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UNIFEI – Universidade Federal De Itajubá
Arian Rodrigues Batista. 21441
Atividade 1 - 04/03/2014
Psicologia da Educação - EDU 006
Professora: Denise Pereira de Alcântara Ferraz
Instituto de Física e Química
Itajubá
05 de Março – 2014
Resolução dos exercícios:
1 -
	 A) O nascimento da Psicologia como ciência somente veio a acontecer na medida em que os pesquisadores passaram a estudar a mente humana, utilizando procedimentos cuidadosamente controlados de observação e experimentação. A partir daí, a Psicologia iniciou a construção de uma identidade própria como ciência que a distinguiria, sobremaneira, das suas raízes na Filosofia.
	B) Desde os primeiros momentos a Psicologia sempre procurou entender o que faz o homem ser o que ele é. Em outras palavras, a pergunta básica que guiou a elaboração de todo o pensamento na psicologia reside na questão: Como nos constituímos sujeitos? Foi na tentativa de responder a essa pergunta básica que os estudiosos de psicologia construíram hipóteses, formularam teorias, criaram métodos e técnicas de investigação.
	C) Wundt definiu a consciência como objeto de estudo da Psicologia. Para estudá-la utilizou-se do método da introspecção, em que os sujeitos participantes dos experimentos descreviam suas experiências interiores. Um de seus alunos em Leipzig, Titchener (1867-1927), viria a desenvolver pesquisas nessa mesma direção nos Estados Unidos.
Wundt deu ênfase à percepção sensorial, seguiu mais os empiristas que os racionalistas, estudou as sensações e imagens até chegar às percepções mais complexas. Acreditava estudar os princípios de associação, nos quais os elementos mentais se combinavam para formar experiências complexas. Pensava que os órgãos dos sentidos tinham seus processos fisiológicos. Nesse sentido, a psicologia experimental foi o sucedâneo mais próximo e com mais profundidade da psicologia empirista.
Uma vez iniciada por Wundt, a construção de uma identidade própria para a Psicologia, a evolução do conhecimento na área passou a depender do desenvolvimento de maneira cada vez mais precisa e rigorosa para tratar do seu objeto de estudo. A partir daí, a Psicologia caminhou no sentido de desenvolver novos métodos e técnicas de pesquisa, bem como raciocínios teóricos próprios.
2 - 
	Descartes
	Locke
	Kant
	Dualismo mente corpo
	Empirismo
	Racionalismo
	Descartes considerava que a função da mente é a capacidade de pensar, enquanto os outros processos seriam funções do corpo. Embora entendesse que a mente influenciava o corpo e o corpo influenciava a mente, Descartes abriu caminho para a dualidade entre o mundo físico e o mundo psicológico, o que veio a permitir estudos de um e de outro que passaram, pouco a pouco, a se apoiar em observações objetivas e não mais nas especulações metafísicas e abstratas.
Descartes fazia uma interpretação física e mecânica do corpo (cujo funcionamento ele entendia como uma máquina). Essa interpretação foi a base precursora dos estudos da Fisiologia, que abriram as portas da psicologia comportamental do estímulo e da resposta.
	John Locke (1632-1704), um dos mais conhecidos empiristas, entendia que, ao nascer, a mente da criança estava vazia, como se fosse uma página de papel em branco. As ideias teriam, então, origem no mundo exterior, sendo captadas por meio dos sentidos. (FRANCISCO FILHO, 2002).
Locke não admitia a existência de ideias inatas, pois, para ele, todo conhecimento tem base empírica, ou seja, é adquirido por meio da experiência. Ele distinguia dois tipos de experiências: uma derivada da sensação e outra da reflexão. O primeiro tipo – a sensação - vem da estimulação direta causada pelos objetos exteriores, que causam impressões sensoriais simples. O segundo tipo – a reflexão – supõe que a mente também age sobre as sensações que recebe, gerando ideias. Todavia, para Locke, a reflexão depende sempre de ideias já experimentadas através dos sentidos.
