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Ciclo de Nutrientes

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04/10/2016
1
CICLO DE NUTRIENTES
Uma maneira de descrever um ecossistema é
através da transferência dos elementos químicos
entre os sistemas vivos e não vivos.
Para entender os ecossistemas precisamos
conhecer como os sistemas naturais reciclam a
matéria e os processos que ligam os organismos e o
ciclo de nutrientes.
CICLO DE NUTRIENTES
• Processos Assimilativos: transformações que
incorporam formas inorgânicas de elementos nas
moléculas de plantas, animais e micróbios.
• Processos Desassimilativo: transformação de
carbono orgânico numa forma inorgânica com
liberação de energia
CICLO DE NUTRIENTES
• Muitas reações dos elementos químicos acontecem
no ar, no solo e na água
• o intemperismo de rochas liberam certos elementos
(e.g., potássio, fósforo, silício).
• Tempestades de raios produzem pequenas
quantidades de nitrogênio reduzido (NH3), a partir do
nitrogênio molecular (N2) e do vapor d’ água.
• Outros processos como a sedimentação, removem
elementos da circulação e os incorporam nas
rochas.
CICLO DE NUTRIENTES
• A maioria das transformações de energia biológica
está associada a oxidação e a redução bioquímica
do C, O, N e S.
• Nas transformações biológicas, uma oxidação
liberadora de energia é acompanhada por uma
redução consumidora. A energia se transfere dos
reagentes numa transformação para os produtos da
outra
CICLO DE NUTRIENTES
• O acoplamento das transformações liberadoras e
consumidoras de energia é a base do fluxo de
energia nos ecossistemas
Ricklefs, 2003
CICLO DE NUTRIENTES
• Fluxo de energia através das vias bioquímicas.
Conforme a energia flui através de um ecossistema,
os elementos alternam entre transformações
assimilativas e desassimilativas, atravessando os
ciclos
Ricklefs, 2003
04/10/2016
2
CICLO DE NUTRIENTES
• As transformações energéticas em sistemas
biológicos acontecem principalmente no curso das
reações de oxidação-redução.
• Um oxidante é uma substância que prontamente
aceita elétrons; um redutor é aquele que doa
elétrons.
• Ao ser reduzido, um átomo ganha energia junto com
os elétrons que ele aceita; ao ser oxidado, um átomo
libera energia junto com os elétrons que ele cede.
CICLO DE NUTRIENTES
• O ciclo de cada elemento pode ser pensado como
um movimento entre compartimentos de
ecossistemas.
• O ecossistema inteiro pode ser pensado como um
conjunto de compartimentos entre os quais os
elementos circulam.
CICLO DE NUTRIENTES
Ex.: o compartimento das formas orgânicas disponíveis de
nutrientes é subdivido em compartimentos ocupados por
autótrofos, animais, detritos e microrganismos
Ricklefs, 2003
CICLO DE NUTRIENTES
Ciclos de nutrientes:
Ciclos locais  dentro de um ecossistema (ciclo do 
fósforo)- elementos não voláteis
Ciclos globais  envolve atmosfera e o ecossistema 
(ciclo do carbono)- elementos voláteis
são fechados em escala global, mas
abertos em escala local.
CICLO DE NUTRIENTES CICLO DE NUTRIENTES
para o entendimento de processos globais,
precisamos conhecer os processos locais
Ciclo hipotético de um nutriente
04/10/2016
3
Os nutrientes podem ser estudados introduzindo
traçadores radioativos em ecossistemas naturais ou de
laboratório.
Fósforo tende a acumular no sedimento de lagos, assim 
continua entrada de nutrientes é necessária para manter uma 
alta produtividade 
Movimento de radiofósforo 
(32P) em um aquário
Ciclo de nutrientes em Florestas
O estudo dos nutrientes de um ecossistema florestal tenta balancear as 
entradas e saídas de nutrientes do sistema. 
saídaentradaarmazenada 
Durante o desenvolvimento de uma floresta os nutrientes acumulam-se nas 
folhas e madeira. 
Como as árvores aumentam em tamanho durante a sucessão, o solo acumula 
nutrientes na serapilheira e 
a matéria orgânica do solo (húmus) é dispersada nos horizontes superiores 
do solo. 
Nutrientes que estão próximos do mínimo necessário
são reciclados mais eficientemente.
Na maioria dos casos, o nitrogênio é o principal fator
limitante, estando presente em níveis baixos.
