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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - CCN
CURSO: LICENCIATURA A CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
PROF:GRACIETE PONTE
 
ARTIGO FRACASSO ESCOLAR: FAMÍLIA, ESCOLA E A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA
 
 
 Alunas: 
 ANA GABRYELLE
 DEBORA LUANA
 FERNANDA CABRAL
 ILKA EMILLY
 RAQUEL SOUSA
 
 
Teresina – PI, 2018.
Fracasso Escolar: Família, escola e a contribuição da Psicopedagogia
Resumo: 
O presente artigo tem como objetivo discutir a participação e influência da família e da escola diante do fracasso escolar, pelo fato de ser um dos mais alarmantes problemas na educação brasileira, principalmente nas escolas públicas. A relação professor – aluno, escola – família como contribuição e dificuldade na vida escolar. O papel do psicopedagogo como forma de precaução do fracasso escolar.
PALAVRAS-CHAVES: escola, família, fracasso escolar e psicopedagogia.
Abstract: 
This article aims to discuss the participation and influence of family and school in the face of school failure, because it is one of the most alarming problems in Brazilian education, especially in public schools. The relationship teacher - student, school - family as contribution and difficulty in school life. The role of the psycho-pedagogue as a precautionary measure of school failure.
KEY WORDS: school, family, school failure and psychopedagogy.
Introdução
O presente artigo tem como objetivo abordar o tema sobre o fracasso escolar e suas consequências, a participação da família e da escola e as contribuições da Psicopedagogia, na busca por uma maior compreensão. O fracasso escolar desencadeia uma série de problemas nas escolas e na vida do indivíduo que passar por este problema. A educação não é apenas um ato de ensinar, mas uma ação que visa a formação no homem na sua totalidade. Autora (Luciana Amaral Fiale) cita que o “fracasso escolar não recai sobre uma realidade social, na verdade eles nos apresenta as diferentes realidades sociais que devem ser trabalhadas e valorizadas na escola. As buscas para entender tais problemas foram muitas até que se entendeu que era preciso ir além, conhecer a criança, o meio em que vive, sua relação com a família, enfim, compreender o aluno”. Mas para isso, necessita-se de um profissional que seja específico para desenvolver o trabalho na escola e é aí que surge o psicopedagogo. A escola muita das vezes tem dificuldades em trabalhar com a questão da diversidade da vida que cada aluno apresenta em sua realidade, pensando assim o fracasso escolar poderia ser solucionado com intervenções pedagógicas adequadas para cada realidade. A dificuldade se encontra na diversidade de realidades e na lentidão do sistema de educação em acompanhar as mudanças sociais.
EVASÃO ESCOLAR
No começo eram faltas contínuas depois passaram a ser semanais. Os professores tem uma ampla observação ao perceberem a ausência do aluno em sala de aula principalmente quando o aluno é participativo nas aulas. Infelizmente, a evasão escolar é comum nas escolas brasileiras por décadas repetiu-se o discurso de que o aluno abandonava o ensino médio para trabalhar ou por falta de incentivo pelo âmbito familiar e até mesmo pelos gestores escolar.
Mas uma pesquisa de 2009 da Fundação Getúlio Vargas mostrou, com base nos dados da Pnad de 2006, que 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos tinham abandonado os estudos por falta de interesse. Falta de foco, com excesso de conteúdo, e ausência de contextualização estão entre as críticas mais frequentes. Mas existe também um problema conceitual um exemplo disso são as aulas sem participação dos alunos, que se limitam a ouvir palestras dos professores e, quando muitos, anotam o que foi escrito na quadro.
É perceptível que a causa principal da evasão escolar é a necessidade de trabalho e renda é um aspecto importante do abandono da escola. Foi mencionada por 27,1% dos jovens incluídos na pesquisa da FGV. Muitos adolescentes e jovens entram no mercado de trabalho cedo demais por causa da baixa renda salarial que seus pais recebem mesmo tendo o benefício que o Governo oferece como Bolsa Família e Bolsa escola não são suficientes para manter seus filhos nas escolas e por consequência disso a vida escolar é interrompida.
Para atenuar esse fenômeno, é preciso colocar o tema na pauta do planejamento pedagógico no começo do ano e discutir o assunto de forma regular ao longo do semestre. Só assim é possível identificar logo alunos com propensão a problemas e trabalhar as causas desse comportamento, para isso é necessário que a instituição faça palestras para os professores ficarem atentos nesses alunos que estão desistindo da escola e elaborar projetos para que eles possam se interessar nos estudos e levar esses projetos para comunidade para que possam acompanhar de perto o rendimento de seus filhos na escola.
