TRATAMENTO DE PSORÍASE UNGUEAL COM LASER DE CORANTE 
PULSADO “Disponível em:” 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/143070/000994575.pdf?sequence=1 
Acesso em: 22 jan 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
12. FIGURAS 
 
Fig. 1- Descolamento da borda livre 
Fig. 2- Espessamento 
 
 Fig. 3- Leuconíquia 
 
 Fig. 4- Paroníquia (unheiro) 
 
 23 
ANEXO I 
 
Termo de Esclarecimento e Responsabilidade 
Clobetasol, Calcipotriol, Acitretina, Metotrexato, Ciclosporina 
 
Eu, ________________________________________________(nome do(a) 
paciente), declaro ter sido informado(a) claramente sobre os benefícios, riscos, 
contraindicações e principais efeitos adversos relacionados ao uso de clobetasol, 
calcipotriol, acitretina, metotrexato e ciclosporina, indicados para o tratamento 
de psoríase. 
Os termos médicos foram explicados e todas as dúvidas foram resolvidas 
pelo médico _______________________________ (nome do médico que 
prescreve). 
Assim, declaro que fui claramente informado (a) de que o medicamento que 
passo a receber pode trazer os seguintes benefícios: 
• melhora dos sintomas da doença; 
• melhora da aparência das lesões na pele, com melhora da qualidade de vida. 
Fui também informado (a) a respeito das seguintes contraindicações, 
potenciais efeitos adversos e riscos: 
• calcipotriol: medicamento classificado na gestação como fator de risco B (estudos 
em animais não mostraram anormalidades, embora estudos em mulheres não 
tenham sido feitos; o medicamento deve ser prescrito com cautela); 
• clobetasol e ciclosporina: medicamentos classificados na gestação como fator de 
risco C (estudos em animais mostraram anormalidades nos descendentes, porém 
não há estudos em humanos; o risco para o bebê não pode ser descartado, mas um 
benefício potencial pode ser maior que os riscos); 
• acitretina e metotrexato: medicamentos classificados na gestação como fator de 
risco X (seu uso é contraindicado em gestantes ou em mulheres planejando 
engravidar); 
• efeitos adversos do clobetasol: piora da lesão, surgimento ou piora da coceira, 
inchaço, dor, ardor ou vermelhidão no local onde foi usado o medicamento; em 
casos de uso prolongado e em áreas extensas, alterações na pele, aumento do 
crescimento dos pelos no corpo, sinais e sintomas do excesso de hormônios da 
adrenal (aumento da pressão arterial, aparecimento de espinhas, estrias, inchaços, 
ganho de peso inesperado, dor óssea, problemas nos olhos, dor de cabeça); 
 
 24 
• efeitos adversos do calcipotriol: eventualmente irritação local transitória, 
dermatite facial, com aparecimento de coceira, inchaço, dor, ardor ou vermelhidão 
na pele; 
• efeitos adversos da acitretina: dores musculares, dores nas articulações, dores 
de cabeça, náuseas, vômitos, secura das mucosas, perda de cabelo, sede não 
usual, irritação, secura nos olhos, alteração do paladar, sensibilidade aumentada à 
luz solar, unhas quebradiças, prisão de ventre, diarreia, cansaço, aumento do suor, 
elevação dos níveis de colesterol e triglicerídios; efeitos mais raros: cheiro anormal 
da pele, alergias na pele, inflamação da garganta, inflamação do pâncreas 
(pancreatite) e inflamação do fígado (hepatite); 
• efeitos adversos do metotrexato: problemas gastrointestinais com ou sem 
sangramento, diminuição no número de glóbulos brancos no sangue, diminuição no 
número de plaquetas, aumento da sensibilidade da pele aos raios ultravioleta, 
feridas na boca, inflamação nas gengivas, inflamação na garganta, espinhas, perda 
do apetite, palidez, coceira, náuseas e vômitos; mais raros e dependendo da dose 
utilizada: cansaço associado à formação de bolhas e com perda de regiões da pele 
e de mucosas (síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) e 
problemas graves de pele; também pode facilitar o estabelecimento ou agravar 
infecções; 
• efeitos adversos de ciclosporina: problemas nos rins e no fígado, tremores, 
aumento da quantidade de pelos no corpo, hipertensão, crescimento da gengiva, 
aumento dos níveis de colesterol e triglicerídios, formigamentos, dor no peito, 
batimentos rápidos do coração, convulsões, confusão, ansiedade, depressão, 
fraqueza, dores de cabeça, unhas e cabelos quebradiços, coceira, espinhas, 
náuseas, vômitos, perda de apetite, soluços, inflamação na boca, dificuldade para 
engolir, sangramentos, inflamação do pâncreas, prisão de ventre, desconforto 
abdominal, diminuição das células brancas Termo de Esclarecimento e 
Responsabilidade Clobetasol, Calcipotriol, Acitretina, Metotrexato, Ciclosporina 428 
Psoríase Psoríase do sangue,linfoma, calorões, aumento da quantidade de cálcio, 
magnésio e ácido úrico no sangue, toxicidade para os músculos, problemas 
respiratórios, sensibilidade aumentada à temperatura e aumento das mamas; 
• medicamentos contraindicados em casos de hipersensibilidade (alergia) aos 
fármacos ou aos componentes da fórmula; acitretina também é contraindicada em 
casos de alergia à vitamina A e seus derivados. 
Estou ciente de que este medicamento somente pode ser utilizado por mim, 
comprometendo-me a devolvê-lo caso não queira ou não possa utilizá-lo ou se o 
tratamento for interrompido. Sei também que continuarei ser atendido(a), inclusive 
em caso de desistir de usar o medicamento.

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