Buscar

Anatomia da Placenta e Glândulas Mamárias em Animais Domésticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Universidade Federal da Bahia
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
Apostila Anatomia dos Animais Domésticos II
Placenta
 A placenta é um órgão intermediário entre a mãe e o feto servindo para suprimento de oxigênio e nutrientes, remoção de detritos metabólicos, produção e secreção de hormônios e regulação do ambiente uterino. Esta comunicação ocorre entre o alantocórion (placenta) e o endométrio uterino, onde há a aproximação das duas circulações sem que haja comunicação direta entre elas.
Uma característica única no desenvolvimento inicial dos mamíferos é a passagem de nutrientes do organismo materno para o feto através da placenta. 
A placenta é a justaposição ou fusão das membranas fetais com o endométrio, que permite trocas fisiológicas entre mãe e feto. O tamanho e a função da placenta mudam continuamente durante a prenhez. Para o feto, a placenta concentra, em um único órgão, muitas atividades funcionais que ocorrem isoladamente no animal adulto.
O Âmnio simula o ambiente fetal, é o envoltório mais interno que tem contato direto com o embrião, é onde está contido o liquido amniótico que é o resultado das secreções nasais e salivares do feto, além do mais este líquido serve para proteger o feto contra desidratação e choques mecânicos;
O saco vitelínico é precursor da vesícula umbilical
O Alantoide é formado por uma bolsa de estrutura fina que tem comunicação com a bexiga do feto por meio do úraco, nos mamíferos forma o cordão umbilical. Fica entre o âmnio e o córion, desta forma, a parte que tem ligação com o âmnio é chamada de alantoamnion e a parte que se liga ao córion é denominada alantocórion. Com exceção dos ruminantes e suínos, onde tais envoltórios não possuem relação direta, neste caso o alantoide não se encontra entre o Âmnio e o córion. 
O Córion é o envoltório mais externo que desenvolve a forma do útero nos maiores animais. Possui face externa lisa no começo da gestação, com o passar desta desenvolve vilosidades, onde inicialmente encontra-se difusa mais vai sendo modificada de espécie para espécie. Nas porcas e éguas as vilosidades do córion são difusas; nos ruminantes formam estruturas arredondadas chamadas cotilédones; nos carnívoros formam uma faixa equatorial; nos primatas e roedores formam discos em uma ou mais regiões.
O cordão umbilical é um enovelado de veias e artérias que permite a ligação direta do feto com a placenta, sendo este o meio de transporte dos nutrientes e metabólitos recebidos pela placenta chegarem à circulação fetal.
CLASSIFICAÇÃO DA PLACENTA
A placenta pode ser classificada em dois aspectos:
1.   Quanto à perda de tecido materno (endométrial):
 Deciduadas => maior destruição da mucosa uterina. EX., coelha e mulher.
 Adeciduadas => pouca destruição da mucosa. Ex. vaca, égua, ovelhas, cabra, gata, cadela e porca.
2. Quanto à distribuição das vilosidades do córion (morfologia):
Placenta difusa une o córion com o endométrio uterino por meio de pregas e vilos em várias partes do útero, desta forma as trocas necessárias para o desenvolvimento fetal acontecem em toda a superfície da placenta. Típico dos suínos e equinos.
Placenta Cotiledonária ou Multicotiledonária, nesta há a união de vilos coriônicos em pontos isolados formando placentomas, em que só por meio desses pode ocorrer trocas mãe-feto. Placenta Típica dos ruminantes. Cotilédones (placenta) + Carúnculas (útero) = Placentomas
Obs.: Nos ovinos, os cotilédones são côncavos e as carúnculas convexas, já nas vacas acontece o inverso, cotilédones convexos e carúnculas côncavas.
 vacas
Placenta zonaria ocorre com a união de vários vilos que se posicionam circulando a placenta formando uma espécie de cinta em volta do equador do saco coriônico que se ligam ao endométrio penetrando no epitélio do útero ficando muito próximo aos capilares da mãe. Esta placenta é típica dos carnívoros.
A Placenta discoidal é caracterizada por agrupamentos de vilosidades em uma ou mais regiões. É típica dos primatas e roedores.
 
