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Aula 12

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FISIOLOGIA ANIMAL
Aula 12
• Sistema respiratório – parte I
Fisiologia Animal (12) - Carolina Balão da Silva 1
Sistema respiratório: funções
• Respiração
• Introduzir ar oxigenado
• Retirar ar com CO2
• Oxigénio é necessário para a obtenção de energia dos alimentos ingeridos
• Oxidação da glucose
• Formação de ATP
• H2O e CO2 são produtos da reação
• Respiração externa: troca gasosa entre o ar e o sangue (pulmões)
• Respiração interna: troca gasosa entre o sangue e os tecidos
• Manter o equilíbrio ácido-base (pH)
• Defesa do organismo (elimina substâncias nocivas)
• Participa em processos metabólicos
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 2
Constituintes
• Nariz
• Faringe
• Laringe
• Traqueia
• Brônquios
• Bronquíolos
• Alvéolos
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 3
Nariz 
• Ar entra através das narinas até à 
cavidade nasal (septo cartilaginoso: 
cavidade esq. e dta.)
• Almofada de epitélio escamoso 
estratificado sem pelo, com muco e 
glândulas sudoríparas (rinário) com 
duas narinas curvas
• Cavidades nasais preenchidas com 
ossos turbinados ou conchas nasais 
(epitélio mucoso ciliado com rede 
capilar) 
• Aquecer, humedecer e limpar o ar inalado
• Arrefecer artérias cerebrais (2 a 3ºC)
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 4
Nariz 
Fisiologia Animal (12) - Carolina Balão da Silva 5
Orifícios nasais 
Nariz
• Parte posterior das conchas nasais: epitélio olfatório (enviam informação para os 
bulbos olfatórios)
• Seios paranasais: cavidade óssea preenchida com ar. Ligadas ao epitélio mucoso 
ciliar, contactando por aberturas estreitas. Tornam o crânio mais leve e permitem 
maior aquecimento do ar e secreção mucosa
• Seio maxilar: no cão é um recesso caudal no final da cavidade nasal
• Seio frontal: no interior do osso frontal
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 6
Faringe
• Cavidade nasal ar passa para a faringe
• Partilhada pelos sistemas respiratório e digestivo
• Nasofaringe (dorsal) – conduz o ar inspirado da cavidade nasal 
para a faringe
• Palato mole – impede que comida entre para cavidade nasal
• Orofaringe (ventral) – conduz comida da cavidade oral para o 
esófago (pode também conduzir ar: respiração oral)
• Respiração oral: durante o exercício extenuante permite entrada 
de maior quantidade de ar nos pulmões; presença de corpos 
estranhos/tumores; capacidade pulmonar reduzida 
(pneumotoráx, hemotórax, pneumonia) 
• Tubos de eustáquio/tubos auditórios conectam a faringe ao ouvido 
médio (equilibrar a pressão no ouvido)
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 7
Tubo de eustáquio
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 8
Laringe
• Caudal à faringe entre as duas mandíbulas
• Órgão da fonação (som faz vibrar cordas vocais)
• Só permite entrada de ar
• Obs. a raiz da língua está fixa a um lado do osso hioide, e a laringe ao outro 
lado. Quando entubamos um cão/gato puxar a língua cranialmente faz tração 
sobre a laringe e a epiglote é aberta, permitindo a correta intubação 
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 9
Laringe
• Osso hioide: estrutura oca 
constituída por cartilagem, músculo 
e tecido conjuntivo. A cartilagem 
mais craneal (epiglote) é 
responsável pelo fecho da laringe 
quando o animal engole (impede 
entrada de saliva/comida para os 
pulmões)
• Ligamentos vocais projetam-se 
bilateralmente no lúmen da laringe
• Patologias: em cães adultos ocorre 
paralisia laríngea (não abre, 
impedindo a passagem de ar); em 
cavalos é frequente a hemiplegia 
laríngea “cornage”
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 10
Nariz - Faringe – Laringe - Traqueia
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 11
Traqueia
• Tubo permanentemente aberto desde 
a laringe até aos brônquios
• Fixa ao bordo caudal das cartilagens 
laríngeas
• Na parte ventral do pescoço, debaixo 
do esófago
• Entra no mediastino e termina na 
bifurcação por cima do coração
• Lúmen mantêm-se aberto devido aos 
anéis cartilagíneos (unidos por tecido 
fibroso e musculo liso) em forma de 
C, que impedem a traqueia de 
colapsar
• Flexível para permitir movimento da 
cabeça e pescoço
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 12
Traqueia 
• Possui um epitélio mucoso ciliado que capta qualquer partícula e 
muco, enviando-o novamente para a faringe (onde são engolidos ou 
expulsos)
• Num ambiente de fumo/pó a produção de muco pode aumentar, 
irritando a mucosa e levando o animal a tossir
• Patologias: colapso traqueal, frequente em raças miniatura (tipo 
Yorkshire) causando tosse crónica. Perigo de colapso depois de 
exercício extenuante, causando um colapso súbito
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 13
Brônquios e bronquíolos
• A traqueia divide-se em brônquio 
direito e brônquio esquerdo, que 
entram em cada um dos pulmões (raiz 
do pulmão)
• Ao entrar nos pulmões, os brônquios 
ramificam-se em vários bronquíolos
• Os brônquios estão rodeados de 
tecido cartilaginoso, que vai 
ficando mais fino até desaparecer –
bronquíolos
• Os bronquíolos ramificam-se até 
originar os ductos alveolares, que 
abrem nos sacos alvéolares
• A parede dos brônquios e bronquíolos 
contém músculo liso (inervado pelo 
SNA) que realiza dilatação ou 
constrição, segundo a necessidade
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 14
Alvéolos
