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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado de Licenciatura em 
História II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROBERTO CERQUEIRA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos-SP 
 
NOV/2017
 
2 
 
 
 
 
ROBERTO CERQUEIRA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado de 
Licenciatura em História II 
 
 
 
 
 
Este trabalho é pré-requisito para 
aprovação na disciplina Prática de 
Ensino e Estágio Supervisionado de 
Licenciatura em História II na 
modalidade EAD, ministrada pelo 
professora MARTA DE CARVALHO 
SILVEIRA, da Universidade Estácio de 
Sá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos 
2017/02 
 
3 
 
 
Sumário 
 
1 – Introdução...........................................................................................pg 4 
 
2 – Estrutura e Funcionamento da Escola...............................................pg 4 
 
3 – Aspecto físico, humano e material...................................................pg 4 
 
4 – Projeto Político-Pedagógico...............................................................pg 5 
 
5 – A escola como um grupo social.........................................................pg 6 
 
6 – Atividades docentes e discentes.........................................................pg 7 
 
7 – Considerações Finais..........................................................................pg 8 
 
8 – Referencias bibliográficas..................................................................pg 9 
 
8 – Fotos da escola.................................................................................pg 10 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
O presente relatório refere-se à prática de Estágio Supervisionado do curso de 
Licenciatura em História - EAD da Universidade Estácio de Sá, realizado na Escola 
Estadual Professor Júlio Pardo Couto, em turmas do Ensino Médio, turno matutino, no 
período de 22 de setembro a 25 de outubro do ano corrente, com carga horária de 132 
horas. O Estágio é um momento único e por demais importante para aproximar a teoria 
da prática em sala de aula. Esta experiência contou com a supervisão do professor de 
história Ramon Martinez Sanches. No decorrer do Estágio foi possível conhecer bem a 
estrutura da escola e seu funcionamento, os aspectos físicos e humanos, a importância 
do Projeto Político Pedagógico, as relações humanas que podem ser construídas e 
fortalecidas no ambiente escolar, e por fim, as atividades propostas por professores e 
também por alunos que contribuem para o desenvolvimento escolar. 
 
 
 
1. Estrutura e Funcionamento da Escola 
A escola pertence à rede pública de ensino, localizada na cidade de Praia Grande/SP, no 
litoral sul paulista, atende cerca de 380 alunos por turno, entre turmas do Ensino 
Fundamental – anos finais e ensino Médio. A internet banda larga está presente em sua 
infraestrutura, possui 08 salas de aulas, todas climatizadas, alimentação para os alunos, 
quadra de esportes, sala de professores, pátio aberto, laboratório de informática, projetor 
multimídia, biblioteca, entre outras áreas. 
O expediente da escola começa às 07:00hs e vai até às 18:30hs, ela possui 45 
funcionários, entre professores, faxineiras, secretaria, coordenação e direção. A equipe 
atende os alunos e a comunidade em dois turnos. A diretora, Sandra Guilhermitti, está 
sempre presente na escola. 
 
1.1. Aspecto físico, humano e material 
 
Quanto ao aspecto físico, as salas de aula são amplas, todas refrigeradas, porém as 
mesas e cadeiras dos alunos estão precisando ser substituídas e as necessitam de pintura 
urgente. A escola possui um projetor de multimídia, isso facilita a apresentação de 
 
5 
 
vídeos e materiais da internet selecionados pelo professor para a aula. As pessoas com 
necessidade especiais tem dificuldade em acessar as salas do piso superior, já que a 
escola não possui rampa de acesso, somente escadas. Os banheiros até que possuem 
uma manutenção razoável, mas falta o básico, como por exemplo, papel higiênico. 
Em relação ao material, vale salientar que, em geral, o mobiliário necessita uma grande 
reforma ou substituição. Porém, a escola é bem servida de materiais de apoio 
pedagógico como o datashow, computadores, retroprojetor, DVD, TV de 42”, entre 
outros. A sala de vídeo é pequena, mas não chega a ser um problema, tive a 
oportunidade de ver um o filme que conta a historia do líder Mandela. E os livros da 
biblioteca estão bem conservados e disponíveis para empréstimos. 
No tocante a pessoal, o corpo docente é composto por professores concursados, mas 
nenhum deles possui mestrado, 80% são licenciados e 20% não possuem formação 
acadêmica. Além disso, a escola possuem duas coordenadoras pedagógicas, com 
bastante experiência e formação superior, que se revezam nos dois turnos e procuram 
realizar constantes reuniões com os professores. Elas, também, dão muita atenção aos 
alunos e aos seus pais, principalmente aqueles que demonstram alguma dificuldade no 
aprendizado. 
Outro ponto importante, a ser ressaltado, é que a escola não possui vigia no seu quadro 
de pessoal e tem sofrido constantes assaltos nos fins de semana, pois nesse momento 
não tem ninguém na escola. Os alunos e toda a sociedade fica diretamente prejudicada 
com a depredação resultante desta falta de segurança. 
 
