Aula11 SOS 2016 (VI, rede e NFS)

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SOS (ADS) – Prof. Alberto Ferreira
▪ Editor VI;
▪ Interface de rede;
▪ Serviço NFS.
SOS (ADS) – Prof. Alberto Ferreira
Vi (‘vi-ai’)
É uma família de editores de texto orientado à tela, que compartilham certas
características, tais como métodos de invocação do interpretador de comandos
do sistema operacional, e recursos de interface de usuário.
O código original para vi foi escrito por Bill Joy, em 1976, como o modo visual
para um editor de linha chamada ex. O nome é derivado da menor abreviatura
inequívoca para o comando visual do ex (muda no ex editor de linha para o
modo visual).
Além de várias implementações não-livres de vi distribuído com implementações
proprietárias de Unix, existem várias implementações de software livre do vi.
Segundo pesquisas do Linux Journal descobriu que vi foi o editor de texto mais
usado entre os entrevistados, batendo Emacs, o segundo mais utilizado por
quase o dobro (36% a 19%).
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Vim
Em 1992, foi criado o vim (Vi IMitator), um clone do vi, porém com muitas outras 
funcionalidades.. Algum tempo depois, o vim passou a ser chamado de `Vi
IMproved' (vi melhorado).
O vim é um dos editores de textos mais utilizados no mundo Unix. Em alguns 
sistemas, existe um link simbólico (/bin/vi) apontando para o /usr/vim. Em 
outros, o /bin/vi é o executável, só que executa diretamente o vim. 
O vim possui vários modos, ou seja, estados em que ele se encontra. São eles: 
modo inserção, comandos, linha de comando, busca e reposição.
Ao executar o vim, ele inicia diretamente em modo de comando. Para entrar no 
modo de inserção, pressione "i“ (comprovado no rodapé da tela, onde fica a 
seguinte marcação:
- - -- INSERT --
Pressione a tecla ESC para voltar em modo de comandos.
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Vim
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Vim – comandos e funções
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Vim – comandos e funções
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Vim – comandos e funções
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Interface de rede
O comando ifconfig é utilizado visualizar parâmetros da interface de rede, para 
atribuir um endereço a uma interface de rede ou configurar parâmetros de 
interface de rede.
Uma interface de rede é designada como ethn onde n é o número que identifica 
a interface no total (eth0 para a primeira, eth1 para a segunda, ...).
Para visualizar os parâmetros de uma determinada interface:
ifconfig ethn
O arquivo de configuração fica em /etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-eth0
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Configurando a interface de rede
Tomando como base a interface eth0:
“Derrubando” a interface de rede:
Ifconfig eth0 down
Configurando para IP192.168.0.1, máscara de subrede 255.255.255.0 e “levantando” a 
interface:
ifconfig eth0 192.168.0.1 netmask 255.255.255.0 up
Ou 
ifconfig eth0 192.168.0.1 netmask 255.255.255.0
ifconfig eth0 up
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Configurando a interface de rede
Editando “manualmente” o arquivo de configuração:
Obs.: após editar o arquivo é necessário “levantar” a interface de rede.
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NFS = Network File System 
Sistema de compartilhamento de arquivos em rede
• Para os trabalhos deste experimento você terá que inicializar duas (2)
máquinas virtuais Linux Red Hat (a máquina poderá ser um clone): uma
como servidor de serviços (192.168.0.1) e outra como cliente destes
serviços (192.168.0.100)
( Exemplo: ifconfig eth0 192.16.0.... Netmask 255.255.255.0 up)
• Ao copiar os arquivos da máquina virtual do Microsoft Virtual PC, altere
o nome somente do arquivo .vmc (mantenha as máquinas virtuais em
pastas diferentes)
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Criando diretórios a serem exportados.
• O primeiro passo é criar o diretório que será exportado para os clientes.
• Nesse exemplo são criados 2 diretórios: /home/arquivos e
/home/textos e dadas as devidas permissões:
mkdir /home/arquivos /home/textos
chmod 777 /home/arquivos
NFS = Network File System 
Configurando o servidor NFS
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Edite o arquivo /etc/exports para incluir os arquivos/diretórios que serão
exportados.
vi /etc/exports
Edite-o da seguinte forma (sintaxe):
/home/arquivos cliente(rw)
/home/textos cliente(rw)
O cliente pode ser o hostname ou IP da máquina cliente, ou até mesmo uma
faixa de IP, no caso de uma grande rede.
