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A ação pedagógica do professor em sala de aula.

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FÍSICA
elson de carvalho oliveira
jeferson moreira bastos
jurandy oliveira costa
Marlon antonio de santana
 A ação pedagógica do professor em sala de aula
Ipirá-Ba
2014
elson de carvalho oliveira
jeferson moreira bastos
jurandy oliveira costa
Marlon antonio de santana
A ação pedagógica do professor em sala de aula
	 
	Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação a Distância, Sociedade, Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais e Seminário da Prática I. 
	
	Fábio Luiz, Giane Albiazetti, Sandra Vedoato, Raquel Franco.
Ipirá-Ba
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO.....................................................................................05
CONCLUSÃO .................................................................................................09 
BIBLIOGRAFIA................................................................................................11 
A ação pedagógica do professor em sala de aula
INTRODUÇÃO
O presente trabalho expõe reflexões sobre a prática docente em sala de aula. Vimos que por meio da educação, o professor pode auxiliar seus alunos para que venham transformar a sua realidade, pois fazendo uso da didática de modo crítico, o educador tem em mãos a possibilidade de ajudar a desenvolver em seus discentes o senso crítico que os auxiliará, não somente no processo de mudança social, mas também, durante toda sua vida. Para que o professor possa alcançar seus objetivos em sala de aula, é necessário que ele tenha uma metodologia capaz de despertar em seus alunos, a vontade de construir seu próprio saber, através da formulação e reformulação de ideias. Assim, o que importa é que os conhecimentos sistematizados sejam confrontados com as experiências socioculturais e com a vida concreta dos alunos, de forma a assegurar o acesso aos conhecimentos sistematizados a todos como condição para a efetiva participação nas lutas sociais. Percebe-se que algumas pessoas podem até ter o dom da docência, mas a arte de ensinar e as metodologias que nela são encontradas só podem ser alcançadas com o estudo da didática. O professor pode ser influênciado na sua ação pedagógica, pela corrente teórica sobre a qual ele acredita ou pela qual a escola segue. Na perspectiva histórico-social, o objetivo do ensino é o desenvolvimento das capacidades mentais e da subjetividade dos alunos através da assimilação consciente e ativa dos conteúdos. Nessa situação, a prática do professor se complica ao passo que ele tem uma sala lotada, o que compromete o ensino e o acompanhamento individualizado, como necessita uma sala heterogênea. O papel principal do educador é ser mediador na formação dos alunos e na gestão pedagógica da escola. Assim sendo, para realizar bem o seu trabalho como mediador do conhecimento, o professor necessita ganhar a confiança dos alunos e colocar-se no lugar deles.
DESENVOLVIMENTO
Relatamos aqui uma experiência exitosa de um professor de história do ciclo II, do Ensino fundamental, o qual analisando a questão do preconceito racial nas turmas de 8º e 9º ano, decidiu planejar um trabalho abrangendo 04 aulas consecutivas. O objetivo do seu plano de aula: valorizar as várias etnias presentes na localidade, reconhecendo sua presença de forma positiva nos diversos segmentos da sociedade; discutir as relações raciais no ambiente escolar. 
Justificou-se de extrema importância a realização desta atividade, devido ao tema que é de evidente relevância social o qual parte da necessidade de promover o respeito pelas várias etnias. As estratégias usadas pelo professor, se encontram descritas a seguir: aula expositiva; um trabalho de pesquisa bibliografica e webgráfica com os alunos e finalmente, apresentação dos conhecimentos adquiridos em forma de: teatro, música, dança, culinária, crenças, cartazes, paineis e vestimentas. A avaliação foi contínua e processual problematizando e valorizando a participação e a desenvoltura (domínio do conteúdo) de cada um. Segundo o professor a experiência foi signitiva e muitos dos problemas que envolvia a questão racial (preconceitos) foram sanados a partir do trabalho e da reflexão realizada no contexto de sala de aula. A partir disso, os próprios alunos se cobravam quando essa questões vinha a trasnparecer no relacionamento cotidiano. Observou-se que as relações humanas entre eles tendeu-se a melhorar progressivamente.
Percebe-se que não é difícil encontrar no sistema escolar professores que afirmam que o aspecto primordial no ensino pedagogico é a competência do professor em termos de seu conhecimento da matéria e que a capacitação pedagógica, reduzida à capacidade de transmitir o conteúdo pedagogico, tida como um dote natural, pode ser incrementada através do aconselhamento e do exemplo. Nesta mesma via, num contexto mais geral, encontra-se professores que afirmam que para o ensino pedagogico, deve-se ir para sala de aula "vender seu peixe da melhor maneira possível" (Grifo meu). 
Segundo Libânio, “aquele que escolhe como profissão ser professor, precisa estar comprometido com o resultado final de seu trabalho, sabendo-o como parte importante e imprescindível na  construção do indivíduo” (1994, p.17). O trabalho docente é parte integrante do processo educativo mais global pelo qual os membros da sociedade são preparados para a participação na vida social. A educação isto é, a prática educativa, é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades.
Espera-se do educador, que ele seja ingrediente básico para esta evolução, que compreenda como o seu trabalho cotidiano está ligado aos acontecimentos da sociedade no que diz respeito às perspectivas sociais, culturais e filosóficas. Sua missão é ajudar o educando a construir seu próprio olhar de mundo, de sociedade, esclarecer e proteger o direito do aluno a uma identidade própria como membro ativo da sociedade. E essa identidade deve ser pelo aluno construída, para que seja a sua verdade. Mas, para tanto, o papel do educador é fundamental na direção e na utilização das ferramentas para essa construção. O professor deve reconhecer que existem diferentes níveis de independência e que os alunos saibam usar essa independência para construir o seu olhar. Há que se adequar o ensino à necessidade e ao meio em que vivem os alunos, já que a educação não pode ser um processo técnico-científico com inúmeras verdades, mas sim um processo de criação e construção do saber dentro de uma realidade coletiva e individual. É função do ensino o desenvolvimento da capacidade de pensar e a aquisição de instrumentos necessários à ação. 
Somente conhecendo os interesses e necessidades dos seus alunos é que os professores podem criar situações de ensino que atendam às características de aprendizagem dos estudantes, e que garantam a eficácia do seu papel de educador buscando variar constantemente as suas técnicas e métodos de ensino visando atender aos diferentes estilos de aprendizagem e, ainda, ser sensível às diferenças e respeitando as individualidades dos alunos.
Freire (2009) em sua obra Pedagogia da Autonomia analisa a prática pedagógica do professor, em relação à autonomia de ser e de saber do educando. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico. Para Freire, ensinar não é separar prática da teoria, autoridade de responsabilidade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, e muito menos ensinar de aprender. Mostra que se deve aprender,para poder ensinar, para conhecer, para intervir, e faz entender a prática como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia, levando em conta a dignidade, a identidade, o respeito e valorização dos conhecimentos do educando que é um sujeito histórico e social, e que já trás de sua casa vários saberes aprendido no seu cotidiano. É esse tipo de pensamento que os professores devem ter sempre antes de entrar em sala de aula, ética universal. 
Freire menciona alguns itens que considera fundamentais para a prática docente, enquanto instiga o leitor a criticá-lo e acrescentar a seu trabalho outros pontos importantes. Inicia afirmando que "não há docência sem discência" (2009 p. 23), pois "quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado" (2009 p.25). Dessa forma, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. Não há professor sem aluno, nem mestre sem discípulo, as duas se explicam. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender. 
Ao longo de muitos anos o professor foi visto como um difusor de idéias incontestadas, como um  profissional passivo, que apenas deveria repassar conhecimentos aos seus alunos, sem preocupar-se com a prática desenvolvida, nem com a contribuição da mesma para o avanço ou retrocesso da aprendizagem dos discentes.
Ressalta-se, porém, que concepções como estas vêm sendo cada vez mais contestadas e reelaboradas por pesquisadores e pelos próprios educadores, que percebem cada vez mais, a dificuldade enfrentada em sala de aula bem como a possibilidade de melhoria da mesma, sobretudo através da reflexão e do conhecimento voltado para a sua prática, que possibilitaria um novo olhar e despertaria novas perspectivas para a melhoria do seu trabalho como profissional da educação.
[...] é possível através da observação e da reflexão sobre nossas ações, fazermos uma descrição do saber tácito que está implícito nelas. Nossas descrições serão de diferentes tipos, dependendo de nossos propósitos e das linguagens disponíveis para essas descrições. Podemos fazer referência, por exemplo, às seqüências de operações e procedimentos que executamos; aos indícios que observamos e às regras que seguimos; ou os valores, às estratégias e aos pressupostos que formam nossas "teorias da ação". (SCHÖN, 2000, p. 31).
Assim, a concepção voltada para a reflexão sobre a prática e na prática, promove uma série de mudanças no perfil do profissional da educação inserido em sala de aula que poderia através da reflexão e do pensamento crítico, identificar a atual situação de sua prática como docente, identificando o saber que está sendo construído verificando assim, sua legitimidade, sua validez enquanto ato que proporciona conhecimentos significativos para os educandos envolvidos.