Outros caminhos que também levam à evasão escolar é o das punições por indisciplina dos alunos em sala de aula. A indisciplina é sintoma de um desajuste que, em boa parte dos casos, está além da esfera pedagógica. Trabalhar próximo da família do aluno com problemas de adaptação é fundamental. Nesse contexto, faz-se necessário a presença de uma psicopedagoga(o), a mesma identifica as dificuldades e os transtornos que interferem na assimilação do conteúdo, fazendo uso de conhecimentos da psicologia e da antropologia para analisar o comportamento do aluno. Além da ajuda dos pais, familiares e a sociedade como um todo em prol de gradativamente extrema essa problemática evidente no Brasil. Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor.
 “Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. (Paulo Freire)
A frase de Paulo Freire trata-se que a educação necessita de ajuda para a transformação do país. Pois, a escola precisa da ajuda do âmbito familiar e da comunidade para tornar essa transformação possível, sem essa ajuda a educação não consegue transformar essa juventude em cidadãos críticos. Para que essa transformação seja concluída é preciso que os gestores vejam o “por quê?” que esses alunos estão desistindo, é notório que um desses motivos seja o bullying, reprovações frequentes e outros fatores que já foram ditos.
Portanto, é importante que o diretor, junto com a equipe pedagógica, busque entender o que está causando a evasão para intervir de forma eficaz como, investir em tecnologia, pode aumentar, e muito, o interesse dos alunos pela escola e a qualidade do ensino para que a escola tenha seu papel promissor com professores qualificados e com alunos interessados.
FAMÍLIA VS ESCOLA
A escola é um dos meios educativos mais importante na vida de uma sociedade. Pois, é esse sistema educativo que orienta e educa um indivíduo desde criança.
A escola tem o dever de transmitir conhecimento cultural e ensinar as diversidades do meio social, para a criança ao longo do tempo estar apto para aquele ambiente. O conhecimento transmitido pela escola é essencial para que a criança não seja um adulto monótono.
Além da escola ter um papel fundamental do cotidiano daspessoas se encaixa também o papel familiar que é de extrema importância para a formação educativa das pessoas desde quando são pequenas. Desde então, a família tem o dever de participar da vida escolar das crianças acompanhando o rendimento do mesmo, porque se não incentivam e não dão o apoio total para o educando comprometerão o rendimento dele.
Professores e gestores de escolas alimentam a ilusão de uma maior participação familiar. Pois as crianças tem o primeiro contato com a educação no âmbito familiar. Então, é fundamental a participação da família na educação dos filhos, estas que demonstram no inicio um desinteresse e preparo para lidar com a formação escolar de seus filhos, deve-se buscar alternativos para amenizar esse desinteresse para reaproximar a família com a escola.
Por consequência desse desinteresse familiar os professores de alguma forma tem a obrigação de educar os alunos, um papel que é dever da família juntamente com a escola, uma vez que, professores tornam-se praticamente “babás” de seus alunos. Pois a família repassa à escola suas responsabilidades recusando as regras impostas pela instituição educadora acarretando então, o fracasso escolar.
A indisciplina em salas de aulas são detectadas diariamente. Portanto, a escola não dá assistência sem a ajuda do âmbito familiar porque uma precisa da outra para transformar jovens em cidadãos de bem na sociedade. As boas ou más ações dos alunos são oriundas do reflexo proporcionado principalmente pela família, pois as crianças são o reflexo de uma boa ou má educação familiar.
Art.2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
De acordo com a lei o Estado e família tem por obrigação fornecer uma educação de qualidade e prestativa com a implantação de conselhos de família e escolar e outras formas de contribuição da sociedade para a escola, pois com esse processo o rendimento do aluno melhora e por fim melhora o funcionamento da instituição e no planejamento escolar qualificando as oportunidades educativas e a participação de aluno e professor.
O conhecimento da questão social envolvida no fracasso escolar é de fundamental importância para os profissionais de Educação incluindo-se aqueles que trabalham com orientação profissional, já que o grau de escolaridade é o principal critério que sustenta a forma de divisão social do trabalho, que porventura vigora o mercado de trabalho. Assim, uma visão mais ampla, da realidade educacional brasileira, torna-se indispensável para a compreensão do processo, pelo qual as pessoas escolhem profissões.
A PSICOPEDAGOGIA DIANTE DO FRACASSO ESCOLAR
Bossa (2007, p. 21-22) traz a seguinte contribuição: objeto de estudo da Psicopedagogia deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terapêutico. O enfoque preventivo considera o objeto de estudo da Psicopedagogia o ser humano em desenvolvimento, enquanto educável. Seu objeto de estudo é a pessoa a ser educada, seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais processos. Focaliza as possibilidades do aprender, num sentido amplo. Não deve se restringir a uma só agência como a escola, mas ir também à família e à comunidade. Poderá esclarecer, de forma mais ou menos sistemática, a professores, pais e administradores sobre as características das diferentes etapas do desenvolvimento, sobre o progresso nos processos de aprendizagem, sobre as condições psicodinâmicas da aprendizagem, sobre as condições determinantes de dificuldades de aprendizagem.
Qual sua contribuição no contexto escolar? Qual o olhar da psicopedagogia sobre o fracasso escolar?
O psicopedagogo não pode ser visto como aquele sujeito que está pronto para apontar os erros do professor, mais sim, deve ser visto como o mediador de uma prática pedagógica onde o educador realmente consiga repassar ao aluno o conhecimento e que o último apreenda tal conhecimento e que possa fazer parte das habilidades desse educando em seu dia-a-dia. Na escola, o psicopedagogo utiliza sistema específico de avaliação e estratégias capazes de atender aos alunos em sua individualidade e de auxiliá-los em sua produção escolar e para além dela, colocando-os em contato com suas reações diante da tarefa e dos vínculos com o objeto de conhecimento. Desse modo, resgata, positivamente, o ato de aprender. Cabe, ainda, ao psicopedagogo assessorar a escola, alertando-a para o papel que lhe compete, seja reestruturando a atuação da própria instituição junto a alunos e professores, seja ainda redimensionado o processo de aquisição e incorporação do conhecimento.
A orientação psicopedagogia proporcionará ao educador conhecimento para a reconstrução de seus próprios modelos de aprendizagem, de modo que, ao se perceber também como aprendiz, reveja seus modelos de ensinante, poderá perceber as diferentes etapas de desenvolvimento evolutivo dos educandos e a compreensão de sua relação com a aprendizagem, compreenderá como se processou a evolução dos conhecimentos na história da humanidade, para compreender melhor o processo de construção de conhecimentos dos alunos. 
O FRACASSO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A história da educação brasileira é marcada pela recorrência de evasões, repetências, e uma série de outros fatores negativos que são geralmente classificados como fracasso escolar. O fracasso escolar apresenta-se dessa forma, como uma realidade indispensável, na história da educação e do processo de escolarização das classes populares do Brasil.
Em uma pesquisa feito pelo INEP, que desde de 1950, aponta que menos da metade da população é alfabetizada, ou seja, o fracasso escolar, não acontece só nos presentes séculos vividos.
Dessa forma, apesar de todo o processo tecnológico, pelo qual passou a sociedade brasileira nas últimas décadas e de todos os projetos e iniciativas dos governos, no sentido de diminuir a quantidade de analfabetas na população brasileira, aumentar a escolarização da população e diminuir a repetência e a evasão escolar, a realidade do fracasso persiste. Isto é atestado não só pelas estatísticas oficiais que reconhecem a permanência de altos índices de evasão e repetência no ensino fundamental e médio como também por jornais e revistas, que cotidianamente retratam a precariedade das escolas públicas e a insatisfação da população pobre com o ensino ((Dimenstein & Azevedo)
A dificuldade em aprendizagem, muitas vezes vai além dos problemas das crianças. O fracasso escolar, na visão da doutora Nadia, é o fracasso do próprio sistema de ensino. Ela aponta que a cada quatro alunos que saem do ensino fundamental, três saem do ensino fundamental, sem saber lê, escrever e fazer as quatro operações matemática (adição, subtração, multiplicação e divisão).
O fracasso escolar, se apresenta mais em escola de redes públicas, pois muita das vezes, o professor não dá a devida atenção possível aos alunos, e com isso o aluno apresenta dificuldades. Esse processo, pode começar muita das vezes dentro da própria família, pois a família é a base da educação para os filhos. Mas, com famílias de baixa renda, que por conseguinte, não acompanha o desenvolvimento do filho, só faz “jogar” dentro da escola, o aluno acarreta problemas, sem nem mesmo a família saber. (Azevedo)
 4.1 Algumas perguntas referentes ao fracasso escolar
1- O que a neurociência nos diz sobre aprendizado?
O ensino fundamental acontece em uma fase da vida da criança, que elas tem a possibilidade de aprender e transmitir. Uma vez superada esta idade tudo o que se construir não terá o efeito na constituição cerebral. Está, perdendo o melhor momento do desenvolvimento da criança, que é dos 4 aos 14 anos. Se isso não acontece na idade adequada, isso se limita a inteligência do povo. Se não usarmos os nossos neurônios nas atividades requeridas pelas atividades acadêmicas estas ligações não vão acontecer, e navida adulta vamos ter de conviver com uma população com capacidade de raciocínio limitada.
2- Como qualificar um fracasso escolar?
A autonomia, intelectual que a escola deve garantir ao aluno, não existe. Os profissionais observa-se que os alunos, concluem o ensino médio sem condição de fazer uma leitura, ou uma interpretação de um simples texto. Eles não compreendem as quatro operações, para ser aplicado no cotidiano. O que se aprende na escola nada mais é que a vida escrita em uma outra linguagem. O que se aplica na escola não se aplica na vida, o que se aprende na vida não serve para interpretar na escola. Está aí o grande fracasso. E isso piora a cada ano. Quando se eliminou a questão da reprovação, os alunos e professores não tinham mais instrumento numérico para avaliar a questão da aprendizagem, a coisa foi se agravando.
3- E de quem é a culpa pelo fracasso? Do aluno, da escola ou dos pais?
Em vez de fracasso, pode-se citar responsabilidade, pois as escolas de rede pública, são as escolas que mais acontece o fracasso escola. As escola de rede pública, precisa dos governantes para manter a estrutura, o lanche e outras coisas; mas muitas vezes eles não estão presentes para dá a devida responsabilidade que os alunos precisam. Por conseguinte, com uma mau estrutura, os alunos não se sentem confortáveis para assistir aula; e fracasso escolar não se fala só em repetência, dificuldade de leitura, interpretação e, tem que ser discutido, todos os aspectos de uma escola.
Os pais são responsáveis para levar os filhos para escola, para ensinar o que é certo, e o que é errado, os pais é o primeiro contato que os filhos possuem ao nascer, então a educação começa dentro do próprio lar. A escola, é o agente que transmite o conhecimento de forma fácil, clara e objetiva, para que eles se sintam à vontade para aprender.
Os alunos precisam de incentivo, tanto por parte dos pais, como por parte da escola (professores), e muitas vezes, eles não possuem esse incentivo, e com isso ocorre o fracasso escolar, os alunos se sentem inferiores, incapazes de aprender algo.
4- Quais as principais causas para o fracasso de um aluno na escola?
Um aluno, para sofrer com o fracasso escolar, pode passar por diversos fatores desde a leitura até a problemas socioeconômicos. Uma família desestruturada, problemas de saúde física e mental, pode fazer com que o aluno, possa ir mal na escola.
Para um aluno, ir bem na escola ele precisa de uma alimentação, precisa de familiares apoiando, e também precisa exercitar a mente com atividades esportivas. Às vezes, um professor, não sabe o que o aluno está passando, e se recusa a ajudar um aluno, só porque pensa que eles são superiores, os alunos tentam até se autoajuda, para não compartilhar os problemas vividos em casa, esses problemas pode ocasionar a repetência, a perda de atenção dos alunos.
A parceria entre escolas e famílias é fundamental. Mas como uma escola, pode ser parceira de todas as famílias de centenas de alunos?
A escola tem por obrigação se aproximar dos pais dos alunos. É preciso, que alguém, ensine aos pais que precisam respeitar os professores, dá a devida atenção para as tarefas escolares, ensinar os filhos a terem cuidado com o patrimônio das escolas, e sobre a importância dos livros. Em escolas públicas, os alunos recebem os livros e eles tem que aprender a zelar por estes, pois vai servir tanto para eles, como para outras crianças. Os pais precisam manter “contato” com os professores, pois a partir dos professores, pais, é que os alunos vão aprender, como usá-los, como desenvolvê-los.
Muitas vezes, a criança apresenta problemas na aprendizagem e os pais não sabem o que fazer, e o que acontece os pais culpam os professores por não ensinar direito o filho, mas eles (pais) nunca, se lembram de que os filhos precisam dos responsáveis, para aprender, para incentivar, os filhos a lê, e a colocar em prática o que se aprendeu na escola.
Os pais não podem só “jogar” os filhos na escola, e deixar que a escola tome de conta. Pais ou responsáveis precisam estar presentes na vida dos filhos; os filhos por muitas das vezes sofre com problemas psicológicos, por não ter ajuda dos familiares, e isso pode ocasionar diversos fatores, e acaba prejudicando a vida social do aluno, como por exemplo, uma repetência, bullying,e outros.
 De acordo com Paulo Freire, para quem “A educação é um ato de amor” (FREIRE, 1979, p.96). A fim de que a educação não seja uma farsa, não pode-se temer o debate e nem fugir à discussão criadora, no que se refere ao fracasso escolar.
O professor tem uma visão bem ampla sobre a influência da família na escola. Para que o aprendizado seja eficaz e para que o profissional fique qualificado com o acompanhamento familiar e que ele possa transmitir os conhecimentos que possibilite o aluno uma educação exemplar para que o trabalho do professor seja valorizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo do trabalho, várias perspectivas, concepções e abordagens foram feitas a respeito do Fracasso Escolar e suas implicações. Vimos que a falta de identificação do aluno com a escola repercute de várias maneiras em sua aprendizagem, entre elas, a falta de vínculo entre o currículo e a experiência prática, onde o aluno não constrói ou elabora o conhecimento, mas absorve de forma mecânica.
No processo de ensino-aprendizagem o aluno aprende aquilo que é vital para sua vida, isto é, o necessário para seu desenvolvimento social, cultural e intelectual, no entanto, tal processo de internalização, só acontece de forma significativa quando a vida escolar e o cotidiano do aluno é articulada entre si, de modo que o conhecimento passa a ser algo não apenas transmitido, mas construído através das interações vividas no meio social.
A escola é uma instituição social conduzida por uma lógica fundamentada na concepção de uma sociedade dividida em classes, tendo presente em seu interior, relações de poder estabelecidas na maneira que a escola é estruturada com base na cultura dominante em detrimento e desvalorização da cultura popular. Sendo assim, a cultura escolar nessa perspectiva de “seleção social”, contribui para o fracasso escolar ao conceber a ideia de que o aluno provindo das classes menos favorecidas chega à escola como portador de carência cultural.
Diante disso, podemos dizer que em nossa sociedade, se vê a necessidade de um resgate da escola em todos os âmbitos e para isso, é fundamental propor um espaço reflexivo sobre a eficiência e o papel da escola na educação, e como isso reflete na formação do aluno como sujeito autônomo, crítico, atuante e transformador não só da realidade do seu meio social, mas do mundo.
Para isso, a escola precisa romper com os mecanismos de seletividade, que ao julgar a cultura das classes dominantes como superior, contribuem para o fracasso escolar dos alunos das classes menos favorecidas, reconhecendo assim, que o fracasso não se deve tanto ao método, mas ao fato dos conteúdos estarem desconexos e distantes do meio social, cultural, isto é, da realidade do aluno concreto, real.
A escola de hoje, apesar de seus defeitos e precariedades, não é a mesma de dez anos atrás. Ela não está estática nem é imutável, pelo contrário, as transformações que a escola passa, são continuamente impulsionadas por conflitos, esperanças e tentativas alternativas de se melhorar o ensino.
Ao longo desse trabalho, vimos os diferentes pontos de vista acerca do fracasso escolar, e as visões atreladas a essas perspectivas. Há muito ainda para se trilhar e conquistar, mas o imprescindível e fundamental já começou a ser feito, a consciência de que precisamos de mudança, a visão crítica e responsável frente ao que se é possível ser feito, e acima de tudo, o desejo e a ação de fazer e refazer diferente.
Ao longo da reflexão presente neste trabalho, pudemos compreender que o fracasso escolar não é consequência de uma causa isolada, mas de diversos fatores que, associados a uma sociedadecentralizada e hierarquizada, fazem da escola e seu sistema educacional, mais uma peça de um complexo mecanismo.
O objetivo não é apontar culpados, mas sim analisar a questão de forma crítica, ao refletir que toda sociedade é responsável pela aprendizagem e desenvolvimento de suas novas gerações, e que para isso, estruturas educacionais e eficientes precisam ser elaboradas, com o objetivo de trazer para o sistema escolar, e consequentemente para o processo de ensino-aprendizagem, inovação e autonomia. Nosso intuito de abordar criticamente os conceitos aqui relatados foram de ampliar a reflexão e educar o nosso olhar perante a realidade do fracasso escolar.
Referências Bibliográficas
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de julho de 1990.
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial: livro 1. Brasília, MEC/SEESP, 1994.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9424, de dezembro de 1996.
BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília, MEC, 2001.
BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil – Contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 3ª edição. 2007 _____ Fracasso escolar – um olhar psicopedagógico. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Estudo do INEP mostra que 41% dos estudantes não terminam o ensino fundamental. Brasília, 2007. Disponível em: Acesso em: 11 abril 2007.
Dimenstein, G. (2007, 14 de maio). O massacre dos inocentes. Folha de São Paulo. Retirado em 21 maio 2007, de http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/colunas/gd140507.
Azevedo, S. (2007, 09 de janeiro). Cinco lições de boa educação. Revista Época, 449. Retirado em 05 jul. 2007, de http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76032-6009-449-1,00.html

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