• Ductos alveolares terminam nos sacos 
alveolares
• Cada saco alveolar é um conjunto de 
alvéolos, cada um rodeado por uma rede 
de capilares
• Epitélio alveolar: membrana pulmonar 
(muito fina, permite troca de gases entre 
sangue e ar)
• Há milhões de alvéolos em cada pulmão, 
permitindo uma grande área para troca de 
gases
• Espaço morto: toda a área pulmonar exceto 
os alvéolos (não está envolvida nas trocas, 
mas na condução dos gases)
• Sangue venoso proveniente das artérias 
pulmonares é oxigenado e retorna pelas 
veias pulmonares
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 15
Sistema respiratório
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 16
Cavidade torácica
• Dividida em cavidades pleurais direita 
e esquerda por uma camada dupla de 
pleura (mediastino)
• Entre a pleura parietal e a pleura 
visceral há uma pequena quantidade 
de líquido seroso (líquido pleural) que 
reduz a fricção durante a respiração
• Patologia: se a cavidade pleural 
(virtual) se ocupa por algo como ar 
(pneumotórax), sangue (hemotórax) 
ou pus (piotórax) a capacidade de 
respiração do animal vai ser alterada 
(dispneia) 
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 17
Cavidade torácica
• Pleura
• Diafragmática – cobre diafragma 
cranialmente
• Pulmonar/visceral – cobre cada 
lóbulo do pulmão direito e 
esquerdo
• Costal/parietal – cobre o lado 
interno das costelas
• Mediastínica – cobre o mediastino
• Maioria dos órgãos encontram-se no 
mediastino: coração e vasos 
associados, traqueia e esófago
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 18
Mecânica da respiração
• Expansão e diminuição do volume da cavidade torácica 
(inspiração/expiração)
1. Músculo diafragmático: fronteira entre cavidade abdominal e cavidade 
torácica, inervado pelo nervo frénico (desde a cervical). Contracção 
diafragmática – aplanamento e aumento de volume
2. Músculos intercostais externos: entre costelas, inervados pelos nervos 
intercostais. Contracção – subem e expandem, aumentando o volume da 
cavidade
3. Músculos intercostais internos: na parte interna, também são inervados
pelos nervos intercostais. Acção sobretudo passivamas actuam na 
expiração forçada
• Inspiração/inalação – diafragma e intercostais externos contraem-se e o 
volume aumenta. A pressão na cavidade torácica diminui
• Expiração/exalação – passiva. Relaxamento do diafragma e dos 
intercostais externos causa diminuição do volume e aumento de pressão 
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 19
Mecânica da respiração 
Fisiologia Animal (12) - Carolina Balão da Silva 20
Exceção!
Mecânica da respiração
• Tipos de respiração
• Abdominal – movimentos do abdómen, é a mais comum. Em condições 
dolorosas (pleurite) pode estar aumentada
• Costal/torácica – movimentos costais pronunciados, é frequente em 
condições dolorosas (peritonite) 
• Estados de respiração (frequência da respiração e/ou profundidade da 
inspiração)
• Eupneia – respiração normal, sem variações
• Dispneia – dificuldade em respirar, com esforço visível
• Hiperpneia – aumento de profundidade e/ou frequência (animal não é 
consciente) origina hiperventilação
• Polipneia – respiração rápida e superficial (arfar) não inclui aumento de 
profundidade
• Apneia – cessação da respiração
• Taquipneia – frequência aumentada
• Bradipneia – frequência diminuída
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 21
Conceitos 
• Volume tidal: volume de ar que entra/sai em cada respiração normal
• Volume de reserva inspiratória: volume “extra” que pode entrar na inspiração 
forçada
• Volume de reserva expiratória: volume “extra” que pode sair na expiração 
forçada
• Volume residual: volume que se mantém sempre nos pulmões, mesmo após 
uma expiração forçada (impede o colapso)
• Capacidade vital: quantidade total de ar expirado após uma inspiração 
forçada
• Capacidade residual funcional: quantidade de ar que se mantém nos 
pulmões após uma expiração normal (tocas gasosas durante a expiração)
• Capacidade pulmonar total: volume residual + volume de reserva expiratória 
+ volume tidal + volume de reserva inspiratória
• Espaço morto: volume inspirado que não alcança os alvéolos
• Frequência respiratória: número de respirações por minuto (variações de 
espécie, idade, estado, etc.)
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 22
Diferenças interespecíficas
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 23
Preencha o esquema
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 24
Preencha o esquema
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 25
Auscultação pulmonar
• Estetoscópio permite ouvir os ruídos pulmonares
• Ambiente calmo sem barulho
• Ruído respiratório: produzido pelo movimento do ar ao longo da 
arvore traqueobronquial
• Fluxo de ar turbulento e de alta velocidade na passagem do ar pela 
traqueia e brônquios
• Fluxo laminar a baixa velocidade na passagem do ar pelos bronquíolos
• Ruídos adventícios: extrínsecos aos ruídos normais, reflectem uma 
alteração no fluxo do ar
• Crepitações (edema, exsudados)
• Sibilos (broncoconstrição)
• Estertores
• Roncos
Fisiologia Animal (13) - Carolina Balão da Silva 26
http://solutions.3m.com/wps/portal/3M/pt_PT/3M-Littmann-EMEA/stethoscope/littmann-
learning-institute/heart-lung-sounds/lung-sounds/#vesicular-normal
PRÓXIMA AULA
Sistema respiratório – parte II
Fisiologia Animal (12) - Carolina Balão da Silva 27

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