Buscar

Trabalho Gestao

Prévia do material em texto

Gestão do conhecimento como vertente de sustentabilidade organizacional 
A estratégia corporativa de atuação empresarial, em consonância com o planejamento estratégico da empresa, deve levar em consideração e direcionar a organização para uma posição de destaque, dar condições de liderar o processo de competitividade dos negócios assim como de liderar no processo de inovação e na preparação para o futuro. 
A importância da gestão do conhecimento como forma de retenção de talentos e força técnica, além do aumento do valor agregado ao desenvolvimento de seus negócios pelas organizações. 
Um dos pontos mais importantes de valoração da organização, que é o valor intangível definido pela composição de seu quadro técnico, administrativo e operacional assim como sua marca construída, sua reputação desenvolvida. 
O capital humano de uma empresa é formado pelo corpo técnico e pelos empregados em geral, e capaz de traduzir seus conhecimentos em ações, projetos, tecnologias e produtos que venham agregar valor à empresa. 
O final do século XX todo de uma série de mudanças organizacionais, seja por meio das privatizações, pela implementação da tecnologia otimizando custos, seja pela redução do papel da mão-de-obra trabalhadora em muitas das funções laborais. 
O desenvolvimento de universidades corporativas não descarta o processo de parceria desenvolvido com as mais renomadas instituições educacionais, tanto no país quanto no exterior, parcerias estas que visam o desenvolvimento do processo de melhoria contínua por meio de ensino continuado, capacitação e treinamento em geral, sejam pelo cunho técnico, de especialização ou menos de pós-graduação. 
O conhecimento é um elemento importante no processo de transformação das empresas, principalmente a partir do momento que a competitividade ficou bastante acirrada a partir da globalização no processo produtivo, onde praticamente inexistem diferenças em relação ao preço e a qualidade. 
O processo de transformação ocorrido com a implantação da globalização mundial, além de mudar o processo das relações de forma geral, atuou diretamente fazendo com que o processo de governança corporativa abrangesse consideravelmente o processo de gestão das organizações. 
A cultura organizacional assume o papel de elemento aglutinador, pois permite que a realização de atividades se relacione à adaptação externa por meio da tecnologia ou diante das ações de movimento interno ou ambos. O processamento e a velocidade de processamento de informações e o desenvolvimento tecnológico para dominar, ou melhor, intervir nos processos desta tecnologia, principalmente tendo gestão do conhecimento como um meio eficaz de dominação, faz com que essa inovação tecnológica venha ter um papel extremamente importante no processo da competitividade empresarial. 
A cultura organizacional possui uma forte tendência de nivelamento e na criação de parâmetros sob uma determinada visão, isto se dá pela condição de uma gestão de visão mais avançada, mais inovadora, mais informativa. Diversas relações intrínsecas e propiciadoras do desenvolvimento dos negócios, isso faz com que seja um indicador, mas também um elemento de sustentabilidade empresarial. Para que isto ocorra é fundamental que seja um forte elemento de integração à cultura organizacional, pois isto é que transforma e faz com que uma determinada organização venha ser socialmente responsável. Há de se considerar que as vertentes de sustentabilidade, relacionadas à percepção de risco, a questão da governança corporativa e o gerenciamento de crise, além de todo o processo de comunicação junto aos diversos públicos de relacionamento e a capacitação do público interno diante das alterações estruturais do mundo globalizado, ocupam um papel relevante no processo de construção da cultura organizacional. Pois, atuam diretamente junto aos valores, as crenças e aos diversos papéis de informações, além de apurar em consonância com os processos de gestão e a ideologia empresarial aplicada. Estes pontos são premissas de desenvolvimento sustentável, onde a gestão do conhecimento atua como elemento integrador e de valorização não só junto ao público interno importante no processo de gestão do conhecimento, mas também o público de relacionamento externo à organização.
