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Geoprocessamento como ferramenta de Gestão Urbana, CORDOVEZ J.C.G.

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Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO URBANA
CORDOVEZ , J.C.G1.
PALAVRAS-CHAVE
- Geoprocessamento em Prefeituras.
- Gestão urbana.
- Planejamento Urbano.
- A cidade virtual 3D.
INTRODUÇÃO
Historicamente, a gestão municipal fundou-se no levantamento, processamento e analise de
dados e informações exclusivamente alfanuméricos. Questões do tipo “quanto?”, “como?” e
“quando?” eram corriqueiras e tomadas de decisão se basearam na análise de informações
representadas em gráficos estatísticos como curvas, histogramas, diagramas de barras e pizzas.
Acontece que os problemas com que uma Prefeitura lida ocorrem em algum lugar e as ações tendentes
a resolver esses problemas devem ser executadas ali, sob pena de desperdiçar os recursos públicos.
Assim, a pergunta “ONDE?”, deve ser também respondida. O geoprocessamento vem justamente
auxiliar na localização geográfica das informações alfanuméricas, transformando-as em informações
geográficas.
No estágio atual das tecnologias e na busca da modernização administrativa, a utilidade do
geoprocessamento como ferramenta fundamental na gestão pública não pode mais ser contestada. A
discussão centra-se em questões sobre quando começar a implantá-lo e como fazê-lo, especialmente
considerando que os custos envolvidos ainda são altos e o retorno do investimento nem sempre
aparece de forma explícita nem imediata.
Umas poucas prefeituras do Brasil, como Belo Horizonte, Goiânia ou Curitiba, só para citar
exemplos, embarcaram no GEO há mais de uma década e, como pioneiros na aventura, tentaram,
erraram e aprenderam muito. Hoje, embora o processo de implantação continue, essas cidades já
podem ser consideradas exemplos de sucesso no uso do geoprocessamento para ajudar na organização
territorial, na criação e manutenção de informações e no diagnóstico e solução dos mais diversos
problemas enfrentados pela gestão municipal.
 
1 Engenheiro Civil MSc. Coordenador de Geoprocessamento; Secretaria Municipal de Planejamento – SEPLAN.
Pça. Gal. Valadão, 341 – Centro. CEP 49010-520. Aracaju – SE
e-mail: juan.cordovez@iaracaju.se.gov.br Tel-fax: (0xx79) 214-4591 ou 214-3862
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
Muitas outras prefeituras começaram a investir em geotecnologias tentando não cometer os
mesmos erros, mas esbarraram em dois obstáculos aparentemente intransponíveis: a falta de recursos e
a falta de apoio político. Uma proposta alternativa que em Aracaju vem dando certo consiste em
produzir o antes possível resultados que mostrem as potencialidades do uso de GEO na Administração
Municipal sem incorrer, inicialmente, nos altos custos envolvidos na sua implantação formal e sem
descuidar das tarefas de planejamento.
Os resultados práticos da aplicação de GEO com dados do próprio município, associados a
uma base digital pré-existente, mesmo que imprecisa ou desatualizada, são fortes argumentos para
convencer o bom administrador a priorizar a implantação de geotecnologias em sua gestão.
O apoio político passa também pelo convencimento dos gestores e técnicos de uma Prefeitura
que atuam nas diferentes áreas da administração e que, com raras exceções, desconhecem totalmente
as geotecnologias e carecem de uma cultura cartográfica e geográfica. Assim, criar e disseminar uma
cultura GEO é uma condição essencial para o sucesso da implantação de geoprocessamento.
Por último, o geoprocessamento em conjunto com a Internet permite disponibilizar para o
cidadão comum informações atuais e facilmente interpretadas pelo fato de serem geograficamente
localizadas. Afinal, transparência deve ser um dos princípios norteadores de qualquer administração
democrática e, neste sentido, Aracaju encara a implantação do Geoprocessamento não apenas como
um avanço tecnológico, mas como um meio de interação com o cidadão.
I - APLICAÇÕES DO GEOPROCESSAMENTO NA GESTÃO MUNICIPAL
Praticamente todas as áreas de atuação municipal podem encontrar no geoprocessamento um
importante aliado nas etapas de levantamento de dados, diagnóstico do problema, tomada de decisão,
planejamento, projeto, execução de ações e medição dos resultados.
