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VIOLENCIA DOMESTICA

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca esclarecer os tipos de violência doméstica contra a mulher que podem ser tanto físicas, emocionais, psicológicas, etc., 
retrata também, um pouco da evolução da mulher na sociedade e seu papel submisso perante o homem, sem nenhum direito destacando seu crescente ingresso no mercado de trabalho a partir da Segunda Guerra Mundial. A violência contra a mulher é uma questão sócio cultural presente nas mais variadas comunidades
Como forma de prevenção e punição contra a violência doméstica, em 2006 foi criada a Lei n.º 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, tal lei visa proteger a mulher da violência doméstica e familiar. Para a realização do trabalho, nos utilizamos de pesquisas bibliográficas, e, artigos científicos. O tema escolhido ainda é motivo de polêmica nos dias atuais, pois apesar de suas mudanças com o passar dos anos, ainda é algo que está presente na sociedade e que tem alta influencia em um âmbito familiar.
O termo violência deriva da palavra latina vis, que significa força e se refere às noções de constrangimento e de usar a superioridade física sobre outra pessoa. Tal comportamento causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa, tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. Ocorre de diversas maneiras, violência, abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos e pessoas com deficiência, violência contra a mulher, etc.
Um grave problema que degrada a integridade das mulheres é denotado por termos como violência doméstica, violência de gênero e violência contra a mulher. A violência familiar pode aparecer como física, psicológica, violência sexual, econômica e violência no trabalho. Existem diferentes formas de violência contra a mulher das quais destacamos a violência doméstica, física, sexual, psicológica e moral. A violência domestica as mulheres são submetidas, são submissas isso ocorre entre os membros da família, independentemente se o agressor mora na mesma casa ou não, a física é qualquer agressão que se dê sobre o corpo da mulher. Pode se dar por meio de empurrões, queimaduras, mordidas, chutes, socos, pelo uso de armas brancas ou de fogo, etc, a é qualquer ato onde a vitima é obrigada, por meio de força, coerção ou ameaça, a praticar atos sexuais degradantes ou que não deseja. Este tipo de violência também pode ser feito pelo próprio marido ou companheiro da vitima, a psicológica e moral é a violência que se dá no abalo da autoestima da mulher por meio de palavras ofensivas, desqualificação, difamação, proibições, etc.
Uma das formas mais comuns de violência domestica ocorre por seus cônjuges ou parceiros íntimos. O fato é que as mulheres geralmente estão envolvidas emocionalmente com seus parceiros e dependem financeiramente deles, o que acaba resultando em sua submissão. Isso ocorre em qualquer esfera social independentemente do grupo econômico, religioso, social ou cultural.
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA SOCIEDADE.
A violência doméstica é um problema presente no Brasil. Cada vez mais, tal ato vem se estendendo no meio social e desestruturando ambientes, pessoas e relações. A sociedade como um todo sente as consequências da violência doméstica refletida no cotidiano, nas escolas, no trabalho, na formação de crianças; enfim tudo ao redor sofre o impacto que é uma realidade.												Contudo, Saffioti (1994) e Silva (1992) esclareceram, no que diz respeito à violência contra a mulher, faz parte de todas as classes sociais, o ato não escolhe classe social. Saffioti, diz que o fenômeno da violência é transversal à sociedade, ignorando fronteiras de classe social e de raça/etnia, evidentemente com a ressalva de que: "É óbvio que as classes abastadas dispõem de muitos recursos, políticos e econômicos, para ocultar a violência doméstica" (Saffioti, 1994, p. 168). Silva tem a mesma linha de pensamento, e mostra sua visão a respeito, a chamada violência doméstica não é privilégio das classes populares, como a ideologia dominante quer fazer crer. Ao contrário, certos tipos específicos de violência que ocorrem na família, no "lar, doce lar", ocorrem com uma incidência maior nas camadas sociais médias e altas, como, por exemplo, de abusos sexuais contra crianças. (Silva, 1992, p. 67)