	Kant supunha que a mente surge já com categorias a priori (pré-formadas). Para ele tais categorias, como as noções de tempo e espaço, impõem-se à experiência pela própria mente sob a forma de intuições.
Estas contribuições viriam influenciar a psicologia, particularmente aquelas formulações teóricas que partiram do pressuposto de que o ser humano ao nascer já traz certas capacidades inatas.
3 -
	Relato do caso Amala e Kamala:
	
	A história das irmãs Amala e Kamala nos mostra o quão importante é o convívio social para a formação das características humanas. Elas foram criadas apenas com lobos, nunca obtiveram um convívio com humanos até sua descoberta, elas não conseguiram se humanizar, não aprenderam a se comunicar através da fala, mesmo as duas irmãs vivendo juntas.
	Com base nas interações humanas que as necessidades do ser humano tendem a ser satisfeitas, fazendo com que o sujeito se desenvolva, implicando direto na sobrevivência física, aprendendo a se alimentar, a se proteger e aprendendo a lidar com as situações cotidianas. É através desse processo de convivência que a pessoa desenvolve a sua linguagem e comunicação e também desenvolve suas ideias e seu modo de pensar.
4 -
	Quando se fala de educação temos 3 tipos de educação, a educação formal, informal e não formal, não irei entrar em detalhes sobre o siguinificado de cada uma, mas a educação de uma pessoa é formada por uma interação dessas três, sendo que os fenômenos educacionais são interacionais e ao mesmo tempo relacionais, pois através de um convívio social que haverá a formação de um sujeito, fornecendo possibilidades para sua humanização. Sendo que as interações entre sujeitos e ralações entre sujeito e objeto do conhecimento dão um surgimento a psicologia da educação.
	A psicologia da educação é a composição de praticas educativas e psicologia. Ela nos auxilia na compreensão de problemas relacionados as pessoas sob ação educativa, são as relações sobre o desenvolvimento da aprendizagem. A psicologia da educação se faz presente no ensino de ciências, envolvendo a didática, buscando sempre estudar os processos educativos.
5 -
	
	Psicologia da Educação
	A área de conhecimento que busca relações entre práticas educativas e psicologia é chamada Psicologia da Educação. Nessa área, os instrumentos analíticos provêm das teorias, métodos e técnicas construídas pela ciência psicológica, enquanto o campo da prática situa se no polo da Educação, prática social multifacetada.
Segundo Coll Salvador (1999): “A psicologia da educação está situada em um espaço intermediário, por um lado, entre as exigências epistemológicas da psicologia científica, com suas coordenadas teóricas, conceituais e metodológicas, e, por outro, entre as exigências de uma ação prática, inserida em algumas coordenadas sociais, políticas, econômicas e culturais que lhe dão sentido.”
	Aprendizagem
	O processo de aprendizagem é um processo ativo de apropriação, pelo sujeito, do mundo em que vive. Segundo Davis e Oliveira (1990, p.20- 21): “Nas inúmeras interações em que se envolve desde o nascimento, a criança vai gradativamente ampliando suas formas de lidar com o mundo e vai construindo significados para as suas ações e para as experiências que vive.” É através da interação, portanto, que a criança se apropria dos objetos de conhecimento e dos conceitos que seu grupo cultural partilha.
	Desenvolvimento
	Esses exemplos de mudanças são evidências do processo de desenvolvimento humano experimentado pelo indivíduo ao longo do seu ciclo vital. Neste caso, trata se de um desenvolvimento ontogenético, que ocorre desde a concepção do ser humano até a sua morte. Há, também, o desenvolvimento filogenético, que se refere à evolução das espécies desde sua origem até a espécie atual, com todas as suas características.
Como diz Coll Salvador (1999, p.81):Os conhecimentos e habilidades adquiridos graças à participação em situações de interação com os outros, e especialmente em situaçõeseducativas, levariam a níveis mais altos de evolução e de desenvolvimento; o desenvolvimento das pessoas seria, ao menos em boa parte, o produto da influência de fatores externos, entre os quais as suas experiências educativas.
