Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DOENÇA DE NEWCASTLE Prof. Larissa Duarte Faz parte da lista do código zoossanitário (OIE) com notificação compulsória; ➢ A definição mais recente da DN é uma Infecção de ave causada por um vírus do sorotipo Paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1). ZOONOSE • 1926 Java, na Indonésia Tyne em Newcastle , Inglaterra • Prováveis surtos anteriores na Europa Central 1896: Escócia Ocidental, a causa da morte de todas as galinhas; • 4 panzootias 1926-1981 (comércio de pombos e outras aves) ➢ Inglaterra; ➢ Oriente Médio; ➢ Oriente Médio; ➢ Inglaterra. HISTÓRICO No Brasil • Primeiro surto em Belém e Macapá em 1953; • Importação de carcaças congeladas dos EUA; • Posteriormente surtos em RJ e MG; 2000/2001 RJ (São José do Vale do Rio Preto) e GO (Nova Roma); • Até 1996 sem diagnóstico laboratorial, apenas suspeita clínica. DOENÇA DE NEWCASTLE INTRODUÇÃO Também conhecida como pseudopeste aviária, pneumoencefalite aviária, distúrbio respiratório-nervoso, e internacionalmente Newcastle disease. CLASSIFICAÇÃO DO VÍRUS RNA ENVELOPADO; Família: Paramyxoviridae; Gênero: Rubulavírus. Replicação Paramyxoviridae CLASSIFICAÇÃO DOS PATOTIPOS • Velogênico viscerotrópico • Velogênico neurotrópico • Mesogênico • Lentogênico • Entérico assintomático CARACTERÍSTICAS DO VÍRUS RNA Hemaglutinina Neuraminidase Proteína fusão Resistência do vírus Resistência do vírus HOSPEDEIROS AVES APMV-1: galinhas e perus RÉPTEIS MAMÍFEROS PORTA DE ENTRADA MUCOSAS TRATO RESPIRATÓRIO TRATO GASTROINTESTINAL CONJUNTIVAS VIAS DE ELIMINAÇÃO RESPIRATÓRIO GASTROINTESTINAL TRANSMISSÃO • Aerossóis; • Alimentos; • Água; • Fômites; • Roedores; • Insetos; • Artrópodes. EVOLUÇÃO DA DOENÇA PERÍODO DE INCUBAÇÃO ATÉ 15 DIAS (2-6 DIAS); MORBIDADE 100% EM ATÉ 72 HS PARTICIPAÇÃO DE OUTROS AGENTES INFECCIOSOS. Patogenia Sistema respiratório sistema gastrointestinal Tecidos de entrada Traqueobronquial Linfóide intestinal Sistema nervoso central 1a FASE corrente sanguínea Viremia 2a FASE + Viremia Evolução da doença Evolução da doença Evolução da doença Semelhantes a outras enfermidades: ✓ Inapetência, febre e polidipsia; ✓ Torpor, sonolência e penas eriçadas; ✓ Súbita redução/parada da postura (ovos anormais); ✓ Diarreia profusa (esverdeada ou hematoquesia); ✓ Bronquite infecciosa, laringotraqueíte e coriza; ✓ Doença respiratória crônica e dispneia; ✓ Convulsões, hipostase e torcicolo (pintos, sobretudo). SINAIS CLÍNICOS Aves silvestres, codornas e avestruzes: ✓ Pode ser inaparente; ✓ Atuam como difusores. SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO SINAIS CLÍNICOS LESÕES MACROSCÓPICAS ISOLAMENTO, CULTURA E CARACTERIZAÇÃO VIRAL TÉCNICAS MOLECULARES: PCR (RT-PCR, qPCR...) ÍNDICES DE PATOGENICIDADE Intracerebral (IPIC) Intravenosa (IPIV) Tempo médio de morte embrionária (TMME) TESTES SOROLÓGICOS ELISA HIVIRAL PATOLOGIA SINTOMAS NECROPSIA EDEMA HEMORRAGIA AEROSSACULITE TRAQUEÍTE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Micoplasma gallisepticum; • Micoplasma sinoviae; • BRONQUITE INFECCIOSA; • LARINGOTRAQUEÍTE; • ENCEFALOMIELTE; • DOENÇA DE MAREK; • CÓLERA AVIÁRIA. CONTROLE E PREVENÇÃO INTERDIÇÃO VIGILÂNCIA NOTIFICAÇÃO VACINAÇÃO VACINA VÍRUS VIVO • Cepa mesogênica • cepa lentogênica VACINA OLEOSA
Compartilhar