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Slides de Aula unidade 1 instituição de direito

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Unidade I 
 
 
INSTITUIÇÕES DE DIREITO 
 
 
 
Profa. Camila Barreto 
Introdução ao Direito 
 A palavra Direito vem do latim directum, que corresponde à 
ideia de regra, direção, sem desvio. 
 Os romanos denominavam-no de jus, diverso de justitia, 
que corresponde ao nosso sentido de justiça, ou seja, 
qualidade do Direito. 
 O Direito é Lei e ordem, isto é, um conjunto de regras 
obrigatórias que garante a convivência social graças 
ao estabelecimento de limites à ação de cada um 
de seus membros. 
Direito positivo e Direito natural 
 Distinção terminológica relevante é estabelecida pela 
dicotomia Direito positivo e Direito natural. 
 Direito positivo é aquele criado, posto, positivado pelo Estado, 
decorrente da atuação de seus órgãos, do processo 
legislativo e da jurisprudência dos tribunais. 
 Direito natural corresponde aos ideais de justiça presentes 
na sociedade, em todas as sociedades desde tempos 
imemoriais, como o ideal de liberdade, igualdade, respeito 
à vida e à dignidade humana. 
 
Direito objetivo e Direito subjetivo 
 Direito objetivo ou norma agendi, costuma ser associado à 
ideia de ordenamento jurídico. 
 Direito subjetivo, parte da doutrina atribui à natureza de mera 
facultas agendi, ou seja, faculdade de agir, de exercer Direitos 
ou ainda o interesse juridicamente protegido enquanto atribui 
a alguém o poder de querer. 
 Ex.: Lei de locação - Despejo por falta de pagamento. 
Direitos individuais e individuais homogêneos 
 Os Direitos individuais são aqueles em que, no polo ativo, é 
possível encontrar um único titular de determinada pretensão. 
Ex.: Direito a tratamento médico. 
 Em relação aos Direitos individuais homogêneos, há que se 
ressaltar que os seus titulares, embora tenham identidade de 
causa em relação à origem de seus Direitos, apresenta-os a 
partir de manifestações qualitativas e quantitativas distintas. 
Ex.: Queda do avião da TAM. 
 
Direitos difusos 
 Os Direitos difusos são aqueles Direitos e interesses 
transindividuais indivisíveis, de que são titulares pessoas 
indeterminadas, ligadas por uma situação de fato. 
 Seus titulares são ligados por uma situação de fato, pois não 
há uma relação jurídica de base preexistente à lesão que 
vincula de antemão os seus titulares. Ex.: publicidade 
enganosa na televisão. 
Direitos Coletivos 
 Os Direitos coletivos são, da mesma forma que os difusos, 
transindividuais. 
 Sua titularidade, contudo, pertence a pessoas determinadas, 
identificadas, nomeáveis e quantificáveis, ligadas por uma 
relação jurídica de base, havendo entre os seus titulares um 
vínculo anterior à lesão sofrida, como os membros de uma 
associação, partido, sindicato ou adquirentes de um 
determinado bem. Ex.: Associação de proteção ao 
consumidor. 
 
