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Patologia – Estudo dirigido Neoplasias
O que são neoplasias?
Neoplasia é nome dado ao crescimento anormal acelerado e descontrolado de um tecido ou de uma célula gerando o que comumente se chama de tumor. 
Como as neoplasias podem ser classificadas? Em que baseia-se esta classificação?
Podem ser classificados como benignos ou malignos, essa classificação se baseia nos efeitos que eles têm sobre o organismo do hospedeiro. Os benignos têm um crescimento lento, expansivo e são bem tolerados. Os malignos têm um crescimento rápido, é infiltrativo e produzem efeitos que podem levar até mesmo a morte. 
Os termos diferenciação e anaplasia podem ser aplicados para a caracterização de tumores. Diferencie estes termos. 
O termo diferenciação refere-se ao grau em que as células neoplásicas assemelham-se às células normais. As neoplasias benignas apresentam células bem diferenciadas, ou seja, semelhantes às células do tecido de origem. As neoplasias malignas apresentam células com grau variável de diferenciação. 
Já o termo anaplasia são as células indiferenciadas. As células anaplásicas apresentam variação de tamanho e forma. As principais características das células anaplásicas são: Pleomorfismo; Núcleo hipercromático; Relação núcleo-citoplasma aumentada; Aumento no tamanho e número dos nucléolos; Mitoses atípicas.
Alguns tumores podem apresentar metástases. Diante disso
O que são metástases? Em qual tipo de neoplasia elas podem ser observadas?
Metástases é quando o câncer que começou em um lugar (sitio primário) se espalha para outras partes do corpo. Geralmente é observado em neoplasias malignas.
Quais são as 3 vias de disseminação metastica?
Implantação nas cavidades corporais ou superficiais; Disseminação linfática; disseminação hematogênica. 
As metástases podem ser observadas em todos os tipos de tumores malignos? Justifique 
Todos os tipos de tumores malignos podem provocar metástases, com poucas exceções como o carcinoma basocelular de pele e os gliomas (neoplasias de células gliais do SNC). 
Relacione as características a seguir com o respectivo tipo de tumor.
B
M
B
M
M
B
B
M 
Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas, justificando as falsas.
Falsa – Estuda os tumores e o melhor tratamento 
Falsa – Podem existir alteração genética ao longo da vida. 
Falsa – Existem cânceres que podem sim ser prevenidos com mudanças de hábitos, tais como o câncer de pele. 
Falsa – São diferenciados pela aparência e estrutura das células. 
Falsa – Não são sinônimos pois o tumor é um aumento de volume em parte do corpo, já o câncer é uma neoplasia maligna que causa danos ao organismos. 
Verdadeira 
Os tumores podem ser induzidos devido a participação de diversos agentes. Diante disso:
Cite um exemplo de um agente biológico e o respectivo tumor que pode ocorrer devido à sua ação:
Hereditariedade, pode causar tumor na mama, ovário, cólon 
Cite um exemplo de um agente físico e o respectivo tumor que pode ocorrer devido à sua ação:
Radiação ionizante, exposição à radiação solar. Pode causar: câncer de pele
Cite um exemplo de um agente químico e o respectivo tumor que pode ocorrer devido à sua ação:
Cigarro, tumor na laringe, câncer de pulmão.
Apresente um tipo de câncer e ao menos 3 fatores de risco para o seu desenvolvimento. 
Câncer de pele, a exposição à radiação ultravioleta, pele clara, idade, gênero, Exposição a Produtos Químicos 
Explique a relação dos danos genéticos (mutações) e a ocorrência de neoplasias.
Carcinoma sempre inicia com danos no DNA, ocorre uma mutação e o corpo não consegue eliminar isso. São potencializados por agentes químicos, físicos e vírus.
Explique o que são proto- oncogenes, oncogenes e oncoproteinas e a relação destes componentes com o surgimento de neoplasias.
Proto- oncogeno são os genes responsáveis por regular:
 O crescimento e a divisão celular (mitose); A diferenciação celular; E a tradução proteica (NORMAIS)
Oncogenes - É a denominação dada aos proto-oncogenes que sofreram mutações ativadoras, estes passaram a ter ganho de função ou hiperexpressão.
 Por terem como característica serem de efeito dominante, um único alelo mutado é suficiente para alterar o fenótipo de uma célula normal para tumoral (célula cancerosa).
Oncoproteinas - Os genes supressores de tumor geralmente codificam proteínas que inibem a progressão em estágios específicos do ciclo celular, proteínas que levam à parada do ciclo celular.
A ocorrência de alterações que podem levar a formação de células de neoplásicas em nosso organismo pode ocorrer com certa frequência. Explique um dos mecanismos que o nosso corpo utiliza para impedir o desenvolvimento de células neoplásicas.
O nosso sistema imunológico apresenta um papel de destaque. Ele é constituído por um sistema de células que são responsáveis pela defesa do corpo contra-ataques invasores. Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus ou as células em transformação maligna.
 Relacione os termos a seguir com seus respectivos significados:
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 Correlacione cada uma das condições abaixo com um tipo de câncer:
Carcinoma de pele – Lesão por radiação
Câncer do colo uterino – Infecção pelo vírus papiloma humano
Hepatocarcinoma – Infecção pelo vírus da hepatite B 
Câncer de pulmão – Tabagismo 
Resposta B
Resposta A
Resposta D
Resposta A
Resposta C
Estudo Dirigido - Doenças Nutricionais
Sobre a desnutrição
Explique o que é desnutrição.
É uma patologia que ocorre quando o organismo não recebe a quantidade e qualidade adequada de nutrientes. Sendo assim um desnutrido pode ser alguém que não come o suficiente, como alguém que come muito mais mal.
Cite e explique ao menos 3 causas que podem levar a pessoa a ficar desnutrida.
Ingestão de pouco alimento, ou alimentação errada carente em nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo.
Ingestão de alimentos é insuficiente devido ao aumento das necessidades energéticas do organismo, ou devido a outros fatores tais como: Anorexia, anemias ou carências vitamínicas... 
Fatores sociais: deficiência alimentar, condições sanitárias precárias que podem levar ao surgimento de infecções e parasitoses que contribuem para desnutrição. 
Quais parâmetros podem ser utilizados para de determinar se uma pessoa é desnutrida?
Existem diversos métodos de diagnosticar a desnutrição. Eles vão desde uma avaliação clínica (observação de características como peso, altura e idade) até uma completa avaliação do estado nutricional do paciente. Em adultos é diagnosticada desnutrição quando o IMC está abaixo de 18,5 ou houve perda acidental de 5-10% do peso corporal durante os últimos três a seis meses. Além disso, podem ser feitos exames de sangue para avaliar as concentrações de determinados nutrientes em seu corpo. O diagnóstico de desnutrição em crianças envolve tomar uma medida do seu peso e altura e, em seguida, comparar com o que seria a altura média esperada e peso para uma criança daquela idade. Os exames de sangue também podem ser utilizados para medir os níveis de proteína no sangue. Os baixos níveis de proteína podem sugerir que uma criança está desnutrida.
Diferencia a desnutrição primaria e a desnutrição secundaria.
A desnutrição primária pode ser causada pela má alimentação, ou seja, pessoas que comem mal, que têm uma dieta pobre ou que comem em quantidades insuficientes. Já a desnutrição secundária acontece quando se tem uma absorção insuficiente de nutrientes, mas por conta de fatores externos, podendo haver gasto excessivo de energia e impedindo que a pessoa se alimente corretamente.
Em crianças com desnutrição proteica- energética é possível verificar-se a ocorrência de duas síndromes distintas: marasmo e kwashiorkor. Explique-as.
Marasmo também conhecida como desnutrição seca, este tipo de desnutrição é caracterizado pela falta de fontes de energia. Sem glicose, o corpo não funcionacorretamente. Se existe falta de carboidratos e lipídios — que são usados para a produção de glicose — na dieta e não há reserva de gordura, o corpo entra na desnutrição seca, sentindo graves faltas de energia, mesmo que outros tipos de alimentos sejam ingeridos. 
Kwashiorkor também é conhecida como desnutrição molhada, esta doença acontece quando existe a falta de proteínas e vitaminas no corpo. Ou seja, a criança tem energia, porém faltam proteínas e vitaminas em seu corpo.