De um modo geral, o fato de conhecermos onde os problemas ocorrem e poder visualizá-los
espacialmente facilita sobremaneira seu entendimento e nos mostra as possíveis soluções, senão a
única. O célebre exemplo do Dr. Snow, quem em 1854 controlou uma epidemia de cólera em Londres
mapeando os óbitos, descobrindo sua concentração em torno de um poço e mandando lacrar esse poço,
representa o espírito do geoprocessamento e ilustra seu principal objetivo, auxiliar na tomada de
decisões.
O estágio atual das geotecnologias permite fazer uma análise espacial que combine o
mapeamento dos problemas urbanos com informações físicas, demográficas, geográficas, topográficas
ou de infraestrutura. Esta análise levará, sem dúvidas, a adotar uma solução mais racional que a
sugerida pela análise de informações alfanuméricas, e em menor tempo.
Quem nunca ouviu falar da óbvia relação que existe entre o saneamento básico e a saúde dos
habitantes de um determinado local? Faz sentido planejar as ações de Saúde Pública ou as obras
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
infraestrutura sem considerá-las em conjunto? Por incrível que pareça, ainda hoje a maioria de
prefeituras brasileiras são incapazes de estabelecer este tipo de relação, não por desconhecimento, mas
por falta de mapas, de dados georeferenciados ou de ferramentas computacionais que permitam fazê-
lo. Em resumo, por falta de geoprocessamento.
Vejamos alguns problemas típicos da gestão municipal e cuja solução, em tempo hábil, só é
possível com o auxílio das geotecnologias. Qualquer outro método demandará tempo muito maior do
que o disponível para tomar uma decisão.
· Qual é o melhor lugar para construir um novo posto de saúde, dentre os terrenos da Prefeitura,
considerando a densidade demográfica, a renda média e as áreas de abrangência dos postos
existentes?
· Quais são as áreas da cidade não atendidas eficientemente pelo sistema de transporte coletivo
considerando, por exemplo, a densidade demográfica e a distância máxima até o ponto ou
terminal mais próximo?
· A Prefeitura deseja localizar lotes baldios e planos, próprios ou não, com mais de 4.500 m² e
localizados a no máximo 1 km da entrada da cidade, para construção de um novo mercado
atacadista.
· Deseja-se realizar um diagnóstico para espacializar a matrícula escolar o otimizar a rede
pública de educação fundamental. O objetivo é descobrir onde moram os alunos de cada
escola para saber se de fato elas atendem a comunidade local e, em seguida, determinar quais
áreas da cidade precisam de escolas em função da densidade demográfica e do número de
alunos matriculados em escolas distantes.
· Quais dos domicílios que ocupam irregularmente uma área da cidade cumprem
simultaneamente com os requisitos para proceder a sua regularização fundiária?
· Quais são as áreas de risco ambiental da cidade e quais as ocupações irregulares nestas áreas?
Elas aumentaram, diminuíram, onde se concentraram?
Na verdade, os limites da aplicação do geoprocessamento na administração de uma cidade
estão na imaginação do gestor e não na própria tecnologia. Nesse sentido, um levantamento feito nos
diferentes órgãos da Prefeitura Municipal de Aracaju, que não deve diferir em muito de outras
prefeituras brasileiras, apontou as seguintes tarefas próprias da gestão municipal que poderiam ser
otimizadas ou pelo menos racionalizadas como uso das geotecnologias.
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
Planejamento Urbano e Meio Ambiente
· Mapeamento do uso atual do solo.
· Mapeamento do zoneamento e uso do solo de acordo à legislação vigente.
· Cadastro de equipamentos públicos e do mobiliário urbano.
· Cadastro de bens próprios.
· Estudos demográficos com dados censitários no nível de bairro ou setoriais.
· Elaboração do mapa ambiental da cidade.
Controle Urbano
· Licenciamento de obras.
· Fiscalização de obras.
· Controle ambiental.
Finanças
· Manutenção do cadastro imobiliário.
· Manutenção do cadastro mobiliário ou comercial.
· Manutenção do cadastro de logradouros.
· Geração e atualização da planta genérica de valores.
· Espacialização da inadimplência e da dívida ativa.
Saúde
· Abrangência da rede física existente (centros e postos).
· Estudos de localização de novas unidades de saúde.
· Vigilância sanitária.
· Controle epidemiológico.
