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ESCOAMENTO SUPERFICIAL

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5 
 
1. DEFINIÇÃO: 
O escoamento superficial é uma das fases mais importantes do ciclo hidrológico e com 
relação a engenharia. É caracterizado pelo deslocamento da água na superfície da terra e 
nos cursos d’água naturais. 
 
2. PARÂMETRO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL 
A vazão é o parâmetro utilizado no escoamento superficial, pode ser definida como 
sendo a quantidade volumétrica de um fluido que escoa através de uma seção de uma 
tubulação ou canal por unidade de tempo. 
3. FORMAS DE DETERMINAÇÃO 
3.1. Vertedores 
“Os vertedores podem ser definidos como simples paredes, diques ou aberturas 
sobre as quais um liquido escoa. O termo aplica-se, também, a obstáculos à passagem 
da corrente e aos extravasores das represas. ” (Azevedo Neto, 1998, p. 87). Vertedores 
são utilizados para a medição de vazão, tomada d’água em canais, escoamento em 
galerias, entre outros. 
 
3.1.1. Classificação 
Diversos fatores servem como base para classificar os vertedores: 
Quanto à Forma: 
 Simples (retangular, triangular e trapezoidal); 
 Compostas (seções combinadas); 
Quanto à altura da soleira: 
 Livres ou Completos: nível de água a jusante inferior a crista. (P > P1); 
 Incompletos ou Afogados: nível de água a jusante acima da crista (P < P1); 
Quanto a Espessura da Parede: 
 Vertedor de Soleira delgada; 
 Vertedor de Soleira espessa (e > 0,66 H); 
Quanto a Largura: 
 Vertedores contraídos (comprimento soleira < largura do canal); 
 Vertedores sem contração lateral (comprimento soleira = largura do canal). 
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 Figura 1: Representação de um vertedor simples na forma triangular 
 Fonte: Internet. Domínio Público 
 
3.2. Molinetes 
Para pesquisas hidrológicas um dos equipamentos mais utilizados para 
determinar a vazão em cursos d’água naturais é o molinete hidrométrico, ele funciona 
em conjunto com um contador de giros, o qual gira sua hélice de acordo com a 
velocidade no ponto da profundidade a ser medida. 
Os molinetes são instrumentos projetados para girar em velocidades diferentes 
de acordo com a velocidade da água. Para efetuar a tomada das medidas, o molinete 
deve ser colocado em uma determinada seção do curso d’água, variando as posições ao 
longo da seção e ao longo da profundidade. 
 
 
 Figura 2: Molinete 
 Fonte: Internet. Domínio Público 
 
 
 
7 
 
3.2.1. Formas de medida com molinete 
 Sobre a ponte: Em alguns casos há uma facilidade de medir a velocidade, 
porém pilares apoiados no leito alteram a velocidade e a determinação da 
geometria da seção torna-se complicada; 
 Com barco: O barco pode ser fixo ou móvel, sendo que o móvel deve se 
movimentar em velocidade constante de uma margem a outra; 
 A vau: Deve ser feita em cursos d’água com profundidade menor a 1,20 metros 
e manter mais de 20 centímetros do leito, o molinete é fixado em uma barra; 
 Com teleférico: Há a fixação de cabos nas margens e o rio não pode ser largo. 
 
3.3. Calha Parshall 
O medidor de vazão tipo Calha Parshall é um elemento primário para medir a 
vazão de líquidos fluindo por gravidade em canais abertos, podendo conter 
sólidos suspensos. Apresenta pouca perda de carga e é bastante preciso na leitura das 
vazões. 
As calhas Parshall são dimensionadas com diferentes tamanhos, permitindo 
assim a medição em diferentes faixas de vazão. 
 
3.3.1. Utilização 
A calha Parshall é muito utilizada em estações de tratamento de água como 
misturador rápido, o que facilita a dispersão dos coagulantes presentes na água, durante 
o processo de coagulação e é utilizada também para medir facilmente e de forma 
continua as vazões de entrada e saída de água na estação de tratamento. 
 
Figura 3: Esquema de uma Calha Parshall 
 Fonte: Internet. Domínio Público 
8 
 
 
 Figura 4: Calha Parshall 
 Fonte: Internet. Domínio Público 
 
3.4. Diques 
Os diques são estruturas semelhantes a barragens, mas, diferentemente destas 
que são concebidas transversalmente ao fluxo para armazenar grandes volumes d’água, 
os diques são construídos longitudinalmente ao curso d’água 
A motivação para a implantação desta estrutura vem da necessidade de proteger 
uma região habitada ou uma área qualquer de inundações frequentes. 
 
3.4.1. Utilização 
Os diques têm uma função simples, porém importante, são utilizados geralmente 
para conter a água, ajudando assim a evitar que lagos e rios transbordem durante 
grandes tempestades provocando inundações em terras baixas. São utilizados também 
para drenar terras, que em estado natural, ficariam inundadas. 
 
 Figura 5: Dique protegendo uma região habitada das aguas do mar 
 Fonte: Internet. Domínio Público 
9 
 
REFERÊNCIAS 
 
CALHA PARSHALL, disponível em: <http://digiflow.com.br/pdf/V-Calha-Parshall.pdf>. 
Acesso em 20 de Maio de 2017; 
 
DIQUES, disponível em: 
<http://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/dique/481730>. Acesso em 22 de 
Maio de 2017; 
 
MÉTODO DO MOLINETE HIDROMETRICO, disponível em: 
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhBsQAB/vertedores>. Acesso em 20 de Maio de 
2017; 
 
NETTO, J. M. A ; ALVAREZ, G. A. Manual de Hidráulica. São Paulo, Editora: Edgard 
Blucher, 1998; 
 
Vazão em rios, disponível em: <http://jorcyaguiar.blogspot.com.br/2011/04/vazao-em-
rios.html>. Acesso em 20 de Maio de 2017; 
 
Vertedores, disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhBsQAB/vertedores>. 
Acesso em 21 de Maio de 2017; 
 
Vertedores, disponível em: 
<http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/111/APRESENTA%C3%87%C3%8
3O%20VERTEDORES.pdf>. Acesso em 21 de Maio de 2017;

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