Este tema é bastante silencioso , que acaba sendo progredido sem ao menos ser identificado, deixando marcas em todos os envolvidos. A violência psicológica no interior da família, geralmente, evolui e se transforma na então violência física. Com base neste entendimento( Silva ,2005) destaca-se a importância de identificar as violências sutis que ainda se encontram em estágio embrionário. No entanto, aponta-se como um grande problema a dificuldade na identificação da violência psicológica doméstica, em razão de esta aparecer diluída em atitudes aparentemente não relacionadas ao conceito de violência. Sabemos que além do fator financeiro, a impunidade, o medo, a dependência emocional e o constrangimento de ter a sua vida averiguada, são motivos que fazem com que muitas desistam da denúncia ou de seguir com a ação penal. Isto é um elemento comum na maioria destas mulheres , o medo de não ter condição financeira para se manter ou aos filhos, se saírem da relação. O dinheiro entra aí como factor de controlo sobre a mulher.
Algumas mulheres se sentem muito frustradas e culpadas por não "conseguirem" ter feito o casamento dar certo. Estas foram educadas para cumprir o papel de mulher bem casada e se sentem incapazes de encarar o fato de terem errado na escolha.
Para elas, neste caso, falhar no casamento é pior que manter uma relação, ainda que péssima. Por vergonha e constrangimento, costumam esconder de todos que apanham dos parceiros, pois têm a esperança que eles mudem com o tempo. Mas a situação se arrasta ou se complica e ela não vê saída.
Mais é muito importante enfatizarmos que a não identificação desta violência psicológica não afeta somente a vítima de forma direta. Ela também atinge a todos que presenciam ou convivem com a situação de violência. Por exemplo, os filhos que testemunham a violência psicológica entre os pais podem passar a reproduzi-la por identificação ou imitação , passando a agir de forma semelhante com os irmãos, colegas de escola e, futuramente, com seu conjugue .
Como mostra Miller (2002, p.16), o agressor, antes de “poder ferir fisicamente sua companheira, precisa baixar a auto-estima de tal forma que ela tolere as agressões”.
Já para o autor Verardo (2004), perceber que está vivendo uma situação de violência pode ser difícil para algumas mulheres. Muitas acabam se enganando e fingindo que aquela violência toda não está realmente acontecendo.
Se espera que a existência de serviços de apoio resulte na redução da demanda das violências domesticas, porém , observa-se que a violência tem se agravado tanto em termos de quantidade, quanto de qualidade, ou seja, as vítimas destas violências têm sofrido agressões inicialmente, físicas que se tornam cada vez mais severas, e que acabam ocasionando a morte ou graves sequelas. 
A prevenção da violência psicológica pode ser pensada como uma estratégia de prevenção da violência de modo geral, isto é, não só da violência familiar, mas também da institucional e social. O fato de uma pessoa crescer e desenvolver-se numa família violenta pode repercutir na forma de aprendizado de solução de problemas, produzindo um padrão de comportamento violento no futuro.
LEI 11.340 MARIA DA PENHA.
A Lei n.º 11.340, de 2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, é uma lei que visa proteger a mulher da violência doméstica e familiar. A lei ganhou este nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor condenado. 								Segundo art° 5, da lei, ela se aplica para todas as pessoas que se identificam com o sexo feminino, hetero e homossexuais. Isto quer dizer que as mulheres trans também estão incluídas igualmente, a vítima precisa estar em situação de vulnerabilidadeem relação ao agressor. Este não precisa ser necessariamente o marido ou companheiro, pode ser um parente ou uma pessoa do seu convívio.
Também estão previstos as situações de violência psicológica como afastamento dos amigos e familiares, ofensas, destruição de objetos e documentos, difamação e calúnia. Após a vitima apresentar queixa, o magistrado tem o prazo de até 48 horas para analisar a concessão de proteção. A urgência da lei corresponde à urgência dos problemas de violência contra a mulher.		
									 
A PSICOLOGIA DE FRENTE COM A VIOLÊNCIA. 
As mulheres maltratadas têm sua saúde prejudicada tanto pelas lesões resultantes do espancamento, quanto por desenvolverem dores crô- nicas, depressão e baixa estima, causas que muitas vezes levam-nas ao suicídio. As consequências da violência contra a mulher refletem desequilíbrios em todas as esferas da sociedade: econômica, emocional e familiar.
Muitas das vitimas ainda tem medo de denunciar seus agressores. A dependência ocasiona medo que as coisas tendem a piorar a denuncia. Muitas vezes a dependência financeira é uma das causas pelo silêncio. 		Existem diversas ONG’s que trabalham em prol das vitimas de violência. 			 
BIBLIOGRAFIA 
http://www.scielo.br/pdf/icse/v11n21/v11n21a09 http://www.scielo.br/pdf/csp/v22n12/06 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932006000300007
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=322468 (informações da lei)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm https://exame.abril.com.br/brasil/os-numeros-da-violencia-contra-mulheres-no-brasil/

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