Esta visão do desenvolvimento difere substancialmente de uma visão centrada exclusivamente na sequencia biológica, que entende que as mudanças ocorridas nos sujeitos seriam universais e pré programadas do ponto de vista orgânico.Pelo contrário, compreendemos o desenvolvimento como um processo mediado social e culturalmente, o qual possui componentes biológicos, mas inclui uma dinâmica e processos que se realizam de fora para dentro, vinculando-se à interação e à atividade conjunta com outras pessoas. (COLL SALVADOR, 1999). É, portanto, no contexto da interação social que a ação educativa ganha importância como fator capaz de promover ou não o desenvolvimento humano.
	Psicologia do Desenvolvimento
	A Psicologia do Desenvolvimento pretende estudar como nascem e como se desenvolvem as funções psicológicas que distinguem o homem de outras espécies. Ela estuda a evolução da capacidade perceptual e motora, das funções intelectuais, da sociabilidade e da afetividade do ser humano. Descreve como essas capacidades se modificam e busca explicar tais modificações. Por intermédio da Psicologia do Desenvolvimento é possível constatar que as manifestações complexas das atividades psíquicas no adulto são frutos de uma longa caminhada. (DAVIS E OLIVEIRA, 1990, p.20).
	Psicologia da Aprendizagem
	A Psicologia da Aprendizagem estuda o complexo processo pelo qual as formas de pensar e os conhecimentos existentes numa sociedade são apropriados pela criança. Para que se possa entender esse processo, é necessário reconhecer a natureza social da aprendizagem. (DAVIS e OLIVEIRA, 1990, p.21).
A partir da contribuição da Psicologia da Aprendizagem é possível compreender que o papel do professor ao ensinar consiste, sobretudo, em propiciar condições para que a relação pedagógica na sala de aula e na escola conduza o sujeito à apropriação do conhecimento.
6 -
	A afirmação está incorreta, pois a psicologia da educação não se constitui um campo homogêneo de conhecimentos e unificado.	A psicologia da educação é uma área caracterizada pela multiplicidade de enfoques teóricos e por diferentes maneiras de olhar o humano, sendo necessário refletir um pouco mais detidamente sobre essa questão, a fim de evitarmos modismos e/ou estereótipos que frequentemente circulam em meio a propostas educacionais e entre os professores.
7 -
	
	Subjetivistas
	As concepções subjetivistas conferem ao sujeito um papel preponderante, pois a realidade (objeto) está submetida a ele, portanto, enfatizam o universo individual, seja por qualificarem o homem como um ser essencialmente bom, livre de determinações ou limitações sociais e culturais, seja por afirmarem a existência de estruturas orgânicas prévias determinantes do ato de conhecimento, que seriam universais para todos os sujeitos.
	Objetivistas
	As concepções objetivistas consideram o primado do objeto (realidade) sobre o sujeito. Desse modo, o homem é visto como um ser determinado pelas condições ambientais, modelado totalmente pelo meio, um ser passivo cuja conduta é condicionada pelas suas experiências. No objetivismo, há uma abstração da sociedade.
O homem é produto de um meio ambiente natural, visto como totalmente independente das condições históricas e culturais que o produziram. (FERREIRA, 1986).
	Interacionalistas
	As concepções interacionistas partem do pressuposto de que sujeito e objeto, homem e sociedade se influenciam mutuamente e que essa interação traz mudanças para ambos. O interacionismo diverge então do subjetivismo porque este não considera o papel do ambiente sobre o sujeito. Da mesma maneira diverge do objetivismo pela desconsideração deste quanto ao papel do sujeito e de suas estruturas biológicas. Para os interacionistas, aprendizagem e desenvolvimento são processos construídos durante toda a vida. Isso supõe que nenhum indivíduo está pronto ao nascer ou totalmente submisso às pressões externas exercidas pelo meio. É por isso que a postura interacionista se apresenta como superação das demais, especialmente se considerarmos que essas concepções trazem implicações para o modo como vemos e assumimos a prática pedagógica.

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