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FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
Uma função de produção “[...] mostra o produto máximo que uma empresa pode
obter para cada combinação específica de insumos.”
q = F (K,T)
Em que T é a quantidade de trabalho, K é a quantidade de capital e q é a
produção gerada a partir da quantidade de insumos T e K.
CURTO PRAZO:
O período no qual a empresa não conseguiria reagir com a alteração da quantidade aplicada de todos os fatores de produção seria o curto prazo (pelo menos um dos fatores de produção é fixo).
LONGO PRAZO:
Por outro lado, quando a empresa é capaz de alterar todos os fatores de produção, é denominado longo prazo, ou seja, a empresa teria condições de tornar variáveis todos os insumos de produção.
Formalmente, o curto prazo é o “[...] período em que as quantidades de um ou mais fatores não podem ser modificados.” (PINDYCK e RUBINFELD, 2010, p. 171) e o longo prazo seria o “[...] tempo necessário para que todos os insumos de produção possam se tornar variáveis.” (PINDYCK e RUBINFELD, 2010, p. 171).
ANALISE DE CURTO PRAZO:
A análise de curto prazo da produção passa pelos conceitos de:
 produto médio;
 produto marginal;
 Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes.
PRODUTO MARGINAL:
Produto adicional obtido quando se acrescenta uma unidade de determinado insumo.
PMg = Variação da produção/variação na quantidade
PRODUTO MÉDIO:
Produto obtido por unidade de determinado insumo.
PMe = Produto total/Quantidade de insumos
LEI DOS RENDIMENTOS MARGINAIS DECRESCENTES
A lei dos rendimentos marginais decrescentes diz que, à medida que aumenta o uso de determinado insumo em incrementos iguais (mantendo-se fixos os demais insumos), acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional resultante decresce. Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é pequena (e o capital é fixo), pequenos incrementos de insumo trabalho geram substanciais aumentos no volume de produção, à medida que os funcionários são admitidos para desenvolver tarefas especializadas. Inevitavelmente, entretanto, a lei dos rendimentos marginais decrescentes entra em ação. Quando houver funcionários em demasia, alguns se tornarão ineficientes e o produto marginal do insumo trabalho apresentará queda.
ANALISE DE LONGO PRAZO:
ISOQUANTA
A produção de qualquer bem normalmente pode ser realizada a partir de diversas formas, ou seja, com distintas tecnologias de produção. Isso implica que diversas combinações entre capital e trabalho poderiam ser utilizadas.
As diversas formas de combinar insumos para produzir a mesma
quantidade de produtos finais gera o que se chama de isoquanta.
Formalmente, isoquanta é a “[...] curva que mostra todas as combinações
possíveis de insumos que geram o mesmo volume de produção.”
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO TÉCNICA
A ideia da TMST é de que, ao deixar de utilizar uma determinada quantidade de um tipo de insumo, deve-se acrescentar uma quantidade de outro insumo caso se queira manter o mesmo nível de produção, Por exemplo, se, ao produzir uma mesa em uma marcenaria, utilizam-se 5 funcionários e 1 máquina; ao utilizar um maquinário inferior, para que a produção da referida mesa ocorra, é necessário o acréscimo de trabalhadores, ou, pelo menos, o uso de mais horas de trabalho dos atuais funcionários.
A variação da quantidade do insumo que deixou de ser usado e a variação da quantidade do insumo que passou a ser acrescentado será a base para estabelecer o valor da TMST.
 