· Manutenção do cadastro de óbitos e nascimentos.
· Monitoramento do programa “Saúde na Família”.
· Monitoramento do cartão SUS.
Educação
· Abrangência da rede física existente (escolas municipais e conveniadas).
· Estudos de localização de novas escolas.
· Cadastro e matrícula escolar espacializados.
Transporte e trânsito
· Planejamento e controle do trânsito.
· Ampliação do sistema viário.
· Planejamento e fiscalização do transporte coletivo.
· Sinalização vertical e horizontal.
· Pontos críticos (congestionamentos, acidentes, multas).
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Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
Infraestrutura e obras públicas
· Mapeamento e atualização da rede de drenagem pluvial.
· Mapeamento e atualização das redes de serviços de terceiros (energia, esgoto, gás, telefonia).
· Mapeamento da iluminação pública.
· Mapeamento da pavimentação de logradouros.
· Planejamento e acompanhamento de obras executadas pela Prefeitura.
· Planejamento e acompanhamento de obras contratadas pela Prefeitura.
Habitação
· Mapeamento de assentamentos subnormais.
· Programas de desfavelamento.
· Regularização fundiária.
Serviços Urbanos
· Coleta de lixo.
· Serviço de varrição.
· Arborização e paisagismo.
· Serviços de poda de árvores.
· Criação e manutenção de cadastro florestal.
· Manutenção do cadastro de praças.
· Programação e fiscalização de feiras livres.
· Cadastro de bancas, quiosques e trailers.
· Fiscalização da publicidade em áreas públicas (placas e outdoors) .
Esporte e lazer
· Cadastro de parques, ginásios e áreas de esportes.
· Estudos demográficos para localização de novas áreas de lazer.
Assistência Social
· Abrangência de creches e abrigos.
· Mapeamento da mendicância e das crianças de rua.
· Mapeamento das áreas de risco.
· Manutenção de cadastros sócio-econômicos.
Outras aplicações (para o cidadão)
· Turismo auto-guiado.
· Roteirização com melhores percursos (a pé, em ônibus e em outro veículo)
· Localizador de endereços e pontos notáveis.
· Consultas espacializadas (processos, alvarás, impostos, dívida, obras).
· Disponibilização de outras informações municipais.
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
· Geração de mapas temáticos.
O objetivo principal deste trabalho é mostrar como Aracaju, com baixo investimento, está
começando a utilizar o geoprocessamento em algumas das áreas e tarefas indicadas.
II - GEOPROCESSAMENTO EM ARACAJU
2.1 HISTÓRICO
A implantação de Geoprocessamento na Prefeitura Municipal de Aracaju começou de fato,
embora timidamente, em março de 2001. Antes, houve uma tentativa frustrada de implantação de um
sistema de informações urbanas que, embora mal sucedida por questões políticas mais do que técnicas,
deixou grandes lições. Deve-se reconhecer também que os primeiros esforços na busca de recursos
para atualizar a base digital de Aracaju e para iniciar a implantação de geoprocessamento são
anteriores a essa data.
Sem querer criticar às empresas que vendem serviços e equipamentos para geoprocessamento,
em férias e congressos do ramo elas tinham nos passado a impressão de que sem um mapa atual e
preciso, sem grandes investimentos em software e equipamentos e sem consultoria especializada, nada
poderia ser feito. Por isso, um marco importante para Aracaju foi a visita, em abril de 2001, de dois
técnicos da Fundação Mário Leal Ferreira de Salvador que, além de nos mostrar a experiência da
implantação de geotecnologias na Prefeitura Municipal de Salvador, conseguiram desmistificar e
mudar nossa visão do geoprocessamento.
A partir daí, a Secretaria Municipal de Planejamento de Aracaju – SEPLAN, conformou um
núcleo mínimo de Geoprocessamento e deu o apoio e a liberdade necessários para começar a “brincar”
com GEO. Aos poucos, essa “brincadeira” começou a mostrar resultados sérios e importantes e hoje,
embora a luta por conseguir recursos continue, pode-se dizer que o Geoprocessamento é uma realidade
e uma das prioridades da SEPLAN.
Durante 2001 e no primeiro semestre de 2002, além de georeferenciar dados censitários e o
cadastro imobiliário de Aracaju, o planejamento também foi atendido, elaborando projetos, planos de
ação, documentos e termos de referência visando à consecução de recursos.
