Buscar

4706 cooperativismo e associativismo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Cooperativismo e Associativismo
Componentes:Carine Kronbauer e Francine Maria Busanello
*
INTRODUÇÃO
	O cooperativismo está em evidência num momento em que crescem os desafios impostos pela globalização da economia. Desafios no âmbito econômico que requer atividades empresariais dinâmicas, capazes de concorrer num ambiente de forte competitividade, e no âmbito social que exige práticas mais incluentes, capazes de atenuar os efeitos de um modelo econômico por natureza excludente. 
	O cooperativismo por ser uma atividade que congrega os indivíduos em torno de seus interesses econômicos e sociais, apresentando-se, concomitantemente, como uma estratégia de geração de trabalho e renda, parece acenar nas duas direções.
*
Ramo Trabalho
	
	O ramo do trabalho é constituído por cooperativas de profissionais que prestam serviços a terceiros, cuja denominação deve ser: Cooperativa dos Taxistas, Cooperativa dos Artesãos...
	As cooperativas deste segmento são constituídas por pessoas ligadas a uma determinada ocupação profissional, com a finalidade de melhorar a remuneração e as condições de trabalho, de uma forma autônoma.
*
Ramo Trabalho
	
	É um segmento extremamente abrangente, pois os integrantes de qualquer profissão podem organizar-se em cooperativas de trabalho. 
	Indiscutivelmente, é o segmento que mais cresce no Brasil, principalmente nas zonas urbanas, motivado pela crise que assola o País e se reflete em um quadro cada vez maior de pessoas desempregadas e subempregadas.
*
No Brasil
	
	A partir da década de 70 o setor de serviços começa a se destacar no cooperativismo brasileiro e passa a ter uma crescente participação no PIB. Como neste ramo estão agrupados diversos profissionais, das mais diferentes áreas de atividade, tornou-se necessário segmentá-los por grupos específicos de trabalho, a exemplo dos trabalhadores da área de saúde e de transporte, com vista a possibilitar o desenvolvimento de estratégias e políticas especificas para cada grupo (OCB, 2001 e 2002).
*
No Brasil
	
	Assim, o ramo de cooperativas de trabalho passou a ser estruturado com base em 3 grandes grupos: 
	O primeiro foi o dos profissionais que trabalhavam com artesanato(1,8% do total das cooperativas); 
	O segundo, composto por profissionais das artes, educação e cultura ( professores e instrutores técnicos)- (4% do total das cooperativas), 
*
	Atualmente estas cooperativas estão agrupadas na Central Brasileira de Cooperativas de Trabalho (CEBRACOOP) São Paulo e na Federação das Cooperativas de Trabalho do Estado de São Paulo, Pernambuco e outros estados e na Confederação Brasileira das Cooperativas de Trabalho (COOTRABALHO) 
*
Estrutura do Cooperativismo Brasileiro de Trabalho.
*
	Apesar do processo de desagregação de novos ramos do cooperativismo a partir do ramo trabalho, registrou-se um notável aumento das cooperativas de trabalho no Brasil. 
	Entre 1990 e 2001 este ramo apresentou um crescimento de 280%, passando de 629 cooperativas em 1990 para 2391 em 2001. 	
	
*
	Comparativamente, em 1990 as cooperativas de trabalho representavam 17,7% do total de cooperativas do Brasil e, em 2001, esta participação já tinha alcançado 34,4% do total de cooperativas (OCB, 2002).
*
	Ademais, apesar de se registrar um declínio no número de cooperativas em 1996 e em 2002, isto não representou uma quebra na tendência de crescimento. O que ocorreu foi uma desvinculação das cooperativas de saúde e transporte do ramo trabalho, para fortalecerem seus ramos específicos.
*
	Um fato que contribuiu sensivelmente para o crescimento do número de cooperativas durante a década de 90 está relacionado à elevação da taxa de desemprego e à aceleração do processo de terceirização, que impediram os trabalhadores a buscar novas formas de organização. 
	No final da década de 90, com o avanço das discussões em torno da economia solidária, terceiro setor e a problemática de inserção dos excluídos no mercado de trabalho, começaram a ocupar um espaço de destaque, tanto no mercado como no movimento cooperativista. 
*
Gráfico da evolução do Número de Cooperativas de Trabalho no Brasil - 1990 a 2002;
	
Fonte: OCB, 2002 * Dados de Junho de 2002
*
	No que diz respeito à distribuição geográfica, constata-se que as regiões de maior dinamismo econômico, como o Sul e a Suldeste, são as duas áreas onde estão concentradas quase 2/3 das cooperativas de trabalho brasileiras. 
	Na região Sudeste está situado 49% das Cooperativas de Trabalho, com destaque para o Estado de São Paulo, enquanto que na região Sul encontra-se 20% das cooperativas de Trabalho.
*
Distribuição das cooperativas do ramo de trabalho nas regiões do Brasil em 2001.
	
Fonte: OCB,2002
*
	Embora o ramo de Trabalho seja o que possui maior número de cooperativas no Brasil, não apresenta um forte contingente de associados (322.753), ou seja, 6,7% do total de cooperados do Brasil (OCB, 2001). 
	Com isso, estima-se que 48,1% das cooperativas possuem entre 20 a 40 associados, indicando, portanto, que o quadro social da maioria destas organizações é bastante reduzido (OCB, 2001). 
*
Rio Grande do Sul
As cidades com um desenvolvimento muito forte no ramo do trabalho são as metrópoles, que contém um grande desenvolvimento industrial, moveleiro e comercial:
 Região metropolitana- Porto Alegre;
 Portos - Rio Grande;
 Cerra – Turismo, moveleiro e têxtil;
*
Região Noroeste
	Infelizmente, em nossa região o desenvolvimento de cooperativas de trabalho não é tão intensa, pois o desenvolvimento base de nossa economia é a agricultura;
*
Região Noroeste
 Cooperativa de Trabalho Rural e Urbano de Tenente Portela;
Cooperativa de Trabalho Rural e Urbano de Coronel Bicaco;
Cotribom: Cooperativa de Trabalho Informal de Bom Progresso;
Cooperativa de Trabalho de Segurança Orgânica e Vigilâncias; - Horizontina;
Cooperativa de Trabalho de Campo Novo;
Cootrab de Santa Rosa;
*
CONCLUSÃO
	 O cooperativismo popular e solidário, desta feita, tem grande potencial para criar oportunidades de trabalho e renda, trazendo uma resposta pragmática aos problemas contemporâneos e, também, para construir novas relações de trabalho, de relevante caráter emancipatório. 
	Não é a resposta a todos os males da crise do trabalho, tendo em vista que esta advém de uma crise estrutural do próprio sistema capitalista.
*
CONCLUSÃO
	Geram uma nova relação de trabalho qualificado, expressando uma alternativa de serviços e melhorias tecnológicas, além de propiciar maior liberdade e independência ao trabalhador, possibilitando renda para sua subsistência, sem estar subordinado a ninguém, além de oferecer maior qualificação técnica ao associado.
*
Referências Bibliográficas
ALBUQUERQUE, P.; GUERREIRO,J.; SILVA, E.; Cenários e Tendências do Cooperativismo Brasileiro, Recife- PE, 2004;
OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras(1996). O cooperativismo no Brasil, OCB; 
------------(2000) Anuário do Cooperativismo 2000.Brasília; OCB.
------------(2001) Anuário do Cooperativismo 2001.Brasília; OCB.
------------(2002) Anuário do Cooperativismo 2002.Brasília; OCB.
*
Aberto a questionamentos....
OBRIGADO PELA ATENÇÃO DE TODOS.....

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais