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ESTRATÉGIAS PARA INCLUIR UM ALUNO COM 
PARALISIA CEREBRAL NO ENSINO REGULAR 
 
Juliana Moraes Almeida Silva 
10/05/10 
Vigotsky (1989) afirma que o futuro de uma criança com paralisia 
cerebral dependerá muito das possibilidades que ela venha a ter na interação 
com o meio. 
Como verificado acima é possível incluir uma criança com paralisia 
cerebral com cognitivo preservado no ensino regular desde que se tenham 
condições ambientais e estruturais para ela, por isso é importante ressaltar 
alguns fatores entre outros que podem auxiliar o professor nesse processo 
como: 
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Para atender diferentes patologias 
que necessitam de ensino educacional especial é fundamental que o professor 
seja capacitado, pois esses alunos necessitam de professores comprometidos, 
conscientes da problemática e competente em sua atuação. 
Pode se verificar essa proposta na Declaração de Salamanca (1994), 
que relata que a preparação adequada de todos os profissionais da educação é 
também um dos fatores chave para propiciar a mudança para escolas 
integradoras. 
Pois como pode se observar a diversidade em sala de aula exige do 
professor uma prática pedagógica diferenciada, para isso o professor precisa 
atualizar – se para encarar o processo de aprendizagem dos alunos com 
necessidades especiais, dessa forma verifica se que com uma boa qualificação 
e participações em eventos cujo foco seja educação, os preconceitos tendem a 
serem desfeitos e os valores desse educador podem ser modificados, fazendo 
assim o professor passa a ter novos olhares e caminhos na inserção desse 
aluno, sabendo como ajuda – lo em sala de aula. 
 
ADAPTAÇÕES CURRICULARES: Para que a escola se torne 
inclusiva se faz necessário que o Projeto Político Pedagógico seja bem 
elaborado, bem como tornar o currículo adaptado às condições individuais de 
cada aluno, Mantoan (2003) trás que sem os conhecimentos levantados por 
esse projeto é impossível elaborar currículos que reflitam o meio sócio cultural 
do aluno. 
Na elaboração do currículo pedagógico adaptado, Mantoan (2003) 
relata que a equipe da escola deve discutir os diversos princípios e valores 
considerados significativos para a qualidade da formação oferecida a todos os 
alunos da escola, independente da sua particularidade. 
Como afirma a LDB em seu artigo 58, os sistemas de ensino deverão 
assegurar aos educandos com necessidades especiais, um currículo, métodos, 
técnicas, recursos educativos e organização específica para atender suas 
necessidades e ela trás que o aluno é o sujeito do processo ensino 
aprendizagem e que suas características e necessidades devem ser 
conhecidas e respeitadas para que assim o ensino tenha qualidade. 
Para que isso aconteça se faz necessário que todos os professores 
assumam que as diferenças individuais na aprendizagem existem, feito isso 
entenderam que alguns alunos são mais lentos e necessitam de mais 
estímulos para se manterem atentos e interessados. Mantoan (2003) trás que 
esse numeroso e heterogêneo grupo de alunos, são alunos que apresentam 
necessidades educacionais especiais e que requerem respostas educativas 
escolares adequadas, onde sempre precisam ser ajustadas a necessidades de 
cada aluno sem ser prejudicado nos conteúdos curriculares. Outro ponto 
importante é ressaltar que os alunos que não aprendem com recursos 
tradicionais necessitam de uma mudança metodológica, onde o professor vai 
ficar mais tempo trabalhando com um determinado conteúdo, usando 
diferentes materiais entre outros. 
Segundo Mantoan (2003) o currículo escolar deve ser entendido como 
um conjunto de experiências que a escola oportuniza aos alunos objetivando 
seu desenvolvimento integral que permite ao aluno assimilar a experiência 
historicamente acumulada e culturalmente organizada. 
 
