Buscar

NT FEBRE AMARELA 2017

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira, Vitória/ES – 29050-625 
Telefones: (27) 3636-8220 (fax) 3636-8219 
www.saude.es.gov.br – dengue@saude.es.gov.br 
 
 
 
NOTA TÉCNICA FEBRE AMARELA – SESA/ES 02/2017 
Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância de Febre Amarela no Espírito Santo. 
Considerando a ocorrência de casos e óbitos suspeitos de Febre Amarela em humanos no 
Estado de Minas Gerais; 
Considerando a ocorrência de epizootias em macacos em alguns municípios do Espírito Santo, 
ainda sem confirmação laboratorial para Febre Amarela; 
Considerando os objetivos da vigilância epidemiológica do agravo: reduzir a incidência de febre 
amarela silvestre, impedir a transmissão urbana e detectar oportunamente a circulação viral 
para orientar as medidas de controle; 
A Secretaria de Estado da Saúde, através do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica 
orienta: 
 
Notificação de casos: A Febre Amarela é uma doença de notificação compulsória e imediata, 
portanto, todo caso suspeito deve ser prontamente comunicado por telefone, fax ou email as 
autoridades por se tratar de doença grave conforme o Regulamento Sanitário Internacional-
2005 (RSI-2005) de 15 de junho de 2007. 
 
Sistema de Notificação: SINAN – CID 10: A95.9. 
Para efeito da vigilância, a definição de caso humano suspeito é: 
Caso suspeito: “Individuo com quadro febril agudo (até 7 dias), de inicio súbito, acompanhado 
de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residente em (ou procedente de) área de risco 
para febre amarela ou de locais com ocorrência de epizootia confirmada em primatas não 
humanos, ou isolamento de vírus em mosquitos vetores, nos últimos 15 dias, não vacinado 
contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.” 
Caso confirmado: 
 
1. Critério clínico-laboratorial: 
 
Todo caso suspeito que apresente pelo menos uma das seguintes condições: 
 isolamento do vírus da febre amarela; 
 detecção do genoma viral; 
 detecção de anticorpos da classe IgM pela técnica de MAC-ELISA em indivíduos não 
vacinados ou com aumento de 4 vezes ou mais nos títulos de anticorpos pela técnica 
de inibição da hemaglutinação (IH), em amostras pareadas; 
 achados histopatológicos com lesões nos tecidos compatíveis com febre amarela. 
 
Também será considerado caso confirmado o indivíduo assintomático ou oligossintomático, 
originado de busca ativa, que não tenha sido vacinado e que apresente sorologia (MAC-ELISA) 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira, Vitória/ES – 29050-625 
Telefones: (27) 3636-8220 (fax) 3636-8219 
www.saude.es.gov.br – dengue@saude.es.gov.br 
 
 
positiva ou positividade por outra técnica laboratorial conclusiva para a febre amarela. 
 
2. Critério de vínculo epidemiológico: 
 
Todo caso suspeito de febre amarela que evoluiu para óbito em menos de 10 dias, sem 
confirmação laboratorial, em período e área compatíveis com surto ou epidemia, em que 
outros casos já tenham sido confirmados laboratorialmente. 
 
Descartado: Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo, desde que comprovado que 
as amostras foram coletadas em tempo oportuno para a técnica laboratorial realizada; ou caso 
suspeito com diagnóstico confirmado de outra doença. 
 
Orientações quanto à coleta de amostras para diagnóstico Laboratorial de Febre Amarela 
 
Coleta e remessa de material para exames: 
 
