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Matéria: Contabilidade Geral 
Curso: Administração Publica 
Aluna: Andriely Araújo Haubrick 
Matricula: 17213110062 
 
1- Introdução 
Contabilidade é a ciência que estuda os números, com o objetivo de organizar todos os 
movimentos de valores, quantidades, realizados. 
Poucos sabem da sua historia, do seu nascimento e de como ela rege nossas vidas no 
cotidiano sem ao menos percebermos, através de Leis que no caso do Brasil, algumas 
existem desde da época do Brasil - Colônia. 
 
Outro exemplo mais global sobre sua história é Frei Luca Bartolomeo de Pacioli, para 
quem não conhece a historia da contabilidade, talvez nunca tenha ouvido falar dele. Ele 
produziu diversas obras matemática, e introduziu a contabilidade, com isso, foi 
considerado O Pai da Contabilidade. 
 
Nesse relatório de estudos, voltaremos mais para a historia contábil, no Brasil, desde 
1530, com seu surgimento , passando por leis , influencias: Portuguesas, Norte- 
Americana e Italiana, e sua regulamentação, com a criação dos CPC . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Desenvolvimento 
2.1 Frei Luca Paccioli 
 
Não se pode começar a falar em contabilidade sem mencionar, o grande Frei Luca, 
nascido em, Borgo di San Seplocro, na Itália, por volta de 1445, Frei Luca é 
considerado O Pai da Contabilidade. 
Pode-se dizer que aos 20 anos que esse amor pela arte da matemática, começou em sua 
vida, graças a ter sido empregado por Antonio Rompiasi, um comerciante judeu, que 
erra considerado um especialista matemático. 
Frei Lucca, escreveu vários livros matemáticos, e inseriu a matéria contábil, por isso é 
considerado o pai, pois foi o primeiro grande feito referente a contabilidade no mundo. 
 
2.2 – Contabilidade no Brasil. 
 
A história da Contabilidade, no Brasil começou na época Colonial, quando Portugal 
elegeu Gaspar Lamego , como o primeiro Contador Geral das terras do Brasil, isso se 
deu ao fato do surgimento da Alfândega em 1530, elas precisavam de uma organização 
contábil para darem certo, então em 1549 surgi a primeira organização contábil no pais. 
Mas autonomia para fiscalizar as receitas do Estado, foi possível somente no reinado de 
João I, e tudo só veio aumentando, principalmente com a chegada da família real, em 
1808. Pois, eles abriram os portos as nações amigas, tivemos a criação do Banco Do 
Brasil, criação da imprensa, entre outras, com isso, foi precisando cada vez mais de uma 
organização contábil. 
Como éramos colônia de Portugal, era necessário, então, um Alvará dele para o 
processo contábil se torna obrigatório. Em Portugal, esse processo já existia desde: 24 
de dezembro de 1768. No Brasil, o primeiro alvará foi elaborado pelo Príncipe Regente 
D. João VI, em 1808. 
Carta de Dom João VI 
Para o método de Escrituração e fórmulas de Contabilidade de 
minha real fazenda não fique arbitrário a maneira de pensar de 
cada um dos contadores gerais, que sou servido criarem para o 
referido Erário: - ordeno que a escrituração seja mercantil por 
partidas, por ser a única seguida pelas nações mais civilizadas, 
assim pela sua brevidade, para o manejo de grandes somas como 
por ser mais clara e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, 
onde se esconde a malícia e a fraude dos prevaricadores. 
 
Essa escrituração só poderia ser feita por quem estudasse as aulas de comercio (nome 
dado as primeiras escolas de gestão na Europa), pois elas preparavam o individuo para o 
trabalho e era feita conforme os ensinamentos de Portugal, mesmo sendo realizadas no 
Brasil. 
Infelizmente, a população não teve interesse por essa área, por isso o ensino levou 94 
anos para se consolidar. Essa consolidação se deu em 1902 com a Escola Prática de 
Comércio, atualmente Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. 
No ano de 1850, o então Imperador do Brasil, Dom Pedro II, regulamentou os processos 
contábeis, através da Lei 556 do Artigo 290 que diz: 
Art. 290 - Em nenhuma associação mercantil se pode recusar aos sócios o exame de 
todos os livros, documentos, escrituração e correspondência, e do estado da caixa na 
companhia ou sociedade, sempre que o requerer; salvo tendo-se estabelecido no 
contrato ou outro qualquer título da instituição da companhia ou sociedade, as épocas 
em que o mesmo exame unicamente poderá ter lugar. 
Outro fato de extrema importância foi à criação dos Guarda-Livros da corte, em 1869, 
mas foi reconhecido somente um ano após, graças a um decreto do Imperador. Esse 
decreto reconhecia o profissional da contabilidade como a pessoa responsável por 
manter a ordem financeira e era necessárias caligrafia impecável e dominar outros 
idiomas. 
 