O perfil do administrador do século XXI 
Com Taylor e Fayol aprendemos que a empresa deve ser dividida em departamentos e que o administrador planeja, organiza e controla, enquanto os subordinados executam. A era Industrial evoluiu calcada nessas crenças. Apesar disto, atualmente nos encontramos em um dilema, se administrar era uma ciência e gerenciar era uma arte ainda nos faltava algo, precisávamos desenvolver a liderança. 
O racionalismo, a objetividade e a funcionalidade da era Industrial casam espaço para a intuição, a criatividade e a imaginação. Pode parecer simples, mas não é! Isso significa adotar uma nova maneira de ver a realidade e incorporar um novo conjunto de práticas gerenciais. A tecnologia pode contribuir muito, porém, somente a mudança de mentalidade dos administradores de empresas será capaz de colocar as organizações diante de novas chances de prosperidade. 
Algumas características são consideradas fundamentais ao bom Administrador moderno, a capacidade de identificar prioridades, de operacionalizar ideias, saber delegar funções, identificar oportunidades, liderança ,disposição para correr riscos, domínio de métodos e técnicas de trabalho. 
Com a globalização econômica, a prioridade na área empresarial passou a ser a competitividade e os administradores reduzem cada vez mais os cargos objetivando o máximo de autonomia com o mínimo de intervenção humana. O profissional de sucesso não é mais aquele especializado em determinado assunto, atualmente é preciso ter uma visão globalizada para atender a um consumidor exigente. Para atender a este nova expectativa, o administrador deve desenvolver algumas habilidades. 
Habilidades Técnicas - são ligadas à execução do trabalho, e ao domínio do conhecimento específico para executar seu trabalho operacional. 
Habilidades Humanas - são necessárias para um bom relacionamento. Administradores com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes. São imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional. 
Habilidades Conceituais - São essas habilidades que possibilitam a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e no gerenciamento da empresa.
Os líderes precisam urgentemente entender que ninguém motiva ninguém. O que um bom líder faz é criar um ambiente favorável para que as pessoas se motivem a si mesmas. Para desenvolver esse ambiente, é necessário que o gestor conheça bem o que motiva sua equipe. É importante, lembrar que os subordinados têm diversos estilos de comunicações e isso exige que o líder adapte seu estilo para melhor se conectar com cada um de seu time. 
Ser líder não envolve apenas atividades corriqueiras e burocráticas vividas dentro de pequenas, médias e grandes empresas. Liderar não é somente saber lidar com números, metas e desafios, mas, acima de tudo, saber influenciar pessoas. 
Um líder eficaz é aquele capaz de criar condições para que a Liderança floresça em outros, identificando e cultivando líderes potenciais em todos os níveis. Algo essencial, já que as grandes empresas estão se decompondo em unidades menores de negócios a fim de se tornarem mais competitivas. 
O líder de hoje tem responsabilidades como: 
• Enfrentar riscos; 
• Ter persistência para alcançar resultados desafiadores; 
• Ter coragem; 
• Ser ético; 
• Construir novos valores de gestão; 
• Levar as pessoas a se desenvolverem; 
• Ajudá-las a encarar a realidade; 
• Mobilizar a mudança. 
O líder de hoje ultrapassa tudo o que se falou e esperou dos líderes do passado. Ele proporciona um ambiente favorável, de forma que as pessoas se sintam mais motivadas. 
A liderança não consiste apenas em “mandar”, mas sim inspirar para queas atividades sejam realizadas com afinco e dedicação por parte de todos.
A gestão da informação e a gestão do conhecimento em ambientes organizacionais se constituem em alicerces ao ‘fazer’ organizacional, ao processo decisório, ao planejamento e às estratégias de ação. Nesse sentido, compreender as organizações em sua complexidade redimensiona o papel da informação e do conhecimento nesses ambientes. Todas as atividades desenvolvidas em uma organização são dependentes de informação e de conhecimento, portanto, os estudos relacionados a esses fenômenos são extremamente importantes para o avanço da área de Ciência da Informação. Estudar a informação e o conhecimento, bem como a gestão da informação e a gestão do conhecimento em organizações se faz necessário, uma vez que são as pessoas, por meio de suas ações/atividades, que desenvolvem as organizações e, a partir disso, possibilitam o desenvolvimento econômico e social do seu entorno. 
