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Pré - Modernismo (1902 a 1922)

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ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM ANTÔNIO MAGALHÃES
ERICK CORRÊA ALECRIM
PRÉ-MORDERNISMO
FORMOSA - GO
2018
ERICK CORRÊA ALECRIM
PRÉ-MORDERNISMO
3° Ano Turma “A”
Formosa Goiás, 02 de março de 2018.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Professora: MIVÁLIMA
Introdução
 
 A realização deste trabalho tem como objetivo mostrar os fatos, ocorrências, consequências de um dos períodos da nossa Literatura, o Pré-Modernismo.
 Tentaremos mostrar claramente, com a melhor das intenções, os fatos e características de tal assunto, e também através da realização deste trabalho, procuraremos tirar o maior proveito para o nosso aprendizado, buscando colher mais informações úteis que sejam satisfatórias para que por meio da pesquisa, nós possamos engrandecer o nosso conhecimento.
Pré-modernismo
 O pré-modernismo (ou ainda estética impressionista1) foi um período literário brasileiro2, que marca a transição entre o simbolismo e o movimento modernista. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo 3. O termo pré-modernismo parece ter sido criado por Tristão de Athayde, para designar os “escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.
Contexto histórico
 Pontos de conflito no Brasil pré-modernista. Para os autores, o momento histórico brasileiro interferiu na produção literária, marcando a transição dos valores éticos do século XIX para uma nova realidade que se desenhava, essencialmente pautado por uma série de conflitos como o fanatismo religioso do Padre Cícero e de Antônio Conselheiro e o cangaço, no Nordeste, as revoltas da Vacina e da Chibata, no Rio de Janeiro, as greves operárias em São Paulo e a Guerra do Contestado (na fronteira entre Paraná e Santa Catarina); além disso a política seguia marcadamente dirigida pela oligarquia rural, o nascimento da burguesia urbana, a industrialização, segregação dos negros pós-abolição, o surgimento do proletariado e: finalmente, a imigração europeia. 
 Além desses fatos somam-se as lutas políticas constantes pelo coronelismo, e disputas provincianas como as existentes no Rio Grande do Sul entre maragatos e republicanos.
Outras manifestações artísticas
 A música assistiu, desde o lançamento da primeira gravação feita no país por Xisto Bahia, a uma penetração nas camadas mais elevadas de manifestações até então restritos às camadas mais populares – ritmos tais como o maxixe, toada, modinha e serenata. É o tempo em que a capital do país, então o Rio de Janeiro, assiste ao crescimento do carnaval, ao sucesso decompositores como Chiquinha Gonzaga e o nascimento do samba em sua versão recente. 
 Na música erudita, o nome representativo foi o de Alberto Nepomuceno, de composições de “intenção nacionalista”.
 Na pintura, tendo como principal foco a Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, vigorava o academicismo, passando despercebida a exposição feita em 1913 pelo lituano Lasar Segall. Apenas em 1917 uma forte reação à exposição de Anita Malfatti expõe o confronto que redundaria na Semana de Arte Moderna de 1922. 5 (vide, mais abaixo, texto de Monteiro Lobato sobre essa exposição).
 
Ambiente literário e outras informações
 Para além dos fatos circundantes, registra-se que ainda estão ativos autores parnasianos, como Olavo Bilac, Raimundo Correia e Francisca Júlia da Silva, e neo-parnasianos como Martins Fontes e Goulart de Andrade, dominando o cenário da Academia Brasileira de Letras. Além deles, longe da Academia, simbolistas como Emiliano Perneta e Pereira da Silva, convivem com os escritores pré-modernistas.
Caracterização
 Embora vários autores sejam classificados como pré-modernistas, este não se constituiu num estilo ou escola literária, dado a forte individualidade de suas obras3, mas essencialmente eram marcados por duas características comuns:
 conservadorismo - traziam na sua estética os valores naturalistas;
 renovação - demonstravam íntima relação com a realidade brasileira e as tensões vividas pela sociedade do período
 Embora tenham rompido com a temática dos períodos anteriores, esses autores não avançaram o bastante para ser considerados modernos3 - notando-se, até alguns casos, resistência às novas estéticas.
Excerto
 Num artigo publicado em 1917, Monteiro Lobato reagiu assim à exposição de Anita Malfatti, no jornal O Estado de São Paulo:
 "Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em consequência fazem arte pura. (...) A outra espécie é formada dos que vêem a normalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos da decadência do simbolismo. (...)"
Autores e suas obras
 Os principais pré-modernistas no Brasil foram:
 Euclides da Cunha, com Os Sertões, aborda de forma jornalística a Guerra de Canudos; a obra, dividida em três partes (A Terra, O Homem e A Luta), procura retratar um dos maiores conflitos do Brasil. O sertão baiano e pernambucano onde se deram as lutas, era um ambiente praticamente desconhecido dos grandes centros, e as lutas marcaram a vida nacional: o termo favela, que tornou-se comum depois, designava um arbusto típico da caatinga, e dava nome a um morro em Canudos.
 Graça Aranha, com Canaã, retrata a imigração alemã para o Brasil. Nesse livro tinha o constante conflito entre dois imigrantes Milkau e Lentz que discutiam se o dinheiro era mais importante do que o amor.
 Lima Barreto, que faz uma crítica da sociedade urbana da época, com Triste Fim de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha e O Homem Que Sabia Javanês
 Monteiro Lobato, com Urupês e Cidades Mortas, retrata o homem simples do campo numa região de decadência econômica Ele também foi um dos primeiros autores de literatura infantil, desse modo, transmitindo ao público infantil valores morais, conhecimentos do Brasil, tradições, nossa língua. Destaca-se no gênero conto. E foi, também, um dos escritores brasileiros de maiores prestígios.
 Valdomiro Silveira, com Os Caboclos, e Simões Lopes Neto, com Lendas do Sul e Contos Gauchescos, precursores do regionalismo, retratam a realidade do sul brasileiro.
 Augusto dos Anjos que, segundo alguns autores, trazia elementos pré-modernos, embora no aspecto linguístico tenda para o realismo-naturalismo, em seus Eu e Outras Poesias 
 Outros autores: 
 Figuram como escritores desse período, embora guardem no estilo mais elementos das escolas precedentes, autores como Afonso Arinos, Alcides Maya e Coelho Neto9. Este último, ao lado de Afrânio Peixoto, tendia a uma visão da literatura como simples ornato social e cultural. Raul de Leoni pode ser, também, tido como pré-modernista, mas o seu Luz Mediterrânea tende ao Simbolismo.
Euclides da Cunha
Monteiro Lobato
 
Simões Lopes Neto
 
Lima Barreto
 
Augusto dos Anjos
Conclusão (1902 – 1922)
 Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.
 Bibliografia
BOSI, Alfredo. A Literatura Brasileira: vol. V - O Pré-Modernismo, 4ª ed., São Paulo: Cultrix, 1973.
Referências
MATTOS, Geraldo, Teoria e Prática de Língua e Literatura, vol. 3, FTD, SãoPaulo, s/d
E-Dicionário de literatura, página pesquisada em 4 de abril de 2008
Análise, sítio pesquisado em 21 de março de 2008.
COELHO, Joaquim Francisco. Manuel Bandeira pré-modernista, Instituto Nacional do Livro, 1982
FARACO,Carlos e MOURA, Francisco. Língua e Literatura, terceiro volume, Ática, São Paulo, 2ª ed., 1983
Literatura, Terra, Pré-modernismo - origens. Página consultada em 5 de abril de 2008
ESCHER, xota no pau véio esta foi uma obra no qual marcou o pré-modernismo porem ser muito pornográfica , Língua e Literatura, vol. 3, Ática, São Paulo,1979
CUNHA, Euclides da. Os Sertões
Literatura, Terra, Pré-modernismo - outros autores. Página pesquisada em 5 de abril de 2008.

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