O ciclo de nutrientes é mais rápido em florestas de
clima mais quente do que em florestas de clima mais
frio. As florestas perdem nutrientes por várias
vias:
Rios
Bactérias anaeróbias  NH3 e H2S
Fogos
Extrativismo
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Solos que sofreram glaciação, acumularam
nutrientes e são muito férteis.
Áreas com atividades vulcânicas também possuem
solos ricos.
Mas a maior parte dos solos são altamente
intemperizados e inférteis.
Riqueza dos solos
Eucaliptos estão adaptados a viver em solos com
baixa concentração de fósforo.
Plantas de solos pobres em nutrientes contém menos
nutrientes do que plantas de solos ricos. Mas,
concentram mais nutrientes do quê outras plantas sob
as mesmas condições.
Assim a eficiência de nutrientes é melhor em habitats
onde os solos são pobres naquele nutriente.
Eficiência do uso de nutrientes
Assim como há uma grande diferença na
riqueza de solos, há grande diferença de adaptação
entre as plantas.
A= produtividade não relacionada com a quantidade de nutrientes
disponíveis. B= produtividade em relação linear com os nutrientes.
C= há um limite superior para o aumento da produtividade.
Hipóteses sobre a importância de um 
nutriente na produtividade
Eficiência do uso de nutrientes
Locais com baixa concentração de nutrientes, os utilizam de modo
mais eficiente
Eficiência do uso de nutrientes
Como conseqüência, a produtividade pode ser alta em
solos com baixa concentração de nutrientes.
Ciclo Hidrológico
A energia radiante provoca a evaporação da
água para a atmosfera
Esta energia é transferida dos trópicos para
os pólos através da evaporação e
precipitação.
Os padrões de circulação do vapor d'água
pela atmosfera determinam a distribuição de
chuvas na terra
Os ventos a distribuem e ela retorna através
das chuvas.
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Ciclo Hidrológico
A água é o recurso essencial para a
sobrevivência dos organismos:
Determina o crescimento das plantas,
A produtividade agrícola e o
Bem estar da humanidade.
Ciclo Hidrológico
Os principais reservatórios de água são:
os oceanos, com 97,3%;
gelo e calotas polares 2,06%;
água subterrânea 0,67% e rios e lagos 0,001%.
A porção de água em trânsito é muito pequena
(0,08%), mas é decisiva para a vida na terra.
O ciclo hidrológico não depende da biota para
ocorrer.
Ciclo Hidrológico
Oceanos
(97,3%)
gelo e calotas
polares 2,06%
Água subterrânea 0,67%
rios e
lagos
0,001%.
água em
trânsito 0,08%
Imagem: Schlesinger e Bernhardt, 2013
Ciclo Hidrológico
Os processos envolvidos no ciclo hidrológico são:
evaporação, transpiração, condensação,
precipitação e escoamento.
Se as chuvas caíssem de modo homogêneo sobre a
terra, este volume seria de 700 mm por ano.
Ciclo Hidrológico
A evaporação nos oceanos não é uniforme, sendo
maior em latitudes tropicais do que nos pólos.
Há um saldo positivo no transporte de vapor d’água
dos oceanos, contribuindo com:
Um terço das chuvas em áreas terrestres,
Aumento da salinidade em regiões tropicais e
Levando calor em forma de vapor d'água para
regiões polares.
Ciclo Hidrológico
A vegetação terrestre modifica significativamente o
mesmo, facilitando a penetração da água no solo e
devolvendo a mesma através da transpiração.
O desflorestamento aumenta as saídas de água
pelos rios, com maior carga de material lixiviado, o
que leva à erosão e ao empobrecimento em nutrientes
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6
Ciclo Hidrológico
A evapotranspiração das plantas varia regionalmente.
Plantas± 60% da evapotranspiração de ambientes
terrestres para a atmosfera.
O balanço entreprecipitação e evaporação difere muito
entre as regiões.
Em florestas tropicais, a precipitação pode exceder em
muito a evapotranspiração, podendo escoar 50% da
chuva, na floresta amazônica
Ciclo Hidrológico
Em regiões desertas:
precipitação = evapotranspiração
Não havendo escoamento nem recarga da água
subterrânea.
Na média global, os rios escoam um terço da
precipitação em terra, para os oceanos.
Mais ou menos 11% da precipitação torna-se água
subterrânea.
Ciclo Hidrológico
A evapotranspiração potencial (PET) estima a
evapotranspiração máxima esperada
Em florestas tropicais a PET é igual à
evapotranspiração atual (AET).