 
1.2. Projeto Político-Pedagógico 
“O ponto que nos interessa reforçar é que a escola não tem mais possibilidade de ser 
dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita as normas e 
exerce o controle técnico burocrático. A luta da escola é para a descentralização em 
busca de sua autonomia e qualidade.” 
(Veiga, Ilmar Passos Alencastro; 1998 pg 15) 
O Projeto Politico-Pedagógico da Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto é 
norteado pelos princípios de igualdade, Qualidade, Gestão Democrática, Liberdade e 
Valorização. Destes, posso destacar, o grande desafio que é alcançar, em uma escola 
pública, um alto grau de Qualidade da educação, no qual os seus discentes poderão 
 
6 
 
enfrentar uma concorrência mais justa com os alunos da educação privada. Outro ponto 
interessante, destes princípios, é estabelecer a igualdades entre alunos provenientes de 
comunidades e famílias diferentes, além dos portadores de necessidades especiais que 
requerem um ambiente em que a diferença não pode ter importância. 
No PPP também fica planejado estabelecer uma maior aproximação da comunidade 
com a escola, esta ação tem grandes benefícios, tanto para os educadores quanto para os 
educados, pois o contato com os pais e outras pessoas da comunidade traz experiências 
e especificidades que poderão melhorar o relacionamento mutuo entre todos no 
ambiente escolar. Nesse contexto, os professores deixam de ter uma imagem soberana 
para passarem a ser visto como um facilitador do aprendizado, em que as trocas de 
informações podem levar os alunos a terem um desempenho muito melhor na educação 
e no seu preparo para convívio em sociedade. 
“A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o 
individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que 
supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários 
que elaboram políticas educacionais da quais a escola é mera executora.”. 
 (Veiga, Ilmar Passos Alencastro; 1998 pg 18) 
1.3. A escola como um grupo social 
Uma das grandes características da educação é a sua função social, pois atua 
diretamente na formação de homens e mulheresque no futuro próximo estarão 
inteiramente integrados a sociedade. Na Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto 
ficou bem evidente esta característica quando observei o grêmio escolar, formado por 
alunos do ensino médio, que tem apenas uma pequena sala para se reunir, mas 
proporciona uma grande interação entre os alunos que participam. Nestas reuniões são 
discutidos variados temas relacionados à escola que depois são levados a direção para 
tentar tornar realidade alguns dos pedidos. Para exemplificar citarei a efetiva 
participação desses alunos, representados pelo grêmio, na organização de um evento 
importantíssimo para a escola e para a comunidade, porém a data de realização seria 
posterior ao meu estágio, mas foi possível acompanhar parte da cooperação para 
organiza-lo. O evento chama-se Jovem Protagonista Cidadão (JPC) ocorreu entre os 
dias 30/10 e 01/11 e consiste em um grande encontro da comunidade com os alunos, no 
 
7 
 
qual são expostos trabalhos realizados pelos alunos como os de ciências, geografia, artes 
e outros. Além disso, também estava previsto um ciclo de palestras em que os temas 
foram sugeridos pelos alunos e por fim tudo viraria uma grande festa em que os alunos 
e seus familiares seriam os grandes protagonistas. Para organizar esse evento a diretora, 
com a ajuda de alguns alunos, saiu na comunidade em que a escola é situada para pedir 
a participação e ajuda das pessoas que quisessem colaborar. O resultado foi muito 
satisfatório e tive notícias que o evento foi um grande sucesso. 
Logo, essa grande ação social promovida dentro da escola permite um melhor 
desenvolvimento dos discentes como cidadãos, trás conhecimentos culturais e de saúde 
para eles e também para a comunidade em geral. Ademais, o contato escola e família 
tem que ser sempre muito próximo e são eventos como o supramencionado que estreita 
muito esses laços, ainda mais quando a iniciativa desses eventos parte dos próprios 
alunos com o auxílio dos seus professores. 
Segundo Frigotto (1999), a escola é uma instituição social que, mediante sua prática no 
campo do conhecimento, dos valores, atitudes e, mesmo por sua desqualificação, 
articulam determinados interesses e desarticula outros. Nessa contradição existente no 
seu interior, está a possibilidade da mudança, haja vista as lutas que aí são travadas. 
Portanto, pensar a função social da escola implica repensar o seu próprio papel, sua 
organização e os atores que a compõem. 
 
