Ação_comunicativa (Habermas)

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O mundo da vida se forma pelos símbolos, linguagem, cultura, experiências e
hábitos comuns de um grupo, logo, varia em cada sociedade e época distintas.
O discurso de fala não é só linguagem, mas tem efeitos concretos no
mundo da vida, por isso ele deve "pôr o pé no chão", olhar a realidade.
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Todo discurso (político, cultural, jurídico, econômico, etc.) é situado em um contexto
de vida específico definido pelo tipo de sociedade, por isso há tantas variações.
Cada um de nós interage com os demais dentro de um cenário social próprio,
uma "pano de fundo" que influencia nossa integração, valores, decisões, etc. 
Temos nosso "horizonte" de percepções.
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Embora mais complexo, nessa parte de seu texto Habermas pretende enfatizar que o "mundo da vida" nasce na interação cotidiana, por isso, traz 
também os riscos do "senso comum", acreditar em "verdades absolutas", o que prejudica a percepção e o respeito à alteridade, vicia o diálogo.
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Para evitar as "certezas absolutas" do mundo da vida é essencial a capacidade crítica dos participantes, para que possam avaliar, analisar,
problematizar a experiência social que nasce da interação coletiva.
Socializar e aprender significa reconhecer que o "outro" também faz
parte do discurso, que isso se constroi em conjunto, democraticamente.
A linguagem possui diversidade, como a realidade social,
por isso o discurso deve ser democrático. Para isso coordena
esforços de múltiplos participantes que compartilham daquele
"mundo da vida" específico.
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Para Habermas, o direito e o Estado são o aspecto social do "mundo da vida", pois permitem a interação organizada 
dos indivíduos, já que criam uma ESFERA PÚBLICA INSTITUCIONAL de integração e diálogo (com regras e limites que
garantem o direito de fala de todos os participantes) - Ao menos, é o que deveria ser se a democracia for deliberativa.
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