Diferencia anorexia nervosa e bulimia
Na anorexia nervosa, a perda de peso é acentuada e, geralmente, deixa a pessoa desnutrida a ponto de correr o risco de morte. Isso acontece porque quem sofre desse distúrbio come muito pouco para conseguir emagrecer. Já na bulimia, o peso corporal do paciente é normal ou com sobrepeso, mas ele sofre de compulsão alimentar, com frequentes ataques à comida, seguidos de arrependimentos onde induzem o vomito.
Resposta - A caquexia é uma doença complexa e se caracteriza pela perda de peso do paciente, além da perda de massa corpórea e tecido adiposo (responsável pelo armazenamento de gordura em nosso sistema). Aparentemente falando, ela se assemelha a uma desnutrição, com a diferença de que a massa corporal não pode ser reposta com alimentação. Uma situação na qual poder ser observada é o câncer, onde muitas vezes a caquexia acaba levando o indivíduo a óbito. 
Entre as doenças nutricionais existem aquelas relacionadas á carência ou ao excesso de vitaminas e de minerais. Diante disso. 
 
 
 
Sobre a obesidade:
Resposta - A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas.
 Resposta - Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30.
Resposta - Hipertensão – Os indivíduos que sofrem de obesidade possuem maiores chances de terem seus vasos sanguíneos comprimidos em razão principalmente do consumo excessivo de alimentos que fazem mal à saúde. Essa compressão dos vasos é o que resulta na pressão alta. Depressão – Portadores de obesidade possuem uma tendência mais elevada de desenvolverem um quadro depressivo em função de sua autoestima baixa que os torna inseguros em relação ao próprio corpo e atrapalham as relações sociais e pessoais.
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Estudo Dirigido - Depósitos Intracelulares
Acúmulo intracelular é o armazenamento de quantidades anormais de substâncias no citoplasma (frequentemente dentro dos lisossomos) ou no núcleo da célula. Estas substâncias podem ser um constituinte celular normal em excesso (água, lipídeos, proteínas e carboidratos), uma substância exógena anormal (minerais ou um produto de metabolismo anormal), um pigmento ou produtos de processos infecciosos. 
O acúmulo pode ser temporário ou permanente, inofensivo ou tóxico, por uma produção de substância anormal ou por estoque de produtos de processos patológicos produzidos em outras partes do corpo.
 Podem ser um constituinte celular normal, como água, lipídios, proteínas e carboidratos que se acumulam em excesso; ou podem ser uma substancia anormal, seja exógena, como um mineral ou produtos de agentes infecciosos, ou endógena, como um produto de síntese de metabolismo anormal.
 
Uma substancia endógena normal é produzida a uma taxa normal ou aumentada, mas a taxa de metabolismo é inadequada para removê-la. Ex: degeneração gordurosa do fígado e a reabsorção de gotículas de proteínas nos túbulos renais.
Uma substancia endógena anormal, tipicamente o produto de um gene mutado, se acumula devido a defeitos no dobramento e transporte da proteína e uma inabilidade de degradar eficientemente a proteína anormal. Ex: acumulo de várias proteínas mutadas em distúrbios degenerativos do sistema nervoso central.
Uma substancia endógena anormal acumula-se devido a defeitos, geralmente herdados, em enzimas que são necessárias para o metabolismo da substancia. Ex. doenças causadas por defeitos genéticos de enzimas envolvidas no metabolismo de lipídios e carboidratos resultando no deposito intracelular.
Uma substância exógena anormal é depositada e se acumula porque a célula não possui maquinaria enzimática para degradar a substancia e nem a habilidade de transporta-la para outros locais. Ex: Acúmulos de partículas de carbono. 
Em muitos casos, se a sobrecarga for controlada ou interrompida, o acúmulo é reversível. Nas doenças de depósito genéticas, o acumulo é progressivo e a sobrecarga pode causar lesão celular, levando, em alguns casos, à morte do tecido e do paciente. 
 
Esteatose: Também chamada de degeneração gordurosa, consiste na deposição anormal principalmente de triglicerídeos em células parenquimatosas. Pode ser observada no fígado, coração, músculos e rins.
nas artérias pequenas, os ateromas podem obstruir os lumens, comprometendo o fluxo sanguíneo dos órgãos (lesão isquêmica)as placas podem se romper e precipitar, formando trombos que aumentam a obstrução do fluxo sanguíneo infarto no miocárdio, infarto cerebral, aneurismas da aorta e doença vascular periférica (gangrena das pernas) são as principais consequências da aterosclerose
Xantomas. O acúmulo intracelular de colesterol dentro dos macrófagos. Aglomerados de células espumosas são encontrados no tecido conjuntivo subepitelial da pele e tendões, produzindo massas tumorais conhecidas como xantomas.