1.4 . Atividades docentes e discentes 
As atividades entre os docentes que observei durante o período que estive na escola 
foram apenas reuniões de professores com a coordenadora pedagógica e reuniões de 
professores que lecionam na mesma turma. Nesta ocasião foram discutidas sugestões de 
como aumentar a participação dos alunos na aula, foi unanime que utilizar noticia que 
correm nas redes sociais poderiam atrair mais discentes dispostos a discutir e se 
posicionar sobre alguns temas. 
A sala de vídeo proporcionou uma atividade de intensa discussão entre os alunos, isto 
sob a supervisão do professor de história, pois durante o filme, e após sua exibição, 
 
8 
 
houve diversos comentários e esclarecimentos sobre a vida e o legado do Presidente 
Mandela. 
Nas observações em sala de aula ficou claro que a teoria é indissociável da prática na 
formação de um professor porque a experiência de está em contato com aqueles 
adolescentes, sedentos por conhecimento, sem ter tido esse “quebra gelo”, que é o 
estágio, seria uma experiência lastimável. Vale ressaltar que a matéria de história instiga 
discussões calorosas e isso facilita uma maior participação dos alunos. Tal realidade foi 
muito presente no período que acompanhei o ensino médio e o professor conduziu de 
forma brilhante os temas em pauta, pois tinha a questão do tempo de aula para ser 
administrado e não ter o risco de entrar no horário de outro professor. No filme do 
Presidente Mandela, por exemplo, o foco da discussão foi a segregação racial e logo foi 
feito a comparação de como o nosso país trata esse assunto. E, nesse tema, muitos 
alunos quiseram opinar e precisaríamos de mais tempo para todos poder falar e, 
infelizmente, nem sempre é possível. 
Outro ponto, relacionado diretamente com a atividade do docente, são as dificuldades 
que o professor tem para dar aula em escola publica, pricipalmente localizada em bairro 
de preferia. Falta material didático, conforto, justa remuneração, segurança e outros. 
Isso resulta em professores desanimados e com muita vontade de trocar de profissão, 
durante as conversas na sala dos professores isso é perceptível e alguns já estão 
estudando para deixar de ser professor. Essa realidade encontrada no estágio nos faz 
pensar no quanto é difícil viver a vida de um professor, mas também é possível 
mensurar o quanto pode ser gratificante poder ajudar a mudar a realidade de várias 
crianças a partir da educação. 
Assim, a experiência da pratica educacional se mostra complementar a teoria que temos 
na faculdade e ela é fundamental para percebermos as dificuldades e compensações de 
ser um profissional da educação de história. 
 
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao término desta experiência de estar em contato direto com o ambiente escolar foi 
possível perceber como é difícil, porém extremamente importante à função do professor 
 
9 
 
na vida de toda a sociedade. Neste contexto, ressalto o diferencial de uma formação 
acadêmica que incentive o futuro professor a ter uma atuação mais próxima dos seus 
alunos, com diálogos frequentes para que o aprendizado aconteça de forma participativa 
e não imposta por alguém. Vale lembrar que o livro didático deve apoiar, mas não deve 
ser o único instrumento a ser utilizado. Na escola tem uma biblioteca, porém é pouco 
frequentada e não há incentivo dos professores para que os alunos possam descobrir as 
riquezas guardadas naquele local. 
Também foi possível constatar as dificuldades de material e condições de trabalho que 
os professores e funcionários de secretária passam em escola pública. Tais dificuldades 
trazem prejuízo direto para a qualidade do ensino. Outra realidade é a falta de segurança 
no entorno da escola, muitos são os alunos que contam histórias de roubos, drogas e 
violência. 
Por fim, conhecer e obervar a escola foi um grande aprendizado que muito vai 
contribuir na minha formação e na minha visão do mundo. Logo, irei guardar este 
momento de contato com alunos e de conhecimento da estrutura escolar para refletir e 
poder reduzir os erros, melhorar os acertos e sugerir inovações. 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Planejamento e Avaliação na Escola: articulação e necessária 
determinação ideológica. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: 
estudos e proposições. - 19. ed.- São Paulo: Cortez, 2008. 
 
FRIGOTTO, G. Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa 
democrática. In: GENTILI, P. ; SILVA, T. T. da (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e 
educação : visões críticas. Tradução cap. 4: Vânia Paganini Thuler; Tradução cap. 3 e 5: Tomaz 
Tadeu da Silva. 7. ed. Petrópilis: Vozes, 1999. 
 
Escola: Espaço Do Projeto Político-pedagógico. Capa. Ilma Passos Alencastro Veiga, LUCIA 
MARIA G. RESENDE. Papirus Editora, 1998 
 
 
 
 
 
 
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4. Fotos da escola 
 
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