2.3- Influências 
Não só de influência portuguesa nascia a contabilidade no Brasil, mais também de 
italiana e norte-americana. A primeira é recente, chega aqui no inicio do século XX, e 
traz consigo grandes nomes como de Vicenzo Mais, que em 1923, declara em um artigo 
denominado: “La Regioneria Come Scienza Del Patrimonio” (A Contabilidade como 
Ciência do Patrimônio), como o próprio nome já diz, ele define a contabilidade como 
ciência que controla o patrimônio, tais como: receita, entra e saída de finanças, entre 
outros. 
Em 1998, nasce a Escola Patrimonialista, ela traz o relato de Lopes de Sá. Ele classifica 
em contas: 
 1ª Contas Patrimoniais, que são: os ativos, passivos e o patrimônio liquido. 
2ª Contas de Resultado: despesas e receitas, diz também que a contabilidade não se 
relaciona somente com o direito, matemática, economia e administração, mais também 
com a ciência de informação. 
Agora as influências Norte-Americanas, elas se sucederam através da globalização, a 
chegada das indústrias e principalmente após a queda da bolsa de New York, em 1929. 
Após essa queda o mercado americano teve grande desfalque e precisava se firmar 
novamente, com isso, houve a necessidade a sua contabilidade. Essas normas foram 
publicadas no Brasil em 1976, pela Lei 6.404. Durante toda trajetória ate nos dias 
atuais, houve modificação nessa lei a fim de aperfeiçoá-la. 
A partir da década de 90 a teoria de Lopes de Sá, começa a criar raízes no Brasil, graças 
ao Dr. Prof. Antônio Lopes de Sá, que aperfeiçoou essas teorias e deu origem a Escola 
Neopatrimonialista. 
3- Regulamentação e Criação do Conselho Federal de Contabilidade 
3.1 Regulamentação 
Em 1946, nasce o primeiro decreto que regulariza a profissão, assim foi criado o 
Conselho Federal Regional, define também a área de estudo da ciência contábil. Em 27 
de maio de 1946, através do decreto nº 9295, o Conselho Federal de Contabilidade é 
integrado ao jurista de direto publico. Em 2011 o conselho passa a ser integrado nos 
estados e no Distrito Federal. 
3.2 Comissão de Valores 
Em 1976, surgiu a Comissão de Valores Mobiliária (CVM), seu objetivo é fiscalizar 
fazendo com que o mercado mobiliário cresça. Em 2013, a Lei 6.385/76 foi reformulada 
mudando seus planos estratégicos visando alcançar seus objetivos até 2023. 
3.3 Instituto de Auditores Independentes do Brasil 
IBRACON, foi criado em 13 de dezembro de 1971, com o intuito de obter uma maior 
representação de profissionais no setor publico. Em 1982 seu nome mudou e passou a 
ser conhecido como Instituto Brasileiro de Contadores, porém em 2001 voltou a ser 
Instituto de Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), uma de suas funções é 
representar o Brasil ao exterior. As organizações responsáveis por isso são: 
a) IASC – International Accounting Standards Commitee (Comitê Internacional de 
Normas Contábeis): O Comitê Internacional de Normas Contábéis, é um conjunto 
de medidas internacionais sobre Contabilidade editadas e analisadas pelo IABS 
(InternationalAccounting standards Board) 
b) IFAC - International Federation of Accountants (Federação Internacional de 
Contadores): É uma entidade internacional que patrocina os Congressos 
Internacionais de Contabilidade, e anuncia guias de orientação sobre o exercício 
profissional. 
c) AIC – Associação Interamericana de Contabilidade: É uma entidade continental 
que reúne os profissionais da área contábil das Américas do Sul, Norte e Central, 
com intuito de elevar o intercâmbio dos contabilistas, estabelecer comunicação 
entre as normas internacionais e desenvolver a profissão contábil. 
 
 
 
4- Conclusão 
O trabalho percorreu a historia da contabilidade, com a figura de Frei Luca Pacioli, logo 
após a origem, leis, e influencias no Brasil. 
Pessoas importantes como Dom João VI, foram fundamentais para a historia dessa 
ciência no Brasil, presidente ao longo dos anos também, pois tudo evolui e as leis 
devem acompanhar essa evolução, assim os mesmos aperfeiçoaram-nas conforme essa 
evolução. 
Influências européias e norte-americanas foram de grande valia para o crescimento 
contábil. E conforme os anos se passam é possível perceber a evolução, o 
reconhecimento e a firmação dessa área cada vez maior. 
Foi um trabalho bem difícil de se realizar, pois há muito pouco registro histórico 
disponível, mas creio que foi finalizado com sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
https://www.significados.com.br/contabilidade/ 
http://www.valentecontabil.com.br/portal/cultura/frei-luca-pacioli.html#axzz58DqSIo9b 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10586523/artigo-290-da-lei-n-556-de-25-de-
junho-de-1850 
https://www.google.com.br/search?q=guarda+livros+da+corte&source=lnms&tbm=isch
&sa=X&ved=0ahUKEwie0uCp9MPZAhWC6lMKHcLqBL8Q_AUICigB&biw=1366&
bih=662#imgrc=_V7-K_IJGHjoBM: 
http://cfc.org.br/oconselho/ 
http://cvm.gov.br

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