NFS = Network File System 
Exportando os diretórios
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NFS - Network File System 
Outra opção, útil em redes locais, é a "async", que permite que o NFS transfira arquivos de
forma assíncrona, sem precisar esperar pela resposta do cliente a cada pacote enviado.
Sem a opção async, a taxa de transmissão em uma rede de 100 megabits fica, em geral,
em torno de 6 a 7 MB/s, enquanto que, ao ativá-la, sobe para até 11 MB/s, ficando limitada
apenas à velocidade da rede e dos HDs no servidor e cliente.
Ao adicioná-la, a linha de compartilhamento ficaria:
/home/trabalhos 192.168.0.*(rw,async)
Você pode usar, ainda, o parâmetro "noacess", que permite que você compartilhe apenas
os arquivos dentro do diretório, mas não subdiretórios que eventualmente estejam
presentes.
O parâmetro rw define leitura e escrita para o diretório compartilhado.
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NFS - Network File System
Inicializando (“startando”) os serviços no servidor 
“Starte” os serviços portmap e nfs:
service portmap start
service nfs start
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Pontos de montagem
Pontos de montagens, neste caso, são diretórios criados na máquina
cliente que serão associados aos diretórios compartilhados do servidor.
Assim como no servidor, onde foram criados diretórios a serem
exportados, no cliente deverão ser criados diretórios que servirão de
ponto de montagem para os exportados:
mkdir /home/publicos /home/privados
NFS = Network File System 
Configurando o cliente NFS
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Digite o comando:
mount 192.168.0.1:/home/arquivos /home/publicos
mount 192.168.0.1:/home/textos /home/privados
NFS = Network File System 
Montando (associando)
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Para montá-lo automaticamente adicione as entradas no arquivo /etc/fstab.
Se você acessa o compartilhamento freqüentemente, pode ganhar tempo
inserindo uma entrada referente a ele no arquivo "/etc/fstab". Assim você pode
montar o compartilhamento usando o comando simplificado, ou configurar o
sistema para montá-lo automaticamente durante o boot. Basta incluir a linha no
final do arquivo, deixando sempre uma linha em branco após ela. A linha para o
compartilhamento que acabamos de montar seria:
192.168.0.1:/arquivos /mnt/arquivos nfs noauto,users,exec 0 0
NFS = Network File System 
Automatizando a montagem
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Neste exemplo, o "192.168.0.1:/arquivos" é o IP do servidor, seguido pela pasta
compartilhada, o "/mnt/arquivos" é a pasta local onde este compartilhamento
ficará acessível e o "nfs" é o sistema de arquivos; os mesmos parâmetros que
usamos no comando manual.
O "noauto" faz com que o compartilhamento não seja montado automaticamente
durante o boot. Você pode montá-lo e desmontá-lo conforme for utilizá-lo,
usando os comandos "mount /mnt/arquivos" e "umount /mnt/arquivos". Note
que graças à entrada no fstab, você agora precisa especificar apenas a pasta,
pois o sistema lê os outros parâmetros a partir da entrada no arquivo.
NFS = Network File System 
Automatizando a montagem
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O parâmetro "users" permite que você monte e desmonte o compartilhamento
usando seu login normal, sem precisar usar o root e o "exec", que permite
executar programas dentrodo compartilhamento. Caso você esteja preocupado
com a segurança, pode remover as duas opções.
Você pode incluir várias linhas, se desejar montar vários compartilhamentos.
Caso o servidor fique sempre ligado e você queira que o compartilhamento seja
montado automaticamente durante o boot, retire o "noauto". Neste caso, a linha
ficaria:
192.168.0.1:/arquivos /mnt/arquivos nfs users,exec 0 0
NFS = Network File System 
Automatizando a montagem
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O comando mount (no servidor) lista os pontos de montagem.
No servidor: showmount -a
Desmontando sistemas de arquivos NFS
Utilize o comando umount ponto_de_montagem para
desmontar o sistema de arquivos:
umount /home/meus
umount /home/meus
NFS = Network File System 
Verificando o que está montado e desmontando