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sistema de plantio direto

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SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NA CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA E 
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Heliomar Baleeiro de Melo Júnior 1, Reginaldo de Camargo2, Beno Wendling2
1. Pós-Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Uberlândia
(heliomar_agro@yahoo.com.br)
2. Professor Adjunto III da Universidade Federal de Uberlândia
Uberlândia – Brasil
rcamargo@umuarama.ufu.br
beno@iciag.ufu.br
Data de recebimento: 02/05/2011 - Data de aprovação: 31/05/2011
RESUMO
Esta revisão apresenta uma discussão relativa ao potencial do sistema de plantio direto 
(SPD) na conservação do solo e água e recuperação de áreas degradadas. Adotado 
em mais de 32 milhões de hectares cultivados no Brasil, o sistema de plantio direto 
consolidou-se como a mais importante prática conservacionista adotada, adaptada ao 
manejo das mais variadas espécies inseridas em sistemas de rotação. Desde a sua 
introdução, gradualmente o SPD passou por adaptações e desenvolvimento de 
alternativas tecnológicas aos mais diferentes tipos de solos, regimes pluviométricos, 
condições climáticas e níveis tecnológicos. Respeitadas as exigências que esta 
tecnologia requer para a obtenção dos melhores resultados, diversos trabalhos 
confirmaram sua eficiência na redução das perdas de solo por erosão, reflexos sobre a 
conservação da água, redução no custo de produção e incremento de produtividade. O 
SPD é seguramente uma prática consolidada, que tende a se difundir mais ainda e sem 
dúvidas, contribuem com o uso racional do solo, agregando produtividade às culturas.
PALAVRAS-CHAVE: Água, impacto ambiental, manejo do solo, sistema de plantio 
direto.
TILLAGE SYSTEM IN WATER AND SOIL CONSERVATION AND RECOVERY OF 
DEGRADED AREAS
ABSTRACT
This review presents a discussion on the potential of no-tillage (NT) in soil conservation 
and water reclamation. Adopted by more than 32 million hectares in Brazil, no-tillage 
system has established itself as the most important conservation practice adopted, 
adapted to the management of various species included in crop rotation. Since its 
introduction, the SPD has undergone gradual changes and development of alternative 
technologies to many different soil types, rainfall regimes, climatic conditions and 
technological levels. Complied with the requirements that this technology requires for 
optimal results, several studies have confirmed its effectiveness in reducing soil loss by 
erosion, impacts on water conservation, reduction in production costs and increase 
productivity. The SPD is certainly an established practice, which tends to spread further 
and no doubt contribute to the rational use of soil, adding productivity of crops.
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 1
KEYWORDS: Water, environmental impact, soil management, tillage system.
INTRODUÇÃO
Há algum tempo atrás a mentalidade do produtor rural era de que aquele preparo 
do solo que quanto mais pulverizasse o solo seria o melhor. Mas o que se percebia na 
realidade era maior gasto de tempo de preparo do solo e elevação dos custos de 
produção. Nesse sentido, com a intenção de reduzir os custos e minimizar o tempo de 
trabalho no preparo do solo, práticas como aração começaram a ser deixadas de lado, 
pois, outros modos de produção começaram a ser testados e menos operações no 
campo era necessário, o que atraiu muitos seguidores.
Em substituição ao arado entrou a utilização da grade aradora ou ainda 
denominada de grade pesada, a qual utilizada intensivamente provoca desestruturação 
do solo. Com a utilização desse implemento agrícola ao longo do tempo, percebeu-se 
quedas na produção e áreas com erosão, tendo como motivo o pé de grade, que 
impedia o desenvolvimento normal do sistema radicular, e dificultava a infiltração da 
água das chuvas que começavam a escorrer superficialmente carregando a parte mais 
fértil do solo, favorecendo a erosão laminar e mais tarde um possível assoreamento de 
um curso d´água.
No estado do Paraná na década de 60, uma nova técnica foi introduzida pelos 
produtores, a semeadura direta, sem o revolvimento do solo. Para isto, as plantas 
infestantes eram eliminadas por meio de herbicidas e se necessário picadas com rolo 
faca.
O plantio direto se desenvolveu de forma muito rápida, devido as suas 
vantagens, que incluem a diminuição dos custos de produção, ser uma prática 
conservacionista e diminuir o tempo entre a colheita da safra anterior e a semeadura da 
safra seguinte (RESCK, 1999).
Segundo ROMEIRO (1998), além dos motivos acima mencionados, percebe-se 
ainda a importância do plantio direto com relação à proteção do solo contra radiação 
solar e da chuva.