De junho de 2002 até a presente data, os esforços tem sido direcionados a auxiliar na solução
de problemas no Projeto Coroa do Meio, uma grande iniciativa do programa municipal Moradia
Cidadã que busca atender os mais de dez mil moradores que ocupam uma área irregular, com moradia
para os que vivem em condições infra-humanas, uma pista para conter a invasão sobre uma área de
preservação ambiental e um amplo programa de regularização fundiária.
Ainda nesse ano espera-se licitar e contratar os equipamentos, software, consultoria e
desenvolvimento de uma versão inicial do Sistema de Informações Urbanas Georeferenciadas – SIUG
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
de Aracaju, cujos recursos já estão garantidos, e contratar com a União os recursos do Programa
Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros – PNAFM para
atualização da base cartográfica de Aracaju e outras ações relativas à implantação de
geoprocessamento.
2.2 TRABALHOS REALIZADOS
· Georeferenciamento dos dados censitários do IBGE
O objetivo é obter mapas temáticos a partir dos dados censitários do IBGE relativos a
população, domicílios e renda. Estes mapas podem ser usados para fins de planejamento urbano na
SEPLAN ou para qualquer estudo social ou econômico dos órgãos da Prefeitura. Estão
georeferenciados os dados da Contagem Populacional de 1996 e os dados do universo do Censo de
2000 disponibilizados recentemente pelo IBGE.
A seqüência do trabalho foi a seguinte:
1. Lançamento dos bairros e dos setores censitários do IBGE (400 setores em 1996 e 502 em 2000)
na base digital de Aracaju com criação de geocódigo para cada setor (Figura 1). É importante
indicar que o IBGE dispõe, porém não disponibiliza os setores em formato CAD.
Figura 1: Lançamento de setores censitários em CAD
2. Geocodificação das tabelas do IBGE com os dados censitários.
3. Obtenção de mapas temáticos com indicadores e variáveis demográficos e sócio-econômicos, no
nível de bairros e por setores censitários. (Figura 2 a Figura 4).
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
Figura 2: Mapa temático a partir de dados censitários: Densidade Demográfica em 1996, por setores censitários.
Figura 3: Mapa temáticoa partir de dados censitários: População dos Bairros em 2000, por Faixas Etárias.
4
kilometers
20
ATALAIA
AEROPORTO
FAROLÂNDIA
COROA DO MEIO
SÃO CONRADO
JABOTIANA
GRAGERU-JARDINS
LUZIA
PONTO NOVO
TREZE DE JULHO
SALGADO FILHO
SUISSA
PEREIRA LOBO
SIQUEIRA CAMPOS
AMÉRICA
CAPUCHO
SÃO JOSÉ
NOVO PARAÍSO
CENTRO
CIRURGIA
GETÚLIO VARGAS
JOSÉ CONRADO DE ARAÚJO
OLARIA
JARDIM CENTENÁRIO
BUGIO
SANTOS DUMONT
DEZOITO DO FORTE
PALESTINA
SANTO ANTÔNIO
INDUSTRIAL
LAMARÃO
SOLEDADE
ZONA DE EXPANSÃO
PORTO DANTAS
CIDADE NOVA
INÁCIO BARBOSA
POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA
Fonte: Censo 2000 - IBGE
de 0 a 9 anos
de 10 a 19 anos
de 20 a 29 anos
de 30 a 39 anos
de 40 a 49 anos
de 50 a 59 anos
de 60 a 69 anos
de 70 a 79 anos
80 ou mais
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Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
Figura 4: Mapa temático a partir de dados censitários: Renda Média do Responsável do Domicílio em 2000, por
Bairros
Georeferenciamento do Cadastro Imobiliário de Aracaju e obtenção da cidade virtual 3D
O cadastro imobiliário de Aracaju sempre foi mantido em um banco de dados alfanuméricos e
em arquivos CAD contendo as Plantas Quadra (PQ) independentes da base digital geral do município.
As PQ são croquis 2D de cada quadra fiscal da cidade contendo as divisas de lotes com sua numeração
métrica por quadra (Figura 5). Já no mapa geral, apenas os números de distrito, setor e quadra fazem
referência ao nome de cada PQ.
O objetivo inicial deste trabalho era o de integrar as PQ no mapa geral permitindo o
georeferenciamento do cadastro imobiliário no nível de lotes.
