Estudo de Caso Estudos das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

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Questão 1/1 - Estudos das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
ESTUDO DE CASO - Questão étnico racial na sociedade
PROBLEMA:
A professora do 5º ano da educação básica estava trabalhando a disciplina Diversidade étnico racial. Para isso, trouxe para a sala de aula um caso que havia acontecido em São Paulo.
Patrícia, mulher negra de 19 anos, trabalhava como maquiadora autônoma. Contudo, resolveu encontrar um emprego fixo que lhe desse carteira assinada e todos os direitos pertinentes a este vínculo empregatício. Viu no jornal o seguinte anúncio:
Como Patrícia preenchia todos os requisitos, foi até o local descrito. Chegando lá, ouviu o seguinte comentário:
Patrícia, você realmente tem uma longa experiência com maquiagem e a disponibilidade necessária, porém, gostaríamos que você alisasse seu cabelo para fazer jus a imagem da loja.
Patrícia recusou, pois entendeu que se aceitasse a proposta, estaria indo contra a sua cultura e seus valores.
Após a apresentação deste caso, a turma ficou dividida, ou seja, alguns concordaram com a postura de Patrícia e outros com a empresa. Como a professora poderia dar sequência a sua aula, instigando os alunos a refletirem sobre a questão étnico racial?
QUESTÃO ORIENTADORA:
1) Como a professora pode abordar a cultura afro neste contexto?
2) De que forma a professora deve abordar em sala de aula que as diferenças devem ser respeitadas e promovidas e não utilizadas como critérios de exclusão social e política?
*Responda as duas questões no formato de uma única resposta-texto.
Nota: 100.0
	RESOLUÇÃO 1:
Uma das possíveis soluções para este caso partiria da atitude da professora em apresentar a valorização da cultura afro. A partir de então, a professora poderia pedir aos alunos que pesquisassem quais as personalidades famosas que têm orgulho de sua cultura e costumes. Assim, a partir desta pesquisa, poderia sugerir aos alunos a confecção de bonecas negras, com a ajuda dos pais, criando histórias para este personagem em que seja possível resgatar a cultura afro.
RESOLUÇÃO 2:
Outra possibilidade seria a produção de um autorretrato dos alunos, assim a professora poderia trabalhar as diferenças pertinentes a cada aluno, como tamanho do nariz, tipo de pele, cor de pele, cabelo, formato do rosto, etc. Feito isso, a professora deveria instigar seus alunos com base nos princípios da valorização do ser humano independente de sua cor e/ou origem. As perguntas realizadas poderiam ser:
Quais os significados desse gradiente de cor?
Estará ele também falando de diferenças sociais?
Os mais claros são pensados como aqueles que têm melhores condições sociais?
Os mais escuros têm menos chances na vida?
Em que situações essas diversas formas de classificar as pessoas pela cor são acionadas?
O ideal do branqueamento hierarquiza as cores?
Assim, estas perguntas orientariam as reflexões em sala de aula, ajudando na valorização e conscientização das diferenças étnico-raciais, presentes tanto na sala de aula como na sociedade.
Resposta: Algumas empresas exigem que os empregados usem uniformes às vezes até constrngedor. Em outras épocas a aparência era requisito básico para a contratação de funcionários, porém em pleno século XXI e em ampla expansão étnico-racial o caso em questão quebra as regras de respeito racial, visto se tratar de algo que fere direitos fundamentais de acordo com a CF/88 em seu artigo 5º em seus incisos XLI e XLII... No tocante a questão como que a professora faria para explicar a situação aos alunos, visto que tem uma classe com opiniões divididas: Em primeira mão a professora deve mostrar aos alunos a trajetória racial através da historia do povo afrodescendente, explicando a contribuição destes para a formação das raças. Em seguida levá-los a compreender que as pessoas são diferentes em cor, em etnia e em aparência, porém são todos iguais em direitos e deveres. Diante da situação de divisão de opiniões, a professora poderia formar dois grupos de discussão onde apresentaria uma ideia que foi exposta no fórum por uma professora de artes chamada Gessimara sobre o "lápis cor da pele", pedir para o aluno desenhar a mão do seu coleguinha em uma folha de papel e pintar com o "lápis cor da pele" e depois expor o desenho de cada um e pedir para compararem com a cor das mãos. Será que alguns deles se aproximaram da cor? Mostrar a cada um que existem cor de pele de diferentes tons, mas não é a cor da pele que traduz o caráter de uma pessoa, e se todos tem o mesmo direito não é a cor da pele que irá exclui-lá da sociedade.