Na safra de 1989/1990 contava com uma área de apenas um milhão de 
hectares, dos quais apenas 180 mil hectares eram na região do Cerrado (PEREIRA, 
1997).
Segundo a EMBRAPA (2002) na safra 2001/2002 já contava com 15 milhões de 
hectares, onde o Cerrado já apresenta cinco milhões de hectares sob plantio direto.
A região sob vegetação de Cerrado concentra a segunda maior formação 
brasileira, superado apenas pela Floresta Amazônica. Atualmente são 
aproximadamente 32 milhões de hectares sob plantio direto no Brasil (FEBRAPDP, 
2010).
Percebe-se então um crescimento expressivo na área com esse sistema 
conservacionista do solo que envolve um conjunto de técnicas integradas que visam 
otimizar a expressão do potencial genético de produção das culturas com simultânea 
melhoria das condições ambientais. O presente sistema envolve uma série de 
vantagens em relação ao manejo convencional do solo, onde se preconiza a utilização 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 2
de arados e grades, o que acaba por desestruturar o solo, ocasionando sérios 
problemas.
Assim esse trabalho tem por objetivo fazer uma breve discussão sobre o sistema 
de plantio direto na conservação do solo e água e recuperação de áreas degradadas. 
SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO
De um modo geral, as terras agrícolas vêm sofrendo um processo acelerado de 
degradação da sua capacidade produtiva pelo uso inadequado manejo do solo, 
principalmente pela mecanização intensa e desordenada, associada a sistemas 
agrícolas de monoculturas contínuas, sendo a principal forma de degradação, a erosão 
do solo (MONDARDO, 1984).
Segundo CASTALDO et al. (1998) os problemas de erosão ocasionados pelo 
uso indiscriminado de implementos agrícolas via preparo convencional do solo, vem 
sendo corrigidos por sistemas conservacionistas de produção, tais como o cultivo 
mínimo e o plantio direto. Além disso, tais sistemas quando bem manejados 
possibilitam em longo prazo a recuperação da degradação dos solos. 
Uma área de terra frequentemente submetida ao revolvimento mostra-se sujeita 
não somente à perda da estrutura do solo, mas também a perda de constituintes 
minerais e orgânicos via erosão, conseqüentes da lixiviação de sua superfície, que 
contribui para a poluição e até eutrofização dos cursos de água em geral (SCHULTZ, 
1987).
Uma das maiores preocupações dos estudiosos e técnicos em agricultura é a 
constante movimentação de tratores e máquinas pesadas sobre o solo durante as fases 
de condução da lavoura. O peso dos veículos sobre o solo, quando em desacordo com 
a capacidade de suporte do solo, acaba por favorecer o arranjo das partículas as quais 
passam ocupar volume menor, e nesse sentido por aumentar a massa reduzindo o 
volume de vazios, ocasionando o fenômeno da compactação (JORGE, 1986).
Desse modo COAN (1994) adverte que para muitas regiões é necessário 
substituir os sistemas convencionais de preparodo solo que utilizam excessivamente 
de máquinas e implementos agrícolas na movimentação do solo, por outros sistemas 
que promovam um mínimo de mobilização e que deixem o máximo de resíduos da 
cultura antecessora sobre o solo, garantindo maior aporte de matéria orgânica ao 
sistema.
O preparo de solo ideal, é aquele que dá condições plenas ao bom 
desenvolvimento vegetal, seja pela germinação adequada das sementes e de 
penetração do sistema radicular no solo. A profundidade de trabalho do solo suficiente 
para uma boa taxa de germinação é de aproximadamente de 20 a 30% da profundidade 
da semente e a profundidade de solo descompactado deve ser aquela onde de 70 a 
80% das raízes se localizarão, geralmente de 25 a 30 cm de profundidade (ROSA, 
1987).
Por vários anos, a maioria dos agricultores acreditava que a única e melhor 
forma para se preparar o terreno para uma boa semeadura seria a realização de uma 
aração profunda, seguida de gradagens. Nestas condições a semente teria um melhor 
contato com as partículas constituintes do solo o que poderia favorecer sua 
germinação. Nos anos 50 a 60 nos Estados Unidos iniciaram trabalhos com novas 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 3
práticas de manejo do solo para a ocasião da semeadura, que receberam o nome de 
cultivo mínimo ou semeadura direta (BALASTREIRE, 1987).
Para MAZUCHOWSKI; DERPSCH (1984) o sistema de plantio direto prepara no 
máximo 30% da superfície do solo e consiste numa sequência de três operações: 
colher e esparramar os restos culturais, eliminar plantas infestantes via aplicação de 
herbicidas e utilização de equipamentos específicos. As limitações desse sistema se 
residem no manejo inadequado de herbicidas, além da alta exigência de assistência 
técnica especializada.
As perdas de solo e água são eficientemente controladas pelo sistema de plantio 
direto, porém a má utilização do sistema como tráfego excessivo de máquinas e 
implementos, associado ao não revolvimento do solo, podem ocasionar compactação 
(TORMENA et al., 1998). Pode-se ainda citar como ponto negativo do plantio direto o 
uso excessivo de herbicidas, os quais podem, se mal manejados, favorecer o 
aparecimento de plantas infestantes resistentes. Além disso, requer uma adequada 
tecnologia de aplicação, com custos geralmente elevados, além de aumentar os riscos 
de intoxicação, fitotoxidez e poluição ambiental, se não utilizados de modo correto 
(GAZZIERO, 1984).
No Brasil, somente a partir de 1975 o plantio direto foi utilizado em grande 
escala, no estado do Paraná. O motivo que fez o primeiro produtor iniciar o plantio 
direto em área comercial no ano de 1972, foi a preocupação com o desgaste excessivo 
do solo.
Com tecnologia apropriada, herbicidas eficientes e máquinas específicas 
adaptadas ao novo sistema (que cortam os resíduos vegetais e semeiam 
eficientemente em solo sem preparo) foi possível quebrar importantes obstáculos, e 
possibilitou que a técnica do plantio direto fosse adotada em grande escala (DERPSCH, 
1984).
OPERAÇÕES E IMPLEMENTOS PARA O PREPARO DO SOLO
A função da prática conhecida por aração é inverter camadas do solo, 
propiciando aeração do mesmo, melhor penetração, movimentação e retenção de água. 
Além disso, pica, desintegra, aprofunda, mistura e incorpora matéria orgânica, destrói 
insetos nocivos e controla plantas infestantes, além de incorporar fertilizantes e 
corretivos. Os implementos mais utilizados nessa operação são os arados, que podem 
ser de discos ou aiveca, de acordo com o órgão ativo (GALETI, 1988).
Para aperfeiçoar o trabalho do arado, que deixa torrões grandes, é realizada a 
operação de gradagem, para destorroar e nivelar o solo. Essa operação permite 
operações similares à aração (GALETI, 1988).
Se o solo apresentar camadas adensadas e ou compactadas em profundidades 
abaixo da camada arável deve-se proceder com a operação de subsolagem que visa a 
ruptura dessas camadas. O sucesso da subsolagem depende da escolha do momento 
exato para realizar a operação, em função das condições edáficas (GASTÃO, 1989). 
Este mesmo autor comenta sobre a operação de escarificação e a classifica como 
similar à subsolagem, porém em profundidade de trabalho inferior a 30 cm.
Seja no plantio direto ou no cultivo mínimo, é necessária a manutenção do solo 
parcial ou totalmente coberto com restos vegetais. O manejo destas coberturas 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 4
vegetais através do acamamento e corte é uma prática necessária e fundamental para 
a viabilização do uso da semeadora, adubadora, para controlar plantas infestantes pela 
supressão e efeito alelopático, além do auxilio decisivo e eficiente no controle da erosão 
do solo (WEISS et al., 1998). Esta operação é realizada em pequenas propriedades por 
meio do rolo faca ou rolo discos.
Para PEETEN (1984) as semeadoras para o plantio direto devem ter condições 
de cortar a palha e abrir um sulco para colocar as sementes em profundidade correta. O 
autor ressalta ainda que os pequenos produtores podem utilizar técnicas do plantio 
direto por meio da tração animal.
INFLUÊNCIA NA ESTRUTURA FÍSICA DO SOLO
Em um estudo realizado por TORMENA et al. (1998) comparando três métodos 
de preparo do solo que incluíram arado de discos, arado de aivecas e enxada rotativa, 
em profundidades de 0,20; 0,35 e 0,60 m e complementados com mais uma gradagem 
leve para o nivelamento do solo, com tráfego controlado por meio de marcações que 
fizeram com que pelo menos uma das rodas passassem sempre pelo mesmo local, 
concluiu-se que o tráfego foi o principal fator nas alterações físicas do solo.
Em outro trabalho TORMENA; ROLOFF (1996) analisaram o efeito da 
compactação do solo devido ao tráfego de máquinas, sob os mesmos tratamentos, com 
a colheita realizada com 75% da carga total da colhedora e, para garantir a 
compactação cumulativa das máquinas, o tráfego foi orientado por uma marcação. O 
estudo ocorreu durante quatro cultivos sucessivos de ervilhaca, milho, aveia preta e 
soja. Ao final do trabalho verificou-se que solos preparados com arados de discos e 
aivecas mostraram-se mais susceptíveis à compactação.
MELO JÚNIOR et al. (2010) avaliando seis sistemas de manejo em um Latossolo 
Vermelho distrófico típico, verificaram menor velocidade de infiltração básica (VIB) nos 
sistemas de integração lavoura e pecuária e plantio convencional, onde o manejo que 
continha pinus plantado por 30 anos e ainda com pastejo de gado apresentou maior 
macro, micro e porosidade total, evidenciando assim o quanto as propriedades físicas 
do solo são alteradas com o manejo aplicado.
CENTURION; DEMATTÊ (1985) avaliando os efeitos de sistemas de preparo nas 
propriedades físicas do solo cultivado com soja estudaram o preparo de solo 
convencional (aração, gradagem pesada + gradagem leve); preparo reduzido 
(gradagem pesada + gradagem leve); semeadura direta (roçada e aplicação de 
herbicida); e super preparo (duas arações + gradagem pesada + gradagem leve). Os 
autores concluíram que os sistemas de preparo reduzido, convencional e super preparo 
induziram a formação de camadas compactadas a diferentes profundidades: 10, 20 e 
20 cm, respectivamente. O estudo verificou ainda que o sistema de semeadura direta 
propiciou uma maior estruturação do solo, e conseqüentemente uma maior 
homogeneidade estrutural.
FERNANDES et al. (1983) estudaram em dois solos diferentes, três tipos de 
preparos sobre propriedades físicas dos solos, que foram cultivados durante sete anos 
com milho. Os preparos de solo utilizados foram o convencional(aração + duas 
gradagens); preparo reduzido (escarificação a 20 cm de profundidade); e plantio direto. 
Notou-se no trabalho que na camada de 0-10 cm houve uma redução da densidade 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 5
aparente nos solos preparados em relação ao plantio direto. Na camada de 10-20 cm a 
densidade nos solos preparados tendeu a ser superior a do plantio direto. Quanto à 
distribuição dos poros, o plantio direto foi o que apresentou uma distribuição mais 
uniforme entre os sistemas estudados.
Comparando o preparo de solo por cultivo mínimo, utilizando o escarificador e o 
plantio direto na cultura do milho, MELLO et al. (1998) verificaram que no cultivo 
mínimo houve um aumento da densidade e redução da porosidade na camada de zero 
a 10 cm, enquanto que na camada de 10 a 20 cm, no cultivo mínimo foi detectada uma 
redução da densidade e um aumento na porosidade do solo. O plantio direto não 
provocou alterações significativas nas propriedades físicas estudadas.
Realizando um estudo entre sistema de preparo do solo (arado de aivecas + 
grade niveladora e grade aradora + grade niveladora) com o plantio direto em um 
Latossolo Vermelho escuro, STONE; SILVEIRA (1999) verificaram que a resistência à 
penetração foi semelhante nos tratamentos que utilizaram o preparo do solo, porém 
foram menores que no plantio direto na camada de 0-15 cm. Entre 15 e 40 cm, o solo 
preparado com arado teve uma resistência menor que os outros tratamentos, e abaixo 
dos 40 cm houve diferenças entre os sistemas utilizados.
BENEDETTI et al. (2010) estudando cinco manejos em um Latossolo Vermelho 
distrófico típico de textura argilosa, mostraram que a resistência do solo à penetração 
está intimamente relacionado com o teor de umidade e a densidade do solo. 
Demonstraram ainda que os manejos integração lavoura-pecuária e plantio 
convencional com soja em sucessão ao milho, mostraram maior resistência à 
penetração, por ocasião de camadas adensadas e ou compactadas em profundidade.
O sucesso do cultivo do algodoeiro nos trópicos está ligado a um bom preparo do 
solo uma vez que as raízes do algodoeiro são sensíveis à compactação. O preparo 
convencional do solo efetuado nos cerrados influi negativamente para o 
desenvolvimento da cultura formando uma camada compactada abaixo da superfície 
que dificulta a penetração das raízes. Este preparo é freqüentemente realizado com 
equipamentos pesados como grades e subsoladores que desagregam o solo 
favorecendo a compactação (HERNANI; SALTON, 2001).
MANEJO DOS RESÍDUOS
Com a introdução do sistema de semeadura direta, cujo principal objetivo, o 
controle da erosão (BORGES, 2008), trouxe consigo diversas alterações, como por 
exemplo no controle de plantas infestantes.
No cultivo convencional, o controle de plantas infestantes era realizado através 
de arações e gradagens que agora são substituídas pelo manejo químico com 
herbicidas. No início dos anos 70, houve a introdução do glyphosate, que possibilitou o 
controle eficiente das plantas invasoras em pós-emergência (VELLOSO; SOUZA, 
2009).
O uso da cobertura verde ou morta de restos de vegetais visando o controle de 
plantas infestantes é fundamental para o sucesso do plantio direto (LORENZI, 1984). A 
cobertura morta tem efeitos benéficos tais como: aumentar o teor de matéria orgânica, 
proteção contra a erosão, diminuição do impacto da chuva e armazenamento da 
umidade e controle das plantas infestantes, por impedir que o solo fique descoberto e 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 6
pelo efeito alelopático, propriedade de produzir substâncias que inibem o crescimento 
de outras plantas (GUIA RURAL, 1991).
As vantagens do plantio direto sobre o preparo convencional do solo são 
inúmeras, porém, são também observadas as desvantagens, principalmente pela sua 
dependência no uso de herbicidas, já que o controle eficiente das invasoras é 
absolutamente necessário no plantio direto. A implantação de culturas em condições de 
proporcionar um bom desenvolvimento, a escolha correta dos produtos, as doses, as 
formas de aplicação, os fatores ambientais e a utilização correta dos equipamentos são 
os aspectos que mais contribuem para o bom controle das plantas infestantes 
(GAZZIERO, 1984).
A utilização de herbicidas na cultura do algodoeiro é um fator que encarece 
significativamente sua produção nos cerrados (MELLO FILHO; RICHETTI, 2002). Uma 
cobertura eficiente do solo antes do plantio pode inibir a germinação das principais 
espécies de plantas infestantes que afetam a cultura desta fibrosa.
As pesquisas utilizando o sistema de plantio direto com sequência de culturas se 
intensificaram na última década, devido à pressão pela redução dos custos de 
produção da soja e elevação da produtividade brasileira, sendo considerada esta 
técnica como fundamental para o processo, uma vez que, tendo o conhecimento do 
melhor manejo ajustado às condições locais de produção, isto implicará na redução dos 
22% de custos que representam os herbicidas.
Na dinâmica de culturas em seqüência estão inseridas diversas espécies que se 
prestam para tal aplicação, sendo geralmente da família das leguminosas e gramíneas, 
tendo destaque nesta última a espécie aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), cujas 
pesquisas demonstram ser excelente forrageira, proporcionando cobertura ao solo em 
períodos de inverno e também para a diminuição da pressão de diversas espécies 
invasoras (KISSMANN, 1991).
Entretanto, as pesquisas relacionadas à cultura da soja, inserida na dinâmica do 
sistema de plantio direto com sucessão de culturas, demonstram que o uso de 
herbicidas para o controle das invasoras prevalece. O controle químico de invasoras na 
cultura da soja ocorre de diversas maneiras, podendo ser tanto na semeadura 
convencional, quanto no sistema de plantio direto. Essas aplicações são normalmente 
realizadas após a semeadura, podendo ser anterior ou em pré emergência ou em pós-
emergência das plantas infestantes (DEUBER, 2007).
SALVADOR; GRANATO (1999), analisando o manejo de resíduos (roçado e não 
roçado), em sistemas de preparo de solo (convencional com arado de discos, preparo 
intensivo com grades de disco pesada, preparo conservacionista com escarificador e 
semeadura direta) em um Latossolo Vermelho escuro, verificaram que não houve 
influência do manejo dos resíduos e do sistema de preparo na densidade do solo.
Os efeitos de três sistemas de preparo do solo (plantio direto, escarificação e 
gradagem), sob palha triturada (triturador de palha) ou rolada (rolo faca), em um 
nitossolo vermelho, foram avaliadas no plantio do milho. Verificou-se que não houve 
diferença entre a utilização do triturador de palha ou do rolo faca, as maiores produções 
de grãos foram obtidas nos sistemas de semeadura direta e escarificação, seguidas do 
manejo onde se empregou gradagens que apresentou a menor população final de 
plantas (SANTOS et al., 1998).
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 7
Comparando o plantio direto com o sistema de preparo do solo reduzido 
utilizando o escarificador e grade, em um Latossolo Vermelho distrófico, verificou-se 
que o preparo do solo diminuiu significativamente a cobertura inicial do solo e que o 
número de plantas aos 28 dias não foi afetado pelos tratamentos (BERTOL et al., 
1999).
As inúmeras espécies de plantas de cobertura proporcionam efeito residual 
variável, sugerindo assim que sejam usadas aquelas com maiores potencialidades em 
relação ao aumentoda produtividade das culturas econômicas em sucessão 
(MONEGAT, 1991). A produção de biomassa é uma característica reconhecida das 
leguminosas utilizadas como adubo verde, entretanto, existe uma grande variação 
nessas produções conforme as condições nas quais essas leguminosas crescem 
(ALVARENGA et al., 1995).
O estudo de leguminosas forrageiras no Brasil encontra-se relegado a um plano 
secundário, quando comparado ao das gramíneas, impedindo a obtenção de 
leguminosas que possam competir favoravelmente, quando cultivadas em solos 
tropicais de baixa fertilidade (RODRIGUES et al., 1993). A melhor performance 
apresentada pelas gramíneas, em relação às leguminosas, está ligada, entre outros 
aspectos, ao desenvolvimento inicial mais rápido o que se associa a uma melhor 
adaptação as condições edafoclimáticas adversas (GOMES et al., 1997). 
PERDAS DE ÁGUA E SOLO
O processo erosivo consiste de três eventos seqüenciais, caracterizados pelo 
desprendimento, arraste e deposição das partículas do solo. O desprendimento é 
definido como a liberação de partículas dos agregados e, uma vez desprendidas elas 
podem permanecer próximas ao agregado ou serem transportadas (KINNEL; 
CUMMINGS, 1993; AMORIM et al., 2001).
Segundo BAHIA et al. (1992) o desprendimento ou desagregação das partículas 
ocorre pelo efeito integrado da energia de impacto das gotas de água e da força 
cisalhante do escoamento superficial, constituindo assim, o estágio inicial e mais 
importante do processo da erosão hídrica. Este tipo de erosão pode ocorrer na forma 
laminar, sulcos e voçorocas. A erosão laminar se caracteriza pela remoção de camadas 
delgadas da superfície do solo, apenas sendo perceptível após uma grande quantidade 
de solo ter sido removida. AMORIM et al. (2001) se referem a essa forma de erosão 
como sendo a erosão entre sulcos, diferindo-a da erosão em sulcos, que se caracteriza 
pela formação de pequenas irregularidades no sentido da declividade do terreno, 
fazendo com que o escoamento superficial se concentre nos pontos mais baixos, 
atingindo volume e velocidade suficientes para formar canais mais ou menos profundos. 
Em complemento, caracteriza-se como voçorocas, o deslocamento de grande 
quantidade de solo com a formação de canais de grandes dimensões, impedindo o 
trânsito de máquinas e reduzindo a área de plantio (PRUSKI, 1996).
Para muitos solos, as partículas desprendidas no processo erosivo formam uma 
camada compactada ou superfície de selamento, contribuindo para a redução da taxa 
de infiltração da água no solo (CHAVES et al., 1993). Segundo REICHERT et al. (1992) 
a textura do solo afeta sensivelmente o salpico de partículas com o impacto das gotas 
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.7, N.12; 2011 Pág. 8
de chuva, o que contribui para uma redução da porosidade da camada superficial do 
solo.
Além do impacto da gota, LEITE et al. (2002) citam a dispersão físico-química 
das argilas do solo como causas da formação do selamento superficial e, 
consequentemente, da redução da velocidade de infiltração. Por outro lado, a 
manutenção de resíduos culturais sobre a superfície do solo, elevando a sua 
rugosidade, associada à pequena movimentação mecânica do solo, favorece um 
controle mais eficaz da erosão hídrica. Ainda segundo o mesmo autor os preparos 
conservacionistas possibilitam, de modo geral, maior retenção dos resíduos, 
promovendo aumento da tensão crítica de cisalhamento e, em conseqüência, a 
resistência do solo à erosão hídrica.
O plantio direto, além de apresentar custo menor, é um sistema 
conservacionista, por minimizar a perda do solo e de água por erosão. Resíduos de 
culturas, cobrindo a superfície do solo desempenham sua parte vital na proteção e 
podem ter efeitos importantes nos horizontes superficiais do solo. A evaporação é 
reduzida e a permeabilidade é mantida, ajudando a infiltração da água da chuva. 
Conseqüentemente, com o plantio direto, a conservação da água pode ser 
notavelmente aumentada (SCHULTZ, 1987).
No plantio direto existem melhores condições de germinação das sementes 
devido à melhor retenção de umidade e menor amplitude na temperatura do solo. No 
preparo convencional é possível plantar de três a seis dias após uma chuva, enquanto 
que no plantio direto, dependendo da quantidade e qualidade dos restos culturais, é 
possível plantar de seis a 12 dias após a chuva (DERPSH, 1984).
Com a implantação do plantio direto, as raízes de milho atingiram 0,8 m de 
profundidade contra 0,2 m alcançados no sistema de preparo convencional, e com o 
solo coberto a umidade se mantém por mais tempo, a evaporação é menor e a 
temperatura do solo é mais baixa, tornando o efeito dos períodos sem chuvas menos 
sensível para as culturas (RAMOS, 1995).
CENTURION; DEMATTÊ (1985) ao avaliarem os efeitos de sistemas de preparo 
do solo, entre elas o plantio direto, verificaram que o sistema de semeadura direta 
propiciou uma homogeneidade estrutural, apresentando teores de umidades no período 
de chuvas, ocorrendo o inverso no período seco verificaram-se valores de umidade 
maior no sistema de preparo convencional e no super preparo. 
HERNANI et al. (1997) avaliaram as perdas de solo e água por erosão na cultura 
da soja e do trigo em sucessão em um Latossolo Vermelho muito argiloso, no período 
de 1987 a 1994 sob quatro condições de implantação de cultura. Os manejos aplicados 
antes da semeadura foram: escarificação + gradagem niveladora; gradagem pesada + 
niveladora; plantio direto e arado de discos + duas gradagens niveladoras. No estudo, 
os autores constataram que o plantio direto foi o manejo mais eficiente no controle de 
perdas de solo e de água. O manejo que utilizou apenas grades para o preparo do solo 
foi o menos eficaz no controle da erosão e produtividade. 
TEMPERATURA DO SOLO
A temperatura do solo exerce influência sobre as plantas, promovendo variações 
na velocidade de germinação das sementes, emergência de plântulas, absorção de 
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água e nutrientes e no desenvolvimento radicular. Ela depende, em grande parte, da 
intensidade e duração da radiação solar, das características do solo, tais como, 
cobertura do solo, conteúdo de água e cor do solo (BALASTREIRE, 1987). 
BALASTREIRE (1987) comenta que a porcentagem de germinação de sementes 
em clima tropical, é maior quanto menor for o tempo para a germinação de tais 
sementes, nesse sentido uma condição favorável para tal processo, ocorre no intervalo 
de 25 a 30º C, condição essa geralmente alcançada com facilidade pelo sistema de 
plantio direto.
A cobertura do solo reduz a amplitude térmica no solo, reduzindo os efeitos 
deletérios das altas temperaturas às sementes e á vida da microbiota do solo. Em solo 
descoberto em condições tropicais a temperatura do solo na hora mais quente do dia 
pode chegar a 76º C, sendo comuns as de 46º a 52º C. No centro oeste brasileiro em 
um solo nu, mediu-se 75º C, enquanto que em um solo vizinho, protegido por cobertura 
morta, a temperatura era de 25º C (ROSA, 1987).
INFLUÊNCIA DOS SISTEMAS DO PREPARO DO SOLO NA PRODUTIVIDADE
ZAFFARONI et al. (1991) estudaram os métodos de preparo do solo sobre a 
produtividade e outras características do milho e do feijão em um Latossolo Amarelo 
álico. Os métodos estudados foram: aração + gradagem; manual com enxada, com 
leirões; manual com enxada, sem leirões; preparo mínimo com tração animal; plantio 
direto, com uso herbicida paraquat (3 L ha-1) e plantio direto com uso herbicida paraquat(1,5 L ha-1). 
CONTIERO; BRINHOLI (1998) afirmam que o sistema de preparo do solo não 
influencia a produtividade da cana-de-açúcar de forma significativa, porém preparos 
mais profundos favorecem aumento de produção.
Na cultura da batata verificou-se que a manutenção da cobertura do solo por 
resíduos vegetais proporcionou uma emergência de plantas mais rápida e maior 
produtividade (BOLLER et al., 1998).
Analisando três sistemas de preparo do solo em termos de produtividade da 
cultura da soja e trigo, HERNANI et al. (1997) verificaram que o plantio direto 
demonstrou um rendimento de 17% superior para a soja e trigo em relação ao preparo 
que utilizou somente grades, notando que os preparos conservacionistas do solo que 
utilizaram escarificador e o sistema de plantio direto, tiveram suas produtividades 
aumentadas com o decorrer do tempo. Todavia, SALVADOR; GRANATO (1999) 
estudando em um Latossolo Vermelho, sob cinco manejos do solo, verificaram que a 
produtividade do feijoeiro não foi influenciada pelo sistema de preparo do solo e pelo 
manejo dos restos culturais.
O pisoteio animal em regime de pastejo contínuo durante o inverno/primavera e o 
impacto dos sistemas de plantio direto e convencional na produção de silagem e grãos, 
e distribuição radicular foram estudados em um Argissolo Vermelho Amarelo. No 
inverno foi semeada a pastagem, de forma direta, composta de aveia e azevém, e milho 
no verão. Verificou-se que a produção de grãos e de silagem não foi diferente entre os 
tratamentos. A porcentagem de raízes na camada superficial (0-5 cm) foi cerca de 10% 
maior no sistema de plantio direto (REINERT et al., 1998).
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SECCO (2003), estudando o efeito de estados de compactação em um Latossolo 
Vermelho distrófico e num Latossolo Vermelho distroférrico, ambos manejados sob 
sistema plantio direto, verificou que o estado de compactação mais intenso, com 
valores de densidade do solo de 1,62 e 1,54 Mg m-3 e de resistência à penetração de 
2,65 e 3,26 MPa, proporcionou decréscimos na produtividade do trigo de 18,35 e 
34,05 %, respectivamente; na cultura do milho, somente no Latossolo Vermelho 
distroférrico houve diferença significativa em relação aos outros estados de 
compactação, onde esse nível de compactação propiciou decréscimo de 24,3 % e, na 
cultura da soja, esses estados de compactação não propiciaram decréscimos na 
produtividade, em ambos os Latossolos.
PLANTIO DIRETO NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
A perda de condições desejáveis do solo, relacionadas com o crescimento de 
plantas e ambiente, tem sido considerada como degradação do solo (REINERT, 1990). 
Esta definição refere-se à perda de produtividade dos solos decorrentes da diminuição 
de quantidades de nutrientes, matéria orgânica, mudanças em atributos físicos e outras 
consequências adversas. Esta degradação da estrutura do solo causa perda de 
condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal e predispõe o solo à erosão hídrica 
acelerada (ALBUQUERQUE et al., 1995).
Manejo de solos e culturas, que incluem espécies com diferentes tipos de 
sistemas radiculares, influencia fortemente a estabilidade da estrutura do solo e, em 
particular, a proporção de agregados estáveis em água (PALMEIRA et al., 1999). 
Os efeitos das plantas sobre a estabilidade dos agregados podem ser diretos ou 
indiretos, principalmente pela ação de proteção dos agregados superficiais, aporte de 
matéria orgânica na superfície ou internamente ao solo, e ação do sistema radicular 
(BARCELOS et al., 1999). 
O sistema de plantio direto, com rotação de culturas e com inclusão de plantas 
de cobertura de solo, além de reduzir drasticamente a erosão hídrica do solo, afeta 
indiretamente a estabilidade estrutural através do incremento da matéria orgânica e 
atividade biológica do solo. Há indicação clara que o incremento de matéria orgânica, 
verificado após alguns anos do sistema de plantio direto, é acompanhado, 
independentemente do tipo de solo, pelo incremento da agregação expressa pela 
estabilidade dos agregados (PALMEIRA et al., 1999). 
As taxas de aumento de agregação, no entanto, estão relacionadas à textura do 
solo, ao manejo e aos sistemas de cultura adotados. A degradação e o processo 
inverso, que é a recuperação da estabilidade estrutural, são pelo menos duas vezes 
mais rápidos em solos arenosos do que em solos argilosos. A condição inicial do solo 
quando da adoção do sistema de plantio direto tem influência decisiva na condição 
estrutural resultante. Quando o sistema de plantio direto inicia em solo nunca cultivado, 
há evidências de perdas da qualidade dos solos muito menores do que quando se inicia 
sistemas com mobilização do solo (BRITO et al., 1996).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O sistema de plantio direto já é uma prática consolidada, que tende a se difundir 
ainda mais com a expansão das áreas de cultivos e, sem dúvidas contribui com o uso 
racional do solo, agregando produtividade às culturas através de ações simples como 
preconizam o não revolvimento do solo, a manutenção da palhada e a rotação de 
culturas. O aporte tecnológico disponível atualmente permite a adaptação do sistema 
de plantio direto nas mais variadas condições de clima, solo e espécies cultivadas. Ao 
longo de décadas de pesquisas, os ganhos ambientais com uso da técnica estão 
comprovados, permitindo afirmar que, o plantio direto constitui numa das mais 
eficientes práticas conservacionistas em áreas de cultivos.
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