4
kilometers
20
A T A L A I A
AEROPORTO
FAROLÂNDIA
C O R O A D O M E I O
SÃO CONRADO
J A B O T I A N A
GRAGERU-JARDINS
L U Z I A
PONTO NOVO
T R E Z E D E J U L H O
S A L G A D O F I L H O
S U I S S A
P E R E I R A L O B O
S I Q U E I R A C A M P O S
A M É R I C A
C A P U C H O
SÃO JOSÉ
NOVO PARAÍSO
C E N T R O
C I R U R G I A
GETÚLIO VARGAS
J O S É C O N R A D O D E A R A Ú J O
O L A R I A
JARDIM CENTENÁRIO
BUGIO
S A N T O S D U M O N T
DEZOITO DO FORTE
P A L E S T I N A
SANTO ANTÔNIO
INDUSTRIAL
LAMARÃO
S O L E D A D E
Z O N A D E E X P A N S Ã O
PORTO DANTAS
C I D A D E N O V A
I N Á C I O B A R B O S A
R E N D A M É D I A M E N S A L D O R E S P O N S Á V E L ( S a l . M í n i m o )
F o n t e : C e n s o 2 0 0 0 - I B G E
d e 1 5 a 2 0 S M
d e 1 0 a 1 5 S M
d e 6 a 1 0 S M
d e 4 a 6 S M
d e 2 a 4 S M
m e n o s q u e 2 S M
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Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
Figura 5: Exemplo de uma Planta Quadra (PQ) do Cadastro Imobiliário
Na hora de geocodificar o cadastro com os lotes, foram detectadas inconsistências entre as PQ
e o banco de dados alfanumérico. O que parecia ser um problema, de fato se transformou numa
solução para depurar o cadastro imobiliário, a partir de relatórios emitidos apontando as
inconsistências.
Hoje, Aracaju tem em torno de 5.000 quadras fiscais e a tarefa de processamento preparando-
as para seu georeferenciamento seria inviável não fosse a utilização de rotinas que tornaram o trabalho
do usuário mais produtivo e menos sujeito a erros.
Na fase de planejamento do trabalho vislumbrou-se a possibilidade de aproveitar das PQ
outras informações relativas ao uso e altura das edificações. Assim, o objetivo inicial foi ampliado
para obter uma representação gráfica tridimensional dos edifícios da cidade. Esta cidade virtual em
3D poderá ser usada para estudos do uso e ocupação do solo, de adensamento, verticalização,
ventilação, insolação, interferência em telecomunicações ou até para passeios virtuais.
A seqüência do trabalho pode ser resumida nas seguintes etapas:
1. Obtenção das Plantas Quadra (PQ) em CAD e do banco de dados do Cadastro Imobiliário
(CADIM) junto à Secretaria de Finanças.
2. Elaboração de rotinas em linguagem AutoLISP (AutoCAD) para automatizar o tratamento das PQ,
criação do geocódigo - inscrição do lote no CADIM, ajuste geométrico da PQ na quadra do mapa
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
geral, criação das edificações em 3D assumindo 3m de altura por pavimento e exportação para o
mapa geral (Figuras 6 e 7). A rotina de ajuste geométrico automático é, sem dúvida, a maior
contribuição científica deste trabalho e mereceria, ao nosso ver, uma apresentação em separado.
Figura 6: Quadra processada com criação de geocódigo.
Figura 7: Modelo 3D com edificações de uma quadra.
3. Processamento das PQ, uma a uma, com verificação e correção de erros gráficos. Ao tudo, foram
processadas as mais de 4.900 quadras fiscais do Município. Falta concluir a atualização do
trabalho a maio de 2002.
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Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
4. Montagem das quadras no mapa geral, por bairros, verificando para cada lote sua consistência
topológica e a existência da inscrição imobiliária,e eliminando eventuais duplicidades. (Figura 8)
LEGENDA
 Residência
 Res. secundária/garagem
 Comércio
 Serviços
 Ensino
 Religioso
 Desativado/desocupado
 Em construção
 Praças
 Piscinas
 Ignorado
Figura 8: Bairro 13 de Julho processado e verificado em CAD
5. Exportação dos lotes e seus códigos de inscrição imobiliária para a ferramenta GIS (Mapinfo).
(Figura 9)
Figura 9: Lotes do bairro 13 de Julho exportados para a ferramenta GIS.
6. Criação automática de geocódigo a partir da inscrição do lote no CADIM, geocodificação do
CADIM.
24010380090
24010380078
24010370159
24010370139
24010370124
24010300032
24010300074
24010300114
24010290187
24010290167
24010290157
24010290368
24010290394
24010280287
24010280297
24010230242
24010220040
24010220362
24010220347
24010220145
24010220335
24010220161
24010220173
24010220251
24010210042
24010210165
24010020616
24010020108
24010440292
24010440014
24010440029
24010350310
24010330031
24010330105
24010330258
24010310016
24010300228
24010460293
24010460301
24010460317
24010460333
24010510170
2401051013424010500175
24010490198
24010490306
24010480444
24010510237
24010510308
24010500302
24010510298 24010510180
24010490145
24010440082
24010430119
24010420300
24010410233
24010410250
24010410010
24010410168
24010470113
24010470020
24010460106
24010460404
24010430268
24010470220
24010470163
24010460252
24010470235
24010460139
24010460155
24010460360
24010450311
24010450263
24010460016
24010440168
24010440256
24010440268
24010440132
24010440243
24010440103
24010410092
24010390129
24010390178
24010390350
24010500028
24010500084
24010500129
24010380241
24010490043
24010490028
24010380222
24010510098
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24010040250
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24010050135 24010050322
24010040012
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
7. Testes de validação na ferramenta GIS com detecção e correção de inconsistências entre o
CADIM e as PQ.
8. Obtenção de mapas temáticos na ferramenta GIS com os indicadores físicos contidos no CADIM
(Figuras 10 e 11).
Figura 10: Mapa temático a partir dos dados do Cadastro Imobiliário: Taxa de Ocupação no Bairro 13 de Julho.
Figura 11: Mapa temático de um bairro a partir dos dados do Cadastro Imobiliário.
BAIRRO 13 DE JULHO - TAXA DE OCUPAÇÃO POR LOTE
Fonte: Cadastro Imobiliário de Aracaju - Janeiro 2002
71 a 100 (175)
63 a 71 (183)
57 a 63 (138)
45 a 57 (194)
0 a 45 (182)
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
9. Tratamento em CAD do modelo 3D para renderização e criação de passeios virtuais (Figura 12).
LEGENDA
 Residência
 Res. secundária/garagem
 Comércio
 Serviços
 Ensino
 Religioso
 Desativado/desocupado
 Em construção
 Praças
 Piscinas
 Ignorado
Figura 12: Centro de Aracaju em 3D.
Georeferenciamento do Cadastro Socioeconômico da Invasão Coroa do Meio
Um dos marcos da atual administração de Aracaju é o Projeto Coroa do Meio. Primeira ação
do chamado Programa Moradia Cidadã, este projeto visa resolver um antigo e grave problema que
consiste na ocupação irregular de uma área de preservação ambiental. Na invasão encontram-se casas
de padrão médio nas áreas mais consolidadas, barracos nas áreas próximas da maré e palafitas
literalmente em cima do mangue ou da maré.
O projeto prevê o remanejamento e construção de novas moradias para os que hoje vivem em
condições sub-humanas e uma pista com ciclovia, muro de contenção e áreas de lazer para delimitar a
ocupação e deter a invasão.
No primeiro semestre de 2001 foi feita uma pesquisa socioeconômica entre os moradores da
área de invasão com o intuito de cadastrar os moradores que seriam beneficiados futuramente com as
novas moradias e aqueles cujas residências deveriam passar por processos de regularização fundiária.
Pensou-se no geoprocessamento como ferramenta ideal para visualizar espacialmente os
resultados dessa pesquisa e inclusive, quando for possível, vinculá-lo com o cadastro imobiliário. Para
tanto, tornou-se necessário geolocalizar todos os domicílios cadastrados, o que não tinha sido feito na
época da pesquisa.
Devido a problemas com os nomes das ruas, números errados ou falta de numeração de alguns
domicílios, o trabalho de localização levou um tempo muito maior do que o previsto. Concluído o
trabalho de geolocalização, 299 das 2.581 casas cadastradas não puderam ser localizadas e detectou-se
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
que pelo menos mais 380 não foram cadastradas. Ficou evidente a necessidade de recadastrar alguns
domicílios e complementar o cadastro com as unidades faltantes já identificadas no mapa do setor.
Mesmo com o cadastro incompleto foram feitos mapas temáticos das variáveis levantadas na
pesquisa e conta-se com uma base cadastrale gráfica para iniciar o processo de regularização
fundiária.
Além dos resultados obtidos e os que virão, este trabalho mostrou como é fundamental criar
uma cultura GEO numa Prefeitura. A lição que fica é que toda pesquisa de campo deveria localizar
geograficamente os cadastrados, utilizando-se de mapas ou croquis. O endereço não é suficiente,
especialmente quando existem conflitos nos nomes dos logradouros e na numeração dos imóveis,
como é o caso de Aracaju.
As etapas deste trabalho foram as seguintes:
1. Localização das unidades cadastradas. Isto foi parcialmente conseguido conferindo o cadastro
social com o cadastro imobiliário, visitas a campo com fotografias aéreas e listagens dos
cadastrados e conferência com catálogos fotográficos das unidades que serão remanejadas. Tudo
isto poderia ter sido evitado se na própria pesquisa tivesse havido a preocupação com identificar
geograficamente as unidades cadastradas.
2. Determinação das áreas de invasão e da área afetada pelo Projeto, no mapa do setor (Figura 13).
Figura 13: Área afetada pelo projeto Coroa do Meio e área da invasão.
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PROJETO COROA DO MEIO
Mapa Nº 01
Área de invasão, não afetada
Área afetada pelo Projeto
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
3. Exportação do mapa do setor com os geocódigos para identificação das unidades cadastradas para
a ferramenta GIS (Mapinfo).
4. Georeferenciamento dos cadastros social e do cadastro imobiliário.
5. Contagem das unidades cadastradas, localizadas, não localizadas e não cadastradas, na área
afetada pelo Projeto, na área de invasão não afetada e fora da área de invasão (Figura 14).
Figura 14: Contagem de unidades cadastradas, localizadas e não cadastradas na Coroa do Meio.
6. Geração de mapas temáticos a partir das informações levantadas no cadastro social (Figura 15).
7. Em função da contagem realizadas e dos mapas preparados, será possível complementar o
cadastro social.
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TV M. PUREZA DE JESUS
PROJETO COROA DO MEIO
Mapa Nº 02
Unidades cadastradas e geolocalizadas
Na área afetada pelo Projeto: 610 un (em 601 lotes)
Na área de invasão não afetada: 1.599 un (em 1.352 lotes)
Fora da área de invasão: 73 un (em 62 lotes)
Lotes com unidades não cadastradas e/ou
não geolocalizadas
Na área afetada pelo Projeto: 107 lotes
Na área de invasão não afetada: 580 lotes
NOTA: Das 2.581 unidades cadastradas na pesquisa
 socio-econômica, 299 não foram geolocalizadas.
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
8. Deverá ser feito um cadastro físico de todas as unidades que permanecerão na área da invasão para
proceder à sua regularização fundiária. Neste etapa, o geoprocessamento facilitará na seleção das
unidades que cumprirem simultaneamente todos os requisitos para sua regularização.
Figura 15: Mapa temático com renda dos responsáveis dos domicílios da Coroa do Meio.
Planejamento da implantação e difusão de GEO na Prefeitura Municipal de Aracaju.
Planejamento nunca é demais. A implantação de geoprocessamento numa Prefeitura envolve
muitas ações e recursos consideráveis. O planejamento ajuda a estabelecer prioridades, prever
conflitos, conseguir recursos e otimizar seu uso. Nesse sentido, as seguintes ações foram executadas:
Ä A partir de experiências de outras Prefeituras e em função das necessidades de Aracaju foi traçado
um Plano de Ação para implantação de GEO em Aracaju. O Plano prevê 4 grandes metas:
§ Atualização da base cartográfica digital de Aracaju.
§ Implantação do Sistema de Informações Urbanas Georeferenciadas – SIUG.
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R PROF. JUGURTA FEITOSA FRANCO
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R OTÁVIO LEITE
TV M. PUREZA DE JESUS
PROJETO COROA DO MEIO
Renda Mensal do Responsável em Salários Mínimos
Acima de 20 (8)
de 10 a 20 (12)
de 5 a 10 (37)
de 4 a 5 (45)
de 3 a 4 (76)
de 2 a 3 (334)
Até 1 (1124)
Não informada (516)
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
§ Unificação da denominação de logradouros e da numeração métrica dos imóveis de
Aracaju.