Colesterolase. Refere –se aos acúmulos focais de macrófagos cheios colesterol na lamina própria da vesícula biliar. O mecanismo de acúmulo é ignorado. 
 Os acúmulos intracelulares de proteína geralmente aparecem como gotículas eosinofílicas, vacúolos, ou agregados no citoplasma. A microscopia eletrônica, podem ter aparecia amorfa, fibrilar ou cristalina. Uma situação em que isso ocorre é em doenças renais associadas a perda de proteína na urina (proteinúria).
O Pigmento exógeno mais comum é o carbono, um poluente do ar da vida urbana. Quando é inalado assimilado pelos macrófagos dentro dos alvéolos e então transportado através dos canais linfáticos para linfonodos regionais na região traqueobrônquica. O acumulo desse pigmento escurece os tecidos dos pulmões (antracose). Geralmente não geram resposta inflamatória.
A lipofuscina é um pigmento insolúvel que tem como significado lipídio castanho.
Melanina é um pigmento preto- acastanhado.
A hemossiderina é um pigmento granular ou cristalino amarelo a castanho, derivado da hemoglobina, sendo a principal forma de armazenamento do ferro.
 A calcificação distrófica ocorre em tecidos que estão morrendo, este tipo de calcificação quase sempre está presente nos ateromas da aterosclerose avançada. Também se desenvolve nas válvulas cardíacas envelhecidas ou danificadas. Já a calcificação metastica pode ocorrer em tecidos normais sempre que há hipercalcemia. Afeta principalmente os tecidos intersticiais da mucosa gástrica, rins, pulmões, artérias sistêmicas e veias pulmonares.
Estudo Dirigido – Doenças Imunológicas
Diversas doenças podem ser causadas por causa da ação inadequada do sistema imunológico entre elas podes citar: Febre Reumática, Esclerose Múltipla, Miastenia Grave, Artrite Reumatoide, Esclerose Sistêmica, Lúpus eritematoso sistêmico, Doença de Graves.
Imunodeficiência são os defeitos em um ou mais componentes do sistema imunológico que podem levar a distúrbios graves e muitas vezes fatais.
Imunodeficiência primária é causada por defeitos no desenvolvimento ou genéticosno sistema imune. Esses defeitos estão presentes no nascimento mas devem aparecer mais tarde na vida. Um exemplo é a deficiência isolada de IgA como a IgA é a principal imunoglobulina nas secreções externas, as defesas de mucosa ficam enfraquecidas. Há maior susceptibilidade a infecções nos tratos respiratório, gastrointestinal e urogenital.
Imunodeficiência secundária ou adquirida é a perda da função do sistema imune como resultado da exposição a agentes de doenças, fatores ambientais, imunossupressão ou envelhecimento.  A imunodeficiência secundária mais comum é a AIDS. Caracteriza-se por profunda imunodeficiência que leva à ocorrência de infecções oportunistas, neoplasias secundárias e manifestações neurológicas
Elas podem ser permanentes ou transitórias, isso irá depender de cada indivíduo, pois existem casos em que crianças são diagnosticadas com certa doença imunológica e ao passar do tempo isso muda. Outro caso adulto que nunca manifestaram sintomas mais que ao passar por processos de radiação para o tratamento do câncer acabam desenvolvendo. 
É uma resposta imunológica exagerada que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno e que ocorre em indivíduos susceptíveis ou previamente sensibilizados. As pessoas acometidas podem acontecer de uma simples erupção (alergia) a um choque anafilático. 
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   O termo tolerância imunológica refere-se a um estado de não-reatividade específica para determinado antígeno, e é induzida por prévia exposição àquele antígeno. A tolerância pode ser induzida para antígenos não-próprios, mas o aspecto mais importante da tolerância é a autotolerância, que impede que o organismo elabore um ataque contra seus próprios constituintes. É extremamente importante pois impede que o nosso corpo se auto – ataque.