Se por um lado reflete o grande interesse que a informação e o conhecimento despertam atualmente na sociedade, por outro constitui um grande desafio no sentido de se distinguir um conceito dos demais e de se estabelecer relacionamentos entre eles. Devido à sua crescente importância para as organizações contemporâneas, a informação e o conhecimento têm merecido, cada vez mais, a atenção de gestores, profissionais e pesquisadores. 
É inegável que as redes de comunicação, que hoje em dia integram não apenas computadores pessoais, mas também telefones celulares e diversos outros aparelhos, têm sido incorporados, de forma irreversível, nos mais diversos aspectos dos afazeres humanos. Do lado da demanda, tanto para as pessoas quanto para as organizações, a obtenção e uso da informação tornam-se, cada vez mais, processos críticos para o seu desempenho. 
À medida que os ambientes profissionais e de negócios se tornam mais complexos e mutantes, a informação se transforma, indiscutivelmente, em uma arma capaz de garantir a devida antecipação e análise de tendências, bem como a capacidade de adaptação, de aprendizagem e de inovação. Em todos esses avanços tecnológicos são acompanhados por mudanças sociais, demográficas e políticas igualmente importantes. Quando a mudança acontece contra a sociedade e a economia, os gerentes tradicionais acostumados com tranqüilidade e segurança são tipicamente pegos de Surpresas, tendo os hábitos de uma vida inteira no qual ajudaram no sucesso torna-se contraprodutivo. O mesmo acontece com as empresas, os próprios produtos e formas organizacionais que tiveram êxito no passado muitas vezes se tornam a sua ruína. 
O novo mundo empresarial
 Empresários e empresas devem estar atentos às práticas do novo mundo, o qual interage através da internet com milhares de usuários de todo planeta, que comunicam e trocam informações de modo totalmente independente.
O mundo dos negócios está em fase de transição entre o modelo presencial de comércio e o digital. É imprescindível, portanto, a compreensão deste novo contexto e adotar os verbos "saber, escutar, apoiar, interagir, energizar e incluir", para atuar não só na era virtual, mas em todos os aspectos dentro da área organizacional e no aspecto do conhecimento humano. Estamos diante de um novo mundo empresarial com valores, crenças e práticas diferentes.
A empresa do novo milênio
As revoluções de maior impacto para a humanidade acontecem, num primeiro momento, sem que as pessoas se dêem conta de sua profundidade. A Empresa do Novo Milênio tem como objetivo arrancar a sua empresa - e a sua carreira - dessa zona de conforto. Quando se abandonam algumas rotinas, o mundo pode parecer ameaçador. E as rotinas estão definitivamente mudando. Tudo isso é muito ameaçador, mas é na mesma medida muito promissor. (Se uma empresa de um ramo diferente da sua vai lançar um produto concorrente, por exemplo, também nada impede que a sua empresa invada o terreno dos outros.) Mesmo assim, algo mudou, e mudou muito. Não importa tanto saber se as inovações são construídas a partir de avanços do passado. O que interessa é que vivemos hoje uma nova lógica, e as empresas bem-sucedidas do próximo milênio vão ter que lidar obrigatoriamente com essas lógicas. (As mudanças podem parecer com as do passado, mas sua natureza é diferente. A distribuição de lucros, por exemplo, era e ainda é em parte um prêmio pela produtividade, mas torna-se a passos largos uma forma de sociedade, um novo tipo de relação entre patrões e empregados.) 
Adquirir conhecimento será a maior motivação das pessoas no próximo milênio.