Conforme Pindyck e Rubinfeld (2010), a taxa marginal de substituição técnica (TMST) é a quantidade que se pode reduzir um determinado insumo quando se eleva uma unidade de outro insumo, de modo a manter a produção constante.
RENDIMENTOS DE ESCALA
Formalmente, os rendimentos de escala “[...] referem-se à proporção de aumento na quantidade de produto quando os insumos aumentam proporcionalmente entre si.” (PINDYCK e RUBINFELD, 2010, p. 186). Didaticamente, em geral, a literatura microeconômica refere-se a dobrar a quantidade de todos os insumos e verificar a reação da produção. A partir desse experimento, existem três possibilidades, quais sejam
Rendimentos Decrescentes de escala
Rendimentos Crescentes de escala
Rendimentos Constantes de escala
Os rendimentos decrescentes de escala ocorrem quando ao dobrar a quantidade de insumos, a produção menos que dobra. Por exemplo, suponha que, utilizando 2 trabalhadores e 500 reais de capital, uma fábrica de móveis consegue produzir 10 mesas. Caso a empresa tenha 4 trabalhadores (o dobro), 1000 reais de capital (o dobro) e produza: 
menos do que 20 mesas (menos que o dobro): a empresa estará operando com rendimentos decrescentes de escala, o que aponta a existência de problema organizacional, devido à incapacidade de a empresa expandir, pelo menos na mesma proporção à taxa de crescimento dos insumos. Nesse caso, há uma redução da produtividade dos insumos, pois, ao aumentar a quantidades deles, a produção não se eleva nem mesmo em igual proporção. 
mais do que 20 mesas (mais que o dobro): a empresa estará operando com rendimentos crescentes de escala, fato que mostra ser interessante a expansão da empresa, pois se aumenta a produção em uma velocidade maior que o ritmo da quantidade de fatores de produção, tendo-se, portanto, um custo relativamente menor com estes. Existe um aumento da produtividade dos insumos, de modo que conforme se aumenta a quantidade de insumos, a produção eleva-se mais que proporcionalmente a este aumento. 
exatamente 20 mesas (igual ao dobro): a empresa estará operando com rendimentos constantes de escala, de modo que a escala não afeta a produtividade dos insumos. 
	Rendimentos Decrescentes de Escala 
	Situação em que a produção aumenta em menos do que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos. 
	Rendimentos Crescentes de Escala 
	Situação em que a produção cresce mais do que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos. 
	Rendimentos Constantes de Escala 
	Situação em que a produção dobra quando se dobram a quantidade de todos os insumos. 
CUSTOS
	Custos Contábeis 
	Despesas correntes mais as despesas relacionadas pela depreciação dos equipamentos de capital. 
	Custos Econômicos 
	Custos que uma empresa tem para utilizar os recursos econômicos, incluindo os custos de oportunidade. 
	Custos Fixos 
	Custos que não variam com o nível da produção e só podem ser eliminados se a empresa deixar de operar. 
	Custos Variáveis 
	Custos que variam quando o nível de produção varia. 
	Custo Total 
	Custo econômico total da produção, consistindo em custos fixos e variáveis. 
Os custos contábeis se diferenciam dos custos econômicos pelo fato de aqueles estarem associados a gastos ao longo de um processo produtivo (como aluguel de uma fábrica, depreciação contábil de equipamentos, salários de mão de obra voltados ao processo produtivo) ou, no caso de uma empresa ligada ao comércio, o custo está associada ao gasto com a compra de mercadorias para revenda. Para mais detalhes sobre terminologia de custos contábeis, ver Martins (2010). Por outro lado, os custos econômicos, além de incluírem gastos gerais para a produção de uma mercadoria, incluem o custo do dinheiro que está aplicado em qualquer fator de produção (custo de oportunidade). 
Além de serem separados em contábeis e econômicos, os custos podem ser fixos ou variáveis. A distinção entre estes diz respeito ao nível de produção. Os custos que não variam em função da quantidade produzida são denominados custos fixos. Por outro lado, os custos variáveis são aqueles que não variam em função do nível produtivo. O aluguel de uma fábrica, por exemplo, poderia ser visto como fixo, pelo menos, no curto prazo, enquanto o gasto com matéria-prima, normalmente, é um custo variável.
CURTO PRAZO x LONGO PRAZO
O curto prazo é o período em que, pelo menos, um dos custos é visto como fixo. No longo prazo, por sua vez, todos os custos são considerados variáveis, pois o longo prazo é o período em que a empresa possui amplacapacidade de flexibilizar suas operações, como a expansão de unidades produtivas, ou alteração da quantidade de todos os fatores de produção.
	Custo Marginal 
	Aumento no custo resultante da produção de uma unidade adicional de produto. 
	C CMg = Vari.C/Vari.Q 
	Custo Total Médio 
	Custo total da empresa dividido pela quantidade produzida. 
	C CTMe= C/Q
	Custo Fixo Médio 
	Custo fixo dividido pela quantidade produzida. 
	CF CFMe = CF/Q
	Custo Variável Médio 
	Custo variável dividido pela quantidade produzida. 
	CV CVMe = CV/Q 
O custo marginal (CMg) é o custo de uma adicional de produção. Por exemplo,
se uma empresa de equipamentos eletrônicos, ao produzir 10 notebooks, possui
custo total de $1000 e, ao produzir a 11ª unidade, passa a ter custo total de
$1155, então, o custo marginal entre a 10ª e 11ª unidade foi de $155.
ISOCUSTO
ela mostra as melhores combinações de trabalho x capital quando intercepta a isoquanta
CAMINHO DA EXPANSÃO
Chama-se caminho de expansão, a linha que forma todas as combinações ótimas de insumos, à medida que a isocusto e o nível de produção, conjuntamente, alteram-se. Formalmente, o caminho de expansão é a “[...] curva que passa pelos pontos de tangência entre as linhas de isocusto e as isoquantas de uma empresa.” (PINDYCK e RUBINFELD, 2010, p. 211).
ECONOMIAS E DESECONOMIAS DE ESCALA
Algumas empresas possuem vantagem de custo ao produzir uma quantidade maior de produtos. Essas empresas conseguiriam aumentar a produção, sem aumentar seus custos na mesma proporção. Um dos motivos para isso ocorrer é que os funcionários poderiam se especializar nas atividades em que são mais produtivos. Outra justificativa seria o fato de a empresa comprar um lote maior de insumos para a produção e, poderia conseguir alguns descontos com isso. Nesses casos, a empresa teria economias de escala. Formalmente, para Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 214), uma empresa apresenta economias de escala quando se pode dobrar o produto, mas não o custo. 
Por outro lado, existem empresas as quais, por questões de dificuldades operacionais em função da expansão, por exemplo, ao dobrar a produção, é necessário que os custos mais do que dobrem. Nesse caso, diz-se que a empresa enfrenta deseconomias de escala. 
Uma forma bastante utilizada de mensurar as economias de escala de uma empresa é por meio da variação percentual do custo total da produção em relação à variação percentual da quantidade produzida, ou seja, por meio de cálculo de elasticidade.
E = (Vari.C/C)/(Vari.q/q)
ECONOMIAS E DESECONOMIAS DE ESCOPO
Conforme Pindyck e Rubinfeld (2010, p. 218), ocorrem economias de escopo quando a produção conjunta de uma única empresa é maior do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas diferentes, cada uma das quais gerando um único produto. Por outro lado, ocorrem deseconomias de escopo quando a produção conjunta de uma única empresa é menor do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas que geram produtos únicos.
C(qa)+C(qb)-C(qa,qb)/C(qa,qb)
Cqa = é o custo total da quantidade produzida q pela empresa A
Cqb=é o custo total da quantidade produzida q pela empresa B.
C(qa,qb)= é o custo total da quantidade produzida q pelas empresas A e B.
A equação indica que: 
Caso o resultado seja positivo, significa que a soma dos custos individuais de produção são maiores que conjuntamente, então existem Economias de Escopo. 
Caso o resultado seja negativo, a soma dos custos individuais são menores que conjuntamente, então existem Deseconomias de Escopo. 
CONCORRENCIA PERFEITA	
Um dos tipos clássicos de estrutura de mercado é a concorrência perfeita. Para caracterizar um mercado como estrutura de concorrência perfeita, normalmente, este deve seguir as seguintes características: 
Mercado atomizado; 
O mercado ser atomizado significa que cada uma das empresas atuantes no mercado e cada um dos compradores não possuem capacidade, individualmente, de afetar o mercado.
Ausência de barreiras à entrada; 
A característica de ausência de barreiras à entrada diz respeito ao fato de não existir qualquer fator que impeça a entrada de um produtor ou vendedor no mercado.
 
Produtos homogêneos.
Por fim, o fato de o produto ser homogêneo expressa que todos os concorrentes do mercado fornecem produto de mesma qualidade.
O OBJETIVO DA EMPRESA
Se algum dia alguém já lhe perguntou qual o objetivo principal das empresas, a resposta de que buscam lucro seria a mais aceitável na Teoria Microeconômica.
Entretanto, para a Teoria Microeconômica, o objetivo das firmas não é um lucro qualquer, mas sim o máximo de lucro possível.
L=RT-CT
A partir disto, fica a pergunta: como se pode atingir o objetivo de maximização de lucro? Para começar tal análise, observe o seguinte raciocínio. Imagine que, a cada unidade de um bem que você produza e venda, sempre receba o mesmo valor a mais – por exemplo, se o preço de mercado de cada abacaxi é $5, então você sempre receberá $5 a cada abacaxi produzido e vendido, de modo que a receita adicional de cada abacaxi produzido e vendido é $5. Por outro lado, sabe-se que à medida que se produz unidades a mais de um bem, no curto prazo, o custo de cada unidade adicional cai, inicialmente e, posteriormente, eleva-se. Isso se deve ao fato da curva de custo marginal ter formato de U – por conta da lei dos rendimentos decrescentes. Assim, chegar-se-á a um ponto no qual a receita adicional de um produto a mais que se esteja vendendo – $5, pelo exemplo – poderá ser inferior ao seu custo, de modo a não continuar valer a pena uma produção adicional. Esse raciocínio simples é a chave do entendimento desta Unidade. 
A receita adicional proveniente de uma unidade a mais que é produzida chama-se Receita Marginal (RMg) e o custo adicional de uma unidade a mais produzida é o Custo Marginal (CMg). Assim, a linha de entendimento técnico é que, enquanto RMg for maior que CMg, valerá a pena para a empresa continuar produzindo. Como CMg irá se elevar após um patamar de produção, então compensará para a empresa gerar bens até o momento em que a receita marginal (RMg) for igual ao custo marginal (CMg), ou seja, até enquanto se puder tirar alguma vantagem da atividade da empresa. Quando o CMg superar o RMg, cada unidade a mais que é produzida, somente reduzirá o lucro da empresa, até poder, em determinado ponto, gerar prejuízo. Portanto, a quantidade produzida que irá gerar a maximização de lucro de qualquer empresa será o ponto em que a receita marginal é igual ao custo marginal.
	Definição 
	 Função 
	 
	 Receita Marginal 
	 Quanto varia a receita quando o nível de produção aumenta. 
	 RMg = Δq ΔRT /
Δq
	 
	 Receita Total 
	 É igual ao preço de mercado multiplicado pelo número de unidades vendidas. 
	 RT = P x Q 
	 
	 Custo Total 
	 É o custo econômico total da produção, consistindo em custos fixos e variáveis. 
	 CT = CF + CV 
	 
	 Lucro 
	 É receita total menos custo total. 
	 π = RT- CT 
	 
	 Custo Marginal 
	 É o aumento no custo resultante da produção de uma unidade adicional de produto. 
	 CMg = Δq ΔCT 
	 
	 Custo Total Médio 
	 É o custo total da empresa dividido pela quantidade produzida. 
	 CTMe = CT/q 
	 
	 Custo Fixo Médio 
	 É o custo fixo dividido pela quantidade produzida. 
	 CFMe = CF/q 
	 
	 Custo Variável Médio 
	 É o custo variável dividido pela quantidade produzida. 
	 CVMe = CV/q 
	 
O OBJETIVO DA EMPRESA NA CONCOR. PERF.
Se a reta é horizontal, significa que nos infinitos pontos ao longo dela, ao preço de mercado de $4, a quantidade demandada dos consumidores por este produtor pode ser de 0 a um número muito elevado. Isso é óbvio, pois em função dos produtos neste mercado serem homogêneos, os consumidores não distinguem 
10 11 
os vendedores, o que gera um resultado aleatório. Ou seja, em um determinado período, os produtores podem ter quantidades demandadas distintas entre eles, pois os consumidores seriamindiferentes entre eles e, por sorte, alguns podem ter quantidade demandada superior a outros. 
Entretanto, duas situações surgem: 
Produtor define o preço acima do mercado: se isto ocorrer, nenhum consumidor desejará comprar a mercadoria deste produtor. 
Produtor define o preço abaixo do mercado: se isto ocorrer, todos os consumidores desejarão comprar a mercadoria deste produtor. 
Por essa característica, diz-se que a curva de demanda em relação a um produtor individual é perfeitamente elástica, pois qualquer desvio de preço em relação ao mercado geraria uma enxurrada de compradores ou uma debandada geral.
A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO NO CURTO PRAZO SOB CONCORRENCIA PERF.
Assim, a cada unidade que é vendida, o que o produtor receberá é exatamente o preço do bem no mercado. Por exemplo, se o preço de um bem é $38 no mercado, a cada unidade vendida, a receita é de $38, ou seja, a RMg é $38, de modo que RMg = P. Como no ponto de maximização de lucro a RMg = CMg, então sob concorrência perfeita será válido que: 
Receita Marginal (RMg) = Custo Marginal (CMg) = Preço de Mercado (P)
Diante disso, portanto, vem a seguinte pergunta: a empresa deveria continuar a ofertar produtos ao mercado? A resposta é: no curto prazo sim, pois, mesmo que tenha prejuízos de curto prazo vinculados ao fato de não conseguir honrar todos os compromissos de custos fixos, a empresa pode ter a expectativa de recuperar os resultados no longo prazo. A questão é que a desistência em função de um mal resultado que comprometa apenas a cobertura dos custos fixos poderia tornar muito custosa a volta da empresa ao mesmo mercado, pois muitos custos, como, por exemplo, de rescisão de contratos de todos os funcionários, seriam gerados.
Em resumo, “[...] a empresa deve fechar se o preço de seu produto é menor do que o custo variável médio de produção no nível que maximiza seu lucro.” (PINDYCK e RUBINFELD, 2010, p. 246).
A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO NO LONGO PRAZO SOB CONCORRENCIA PERF.
A empresa buscará maximizar o lucro tanto no curto quanto no longo prazo. A diferença entre os períodos, é que no longo prazo todos os fatores de produção podem ser ajustados, incluindo a possibilidade de expansão na planta industrial e a entrada de outras empresas no setor. 
No longo prazo, a empresa não aceitará ofertar a um preço inferior ao custo médio total de produção. No caso do curto prazo, a empresa até aceitaria algum prejuízo proveniente da incapacidade de cobrir custos fixos no nível de produção ótima, mas no longo prazo, a permanência da empresa no setor dependerá de P ≥ CTMe no nível de produção maximizador de lucro.

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