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Teorias Clássicas da Psicologia

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Universidade Federal de Itajubá
Disciplina: Psicologia da Educação (EDU074)
Atividade Avaliativa 
Aluno(a): Arian Rodrigues Batista.
Teorias Clássicas da Psicologia
	
	Gestalt
	Teoria Comportamental
	Psicanálise
	Principal(is) autor(es)
	Marx Wertheimer
Kurt Kofka 
Wolfgang Köler
	John Broadus Watson (1878 -1958)
Burrhus Frederic Skinner (1904 -1980)
	Sigmund Freud (1856-1939)
	Conceito central
	A psicologia da Gestalt afirma que a percepção se configura a partir de alguns princípios fundamentais:
» o todo é mais que a soma das partes;
» princípio de proximidade;
» princípio de fechamento;
» princípio de semelhança;
» a relação "gura/fundo.
	O Behaviorismo, é considerado essencialmente positivista. A fonte de conhecimento do Behaviorismo é a pesquisa em laboratório e o objetivo dessa escola é estudar o comportamento observável. O Behaviorismo não se preocupa em estudar o que ocorre dentro da mente, ou seja, os processos mentais; seu objetivo é descrever e moldar o comportamento do homem por meio do controle de estímulos ambientais.
	A psicanálise é um método criado pelo médico Sigmund Freud (1856 - 1939), que tem como objetivo a investigação e o tratamento das doenças mentais. Tem por base a análise dos conflitos sexuais inconscientes originados durante a infância. A doutrina psicanalítica defende que os impulsos instintivos que são reprimidos pela consciência permanecem no subconsciente e afetam o sujeito. E importante ter em conta que o inconsciente não é observável pelo paciente: compete ao psicanalista tornar acessíveis esses conflitos inconscientes através da interpretação dos sonhos, dos atos falhados e da associação livre. Freud considerava a associação livre como a regra fundamental da psicanálise. Essa técnica consiste em que o paciente expresse, durante as sessões de terapia, todas as suas ideias, emoções, pensamentos e imagens tal e qual se apresentam, sem restrições nem ordenamentos. O psicanalista fica encarregue de determinar quais as coisas, dentro dessas manifestações, que refletem um conflito inconsciente. A associação livre, na realidade, não está associada ao livre arbítrio, pois é determinada pelo inconsciente.
	A visão do processo de ensino-aprendizagem 
	A Gestalt é uma escola psicológica que considera a concepção inatista de homem, Wertheimer, köhler e Ko-ka acreditavam que o comportamento cognitivo humano é resultado de estruturas inatas, que são inerentes aos sujeitos. Para eles, não é o estímulo que determina a aprendizagem. 
Do ponto de vista da psicologia da Gestalt, a aprendizagem ocorre de dentro para fora do sujeito. O conhecimento depende da prontidão do aluno para aprendizagem. E a prontidão para aprendizagem depende do processo de maturação neurológica ao longo da vida do aluno. É a maturação biológica quem determina o interesse e a motivação do aluno, durante a aprendizagem do conteúdo escolar.
	Aprendizagem ocorre apoiando- se em comportamentos emitidos pelo próprio organismo, que são seguidos por algum tipo de consequência que pode ser agradável, provocando uma tendência à repetição do comportamento e ser desagradável, provocando uma tendência à extinção do comportamento. Essas consequências são chamadas pelos comportamentalistas de reforçadores e modelam o comportamento do indivíduo, sendo responsáveis pela extinção ou criação de hábitos.
Skinner (1972) pesquisou a modelagem que é obtida proporcionando-se reforçadores após as respostas que gradativamente se aproximam da resposta desejada, seja em termos de criar ou extinguir comportamentos. Nessa perspectiva, conforme Skinner, a grande maioria dos comportamentos das pessoas é aprendida por condicionamento operante.
Podemos asseverar que a semelhança entre Skinner e Watson é a tentativa de controlar o comportamento pela manipulação de elementos do ambiente que precedem (estímulos) ou sucedem (reforçadores) o comportamento, os experimentos de um e de outro visam a conhecer os princípios pelos quais o comportamento é aprendido durante a vida.
	Existem problemas, os quais interferem no processo de ensino e aprendizagem, que estão além da Didática e dos métodos de ensino. É natural que o aluno deposite no professor afetos e é natural também que o professor reaja a esses afetos. Nessa troca afetiva, cria-se um clima interpessoal, sem que os envolvidos, professor e aluno, se deem conta do quanto estão sendo afetados por conteúdos inconscientes de sua constituição psicológica.
Do ponto de vista psicanalítico, as dificuldades de aprendizagem perpassam o campo da relação professor e aluno, onde a capacidade de aprendizagem do estudante pode ser reprimida pela autoridade excessiva do professor ou apresenta-se reprimida em virtude de problemas emocionais da criança.
	Contribuição para a educação
	A escola da Gestalt, no contexto escolar, sofre muitas críticas por parte dos educadores. Para alguns educadores, a super valorização da individualidade do sujeito desfavorece o processo de ensino-aprendizagem, porque não permite a realização de atividades escolares em grupo ou em pares etc. Outro aspecto negativo é que o insight, por parte do aluno, depende do seu conhecimento prévio e não é papel da escola trabalhar os pré-requisitos para aprendizagem. Essa bagagem a criança tem que trazer de casa e está relacionada a sua maturação nervosa. Se o aluno apresentar problemas de aprendizagem, não há o que fazer o contexto escolar.
Para os educadores, o contexto escolar e as relações sociais que se estabelecem na escola são determinantes para o desenvolvimento do sujeito, por isso os fundamentos da Pedagogia de Gestalt são criticados na educação.
	Nessa perspectiva, na abordagem comportamentalista os pais e os educadores modelam o comportamento da criança por meio de procedimentos que correspondem ao condicionamento operante. Segundo Skinner (1972, p. 62), “a aplicação do condicionamento operante na educação é simples e direta. O ensino é um arranjo de contingências sob as quais os alunos aprendem”. Entende-se, dessa forma, que cabe aos professores arranjar contingências especiais que acelerem a aprendizagem e seja facilitado, assim, o aparecimento do comportamento desejado. Sem a interferência do professor, o comportamento seria adquirido vagarosamente ou mesmo não seria adquirido.
Desse modo, a esquematização eficiente do reforçamento é um elemento indispensável no planejamento educacional. Nessa linha de pensamento, para a abordagem comportamentalista o desenvolvimento e a aprendizagem são processos coincidentes, uma vez que o desenvolvimento é o resultado de aprendizagens acumuladas.
	Observe que ao voltar-se para o desenvolvimento psicossexual do ser humano, a psicanálise trouxe novos elementos para as questões que envolvem o desenvolvimento da criança como um todo, e consequentemente pode trazer muitas contribuições para a área da educação. Essas contribuições se deram principalmente no campo da afetividade.
Durante muitas décadas, o papel da educação escolar resumia-se ao desenvolvimento cognitivo do aluno. A escola era o lugar da disciplina e da formação moral. Os processos afetivos eram negados, no contexto escolar, em favor da autoridade dos educadores. É nesse contexto, que a Psicanálise adentra ao espaço escolar e auxilia os educares a constituir uma nova visão sobre as relações no contexto da sala de aula.
A maior contribuição da Psicanálise para a educação foi à compreensão da sexualidade infantil. A sexualidade infantil deixou de ser vista pela ótica da moral e passou a ser encarada como um processo natural, com manifestações em correspondência à fase do desenvolvimento psicossexual da criança. Isso levou os educadores a encarar a sexualidade da criança como objeto da educação, a sexualidade passou a pertencer ao campo de estudo da educação.

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