 Logo após a suspeita clínica de febre amarela, coletar material de todos os casos, de 
acordo com as normas técnicas preconizadas, observando criteriosamente todas as 
recomendações. Não se esquecer de notificar e cadastrar no GAL. 
 É da responsabilidade dos profissionais da vigilância epidemiológica, e/ou dos 
laboratórios centrais de saúde pública (Lacen) ou de referência viabilizar, orientar ou 
mesmo proceder a essas coletas. Não se deve aguardar os resultados dos exames 
para o desencadeamento das medidas de controle e outras atividades da 
investigação, embora sejam imprescindíveis para a confirmação de casos e para 
nortear o encerramento das investigações. 
 Atentar para a interpretação dos resultados de sorologias, considerando as datas de 
coleta e dias de aparecimento dos sintomas e a necessidade de amostras pareadas. 
RT-PCR e Isolamento Viral: 
 Coletar amostra de sangue (10 ml) do 1º ao 5º dia de doença (esta amostra deve ser 
enviada para um local que tenha freezer a -70°C em, no máximo, 24 horas. Enquanto isto 
armazenar a -20°C.) 
Sorologia IgM e IgG: 
 1ª Coleta: 10 ml de sangue após 5º dia da doença. 
 2ª Coleta: 10 ml de sangue, entre 14-21 dias após a coleta da primeira amostra. 
Observação: Deve-se proceder a coleta de sorologia mesmo que tenha sido coletada amostra 
para pesquisa viral. 
Histopatologia e Imunohistoquímica: 
 Tecidos (Fragmento de 1 cm): fígado, rim, coração, baço, linfonodos e cérebro - 
coletados logo após o óbito (no máximo até 12 horas). 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira, Vitória/ES – 29050-625 
Telefones: (27) 3636-8220 (fax) 3636-8219 
www.saude.es.gov.br – dengue@saude.es.gov.br 
 
 
Todo óbito deve ser enviado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para investigação. 
Obtenção de amostra em casos de óbito nos casos em que não seja possível encaminhar ao 
SVO: punção venosa ou punção intracardíaca – Logo após o óbito. Coletar 20 ml de sangue 
(10ml para Isolamento viral e 10 ml para exame sorológico). 
Instrumentos disponíveis para Controle 
1. Imunização: 
Vide Nota Técnica elaborada pelo Programa Estadual de Imunização. 
2. Controle Vetorial: 
Evitar o acesso de mosquitos transmissores urbanos ou silvestres ao doente, mediante 
utilização de tela no seu local de permanência, pois ele pode se constituir em fonte de 
infecção. Adotar ações emergenciais de eliminação do A. aegypti. Fortalecer as ações de 
combate vetorial e bloqueio do vetor nas localidades próximas às áreas de transmissão, 
visando reduzir os índices de infestação para zero. O detalhamento das ações de controle 
vetorial deve seguir as orientações do Programa Nacional de Controle da Dengue. 
3. Estratégias de Prevenção da reurbanização de Febre Amarela: 
 
 Induzir a manutenção de altas taxas de cobertura vacinal em áreas infestadas por A. 
aegypti, nas áreas com recomendação de vacina nos país. 
 Orientar o uso de proteção individual das pessoas que vivem ou adentram áreas 
enzoóticas ou epizoóticas. 
 Eliminar o A. aegypti em cada território ou manter os índices de infestação muito 
próximos de zero. 
 Isolar os casos suspeitos durante o período de viremia, em áreas infestadas pelo A. 
aegypti. 
 Realizar identificação oportuna de casos para pronta intervenção da vigilância 
epidemiológica. 
 Implementar a vigilância laboratorial das enfermidades que fazem diagnóstico 
diferencial com febre amarela. 
 
Telefone de contato do Programa Estadual de Controle de Febre Amarela: 
Aline da Penha Valadares Koski 
Karla Spandl Ardisson 
Luana Morati Campos 
Luciene Freitas Lemos Borlotte 
Luciana Medeiros Simonetti 
Tálib Moussállem 
Theresa Cristina Cardoso da Silva 
Célia Marcia Birchler 
Roberto Laperriere Jr 
Gilsa Aparecida Pimenta Rodrigues 
Tel.: (27) 3636.8220/ 3636.8218. Fax: (27) 3636.8219. 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
NÚCLEO ESPECIALDE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira, Vitória/ES – 29050-625 
Telefones: (27) 3636-8220 (fax) 3636-8219 
www.saude.es.gov.br – dengue@saude.es.gov.br 
 
 
 
ANEXO I – Orientações para diagnóstico laboratorial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira, Vitória/ES – 29050-625 
Telefones: (27) 3636-8220 (fax) 3636-8219 
www.saude.es.gov.br – dengue@saude.es.gov.br 
 
 
 
ANEXO II – Ficha de Notificação/investigação de Febre Amarela. 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
NÚCLEO ESPECIAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2025 – Bento Ferreira, Vitória/ES – 29050-625 
Telefones: (27) 3636-8220 (fax) 3636-8219 
www.saude.es.gov.br – dengue@saude.es.gov.br

Outros materiais