Direito e Moral 
 A ética é a ciência do comportamento humano, da conduta. 
 Sob seu domínio, estão reunidos a moral, a religião 
e o Direito. 
 A partir de premissas distintas, empregando metodologia 
e instrumental diversos, cada qual desses campos terá, no 
limite, afinidade teleológica, tendo em vista os fins desejados: 
regrar a conduta humana. 
Direito e Moral 
 As diferenças entre Direito e moral são numerosas, apesar do 
Direito nascer da moral assim como o filho da mãe, mas, da 
mesma forma, adquire autonomia e vida própria. 
 O Direito é igual para todos, pois o mesmo ordenamento 
jurídico vincula todo um Estado, independentemente do 
padrão moral de cada pessoa. 
 A moral, contudo, é relativa, variando de pessoa para pessoa, 
construindo padrões que vão do mais conservador ao mais 
liberal. 
Ramos do Direito: 
Direito Privado e Direito Público 
 A doutrina divide o direito em direito privado e direito público. 
 As relações jurídicas características do Direito privado 
apresentam perfil horizontal, pois tendem ao equilíbrio. 
 Vigora, no âmbito do Direito privado: o princípio da 
liberdade das formas, da autonomia da vontade das partes, da 
disponibilidade jurídica, observadas as devidas exceções. No 
Direito privado é lícito fazer tudo aquilo que não seja vedado 
por Lei, desde que seja o agente capaz, o objeto lícito e a 
forma prescrita ou não de defesa em Lei. 
Ramos do Direito: 
Direito Privado e Direito Público 
 As relações jurídicas características do Direito público 
apresentam perfil vertical, pois são marcadas pela constante 
tensão entre Estado e sociedade, permanentemente em 
controle recíproco. São, portanto, relações de poder. 
 No âmbito do Direito público vigora o princípio da legalidade 
estrita, pois não é lícito ao agente da administração fazer 
ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude 
e na forma da Lei. 
 Ao contrário, a legalidade vista sob o prisma do Direito 
privado, o que não for expressamente proibido, será 
permitido. 
Ramos do Direito 
 Direito público: 
 Constitucional, Administrativo, Tributário, Financeiro, 
Ambiental, Urbanístico, Processual, Penal, Internacional, 
Previdenciário, Infância e Juventude. 
 Direito privado: 
 Civil, Empresarial, Agrário, Autoral. 
 Misto: 
 Trabalho, Consumidor. 
Fontes do Direito 
São os processos ou meios destinados à formulação de regras 
e, portanto, normas com a consequente produção de efeitos 
jurídicos. 
 São fontes do direito: 
 Lei, 
 Costumes, 
 Analogia, 
 Princípios gerais de Direito, 
 Equidade, 
 Doutrina e 
 Jurisprudência. 
Lei escrita 
 Validade, vigência e eficácia da norma jurídica – para atingir 
os fins aos quais se destina, a norma terá de ser válida, 
vigente e eficaz. 
 Interpretação da lei. 
 Integração da lei. 
 Na integração não há Lei (art. 4º da LINDB), na interpretação 
há Lei (art. 5º da LINDB). 
 Aplicação da lei no espaço. 
Interatividade 
Considerando as assertivas a seguir: 
I. O Direito é igual para todos. 
II. Moral é relativa, variando de pessoa para pessoa. 
III. A doutrina divide o direito em Direito Público 
e Direito Privado. 
Pode-se afirmar que são verdadeiras: 
a) Todas as assertivas. 
b) Nenhuma das assertivas. 
c) Somente I e II. 
d) Somente I e III. 
e) Somente II e III. 
 
 
Processo Legislativo 
 O processo legislativo é realizado no plano federal pelo 
Congresso Nacional, composto pelo Senado Federal e Câmara 
dos Deputados. 
 O processo legislativo compreende a elaboração de: 
 emendas à Constituição; 
 leis complementares; 
 leis ordinárias; 
 leis delegadas; 
 medidas provisórias; 
 decretos legislativos e resoluções 
 
Emenda constitucional e lei complementar 
 Emenda Constitucional (CF, art. 60) – altera o texto 
constitucional, amplificando-o ou restringindo-o, 
passando a integrar o texto constitucional. 
 Lei Complementare (CF, arts. 61 e 69): – o constituinte reserva 
certas matérias à disciplina por Lei Complementar, 
evidenciando, assim, um tratamento distinto. 
 A Constituição claramente enuncia quais os dispositivos 
que deverão ser disciplinados por meio de Lei 
Complementar. 
Lei ordinária 
 Lei Ordinária (CF, art. 61 a 67) – é o ato legislativo típico, 
geral e abstrato, um comando imposto a todos. 
 Resulta do processo legislativo composto por três fases: 
 Introdutória – a iniciativa é o ato que o desencadeia. 
 Constitutiva – é a principal fase do processo legislativo, 
compreendendo a deliberação e a sanção. 
 Complementar – promulgação e publicação. 
Medida provisória 
 Medida Provisória (CF, art. 62) – são editadas pelo Presidente 
da República, observados os requisitos de relevância, a 
questão disciplinada deverá ser importante e urgente. 
 A ausência de disciplina imediata poderá resultar em 
transtornos à ordem pública e ao interessesocial. 
Direito Constitucional 
 Direito Constitucional “é o conhecimento sistematizado das 
regras jurídicas relativas à forma do Estado, à forma do 
governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao 
estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação”. 
 Constituição é um “conjunto de regras concernentes à forma 
do Estado, do governo, ao modo de aquisição e exercício do 
poder, ao estabelecimento de seus órgãos, aos limites de sua 
ação”. 
Poder Constituinte 
 É o poder capaz de estabelecer regras constitucionais, não se 
confundindo com o poder de implementar normas de acordo 
com a Constituição. 
 É considerado poder de fato, no sentido de que se funda a si 
próprio, não se baseando em regra jurídica anterior, e poder 
de Direito, fundado num poder natural de organizar a vida 
social. 
 Espécies de poder constituinte: 
 Originário; 
 Derivado. 
 