Em desertos PET excede AET: No Novo México, a
precipitação média é de 210 mm/ano, mas a
energia solar tem o potencial de evaporar acima de
2000 mm/ano
Ciclo Hidrológico
A evapotranspiração é um preditor útil da produção
primária, decomposição e atividade microbiana
Imagem: Schlesinger e Bernhardt, 2013
Ciclo Hidrológico
As fontes que contribuem para a precipitação diferem
bastante entre as regiões da terra:
Chuva nos oceanos originada nos oceanos.
Precipitações terrestres origem nos oceanos.
Floresta amazônica, de 25 a 50% da precipitação,
se origina da evapotranspiração local,
Transpiração das plantas tendo um papel
determinante no ciclo hidrológico e clima.
Ciclo Hidrológico
O escoamento de água pelos rios varia muito, com os
50 maiores rios, contribuindo com ±43% do fluxo dos
rios, o amazonas sozinho contribui com
aproximadamente 20% (Schlesinger e Bernhardt,
2013).
Escoamento anual para os oceanos em mmImagem: Schlesinger e Bernhardt, 2013
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Ciclo Hidrológico
O ser humano está utilizando:
26% da evapotranspiração e
54% da água escoada
A maior parte da terra agricultável já está em produção.
Uso próximo da capacidade de suporte do uso da
água, sem afetar a integridade dos ecossistemas
naturais restantes.
O aumento da temperatura global também afeta o ciclo
hidrológico alterando os padrões de precipitação e
escoamento da água.
Ciclo do enxofre
O enxofre existe na natureza em formas:
Reduzidas (H2S) e 
Oxidadas(so4
-2), 
Fazendo parte de aminoácidos dos organismos. 
O enxofre possui fases atmosférica e litosférica
similares, ao contrário do fósforo que possui fase
litosférica predominante e nitrogênio com fase
atmosférica importante.
Ciclo do enxofre
Reservas de enxofre na crosta são formadas por
gipsita (CaSO4) e pirita (FeS2).
O intemperismo das rochas libera aproximadamente
metade do enxofre, o restante vem de fontes
atmosféricas.
Ciclo do enxofre
Sob condições aeróbicas, há redução 
assimilativa do enxofre, 
SO4
-2 S orgânico
consumidora de energia, equilibra a oxidação de 
enxofre orgânico de volta a sulfato. 
Esta redução ocorre quando:
 animais excretam o excesso de enxofre e 
 microorganismos decompõem os detritos animais ou 
vegetais 
Ciclo do enxofre
Sob condições anaeróbicas, sulfatos podem funcionar como 
oxidantes:
SO4
-2 S orgânico + energia
Desulfovibrio
Desulfomonas
Ciclo do enxofre
O enxofre reduzido pode ser usado por bactérias
fotossintetizadoras para assimilar carbono pelas vias
análogas à fotossíntese das plantas verdes. Nesta reações,
o enxofre assume o lugar do átomo de oxigênio na água
como um doador de elétron:
2H2S + CO2  C(H2O) + H2O + 2S
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Ciclo do enxofre
Bactérias quimioautótrofas de enxofre formam a base da
cadeia alimentar nas comunidades de chaminés
hidrotérmicas
O poliqueta Riftia e a bacteria Thiovulum são simbiontes. O
trofossoma hospeda as bactérias e outros procariontes. O
poliqueta contem hemoglobina única que captura o H2S
gerado pela atividade vulcânica e leva para a bactéria, que
fixa o carbono, alimentando o animal.
Ciclo do enxofre
Em condições anaeróbicas:
H2S, com o cheiro característico de ovo podre
Fe+2 + S  FeS
Sulfeto de ferro (FeS) é comumente associado com
carvão e depósitos de óleos e pode resultar em
problemas ambientais:
Oxidação de sulfetos de rejeitos de minas ou
queimados para energia, forma o ácido sulfúrico
em contato com a água e causa a chuva ácida e
drenagem ácida de minas
Ciclo do enxofre
Cursos d’água drenados do refugo de minas de
carvão podem ser extremamente ácidos
Ciclo do enxofre
A liberação de enxofre para a atmosfera pode ocorrer:
a) Pela formação de Dimetilsulfeto (H3C-S-CH3),
abundante no fitoplâncton;
b) Pela respiração aeróbica de bactérias redutoras de
sulfato (SO4) e
c) Pela atividade vulcânica.
Ciclo do enxofre
A quantidade de enxofre encontrada nos oceanos é 
controlada por três processos: 
a) Aporte dos rios; 
b) Redução do sulfato e reoxidação do sulfito em 
plataformas continentais e talude e 
c) Formação de anidridos e pirita na crosta. 
