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INDICADORES 1. Descreva e dê exemplo de um indicador utilizado para: análise da realidade regional; para a gestão das águas; para estudos de mobilidade e para a gestão de resíduos sólidos. Análise da realidade regional: IDHAD - Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade: O IDHAD aparece em 2010 para computar as perdas ao nível do desenvolvimento humano impostas pela existência de desigualdades nacionais em cada uma das três dimensões do IDH. - Expectativa de vida ao nascer - Anos médios de estudo - Anos esperados de escolaridade - Produto Interno Bruto per capita - Medida de Desigualdade Além disso, outros indicadores de análise para a realidade regional são: - Participação da cidade/estado na economia da região - Índice de desemprego - Renda por gênero e raça - Tempo habitual de deslocamento para o trabalho - Famílias atendidas pelo bolsa família - Total de conflitos registrados - Densidade populacional - índice de urbanização Fonte: http://www.observatoriosocial.org.br/desenvolvimentoregional/analise-por-regiao/sudeste-2/ Gestão das águas: Indicadores no planejamento do Território - Metodologia ICES/BID: - Porcentagem de moradias com conexões domiciliares à rede de água da cidade - Consumo anual de água per capita - Continuidade do Serviço de água - Qualidade da água - Água não contabilizada - Número remanescente de anos de saldo hídrico positivo Mobilidade Urbana: Indicador de transporte de média e alta capacidade por residente, ou RTR (da sigla em inglês para Rapid Transit to Resident). O RTR é calculado pela razão entre a extensão total da rede de transporte de média e alta capacidade e a população em aglomerações urbanas com mais de 500.000 habitantes, expresso em quilômetros existentes para cada um milhão de habitantes. Resíduos sólidos: SINIR, baseado no SNIS… é o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos. 2. Exemplifique uma situação em que, baseado em um indicador de resultados médios que se apresenta favorável, posso chegar a conclusões distorcidas sobre o quadro real. A análise por meio de resultados médios da mortalidade infantil, PIB e renda apresentam conclusões distorcidas do quadro real pois mascaram a gravidade da situação desfavorável. 3. Algumas vezes eu posso utilizar a estatística das médias, para obter um indicador que busca caracterizar uma situação existente. Em que tipo de situação esses resultados médios são adequados? Em que tipo de situação é necessário recorrer às estatísticas dos extremos, ou seja, devo analisar a probabilidade de ocorrência de um fenômeno extremo? É necessário recorrer à estatística dos extremos quando o impacto negativo é muito mais relevante comparado a eventos normais como por exemplo, acidentes. A estatística da média é bem utilizada para casos onde o custo econômico/social dos eventos extremos não ultrapassa o custo da infraestrutura de sua precaução. Um exemplo é o planejamento de equipamentos urbanos sociais como por exemplo escolas, onde é possível planejar a quantidade desses equipamentos utilizando-se a densidade populacional, que trata-se de uma estatística de médias. 4. Dê um exemplo e explique uma situação em que posso fazer a análise com a utilização da estatística das médias. Exemplifique e explique uma situação em que é necessário analisar os casos extremos. Estatísticas das médias: é necessário considerar a desigualdade nos resultados, no entanto a média consegue apresentar um cenário geral da situação abordada: - Análise do índice de nutrição - Análise da mortalidade infantil - PIB - Renda Análise de casos extremos: - Uma mangueira de freio precisa ser testada sob casos extremos pois - Presença de veneno na água - Distração ou sonolência no trânsito 5. A desigualdade afeta as políticas públicas e as políticas públicas podem ter forte influência nas desigualdades. Explique e dê exemplos. Os indicadores de desigualdade servem de base para criação e implantação de políticas públicas, 6. Analise por que é importante medir as desigualdades. Dê um exemplo aplicado a um caso de planejamento regional ou de cooperação intermunicipal. 7. Explique o método GINI de avaliação de desigualdades de uma amostra. O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità"("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. O Coeficiente de Gini consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade (no caso do rendimento, por exemplo, toda a população recebe o mesmo salário) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa recebe todo o rendimento e as demais nada recebem). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100). O Coeficiente de Gini é amplamente utilizado em diversos campos de estudo, como a sociologia, economia, ciências da saúde, ecologia, engenharia e agricultura. Por exemplo, em ciências sociais e economia, além do coeficiente de Gini relacionado à renda, estudiosos publicaram coeficientes relacionados à educação e oportunidades. 8. Explique a comparação de decis e quartis, para análise das desigualdades de uma amostra. Além da apresentar os resultados médios, apresenta-se a relação entre os resultados dos 25%(quartis) ou 10% (decis) que apresentam maiores valores e os 25% (quartis) e 10% (decis) que apresentam menores valores. 9. Algumas vezes um determinado indicador, levantado para todo o município, não consegue mostrar as grandes diferenças espaciais encontrada naquele mesmo município. Torna-se muito importante levantar os dados deste mesmo indicador para as menores unidades espaciais para os quais a informação está disponível. Dê exemplo de um indicador que tem essas características e também de um indicador em que a diferenciação espacial não é significativa. - Indicador de renda - dentro de um município, pode haver grandes diferenças de renda dependendo da localização de um bairro por exemplo. - índice pluviométrico - dependendo do tamanho da cidade, a pluviometria pode ser considerada a mesma para toda a região, pois não há grande diferenciação espacial. 10. Há situações em que a análise da variação da própria amostra é importante. Por exemplo, pode não ser suficiente analisar o PIB per capita, sendo necessário avaliar também como é a variação deste PIB, que dá origem ao resultado médio. Dê outros exemplos de indicadores que têm as mesmas características. - Índice pluviométrico: é interessante entendera variação da pluviometria e não apenas a sua média. - Mortalidade infantil: entender a variação deste indicador faz com que uma análise de causas possa ser feita. 11. Em alguns casos a obtenção de um indicador com resultados problemáticos deve ser acompanhada da análise de causas do resultado ou de tendências de modificação deste cenário. Dê exemplos práticos de situações em que essa análise complementar é importante ou necessária. 12. Levantar indicadores de forma detalhada, para as distintas unidades espaciais, com análise de dispersão e outras formas de avaliação de desigualdades é, em muitos casos, um procedimento complexo e caro. Como contornar essa dificuldade? LEITURA DO TERRITÓRIO 1. Tome o caso de um sistema de infraestrutura como base e explique, através de exemplos, as partes central, arterial e capilar constituintes desse sistema. Quais as partes que usualmente precisam de algum tipo de solução que ultrapassa os limites físicos territoriais do município? Tomando o exemplo do sistema de abastecimento de água, pode-se considerar as estações de tratamento de água e os mananciais de captação como centrais, os reservatórios e adutoras de água tratada como arteriais, e a malha de distribuição para os domicílios como capilar. Em geral, os processos envolvidos nas partes central e arterial requerem uma solução que ultrapassa a escala de administração do limite físico territorial do município. No exemplo citado, os mananciais e sistemas produtores de água estão inseridos em bacias hidrográficas que não se restringem a limites municipais, e também abastecem populações de mais de um município. Naturalmente, as adutoras também ultrapassam os limites territoriais de um município para conectar a população ao sistema de produção de água. Sendo assim, os problemas de operação, manutenção e também da preservação do manancial são pertinentes a mais de um município. O sistema de transporte público também pode ser compreendido pelo sistema de partes central, arterial e capilar, podemos considerar os principais destinos e terminais centrais como partes centrais do sistema, os modos de média e alta capacidade, junto com terminais de transbordo, como partes arteriais, que levam às partes centrais e as partes capilares como linhas que atendem esses modos de média e alta capacidade e terminais de transbordo. Com as dinâmicas intermunicipais temos que muitas vezes as partes centrais e arteriais extrapolam limites administrativos e demandam soluções que extrapolam limites territoriais físicos. 