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Prof: Danillo Rios 09.02.18 CONTABILIDADE AVANÇADA Sabe-se que ICMS é um tributo “por dentro”, isto é, seu valor integra a receita operacional de quem vende, que fará registrar em campo específico da Nota Fiscal o valor incidente na operação. A compradora, por sua vez, ao fazer o lançamento, registra as compras pelo valor líquido, levando a conta a direitos, no ativo circulante, ICMS a recuperar. Admite-se a exclusão das vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos da base de cálculo do ICMS, mas não a dos abatimentos sobre vendas. Da seguinte forma: Vendas de mercadorias (-) vendas anuladas (-) descontos incondicionais concedidos (=) base de cálculo do ICMS (x) alíquota (=) ICMS sobre vendas (-) ICMS a recuperar (=) ICMS a recolher ou a recuperar Exemplo: A Floreira S.A. adquiriu mercadorias à vista por R$ 6.000,00, com isenção de IPI, e ICMS a 10%, a prazo: Posteriormente, essa mercadoria foi integralmente revendida a terceiros, à vista, por R$ 10.000,00, nas mesmas condições de tributação descritas na compra. Vamos contabilizar: O IPI é um tributo de competência da União que incide na saída do produto industrializado de estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, em razão de venda, ou ainda no desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira. O IPI também não é cumulativo, como o ICMS, mas dele se diferencia por ser um tributo “por fora”. Se uma empresa comercial adquirir à prazo, por duplicatas, 10 unidades de um determinado produto a R$ 5.000,00 cada uma, e a Nota Fiscal vinda da indústria discriminar IPI a 20% e ICMS a 18%. Vamos contabilizar: Se a compra em questão fosse realizada por uma indústria que apenas beneficiasse o produto e o revendesse a prazo, posteriormente, por R$ 7.000,00 cada unidade, as mesmas alíquotas de ICMS e IPI, os lançamentos seriam: Na empresa adquirente, registraríamos pela compra: Pela venda:
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