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Ciclo do enxofre
O enxofre não é um importante constituinte da 
atmosfera. Mas, possui um alto fluxo na mesma.
As contribuições médias de enxofre para atmosfera em 
escala global são: 
Origem antropogênica 70 Tg S ano-1; 
Vulcânica, 7 Tg S ano-1 e 
Biogênica 22 Tg S ano-1, sendo mais de 90% na 
forma de dimetilsulfeto, a maior parte do restante é 
produzida por sulfobactérias que liberam compostos 
reduzidos de enxofre, principalmente H2S. (Simo, 
2001).
Ciclo do enxofre
Valores em 
1012gS/ano
Ciclo do enxofre
O Dimetilsulfeto (DMS) e seu precursor biológico, o
Dimetil sulfoniopropionato (DMSP) têm papeis
importantes na biogeoquímica global do enxofre
(Simo, 2001):
 A emissão de DMS volátil pelos oceanos
representam a principal fonte natural de enxofre
para a atmosfera. Esta emissão é quase o suficiente
para equilibrar o balanço global de enxofre,
compensando o que é levado dos continentes para
o oceano.
 A emissão de DMS pelo oceano equivale a 1/3 da
emissão antropogênica. Entretanto, o tempo de vida
médio do DMS é maior do que o enxofre de origem
antrópica. Os oceanos contribuem com 40% do
enxofre da atmosfera.
Ciclo do enxofre
 A oxidação do DMS na atmosfera produz aerossóis
que influenciam o balanço de radiação da terra. Isto
é, podem influenciar no clima, com uma capacidade
atual de esfriamento de ~3,8 K.
 O DMSP é um componente abundante do
fitoplancton e sujeito a degradação microbiana,
sendo consumido por bactérias e pastadores, sendo
uma importante via de transferência de enxofre pela
teia alimentar e na ciclagem do enxofre pelágico
oceânico.
 Um dos produtos da degradação microbiana do
DMSP, metanodiol, é muito reativo com metais
traços e poderia influenciar na química da água do
mar.
Ciclo do enxofre
O DMSP apresenta várias e essenciais funções
ecológicas e fisiológicas, sendo precursor do DMS:
Ele é um soluto compatível na osmoproteção de
algas e bactérias e crioproteção de algas.
Ele atua como um doador metil em reações
metabólicas
Sua síntese e exudação por algas unicelulares
poderia representar um mecanismo de
transbordamento para o enxofre reduzido,
Ciclo do enxofre
Há uma hipótese que postula 
que a produção de DMS pelo 
fitoplancton e pela teia 
alimentar, com subsequente 
ventilação e oxidação na 
atmosfera, alimenta o núcleo 
de condensação de nuvens, 
aumentando o albedo 
(quantidade de luz refletida), 
com a consequente redução 
da irradiação solar, fazendo 
com que o fitoplancton 
produza menos DMS, fazendo 
com que uma 
retroalimentação negativa 
opere e estabilize o clima.
Fonte Simo 2001
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Ciclo do enxofre
O DMSP é liberado das
células por exudação, pela
lise das mesmas e pelo
pastoreio. Uma fração é
assimilada pelos pastadores,
o resto é transformadoem
DMS por algas e bacterias
DMSP atua como fonte de
carbono e como fonte de
enxofre para metionina e
subsequente síntese de
proteínas.
Fonte Simo 2001
Ciclo do enxofre
O DMS também é consumido
por bactérias e perdido
através da fotooxidação
Uma pequena fração escapa
para a atmosfera.
O ciclo do DMSP faz parte da
dinâmica da teia alimentar e
da emissão de DMS para a
atmosfera.
Fonte Simo 2001
Ciclo do enxofre
O ciclo de nutrientes mais afetado pela queima de
combustíveis fósseis é o do enxofre
O enxofre produzido pela combustão do petróleo está
160% acima do nível natural de emissão
Erupções vulcânicas contribuem com o ciclo do S e
dificultam as estimativas
Ciclo do enxofre
Chuva ácida é um problema na América do norte e
Europa.
A chuva ácida é definida como chuva ou neve com pH
menor que 5,6.
O enxofre liberado na atmosfera é rapidamente
oxidado a SO4 e redeposita rapidamente
Ciclo do enxofre
Distribuição da precipitação ácida nos EUA em 2006
Imagem: Krebs, 2009
Ciclo do enxofre
Há um transporte líquido de SO4 da terra para os
oceanos.