Resumo:
 (
1:____________________
2:____________________
3:____________________
4:____________________
) 
 
Glândulas Mamárias
As glândulas mamárias são glândulas exócrinas cuja função primordial é a produção de leite para nutrir o recém-nascido. Estas estruturas são exclusivas dos mamíferos, e possuem uma estrutura de ramificação mais complexa do que a das demais glândulas da pele. Apresenta cútis macia e delgada; ausência de pêlo; contém tecido adiposo, tecido fibroelástico e coloração de acordo com a espécie.
Diferenças na localização entre as espécies:
	ESPÉCIE
	Nº PARES
	POSIÇÃO
	Caprino
	1
	Inguinal
	Ovino
	1
	Inguinal
	Bovino/Bubalino
	2
	Inguinal
	Suíno
	5-7
	T/A/I
	Equino
	1
	Inguinal
	Canino
	4-6
	T/A/I
	Felino
	4
	T/A/I
Estruturas da glândula mamária:
· Cútis (pele)
· Tecido Adiposo
· Tecido Fibroelástico (ligamentos)
· Parênquima:
· Lobos / Lóbulos / Alvéolos
· Ductos intra-lobulares
· Ductos inter-lobulares
· Seios lactíferos
· Ductos Lactíferos
· Teta: - Canal da teta 
 - Esfíncter da teta
 - Orifício da teta 
	ESPÉCIE
	Nº DE TETAS
	Nº DE DUCTO PAPILAR POR TETA
	Bovino/Bubalino
	4
	1
	Equino
	2
	2
	Canino
	10
	6-12
	Caprino/Ovino
	2
	1
	Suíno
	10-14
	2
  Diferenças entre as espécies quanto ao número de tetas e de orifícios por teta:
	
Drenagem do leite:
	ESPÉCIES 
	Sistema de DRENAGEM DO LEITE
	Ratos e camundongos 
	Os ductos se unem e formam um canal galactóforo único que se abre na teta.
	Coelhos 
	Possuem 6 a 8 canais galactóforos se abrindo na teta.
	Humanos 
	12 a 20 canais principais se unem e formam um seio próximo ao bico do peito.
	Ruminantes 
	Os grandes ductos drenam em uma cisterna no interior da glândula (cisterna da glândula) que por sua vez drena para uma cisterna no interior da teta (cisterna da teta) e daí para um canal único que se abre na porção final da teta.
	Porcas 
	Apresenta uma cisterna da glândula ligada a duas cisternas do teto que se abrem em dois canais galactóforos individuais
	Éguas 
	Cada teto possui dois canais e duas cisternas, cada uma delas ligadas a um sistema independente de ductos e alvéolos.
	Gatas 
	5 a 12 canais na porção final da teta
	Cadelas 
	8 a 20 canais na porção final da teta
  Nos ruminantes e éguas, as glândulas individuais estão tão intimamente associadas e justapostas que a estrutura resultante é chamada no conjunto de ÚBERE. 
 ÚBERE 
· Nos bovinos apresenta 4 glândulas mamárias individuais chamadas de quartos mamários. 
· Os quartos mamários são unidades glandulares completamente independentes. 
· O úbere tem revestimento piloso e o teto é completamente sem pelo 
· O peso do úbere é variável, e no caso da vaca em lactação é de 14 a 32 kg. 
· A capacidade de produção não está totalmente relacionada com o tamanho já que a relação parênquima (tecido secretor) e estroma (tecido conjuntivo) variam amplamente. 
· O úbere dispõe de dois ligamentos (lateral e mediano) como estruturas primárias de suporte. 
· A pele oferece pequeno suporte mecânico, mas não suficiente para proteger o úbere. 
· As duas metades do úbere bovino estão separadas pelo ligamento suspensório médio formado por duas lamelas de tecido conjuntivo elástico que se origina da túnica abdominal. A extremidade posterior desse ligamento está ligada ao tendão pré-púbico. 
· Os ligamentos suspensórios laterais são compostos de tiras fibrosas, não-elásticas, formando numerosas lamelas que penetram na glândula e se tornam contínuas com o tecido intersticial do úbere. Eles estão unidos aos tendões pré-púbicos e sub púbicos, que estão unidos à sínfise pélvica.
· Os alvéolos e os ductos são rodeados por células mio epiteliais contráteis também chamadas de "células em cesta", que respondem à ocitocina e favorecem a "descida do leite". 
· O leite é drenado dos ductos principais para a cisterna da glândula e daí passivamente para a cisterna da teta onde fica retido. 
· A cisterna da glândula comunica-se com a cisternada teta através de uma crista circular (ânulo) que contém uma veia e algumas fibras de musculatura lisa. 
· A cisterna da teta comunica-se com o exterior por uma abertura estreita no final da teta, chamada de ducto papilar (canal da teta). 
· O óstio papilar dispõe de fibras musculares lisas. 
· A estrutura primária responsável pela retenção do leite é um esfíncter muscular que rodeia o canal da teta. 
· Irradiando-se para cima existe uma estrutura conhecida como roseta de Furstenberg, formada de 7 a 8 dobras de camadas duplas de epitélio e tecido conjuntivo subjacente. 
 
 (
BONS ESTUDOS!!!
)

Outros materiais