2. Para que o sistema de infraestrutura funcione adequadamente são necessários o planejamento e adequada conexão de cada uma de suas partes. Dê exemplos de um sistema de infraestrutura que não funciona adequadamente por inexistência ou insuficiência de uma de suas partes. O planejamento regional e a cooperação intermunicipal pode interferir nesses resultados? O sistema de transporte público apresenta, entre suas falhas, uma desconexão entre a estrutura central - transporte de massa, como trens e metrôs, operados pelo governo do estado - e as estruturas arteriais - como corredores de ônibus, geralmente operados pelos municípios, mas em alguns casos pelo estado -, quando existem, e destes com os sistemas arteriais. Isso se mostra na não integração tarifária, por exemplo. Somente a cooperação entre os municípios da RMSP poderia resultar e políticas equitativas de integração. O sistema de saneamento básico apresenta falhas entre as suas partes, sob o exemplo da drenagem temos que a microdrenagem e a macrodrenagem muitas vezes não são planejadas em conjunto, ou que, obras realizadas em um município não consideram a bacia hidrográfica e portanto causam danos à jusante, em outro município; sob o exemplo do esgotamento sanitário, temos que as partes capilares (coletores residenciais) não se unem à parte arterial (coletores tronco) levando às partes centrais (ETEs), existindo uma rede fragmentada e desconectada. O planejamento regional e a cooperação intermunicipal pode auxiliar no planejamento e execução das ações pois respondem melhor à lógica desses sistemas. 3. Em muitos casos o bom funcionamento de um sistema de infraestrutura depende também do bom funcionamento de outros sistemas. No caso do saneamento, explique a dependência dos sistemas de manejo das águas pluviais, disposição de resíduos líquidos e disposição de resíduos sólidos, para a perspectiva de recuperação da qualidade dos cursos d’água. Você identifica algum outro sistema que também interage frente ao mesmo objetivo? A recuperação de corpos d’água passa pela qualidade da água. Em áreas urbanas, é impossível pensar na qualidade da água de rios, represas, etc., sem se falar da contaminação desses por esgoto não tratado e por resíduos sólidos dispostos incorretamente, visto que tais poluentes, líquidos ou sólidos, são despejados e/ou carreados para os córregos e rios. Por sua vez, a adequada drenagem de águas pluviais permitiria aumentar o tempo de concentração das bacias urbanas, reduzindo os impactos das enchentes na cidade e garantindo fluxo mínimo durante os períodos de seca. Outro sistema que interage com a qualidade dos cursos d’água é o de mobilidade urbana, uma vez que a malha rodoviária urbana na RMSP ocupa basicamente as margens e fundos de vale. 4. Faça um croquis da sua área de estudo que possibilite entender as características topográficas e os destaques do relevo que ajudam a compreender a região, incluindo-se a descrição do caminho e destino das águas que ali escoam. 5. Descreva e exemplifique, através de croquis, o uso do solo na sua área de estudo. 6. Descreva e exemplifique, através de croquis, as principais estruturas de mobilidade na sua área de estudo, incluindo-se a descrição e localização dos principais polos geradores de viagens. 7. Explique por que é importante fazer a leitura do uso do solo e da topografia, mesmo se o foco do plano a ser proposto é a mobilidade. As diferentes características do território interagem de maneira dinâmica com impactos mútuos, de onde provém a importância de ler uma série de aspectos distintos para compreender os efeitos em maior ou menor grau sobre um setor interesse. O uso do solo e a topografia delimitam os potenciais de exploração dos recursos e serviços, e definem interesses e conflitos, transpassando os diversos sistemas de infraestrutura e prestação de serviços, incluindo a mobilidade. No caso, as formas de uso do solo irão definir os principais fluxos, de maneira a conectar setores residenciais, industriais, áreas rurais, entre outros, permitindo o escoamento de pessoas, serviços, matéria prima e produtos. Por sua vez, a demarcação de fluxos gera a demanda por infraestruturase serviços de mobilidade, sejam portos, rodovias, ferrovias, linhas de transporte coletivo. A topografia, por sua vez, impõe dificuldades, limitações e/ou potencialidades a serem consideradas pela infraestrutura e consequentemente os serviços de mobilidade. Os cursos d’água podem ser considerados barreiras a serem transpostas de forma a recortar o território e limitar a mobilidade, ou serem incorporados em infraestruturas de mobilidade tais como hidrovias. 8. Explique por que é importante fazer a leitura do uso do solo, topografia e das estruturas de mobilidade, mesmo se o foco do estudo é a gestão de resíduos. As diferentes características do território interagem de maneira dinâmica com impactos mútuos, de onde provém a importância de ler uma série de aspectos distintos para compreender os efeitos em maior ou menor grau sobre um setor interesse. O uso do solo, topografia e estruturas de mobilidade delimitam os potenciais de exploração dos recursos e serviços, e definem interesses e conflitos, transpassando os diversos sistemas de infraestrutura e prestação de serviços, incluindo a gestão de resíduos. A topografia delimita os potenciais de uso do solo e das estruturas de mobilidade, estas, por sua vez, delimitam aspectos da produção de resíduos e sua necessidade de coleta e os próprios limites da coleta. Por sua vez, a topografia pode influenciar também as possibilidades de despejo dos resíduos, pensando-se, por exemplo, nos locais potenciais para se instalar um aterro sanitário. 9. Explique por que é importante fazer a leitura do uso do solo, topografia e estruturas de mobilidade, mesmo se o foco do estudo é a gestão das águas. As diferentes características do território interagem de maneira dinâmica com impactos mútuos, de onde provém a importância de ler uma série de aspectos distintos para compreender os efeitos em maior ou menor grau sobre um setor interesse. O uso do solo, a topografia e as estruturas de mobilidade delimitam os potenciais de exploração dos recursos e serviços, e definem interesses e conflitos, transpassando os diversos sistemas de infraestrutura e prestação de serviços, incluindo a gestão das águas. No caso, o uso do solo define primeiramente o desenho da malha de abastecimento e coleta de efluentes, bem como suas dimensões conforme os interesses de uso. Além disso, um olhar sobre as desigualdades deve atentar sobre como as carências de habitação contribuem para a degradação dos mananciais e representa um desafio à gestão das águas. A topografia, por sua vez, estabelece dificuldades técnicas a serem previstas nas redes de abastecimento e coleta de efluentes, e delimita as bacias, os desafios de gestão de águas pluviais e de preservação dos corpos d’água. Por fim, a conexão entre as estruturas de mobilidade e a gestão das águas pode ser exemplificada pelo caso da Região Metropolitana de São Paulo, em que o modelo de rodovias de fundo de vale interfere na qualidade da água e nos problemas de drenagem da Bacia do Alto Tietê. FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS 1. As receitas públicas das 3 esferas de governo correspondem a aproximadamente 33% do PIB- Produto Interno Bruto. Descreva os impactos da crise nessas receitas nos dois últimos anos e como se distribuem percentualmente essas receitas, por esfera de governo. A crise impactou as receitas de dois modos diferentes. Pela redução da arrecadação e pelo aumento da demanda por serviços públicos, e por consequência, aumento das despesas. Isso se dá pela redução do poder de compra de parte da população, que deixa de poder pagar por serviços privados de educação, saúde, etc., e passa a depender dos serviços públicos. A distribuição das receitas é: 55% para a União, 25% para os estados e 20% para os municípios. 2. Descreva a variação de receita municipal per capita, em função do número de habitantes- que faixa populacional tem as maiores receitas? Que faixa populacional tem as piores receitas per capita? Quais as referências de valor anual para os municípios com menor e maior receita? De um modo geral, a receita per capita aumenta conforme a população também aumenta. No entanto, o conjunto de municípios de até 10 mil habitantes fogem essa regra, apresentando a maior média de receitas entre todas as faixas populacionais. Isso se dá porque, embora seja uma regra que quanto maior a população, maior a arrecadação, no caso desses municípios muito pequenos, o contingente populacional é tão baixa, que mesmo pequenas receitas geram altos valores per capita. 3. O que pode ser considerado custeio no âmbito das despesas municipais? Que parcela percentual média é utilizada em custeio pelos municípios? E com as despesas de pessoal? Em média, os municípios apresentam parcela percentual de 40,7% para custeio e 48,0% para pessoal. A despesa de custeio é oriunda de recursos destinados à manutenção de serviços, para atendimento de obras de conservação e adaptação de bens imóveis. Despesa com pessoal engloba toda a despesa corrente com pessoal e encargos sociais, exceto as sentenças judiciais, as de exercícios anteriores e as operações entre órgãos e inclui os gastos com aposentadorias, reformas, pensões e salários-família registrados em outras despesas correntes. 4. A realidade das finanças município varia significativamente de região para região e também na mesma região, de município para município. Explique por que os municípios de menor população residente são mais dependentes das transferências de receita, ou seja, têm valores menores de receita própria. Uma das fontes de receita própria é o IPTU, quanto menor for o município, ou seja, quanto menor a população residente, menor a receita gerada por IPTU. Em municípios de até 10 mil habitantes, o IPTU participa de apenas 0,8% na receita do município. Outra fonte de receita é o ISS (Imposto sobre Serviços) e o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) que são proporcionais aos prestadores de serviços e veículos presentes no município. 5. Qual a origem principal dos recursos do FPM, que são transferidos pelo governo federal aos municípios? (indique a distribuição percentual aproximada dessas fontes de recursos). A origem dos recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) é oriunda de 14% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e 86% do IR (Imposto de Renda). Conforme mostra o gráfico abaixo, o FPM se constitui como importante fonte de recursos para os municípios de menor porte. 6. Explique o que é o ICMS, qual o fato gerador que dá origem a sua arrecadação e qual sua participação percentual na composição das receitas dos municípios de população até 100 mil habitantes. Esse valor variasignificativamente de região para região do país? O ICMS é o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, um tributo de competência estadual, cujo fato gerador são as operações relativas à circulação de mercadorias, prestação de serviços, de transporte e de comunicação. Do total do ICMS líquido coletado pelo estado, 25% deve ser distribuído aos municípios, sendo que desses 25%, 75% deve ser distribuído conforme o valor adicionado de contribuição de cada município, e o restante deve se dar conforme lei específica estadual, podendo ser utilizado para política de redistribuição de renda. Sua composição nas receitas de municípios com população entre 50 mil até 100 mil habitantes é de cerca de 21% pela média nacional, mas este valor varia significativamente entre regiões, atingindo 14,4% no Norte e 26% no Sudeste. Esta desigualdade segue a tendência das desigualdades econômicas regionais, em que o Sudeste, concentrador de maior poder econômico distribui uma renda mais significativa nas receitas dos municípios. 7. As receitas próprias têm grande importância nos municípios de maior população. Apresente os dois impostos que têm maior relevância nas receitas próprias municipais, explique o que é o fato gerador e qual a base de cálculo para cobrança destes dois impostos. Nas receitas próprias dos municípios maiores destacam-se dois impostos como de maior relevância, o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviços), com participação respectiva de 9,9% e 19,4% para municípios acima de 500 mil habitantes. O fato gerador do IPTU é o imóvel e a base de cálculo é o valor venal do imóvel, a alíquota a ser aplicada é variável, podendo ser aumentada ou isentada, conforme a política urbana adotada. Já para o ISS o fato gerador é a prestação de serviços e a base de cálculo é o preço do valor do serviço prestado, a alíquota é calculada sobre o valor do serviço. 8. Explique e analise a importância da política redistributiva de recursos, que permite aos municípios de menor população terem receitas per capita relativamente boas. 9. Faça um paralelo da política redistributiva de recursos do FPM- Fundo de Participação dos Municípios com a concessão da previdência rural em função do tempo de trabalho no campo (baixa importância atribuída ao tempo de contribuição) e a elevação do valor do salário mínimo, ambos atualmente em risco. Como isto pode afetar o equilíbrio nos pequenos municípios e indiretamente atingir os municípios de maior população ?
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