ADAPTAÇÃO DE MOBILIÁRIO E QUEBRA DE BARREIRAS 
ARQUITETÔNICAS: Teixeira, Ariga e Yassoko (2003) afirmam que a 
adaptação é um ramo da tecnologia assistiva que se define como a 
modificação da tarefa, método e meio ambiente, promovendo independência e 
função, dessa forma o deficiente consegue se ajustar a uma nova situação. 
Os autores relatam que a adaptação de mobiliário promove uma 
mudança cognitiva, sensório motora e pssicossocial, as quais favorecem 
respostas adaptativas ao meio. 
Para que a criança receba uma adaptação é importante que esta seja 
de seu interesse, pois só então passará a ter um bom desempenho 
ocupacional, bem como cabe ao educador juntamente com um Terapeuta 
Ocupacional verificar se a adaptação feita trouxe resultados positivos ao 
cotidiano da criança. 
Outro ponto a ressaltar segundo os autores é o fator sócio econômico, 
pois afirmam que esse fator não interfere diretamente no processo de 
adaptação, bastando assim ser criativo e utilizar materiais alternativos e de 
baixo custo, porém a funcionalidade e segurança têm que serem garantidas. 
Um fator fundamental nesse processo é a infra-estrutura que o 
ambiente oferece, pois segundo a ABNT ( Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), 1997, barreiras arquitetônicas são definidas como barreiras a 
acessibilidade, que nada mais é do que a não possibilidade de alcance na 
utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços públicos, 
mobiliário e equipamentos urbanos. 
Verifica – se que a ausência de acessibilidade prejudica a 
independência adquirida por meio de adaptação, essa acessibilidade se 
consegue muitas vezes através de mudanças simples no ambiente como 
rampas, portas mais largas, diminuição de mobiliário na sala de aula, etc. 
Mesa com recorte no tronco e cadeira com apoio de pé 
 
 
ADAPTAÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO: Segundo o Centro de 
Apoio Pedagógico e Atendimento as Pessoas Deficientes Visuais (CAP) do 
Município de São José em Santa Catarina no ano de 1995, o material 
pedagógico adaptado auxilia a ação do professor na busca de resultados em 
relação a aprendizagem e aprimoramento de habilidades em crianças com 
necessidades educativas especiais, onde percebe este em sua particularidade. 
Como o CAP (1995) afirma a relação entre material pedagógico, 
criança e educação merecem atenção dos educadores, e alerta que a escola 
que se vêem como instituição integrante do processo de inclusão, tem o dever 
de se apropriar de conhecimento e de transformar sua estrutura para que haja 
uma melhor qualidade de vida do coletivo. 
Diante disso o CAP (1995) entende que a escola deve atender as 
diferentes necessidades educativas dos educandos com necessidades 
especiais, garantido a eles inclusão através da utilização de recursos 
adaptados, essa estratégia deve atender a diversidade. 
A partir desse pensamento acredita – se que a escola inclusiva deve 
oferecer recursos adaptados capazes de dar suporte ao processo de 
apropriação do conhecimento e estar voltada as necessidades educativas 
proporcionando aos alunos oportunidades de aprender em igualdade de 
condições. 
O CAP (1995) trás que o material pedagógico adaptado se define como 
um recurso que acolhe a singularidade de cada criança com necessidades 
educativas especiais que está inserida no ensino regular, recurso esse que 
possibilita ao educador e educando condições necessárias que favorecem uma 
construção rica no processo educativo e ampliação de possibilidades de 
organização da estrutura de ensino e de interação social. 
 
 
 
 
 
 Diante de tudo conclui – se que independente das diferenças é de 
suma importância que todas as crianças tenham oportunidades de aprenderem 
juntas, porém verifica – se que para isso acontecer existe a necessidade do 
professor estabelecer formas criativas de atuação com as criançascom 
necessidades educacionais especiais e proporcionar a elas um atendimento 
integrado ao professor de classe comum, dessa forma espera – se que as 
dificuldades se tornem pequenas diante de objetivos claros, sendo assim 
possível conviver com as diferenças. 
Outro ponto importante a ressaltar é o fato de que a educação 
inclusiva é uma realidade em muitas escolas, porém muitos educadores não se 
sentem preparados para acolher e alfabetizar essas crianças, isso ocorre 
porque muitos não têm uma capacitação adequada. 
Com todos esses pontos ressaltados, verifica-se que a criança que tem 
um professor comprometido com sua diferença, ele consegue valorizar as 
potencialidades do aluno, obtendo assim uma aprendizagem escolar eficiente e 
com sucesso, outra questão importante nesse processo é o professor preparar 
os demais alunos em relação às diferenças e o respeito com as 
individualidades, dessa forma a inclusão acontece mais facilmente. 
 
Referências Bibliográficas: 
 
ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas)/1997, NBRI 4020 
Site: Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE, acesso dia: 
25.09.2009, 
Link:http://www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=210h 
MANTOAN, Maria Tereza Égler. Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como 
fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades especiais. 
CORDE, Brasília, 1994. 
BRAGA, L. W., Cognição e paralisia cerebral: Piaget e Vigotsky em 
questão. Salvador, Sarah Letras, 1995, p. 134.

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