As doenças autoimunes são um grupo de doenças distintas que têm como origem o fato do sistema imunológico passar a produzir anticorpos contra componentes do nosso próprio organismo. Por motivos variados e nem sempre esclarecidos, o nosso corpo começa a confundir suas próprias proteínas com agentes invasores, passando a atacá-las. As consequências variam de acordo com cada uma das doenças. 
Desempenha papel fisiológico na remoção de produtos de degradação tecidual. É considerada patológica quando há a perda da tolerância imunológica.
A autoimunidade origina-se de uma combinação da herança de genes de susceptibilidade, que podem contribuir para a quebra da autotolerância, e desencadeantes ambientais, como infecções e lesões teciduais que promovem a ativação de linfócitos autorreativos.
Entre os genes reconhecidamente associados à autoimunidade, a maior contribuição é a dos genes HLA. Os indivíduos que herdam esta classe de alelo têm uma chance 90 vezes maior (risco relativo) de desenvolver a doença em comparação àqueles que não são portadores do HLA-27.
Dois mecanismos podem explicar a relação entre infecções e autoimunidade: 
A) Indução de coestimuladores sobre as células apresentadoras de antígenos (APCs): Pode ocorrer em processos infecciosos fazendo com que as APCs estimulem linfócitos T a se tornarem autorreativos.
 B) Mimetismo molecular: Alguns micro-organismos apresentam a mesma sequência de aminoácidos que os autoantígenos, podendo resultar na ativação de linfócito autorreativos.
Órgão- especifica: O Diabetes Mellitus Tipo 1 é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. O segundo exemplo é a hepatite autoimune (HAI) é uma doença causada por um distúrbio do sistema imunológico, que passa a reconhecer as células do fígado (principalmente hepatócitos) como estranhas. A partir daí o sistema imune desencadeia uma inflamação crônica, com destruição progressiva do fígado e a formação de cicatrizes (fibrose).
Doeças auto- imunes sistêmicas: O Lúpus é um transtorno complexo de origem multifatorial (fatores genéticos, imunológicos e ambientais) que resulta na produção de um grande conjunto de autoanticorpos, particularmente anticorpos antinucleares ou fatores antinúcleo. Outro exemplo é a Esclerose sistêmica que é uma doença crônica caracterizada por: inflamação crônica decorrente de autoimunidade, lesão generalizada dos pequenos vasos e fibrose intersticial e perivascular progressiva da pele e em múltiplos órgãos.
 
Febre Reumática
Esclerose Múltipla 
Miastenia Grave
Artrite Reumatoide
Esclerose Sistêmica
Lúpus eritematoso sistêmico
Doença de Graves 
As reações imunológicas observadas na rejeição a transplantes podem ser: Reações mediadas por linfócitos T – Rejeição que envolve a destruição das células do enxerto por linfócitos T CD8+ (citotóxicos/citolíticos) e reações de hipersensibilidade tardia desencadeadas por linfócitos T CD4+ (auxiliares) ativados .E Reações mediadas por linfócitos B – Rejeição Humoral reações mediadas por linfócitos T – Rejeição Celular : Rejeição hiperaguda: Esta forma de rejeição ocorre em minutos ou horas depois de transplante. Ocorre quando anticorpos antidoador pré-formados estão presentes na circulação do receptor. Rejeição aguda: Pode ser observada nos receptores não sensibilizados previamente aos antígenos do transplante. A exposição aos antígenos HLA/MHC do enxerto do doador pode induzir à produção de anticorpos.
São antígenos encontrados na superfície de várias células.
São antígenos relacionados com a rejeição dos transplantes pois são fundamentais para o reconhecimento dos antígenos pelos linfócitos T.
 Ocorrera a rejeição devido à incompatibilidade entre o tecido/órgão doador com o organismo do receptor. Gerando assim a perda do órgão e talvez a morte do paciente. 
 Ocorre em qualquer situação na qual células imunologicamente competentes ou seus precursores são transplantados para receptores imunologicamente debilitados, e as células transferidas reconhecem aloantígenos no hospedeiro. Raramente é observada em transplante de órgão sólidos ricos em células linfoides (ex. fígado). A DEH pode ser aguda ou crônica.
Verificação da compatibilidade HLA e fazendo uso de imunossupressores.

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