O oceano é uma fonte importante de aerossóis que
contém SO4, que é abundante em águas oceânicas e
tem um tempo de residência de mais de 3 milhões de
anos.
A emissão de SO4 pelos EUA tem reduzido nos
últimos 30 anos. Os ecossistemas estão se
recuperando dos efeitos da chuva ácida?
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Ciclo do enxofre
Ambientes de água doce são particularmente
sensíveis à chuva ácida. Águas de lagos e rios em
regiões graníticas são ácidas.
Na Escandinávia, a truta está desaparecendo de rios
com pH menor que 5,4, pois os indivíduos recém
eclodidos não suportam pH ácido.
Em ecossistemas de florestas o principal efeito da
chuva ácida está na acidificação do solo, o que reduz a
quantidade cálcio, Mg e potássio que as raízes podem
absorver.
Ciclo do enxofre
Efeitos da acidificação nos lagos do Leste do Canadá
(Guns e Mills 1998) Imagem: Krebs, 2009
Ciclo do enxofre
Imagem: Krebs, 2009
Efeitos da acidificação nos lagos do Leste do Canadá
(Guns e Mills 1998)
Ciclo do enxofre
Às vezes os efeitos indiretos do enxofre sobre outros
organismos podem ser importantes:
A capacidade do sulfato de mobilizar metais como o
alumínio, pode levar a mudanças nas comunidades.
Ele também pode reduzir a capacidade do ferro de se
ligar ao fósforo, aumentando a disponibilidade deste ,
resultando em maior produção do fitoplancton.
Ciclo do enxofre
Conseqüências:
Solos e rios acidificados
População de peixes diminui ou é eliminada
Altera a disponibilidade de outros nutrientes.
Ciclo do Nitrogênio
Nitrogênio é um gás abundante (78% do ar atmosférico é
N2).
A fase atmosférica é a mais importante para este
elemento.
Além do gás, o nitrogênio é encontrado na matéria
orgânica no solo e oceanos.
O nitrogênio é utilizado pelos organismos na formação de
moléculas orgânicas, como aminoácidos, proteínas e
ácidos nucléicos.
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Ciclo do Nitrogênio
Descargas elétricas podem converter o N2 em NH3 (3-4%)
Mas, a maior parte do N2 que entra nas vias biológicas, é
fixado por organismos
Alguns organismos fixam o N2 atmosférico,
Não existindo nitrogênio molecular (N2) em rochas.
Algumas bactérias e algas conseguem fixar o N2 em NO3
e NH4.
Muitos destes organismos agem em simbiose nas raízes
de plantas para fixar o N2.
Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio tem muitas formas reduzidas (NH3) e
oxidadas (NO3), e conseqüentemente segue muitos
caminhos através dos ecossistemas.
As plantas assimilam Nitrogênio do solo (Amônia ou
nitrato) e reduzem para uma forma orgânica.
As atividades humanas adicionam a mesma 
quantidade de nitrogênio que é produzido por 
processos naturais. Mas a adição feita pelo homem 
não é distribuída de modo homogêneo pelo mundo.
Ciclo do Nitrogênio
Atmosfera: maior reservatório
A fixação do nitrogênio supre aproximadamente 15% do nitrogênio assimilado 
pelas plantas. O restante se origina da reciclagem e decomposição de detritos 
no solo
Fixação do Nitrogênio
A redução de Nitrogênio (N2) em amônia demanda
energia.
As bactérias Rhizobium consomem açúcares
fornecidos pela planta hospedeira para fixar o
nitrogênio.
Esta é a fonte principal de entrada de nitrogênio na
parte terrestre da biosfera (211 Tg N ano-1) .
Fixação do Nitrogênio
Plantas fixadoras de nitrogênio são pioneiras em
processos de sucessão
A quantidade total de nitrogênio armazenada na
vegetação terrestre e no solo é 298 Pg
(Pg=Petagrama= 1015g), onde 280 Pg estão no solo,
sendo 90% sob forma orgânica.
Ciclo do Nitrogênio
Nitrificação: é o processo de oxidação do nitrogênio.
Passando de amônia para nitrito, depois nitrato. Este
processo é realizado por bactérias especializadas.
NH3 NO
-2 NO-3
Nitrosomonas
Nitrosococcus
Nitrobacter
Nitrococcus
solo
mar
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Ciclo do Nitrogênio
Denitrificação:
É causada por bactérias e por condições redutoras do
meio.