O que as pessoas precisam para a vida e para os negócios é essencialmente de motivação baseada em conhecimento, precisam de educação financeira, precisam é de trabalhar no que são boas, no que têm talento e investir em conhecimentos que valorizam a carreira. O alto nível de comprometimento com a formação de uma equipe eficaz, comprometimento em agregar valor ao processo seja na mudança ou no aprendizado.
O processo de liderança e a gestão do conhecimento
A competitividade organizacional está relacionada às pessoas e à capacidade das empresas de fomentar o desenvolvimento constante do conhecimento. Por meio da liderança, os gestores e a Gestão de Pessoas criam comprometimento e melhoram os resultados das organizações. A liderança está presente na maioria das empresas estudadas, por meio de programas formais de desenvolvimento de líderes ou de ações relacionadas à liderança. Conclui-se que as empresas têm o foco nas pessoas e no conhecimento, em maior ou menor grau, estando algumas em fase de transição e de revisão dos programas voltados ao desenvolvimento dos seus talentos e à Gestão do Conhecimento.
Atualmente, a competitividade requer das organizações atenção em diversos aspectos, entre eles, a renovação dos estilos de gestão, da forma de conduzir as pessoas no trabalho, enfatizando a importância da prática da liderança. Passou a haver diferenciação entre o gerente e o líder. O gerente está dando lugar ao líder, facilitador. Os gerentes fazem com que as pessoas realizem o que lhe foi delegado e os líderes integram a equipe nos negócios, estimulam resultados. Bennis (1996) avalia que enquanto o gerente administra e foca no trabalho com visão de curto prazo, o líder inova focando nas pessoas, no futuro, em uma relação de confiança. O líder capacita, liberta, desafia. Assim, aumenta a demanda das empresas por gestores com perfil de líder. (CAVALCANTI, 2009). Conforme o modo de uso do poder pelo líder, os resultados da liderança variam em termos de amplitude, o que remete a diferentes tipos de liderança A busca do conhecimento requer das organizações e da Gestão de Pessoas, cultura de liderança e apoio contínuo ao desenvolvimento gerencial e de líderes potenciais. Por meio de processos de RH alinhados às estratégias de negócio, descentralizados e integrados entre si, a Gestão de Pessoas auxilia no desenvolvimento da liderança, dos talentos humanos e na sua capacidade de envolvimento com os resultados organizacionais. Por isso, os processos de Seleção, Treinamento e Desenvolvimento e Avaliação de Desempenho devem ser bem trabalhados, além da Remuneração e da Qualidade de Vida no Trabalho, resultando em talentos humanos valiosos para a organização, capacitados, cientes das suas capacidades e pontos a melhorar (feedback), motivados e comprometidos. A organização e a Gestão de Pessoas devem fomentar a liderança, desenvolver líderes e liderados, identificar aqueles que têm potencial para a liderança e cultivá-los como recursos de valor (GALBRAITH,1995). Um investimento significativo nesse sentido é o programa de trainee, cujo objetivo é captar e desenvolver jovens talentos com alto potencial, desenvolvendo competências para a construção de uma carreira sólida e a ocupação futura de cargos de liderança (PACHE-CO, 2005). Profissionais talentosos assumem a sua inclinação para a liderança, as incertezas e os riscos, e têm disposição para progredir (DRUCKER, 2005). Assim, liderança é fundamental às organizações, contribuindopara a integração efetiva entre as pessoas e as estratégias e para a Gestão do Conhecimento, estimulando a participação e o aprendizado, gerando, desenvolvendo e disseminando novos conhecimentos, orientados para a inovação e a competitividade organizacional.
Bibliografia 
www.exame.abril.com.br/carreira/os-desafios-da-lideranca 
www.administradores.com.br 
www.ibccoaching.com.br/portal/desafios-da-lideran
Sites:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1843/1556
http:/www.exame.abril.com.br/noticias-sobre/lideranca/

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes