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Revisão Bloco II

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Revisão Bloco II
Atenção tripulação, portas em automático!
Agora começo meus posts com revisões de blocos. As provas finais da escola se aproximam: dia 6 e 13 de junho.
Vou começar pelo bloco que tenho um pouco mais de dificuldade, devido aos detalhes e pormenores das leis, que muitas vezes confundem. Vamos lá?
BLOCO II
Código Brasileiro da Aeronáutica
Lei nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986 - Dispõe sobre o CBAER
Disposições de direito internacional privado: artigo 3º ao 10º.
Controle e fiscalização do Comando da Aeronáutica (COMAER / Ministério da Defesa): 
1) Navegação aérea.
*Mar territorial: 200 NM (milhas náuticas)
*Autoridade aeronáutica no Brasil é a ANAC
2) Tráfego aéreo: aeronaves civis e militares devem pedir autorização para voar no espaço aéreo brasileiro. O tráfego é livre à aeronaves privadas. A aeronave deve conter: marcas de nacionalidade e matrícula; equipamentos de navegação, comunicação e salvamento; tripulação habilitada e licenciada. Nenhuma aeronave pode transportar explosivos, munições e coisas do tipo que ofereçam risco à segurança. Alijamento deve ser autorizado previamente, salvo caso de emergência. 
*Abalroamento: colisão entre dois aviões.
*Alijamento: eliminação de combustível no ar.
3) infraestrutura aeronáutica: Aeródromo - toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves. Podem ser civis e militares. Os aeródromos civis são divididos em públicos e privados. Aeroportos - aeródromos públicos dotados de facilidades; Helipontos - aeródromos destinados a helicópteros; Heliporto - helipontos públicos dotados de facilidades.
*Facilidades: balizamento diurno e noturno, iluminação do pátio, serviço contra incêndio, área pré-embarque, sistema de despacho de bagagens, estrutura para deficientes, sistema de som, etc.
4) a aeronave: Deve conter o RAB (registro aeronáutico brasileiro), que atribuirá a marca de nacionalidade e matrícula da mesma. Para explorar os serviços de transporte público, deverá ter a concessão ou autorização para tal. Concessão quando for transporte aéreo regular e Autorização para transporte aéreo não-regular ou serviços especializados. 
5) a tripulação: (#ANAC) Tripulantes são pessoas devidamente habilitadas que exercem função a bordo de aeronaves. Tripulantes estrangeiros podem exercer função, desde que não exceda 1/3 dos cms a bordo. Licença tem caráter permanente!Certificados devem ser revalidados(CHT são 2 anos e CCF é 1 ano)!
*Aeronauta é o tripulante remunerado
*RBAC 63 - Licença de CMS
*RBAC 67 - Sobre o CMA
6) serviços direta ou indiretamente relacionados ao voo.
Assista aqui os vídeos da Academia do Ar sobre CBA, extraterritorialidade, responsabilidade do DECEA, mal súbito ou morte em voo, diário de bordo, RBHA, RBAC, propietário/explorador da aeronave, licenças e certificados, contrato de transporte aéreo, multa, cassação e suspensão de certificados. Assistam e estudem!! Muita coisa que não escrevi estão nesses vídeos ;) 
Sistema de Aviação Civil Internacional - SAC
1) Convenções
-De Paris (1919) - Criada a CINA (Comissão Internacional de Navegação Aérea)
- Iberoamericana de navegação aérea (1926)
- de Havana (1928)
- Convenção de Varsóvia (1929) - regras relativas ao transporte aéreo internacional
- de Roma (1933)
- de Bruxelas (1938)
- CONVENÇÃO DE CHICAGO (07/12/1944) - Extinguiu-se a CINA. Criou-se a OACI, cuja sede é em Montréal, CAN. Sua fundação mesmo se deu em 1947.Criada para funcionar PERMANENTEMENTE.
2) OACI
19 anexos que definem as Normas Técnicas!