Destaca-se então, a importância da construção de uma prática reflexiva que possibilite a reformulação de conceitos, a contestação de conhecimentos e que favoreça a participação crítica do educador, bem como uma posição ativa do educando. É certo que a prática pedagógica do professor dependerá em suma da concepção que o mesmo tem do próprio trabalho. O professor poderá desenvolver uma prática que seja transformadora, significativa, pertinente ao contexto social dos alunos contemplados, ou poderá apropriar-se de uma prática mecânica, que tem como principal finalidade repassar conteúdos, e realizar atividades meramente repetitivas.
Ao se tratar de prática, reporta-se a idéia de algo que é praticado, um exercício. A prática pedagógica vai além deste conceito, pois deve ser uma atividade desenvolvida constantemente, porém com um fim e objetivo a serem atingidos. A práxis é uma atividade que deve ser direcionada. Por isso "[...] toda práxis é atividade, mas nem toda atividade é práxis" (VÁSQUEZ, 2007, p. 219). O professor deve, portanto, observar sua prática, meditar a respeito das necessidades apresentadas e, voltar-se para si mesmo com uma análise franca e, acima de tudo, construtiva de sua prática, para que assim de fato ele possa buscar uma possível melhoria.
A reflexão sobre a prática é de fundamental importância, independente se formado ou estimulado a tal atitude, pois é daí que o professor poderá avaliar-se e terá a condição de modificar suas ações, podendo assim fazer jus a grande responsabilidade que lhe foi atribuída. O que não pode ser retirado pelos defensores da dissociação entre o professor e o pesquisador é o espírito de investigação.
Ao realizar suas tarefas básicas, a escola e os professores estão cumprindo responsabilidades sociais e políticas. Com efeito, ao possibilitar aos alunos o domínio dos conhecimentos culturais e científicos, a educação escolar socializa o saber sistematizado e desenvolve capacidades cognitivas e operativas para a atuação no trabalho e nas lutas sociais pela conquista dos direitos de cidadania. Dessa forma, efetiva a sua contribuição para a democratização social e política da sociedade (LIBÂNEO, 1994, p. 33).
Os professores devem estar preparados para conceber e implementar alternativas e soluções pedagógicas adequadas diante dos problemas que surgem na aprendizagem de seus alunos nas salas de aula, até porque hoje temos na mesma sala diferenças culturais, sociais, étnicas e de experiências onde é preciso trabalhar questões de violência e disciplina, preconceito e discriminação.
CONCLUSÃO
Conclui-se aqui, que por meio da educação, o professor pode auxiliar seus alunos para que estes venham transformar sua realidade, pois fazendo uso da didática de modo crítico, o educador tem em mãos a possibilidade de ajudar a desenvolver em seus discentes o senso crítico que os auxiliará, não somente no processo de mudança social, mas também durante toda sua vida. A didática do professor histórico crítico ira possibilitar que os professores de áreas específicas pedagogizem diferentes ciências, as artes, a filosofia. Isto é, resumir os diversos conteúdos em matéria de ensino, colocando os parâmetros pedagógicos (da teoria da educação) e didáticos (da teoria do ensino) na docência das disciplinas, fazendo com que haja uma articulaçãoo entre os elementos lógico-científicos dos conhecimentos próprios de cada área.
A prática pedagógica moderna exige que o processo de ensinar e aprender considere as características da sociedade atual marcada pela tecnologia, pela agilidade na produção, circulação e abrangência de informação e comunicação com diferentes linguagens e diferentes competências e habilidades a ser desenvolvidas no contexto educativo. O professor hoje não é somente o detentor do conhecimento, é um organizador de processos de aprendizagens que tem a sua disposição novos recursos através dos meios virtuais. Então é necessário que ele detenha o conhecimento, mas sobretudo saiba compreendê-lo, organizá-lo, e transpô-lo para situações didáticas. Nesta perspectiva a proximidade com os recursos tecnológicos devem configurar a prática do educador moderno que deve mais do que ensinar, mobilizar os educandos para a construção de aprendizagens por meio de estratégias que privilegiem a produção de idéias, e a resolução de problemas.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
 ______________. Pedagogia do Oprimido. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
 ______________. Pedagogia da Autonomia. 39ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
______________. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.
SCHÖN, Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
http://www.lite.fae.unicamp.br/grupos/matema/regina.html.acesso em 12.abr.2014 ás 15:40
http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/a-pratica-pedagogica-professor-critico-reflexivo-idealizacao-realidade.htm.acessoem 12.abr.2014 ás 18:25

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