É a redução de nitrato para óxido nítrico (NO), que
escapa como gás:
Ocorre em solos e sedimentos com pouco oxigênio
Ciclo do Nitrogênio
Denitrificação:
É executada por bactérias heterotróficas tipo
Pseudomonas denitrificans
A redução do N pode produzir óxidos nítricos (NO)
nitrogênio molecular(N2)
Denitrificação pode ser uma das principais causas da
baixa disponibilidade de nitrogênio nos sistemas
marinhos.
Ciclo do Nitrogênio
Gases como oxido nitroso (N2O), oxido nítrico (NO) e 
amônia (NH3) tem efeitos importantes nos 
ecossistemas.
Oxido nitroso é quimicamente não reativo e 
persistente na atmosfera, mas ele acumula calor e 
funciona como um gás do efeito estufa. 
Oxido nitroso está aumentando na atmosfera a 0,25% 
por ano. 
Óxido nitroso é responsável pela diminuição de O3 na 
estatrosfera.
Ciclo do Nitrogênio
Oxido nítrico (NO), por outro lado, é altamente reativo 
e contribui significativamente para a chuva ácida, ele 
pode ser convertido a ácido nítrico na atmosfera; ele 
é produzido pela queima de combustíveis fósseis e 
de madeira. 
A amônia neutraliza os ácidos e atua na redução da 
chuva ácida; 
A maioria da amônia é liberada a partir de fertilizantes 
orgânicos e dejetos de animais domésticos. 
Ciclo do Nitrogênio
A amônia atmosférica é cada vez mais reconhecida
como um poluente importante, quando depositada em
zonas afetadas pelos ventos procedentes de áreas
de criação de gado.
60 a 80% da entrada de nitrogênio antropogênico em
ecossistemas europeus são emitidos na forma NH3,
O restante (20 a 40%) provêm de óxidos de
nitrogênio (Sutton et al.1993)
Os urzais (heathland) das terras baixas são
particularmente sensíveis ao enriquecimento por
nitrogênio (homologo terrestre à eutrofização de
lagos), com mais de 35% sendo substituídos por
campos
CICLO DO FÓSFORO
 O fósforo está incluído nos ácidos nucléicos,
membranas celulares, e nos sistemas de
transferência de energia, nos ossos e dentes.
 O fósforo não passa por reações de oxirredução no
seu ciclo através dos ecossistemas.
 As plantas assimilam o fósforo como íons fosfato
(PO-3) diretamente do solo ou da água.
 Os animais eliminam o excesso de fósforo de suas
dietas através da excreção de sais de fosfato pela
urina.
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CICLO DO FÓSFORO
 A maior parte do fósforo existente está na água do
solo, em rios lagos, oceanos e em rochas e
sedimentos oceânicos
 O fósforo não entra na atmosfera sob qualquer forma
que não seja poeira, assim o ciclo do fósforo envolve
somente solo e compartimentos aquáticos do
ecossistema.
 Ele tende a ser transportado do continente para os
oceanos, sendo incorporadono sedimento dos
mesmos.
CICLO DO FÓSFORO
 A acidez afeta grandemente a disponibilidade de
fósforo para as plantas.
 Em solos ácidos, o fósforo liga-se fortemente a
partículas de argila e forma compostos relativamente
insolúveis com ferro e alumínio.
 Em solos, básicos, ele forma outros compostos
insolúveis, como o com o cálcio por exemplo.
CICLO DO FÓSFORO
 Em ambientes bem oxigenados eles formam
compostos insolúveis com ferro ou cálcio e se
precipitam.
 Os compostos fosfóricos se dissolvem e entram na
coluna de água somente em sedimento aquáticos
com pouco oxigênio.
 Sob tais condições, o ferro tende a formar sulfetos
solúveis em vez de compostos fosfatados insolúveis.
CICLO DO FÓSFORO
Fósforo pode limitar produtividade:
 Em sistemas aquáticos, sedimentos deplecionados
de oxigênio atuam como reservatórios de fósforo.
 Em solos, fósforo está prontamente disponível em
pH entre 6 e 7
CICLO DO FÓSFORO
As atividades humanas afetam o ciclo do fósforo.
 A cada ano, a pesca marinha transfere fósforo do
oceano para o continente.
 Mais de 13 Tg de fósforo são adicionados
anualmente nas terras agrícolas como fertilizantes e
 2 ou 3 Tg como aditivos nos detergentes domésticos.
 Assim as atividades humanas têm contribuído para
aumentar em quase duas vezes a contribuição de
fósforo para os oceanos
04/10/2016
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