Anexo 1= Licença de pessoal ; Anexo 2 = Regras do Ar; Anexo 3 = Navegação aérea internacional; Anexo 4 = Cartas aeronáuticas; Anexo 5 = Unidades de medida; Anexo 6 = Operações das aeronaves; Anexo 7 = Marcas de nacionalidade e matrícula; Anexo 8 = Aeronavegabilidade; Anexo 9 = Facilitação; Anexo 10 = Telecomunicações aeronáuticas; Anexo 11 = Tráfego aéreo; Anexo 12 = Busca e salvamento; Anexo 13 = Investigação de acidentes; Anexo 14 = Aeroportos; Anexo 15 = Informações aeronáuticas; Anexo 16 = Proteção ao meio ambiente; Anexo 17 = Interferência ilícita / sequestro de aeronaves; Anexo 18 = Transporte de materiais perigosos; Anexo 19 = Segurança Operacional.(#ANAC)
2.1 Estrutura da OACI/ICAO: Conselho - Orgão permanente, composto por 33 membros/Estados que dirigem a nível político. Assembléia - Intermitente, se reúnem a cada 3 anos ou a pedido de 10 Estados contratantes no mínimo. Secretariado - orgão executivo, corpo de funcionários da OACI. Orgãos técnicos: Comitê de navegação, de transporte aéreo, de ajuda coletiva para os serviços de navegação aérea, sobre interferência ilícita, jurídico.
3) IATA (International Air Transport Association)
Fundada em abril/1945, pelas empresas aéreas. Associação PRIVADA que visa organizar o tráfego aéreo internacional. Sede também em Montréal. 
4) CLAC (Comissão Latino-Americana de Aviação Civil)
Fundada em dezembro/1973. Objetivo é assegurar um meio para a discussão e planejamento das atividades relacionadas à Aviação Civil dos Estados participantes. Sede fica em Lima, Perú.
5) AITAL (Associação Internacional de Transporte Aéreo Latino-Americano)
Entidade PRIVADA, assim como a IATA. Criada em 1980, para tratar dos problemas do transporte aéreo, das tarifas e para apoiar as empresas aéreas. 
Para aprimorar os estudos, assistam esses vídeos aqui.
6) CENAI (Comissão de Estudos relativos à navegação aérea internacional)
Consequência natural da adesão do Brasil à OACI. Criada oficialmente em 20/08/1949. A ela compete estudar, planejar, orientar e coordenar os assuntos relativos à Aviação Civil Internacional. Estrutura: Presidência, Assistente, Assessorias Setoriais, Plenário.
Liberdades do Ar: Melhor explicadas aqui.
Sistema de Aviação Civil Nacional
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC
É O ÓRGÃO CENTRAL DA AVIAÇÃO CIVIL NO BRASIL; SUA FUNÇÃO É COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO NORMATIVA PARA O FUNCIONAMENTO DO SAC.
 ÓRGÃOS E ELEMENTOS EXECUTIVOS DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO
 DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - DECEA
 É O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ÓRGÃOS E REDES DE EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE  DE TRÁFEGO AÉREO E COMUNICAÇÕES, ALÉM DE ESTABELECIMENTO DE REGRAS E PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO, INSTRUÇÃO E TREINAMENTO ESPECIALIZADO. 
DIRETORIA DE SAÚDE DA AERONÁUTICA - DIRSA
É O ÓRGÃO RESPONSÁVEL POR PROPOR NORMAS, PADRÕES E ROTINAS PERTINENTES À HABILITAÇÃO TÉCNICA E CAPACITAÇÃO FÍSICA E MENTAL DE TRIPULANTES E FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS AÉREAS E DA AVIAÇÃO EM GERAL E DESPORTIVA.
 SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA AERONÁUTICA - SIEA
É O ÓRGÃO QUE PARTICIPA DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL ORGANIZANDO E HOMOLOGANDO A ENGENHARIA, O PATRIMÔNIO E O SISTTEMA CONTRA INCÊNDIO DA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA.
 SUPERINTENDÊNCIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL - SSO
É RESPONSÁVEL PELO CONTROLE E LIBERAÇÃO DAS LICENÇAS E CERTIFICADOS DE TRIPULANTES, ESCOLAS, CENTROS DE TREINAMENTO E EMPRESAS.
 SUPERINTENDÊNCIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - SRI
É UM ÓRGÃO EMINENTEMENTE POLÍTICO, ENCARREGADO DA CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS RELACIONADOS COM A NAVEGAÇÃO AÉREA INTERNACIONAL.
GERÊNCIAS REGIONAIS - GER (Hoje chamadas de Unidades Regionais - UR)
 A ANAC POSSUI 8 (OITO) GERÊNCIAS REGIONAIS:
U.R I - Belém  U.R II - Recife  U.R III - Rio de Janeiro  U.R IV - São Paulo  U.R V - Porto Alegre  U.R VI- Brasília  U.R VII - Manaus
 SISTEMA INTEGRADO DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - SICONFAC
É RESPONSÁVEL PELO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA. É RESPONSÁVEL PELA PARTE DE CONTROLE COMPUTADORIZADA.  CADASTRA DE FORMA COMPUTADORIZADA DADOS RELACIONADOS A:  NÚMERO DE TRIPULANTES;  HORAS VOADAS PELOS TRIPULANTES E AERONAVES; QUANTIDADE E TIPOS DE AERONAVES; ESCALAS DE VOO.
Fonte:http://itamarclaudionetto.no.comunidades.net/index.php?pagina=1602671298_04 
Segurança de Voo
"É o estado no qual o risco de prejudicar pessoas ou causar danos em bens é reduzido a, e está mantido em ou abaixo de, um nível aceitável, atravésde um processo contínuo de identificação de perigos e gerenciamento de riscos"
Dédalo e seu filho Ícaro - primeiro acidente aéreo.
1944 - Inquérito Técnico Sumário; pesquisava de quem era a culpa ou responsabilidade do acidente aéreo.
1948 - Serviço de Investigação de Acidentes Aernáuticos; pesquisava a ocorrência de culpas também. 
1965 - SIPAER (Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos); acidentes são relacionados aos fatores humanos, materiais e operacionais. Objetivo é a PREVENÇÃO de acidentes e não a apuração de culpa. 
OACI (anexo 13) - COMAER (Portaria nº381/ GM5 / 88) - SIPAER (1965) - CENIPA (1971):
DIPAA - Divisão da Investigação e Pesquisa de AA.
DPAA - Divisão de Prevenção de AA
ASEGCEA - Assessoria de Seguranã Operacional do Controle do Espaço Aéreo (pertence ao DECEA)
SERIPA - Serviço Regional de Investigação de AA
SPAA - Seção de Prevenção de AA
SIPAA - Seção de Investigação e Prevenção de AA.
SIPACEA - Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes do Controle do Espaço Aéreo (ligado ao CINDACTA).
ASSIPACEA - Assessoria de Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes do Controle do Espaço Aéreo.
GGIP - Gerência Geral de Investigação e Prevenção (pertence à ANAC).
CNPAA - Comitê Nacional de Prevenção de AA.
CIAA - Comissão de Investigação de AA.
ANAC - Lei 11.182/2005: Representar o país junto aos Organismos Internacionais de Aviação Civil, com exceção dos assuntos do SISCEAB e SIPAER.
Elos - SIPAER: OSV/OSO (deve ser militar para fazer o curso); ASV/ASO (civil ou militar); EC-PREV (trabalha com atividades educativas para prevenção); EC -Área (deve ter uma área de habilitação).
Princípios do SIPAER
a) Todo acidente resulta de uma sequência de eventos e nunca uma "causa" isolada.
b) Todo acidente tem um precedente.
c) Todo acidente pode (e deve) ser evitado.
d) A prevenção de acidentes é uma tarefa que demanda mobilização geral.
e) O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea; ao contrário, é estimular seu desenvolvimento com segurança.
f) Os Comandantes, Diretores, Chefes etc. são os principais responsáveis pelas medidas de segurança.
Em prevenção de acidentes não há segredos, nem bandeiras.
h) Acusações e sanções atuam diretamente contra os interesses da prevenção de acidentes.
Acidente Aeronáutico: Toda ocorrência, com intenção de voo, no qual qualquer pessoas sofra lesão grave ou morte e/ou a aeronave sofra danos ou falhas estruturais.
Incidente Aeronáutico: Toda ocorrência que não seja acidente aeronáutico, com intenção de voo, que afete a segurança da operação. Ex: Colisão com pássaros.
Incidente grave: Todo incidente que ocorra quase um acidente. Difere nas consequências.
Ocorrência de solo: Todo incidente em solo que não haja a intenção de voo, do qual ocorra dano ou lesão.
Programas de Prevenção
F.O.D: Foreign Object Damage (contato com objeto estranho àquele meio)
Perigo Aviário e Fauna
CFIT: Controled Flight Into Terrain (aeronave em condições normais, mas que colide com o solo ou água sem perceber)
CRM: Corporate Resource Management: programa de treinamento das cias aéreas.
FOQA: Flight Operations Quality Assurance (utiliza gravações de dados do voo para prevenir acidentes).
LOSA: Line Operations Safety Audit (treinamento de voo para identificar ameaças).
Relatórios - Caráter ostensivo( O ) ou reservado ( R )
RAI - de ação inicial. (O)/ ADREP - de dados do acidente/incidente (R)/ RP - preliminar (R)/ RELIN - incidente (R)/ RF - final (O). 
Normas do SIPAER - NSCA, 11 normas, 2 instruções e 1 manual.
Regulamentação Profissional
Lei nº 7.183 de 05 de abril de 1984
Tripulação pode ser mínima, simples, composta ou de revezamento
	Tripulação
	Composição
	Duração da Jornada
	Horas de Voo
	Mínima
	Tripulação técnica
	11 horas
	9h30 e 5 pousos
	Simples
	Mínima + CMS
	11 horas
	9h30 e 5 pousos
	Composta
	Simples + piloto + mecânico de vôo + 25% CMS
	14 horas
	12 horas e 6 pousos
	Revezamento
	Simples+ piloto e co-piloto, mecânico de vôo + 50% CMS
	20 horas
	15 horas e 4 pousos
Tripulações composta e de revezamento só podem assumir vôos internacionais. Ou nacionais, mediante: programação (condições meteorológicas ou manutenção).
Jornada: duração do trabalho do aeronauta, contada do horário de apresentação até encerramento do trabalho. Apresentação deve ser feita, no mínimo, 30 minutos antes do início do voo. E será encerrada 30 minutos após o corte dos motores. O limite da jornada poderá ser ampliada por 60 minutos a critério exclusivo do Comandante (comunicada ao empregador até 24 horas após a viagem). Não pode exceder 60 horas semanais e 176 horas mensais. 
Trabalho noturno (do pôr do sol ao nascer do sol), para tripulação simples, não excederá 10 horas.
Hora noturna = 52'30''.
Sobreaviso = Até 12 horas, no local e escolha própria, à disposição do empregador. Chegar na base em até 90 minutos para assumir voo. Limite: 2 semanais, 8 mensais.
Reserva = fica a disposição do empregador em local de trabalho. Não excederá 6 horas. Após 3 horas, obrigatório assegurar alimento e acomodações ao aeronauta.
Viagem: Desde a saída da base até o regresso à mesma. Pode compreender várias jornadas
Limites de tempo de voo
	Tipo
	Mensal
	Trimestral
	Anual
	Aviões Convencionais
	100 horas
	270 horas
	1000 horas
	Turbo hélice
	100 horas
	255 horas
	935 horas
	À jato
	85 horas
	230 horas
	850 horas
	Helicópteros
	90 horas
	260 horas
	960 horas
Cálculo Limite de Voo
Horas limite + dias voados/ mês + 10 horas = descobrir se está regulamentado ou não. 
Repouso: espaço ininterrupto de tempo desobrigado de prestar serviço após jornada.
12 horas de repouso, após até 12 horas de jornada
16 horas de repouso, após 12 a 15 horas de jornada
24 horas de repouso, após mais de 15 horas de jornada.
*** Quando ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos horários em um dos sentidos da viagem, o tripulante terá na sua base domiciliar, o repouso acrescido de 2 horas por fuso.(#ANAC)
Folga: período não inferior a 24 horas consecutivas, na base, em que o tripulante fica desobrigado de qualquer atividade. Deve ocorrer no máximo até o 6º período consecutivo de até 24 horas a disposição do empregador. O número de folgas não será inferior à 8 períodos de 24 horas por mês. Só tem início após o período de repouso da jornada. 
Quando da ocorrência de curso fora da base, o tripulante recebe licença remunerada de 1 dia para cada 15 dias fora da base. 
Transferências:  Provisória - mín 30 máx 120 dias, sem mudança de domicílio. Deve permanecer na base no retorno até pelo menos 180 dias. Permanente - mais que 120 dias, com mudança de domicílio.
Direito do trabalho
BLOCO II
Resumo dos Simulados do Bloco II 
* Com finalidade de organizar atividades necessárias ao funcionamento e desenvolvimento da aviação civil, no Brasil, foi instituído o sistema de aviação civil;
* Toda área destinada a pousos, decolagens e movimentação de aeronaves é denominado aeródromo;
* Os aeródromos públicos poderão ser usados por quaisquer aeronaves sem distinção de nacionalidade;
* A duração de trabalho do aeronauta, contada a partir da sua apresentação no local de trabalho até a hora do encerramento denomina-se jornada;
* O trabalho realizado pelo tripulante, desde a saída de sua base até o regresso à mesma, denomina-se viagem;
* O comandante deverá anotar decisões, notificações de nascimento e óbitos, entre outras informações no diário de bordo;
* A responsabilidade pelos limites de jornada, limites de vôo, intervalos de repouso e fornecimento de alimentos durante a viagem é do comandante;
* Quando, a critério do comandante, houver ampliações dos limites das horas de trabalho, este deverá comunicar o fato ao empregador 24 horas após a viagem;
* O pré-requisito para obtenção da licença de cms é ter concluído curso de formação especifica, ou seja, conclusão de cursohomologado com aproveitamento;
* Se o tripulante ficar incapacitado, física e permanentemente, ele terá seu certificado cassado;
* O período de tempo não inferior a 24 horas consecutivas em que o aeronauta, em sua base contratual e sem prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada com o seu trabalho denomina-se folga;
* Se uma tripulação simples, a critério do empregador, tiver que realizar seis pousos, terá uma hora a mais de repouso que precede a jornada;
* A quantidade de horas de vôo permitida a um aeronauta de tripulação simples é 9 horas e 30 minutos;
* O aeronauta que se desloca a serviço da empresa, mas sem exercer função de bordo é designado como tripulante extra;
* A função remunerada, a bordo de aeronaves nacionais, privativas de titulares de licenças específicas, emitidas pelo Comando da Aeronáutica, é reservada a brasileiros nato e naturalizados, desde que possuam licença, CHT e CCF;
* Segundo a lei 7.183, as peças do uniforme do aeronauta, de uso comum, são fornecidos pela empresa gratuitamente;
* Segundo a lei 7.183, a notificação pode ser feita pelo empregador, ao aeronauta, com relação a uma transferência provisória deste, deverá ser dada com uma antecedência mínima de 15 dias;
* A transferência provisória de base de um tripulante, acontecerá quando o mesmo deslocar-se ao serviço por um período mínimo de 30 dias;
* O conjunto de princípios e normas que regulam as relações individuais e coletivas entre empregados e empregadores, decorrente do trabalho, denomina-se direito do trabalho;
* Para os aeronautas de empresa de transporte aéreo regular, o período de reserva não deverá exceder a 6 horas;
* A alimentação do aeronauta em reserva será entre 12 e 14 horas/19 e 21 horas;
* As refeições do aeronauta, quando em vôo, deverão ser servidas a intervalos máximos de 4 horas;
* Para aeronave de asa fixa, o tempo de vôo é definido como sendo o período compreendido entre o início do deslocamento e a partida total do avião;
* O trabalho noturno não poderá ultrapassar 10 horas, no que se refere a uma tripulação simples;
* Para uma jornada de trabalho que tenha a duração de 14 horas, deverá ser escalada uma tripulação composta;
* Uma tripulação de revezamento, que tenha trabalhado durante 13 horas e 15 minutos, terá direito a um repouso de 15 horas;
* Na duração do trabalho do aeronauta são computados os tempos de todos e quaisquer serviços em uma semana, não podendo exceder a 60 horas;
* Quando em um dos sentidos da viagem ocorrer o cruzamento de 3 ou mais fusos horários, o tripulante terá, por fuso cruzado, em sua base domiciliar, seu repouso acrescido de 2 horas;
* Vôo noturno é aquele realizado entre o pôr-do-sol e o nascer-do-sol;
* A hora de trabalho noturno tem 52'30'';
* O salário família é um benefício dado ao assegurado pela Previdência Social que sustenta filho de qualquer condição, com idade até 14 anos;
* Para que um empregado, contratado segundo a CLT, tenha condição para o recebimento do salário família, é necessário apresentar o certificado de nascimento dos dependentes;
* De acordo com a CLT, mediante acordo ou contrato coletivo de trabalho, uma jornada poderá ser acrescida de um período suplementar não excedente a 2 horas;
* Com base na CLT, em caso de acidente do trabalho o empregado afastado receberá remuneração, a contar do dia da ocorrência, pago pela empresa;
* A aposentadoria do aeronauta é regida pela respectiva legislação especial, se este for licenciado, para exercer cargos de administração na empresa ou no sindicato, este período será computado integralmente;
* Falando em classificação técnica, o instrutor de vôo habilitado pela autoridade aeronáutica a aferir a proficiência técnica dos tripulantes é credenciado;
* O tripulante responsável pela operação e segurança da aeronave e que exerce a autoridade que a legislação aeronauta lhe atribui é o comandante;
* O segurado aeronauta fará jus à aposentadoria de legislação especial quando completar 25 anos de serviço, tendo no mínimo 45 anos de idade;
* O auxílio-férias é um benefício que não é de obrigatoriedade da previdência social para o segurado;
* A jornada de trabalho tem normalmente, na falta de acordos, convenções ou regulamentos especiais, uma duração máxima diária de 8 horas;
* A desídia por parte do empregado permite ao empregador que demita o empregado por justa causa;
* Um empregado faltou ao serviço para efetuar doação de sangue. Neste caso, o contrato de trabalho ficou interrompido;
* Mudança de residência, sem aviso prévio ao empregador não é motivo para rescisão de contrato de trabalho;
* Na constituição da infra-estrutura aeroportuária brasileira, o serviço de busca e salvamento pertence ao sistema de proteção ao vôo;
* O tráfego no espaço aéreo brasileiro está sujeito a normas e condições estabelecidas no CBA, e estas normas e condições serão aplicadas a qualquer aeronave;
* As aeronaves brasileiras são registradas no RAB;
* Quando a viagem sofrer interrupção ou atraso em aeroporto de escala, o pax poderá optar pelo endosso do bilhete ou pela devolução do preço, se o atraso for superior a 4 horas;
* A ANAC e o DECEA são órgãos normativos;
* A organização responsável pela instalação, operação e manutenção da rede de equipamento para o controle de tráfego aéreo e comunicação é o DECEA;
* A divisão de habilitação, que é responsável pela emissão de controle, licença, certificados aos aeronavegantes, à coordenação e à orientação normativas, para o funcionamento do sistema de aviação civil, está sob responsabilidade da ANAC;
* A organização responsável pela instalação, operação e manutenção de órgãos e equipamentos para controle de tráfego aéreo, estabelecendo regras e procedimentos de tráfego aéreo é o departamento de controle do espaço aéreo;
* O porte de aparelhos fotográficos, cinematográficos, eletrônicos ou nucleares, a bordo de aeronaves, poderá ser impedido, por razões de segurança da navegação aérea;
* O transporte de bagagens, cargas e encomendas ou malas postais, por meio de aeronaves e mediante pagamento, encontra-se especificado no contrato de transporte aéreo;
* Para que caracterize um acidente ou incidente aeronáutico, a ocorrência deverá estar relacionada à intenção de vôo;
* Ocorrendo um acidente aeronáutico envolvendo aeronave de empresa aérea regular, com vítimas fatais, os familiares das vítimas deverão ser notificados pelo proprietário ou operador da aeronave;
* O sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos tem como órgão principal o CENIPA;
* As empresas brasileiras que operam em linhas internacionais poderão utilizar comissários estrangeiros desde que não excedam, com relação aos existentes à bordo, 1/3;
* O CBA divide as aeronaves civis em públicas e privadas;
* A aviação civil abrange as atividades comercial, privada e desportiva;
* As aeronaves destinadas aos serviços de órgãos do governo são denominadas públicas;
* Aquele que usa ou explora a aeronave com direito à condução técnica e a dar ordens à tripulação, pessoalmente ou por intermédio de seus subordinados é o explorador da aeronave;
* O lançamento de coisas de bordo de aeronaves depende da autorização da autoridade competente, salvo se a aeronave estiver em emergência;
* A empresa que projeta e constrói aviões civis e militares no Brasil, considerada uma das maiores no gênero é a EMBRAER;
* Juntamente com os conceitos filosóficos do SIPAER, encontra-se a recomendação de reportar incidentes, ou ao menos preencher um formulário chamado de relatório de perigo;
* De todos os princípios do SIPAER, não faz parte da sua filosofia dizer que segurança de vôo “não” é responsabilidade de todos;* A afirmativa “TODO ACIDENTE TEM UM PRECEDENTE”, faz parte dos princípios filosóficos e conceitos do SIPAER;
* CENIPA, DIPAA, SIPAA e CNPAA fazem parte da estrutura do SIPAER;
* Com relação às medidas do SIPAER, o órgão que está diretamente ligado com a estrutura do SERAC é o SIPAA;
* Toda ocorrência relacionada à operação de aeronave, com intenção de vôo, mas que não implique em danos graves à aeronave, nem lesões às pessoas envolvidas, caracteriza-se em um incidente aeronáutico;
* A legislação, referente a atividades do SIPAER, é regulamentada através de normas de sistemas do ministério da aeronáutica;
* O órgão central do SIPAER é o CENIPA;
* Ocorrendo uma acidente aeronáutico, a investigação final do mesmo feita pelo CENIPA será concluída no prazo de 90 dias;
* Os militares credenciados pelo CENIPA, designados para desempenho das atividades de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos denomina-se OSV;
* Os ASV são elementos de empresas, com curso de segurança de vôo ministrado pelo CENIPA;
* O relatório de caráter ostensivo, onde são divulgadas as conclusões referentes à acidentes com aeronave civil, ou seja, documento formal de extrema importância na prevenção de acidentes aeronáuticos que contém de forma simplificada informações detalhadas sobre um acidente aeronáutico é denominado relatório final;
* O relatório final referente a acidente acontecido com aeronave militar, tem em princípio, caráter sigiloso;
* A pesquisa de fatores com potencial de perigo é uma técnica de prevenção de acidentes denominada análise de tendências;
* Sabendo-se dos fatores contribuintes de um acidente aeronáutico, uma das características de fator humano é o FOD;
* A convenção que unifica regras relacionadas ao transporte aéreo internacional é a convenção de Chicago;
* Em termos de segurança de vôo, torna-se necessário o cumprimento das normas estabelecidas nos anexos da OACI;
* O anexo da OACI, de número 8, está relacionado com a aeronavegabilidade das aeronaves; 
* O anexo da OACI, de número 13, está relacionado com investigação de acidentes de aeronaves;
* A organização da aviação civil internacional (OACI) foi instruída através da convenção de Chicago;
* A organização da aviação civil internacional (OACI) é uma entidade filiada a ONU;
* A CERNAI é o órgão de assessoramento do Ministério da aeronáutica, que tem por finalidade estudar, planejar, orientar e coordenar os assuntos relativos à aviação civil internacional;
* A proposição da política de transporte aéreo, no campo internacional, é competência do CERNAI;
* Estabelecer regras uniformes relativas às responsabilidades dos transportes aéreos no que se refere aos pax´s em caso de morte ou lesões por acidentes é uma das finalidades da convenção de Varsóvia; 
* A associação internacional que tem como objetivo principal assegurar transportes aéreos rápidos cômodos, seguros e econômicos tanto para as empresas como para o público, tem como sigla IATA;

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