§ Criar e difundir uma cultura de geoprocessamento na Prefeitura, incluindo
treinamento e capacitação de seus funcionários.
Ä Foi elaborado um Projeto de Atualização da Base Cartográfica Digital de Aracaju baseado no
diagnóstico das bases existentes, nas necessidades da Prefeitura visando à implantação de GEO,
nas tecnologias disponíveis no mercado e num levantamento de preços feito junto a 15 empresas
brasileiras de aerofotogrametria.
Ä Foi revisado e atualizado o item Geoprocessamento da proposta da Prefeitura de Aracaju para o
Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros –
PNAFM.
Ä Foram elaborados os termos de referência para a compra e contratação de equipamento, software,
consultoria especializada e desenvolvimento do Sistema de Informações Urbanas
Georeferenciadas de Aracaju – SIUG. Os recursos estão garantidos e a compra de equipamentos
está em licitação.
Por outro lado, um dos maiores riscos na implantação de geoprocessamento é o de concentrar
seu conhecimento e operação num reduzido número de funcionários. Geoprocessamento é mais que
uma tecnologia, é uma metodologia de gestão, portanto é necessário que todos os funcionários da
Prefeitura trabalhem com o conceito espacial, que utilizem a variável “ONDE”, que conheçam sua
cidade e que saibam interpretar sua representação gráfica: o mapa ou base cartográfica. Duas ações
perseguem estes objetivos:
Ä Foi constituído o Grupo Técnico Municipal de Geoprocessamento – GTGEO.
Ä Vêm sendo realizados seminários de difusão das geotecnologias dentro e fora da Prefeitura
visando criar uma cultura GEO em Aracaju.
2.3 RECURSOS UTILIZADOS
· Infra-estrutura operacional
Ø 2 microcomputadores Pentium III de 800 MHz e 1.1 GHZ instalados em uma sala de
3x4m.
Ø Software utilizado: Excel, AutoCAD e Mapinfo
· Recursos humanos
Ø 1 coordenador de Geoprocessamento - programador
Ø 3 estagiários - cadistas
Anais - I Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
Aracaju/SE, 17 e 18 de outubro de 2002
III – CONCLUSÕES
· É inadmissível que em pleno século 21, com o estágio atual das tecnologias, com a escassez de
recursos e com o controle cada vez mais rígido do gasto público, uma Prefeitura continue
usando métodos arcaicos, lentos e inseguros na manutenção de seus dados e informações e nos
processos de tomadas de decisão.
· O geoprocessamento é o aliado ideal para racionalizar o gasto público direcionando-o aos
locais geográficos onde as ações são mais urgentes. A inclusão social só será possível se os
fatos geradores da miséria, da fome, do desemprego e das doenças forem localizados e
visualizados no contexto espacial.
· O basto campo de aplicação das geotecnologias na gestão urbana encontra-se ainda
inexplorado, não só em Aracaju como na maioria de cidades do Brasil.
· O basto campo de aplicação das geotecnologias na gestão urbana encontra-se ainda
inexplorado, não só em Aracaju como na maioria de cidades do Brasil.
· A transparência de uma administração passa necessariamente pela disponiblização de
informações permanente atualizadas, fidedignas e georeferenciadas. Dificilmente isto pode ser
conseguido sem o auxílio do geoprocessamento.
· Não são necessários grandes investimentos em geoprocessamento para conseguir os primeiros
resultados. Um programa CAD, uma ferramenta GIS, uma base digital, cadastros e dados
alfanuméricos, dois ou três técnicos, um treinamento mínimo e um pouco de criatividade
podem ser suficientes.
· Mapas precisos e atualizados, dados consistentes, assessoria especializada, softwares e
equipamentos adequados, capacitação e treinamento são fundamentais na implantação formal
de GEO, mas sua falta não deve ser o pretexto para nunca começar.
· O futuro da implantação de geoprocessamento em Aracaju e em qualquer Prefeitura que
estiver iniciando este processo irá depender principalmente de três aspectos fundamentais: a
vontade política do administrador - o Prefeito, a obtenção de recursos financeiros e a difusão
de uma cultura de geoprocessamento em todos as esferas da administração municipal.

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