Limitações ao Poder Constituinte Derivado 
 Limitações formais: o órgão de poder de reforma (o 
Congresso Nacional), a iniciativa reservada da proposta 
de ementa (CF, art. 60, I, II e III), o processo especial de 
elaboração (CF, art. 60, §§ 2º, 3º e 5º). 
 Limitações circunstanciais: a Constituição não poderá ser 
emendada na vigência de intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio (CF, art. 60, § 1º). 
 Limitações temporais: a Constituição só pode ser alterada em 
épocas certas, espaçadas, podendo ser, durante certo tempo, 
vedada a sua alteração (ou dificultada). 
 Limitações materiais (CF, 60, § 4º, I, II, III e IV), também 
denominadas Cláusulas Pétreas, sendo estas as que seguem: 
 forma federativa do Estado; 
 voto direto secreto, universal e periódico; 
 separação dos Poderes; 
 direitos e garantias individuais. 
 
Espécies de Constituição e Normas Constitucionais 
 Com relação à forma, as Constituições podem ser escritas 
e não escritas. 
 Quanto à força que as legitima são : outorgadas ou 
promulgadas. 
 Em relação à possibilidade de sua alteração são: rígidas, 
semirrígidas, flexíveis e dogmáticas. 
 Quanto ao conteúdo, as normas constitucionais são: 
materiais e formais. 
 Quanto à possibilidade de aplicação, as normas são: 
autoexecutáveis, não autoexecutáveis, eficácia limitada 
e eficácia contida. 
Controle de constitucionalidade 
O Direito brasileiro adota as seguintes formas de controle 
de constitucionalidade: 
 concentrado, difuso, político, judiciário, ação direta, incidental 
preventivo, repressivo, abstrato e concreto, ação declaratória 
de constitucionalidade, inconstitucionalidade por omissão, 
arguição de descumprimento de preceito fundamental. 
 
Da organização nacional: Do Estado Federado 
 Estado é uma associação humana (povo), radicada em 
base espacial (território), que vive sob o comando de uma 
autoridade (poder) não sujeita a qualquer outra (soberania). 
É uma ordem jurídica relativamente centralizada, limitada no 
seu domínio espacial e temporal de vigência, soberana e 
globalmente eficaz. (FERREIRA FILHO, 2008, p. 49). 
 
Forma e Sistema de Governo 
 Em relação à forma, o Estado pode assumir a forma de 
República ou Monarquia. 
 Quanto ao sistema de governo, parlamentarismo ou 
presidencialismo. 
 A teoria contemporânea entende o Estado como resultado 
da conjugação dos elementos: povo, território, poder 
e soberania. 
 A competência legislativa, no âmbito do Estado Federal, 
pode ser exclusiva, privativa, concorrente, autorizada, 
comum e suplementar. 
Competência legislativa e entes federativos 
Entes federativos: 
 União; 
 Estados federados; 
 Municípios; 
 Distrito federal; 
 Territórios; 
 Regiões metropolitanas. 
Interatividade 
Analise as assertivas a seguir: 
I. Com relação à forma, o Estado pode ser parlamentarismo 
ou presidencialismo. 
II. Com relação ao sistema de governo, pode ser República 
ou Monarquia. 
III. O Estado moderno é formado pelo povo, território, poder 
e soberania. 
Pode-se dizer que são falsas as assertivas: 
a) I, II e III. 
b) somente I e II. 
c) somente II e III. 
d) somente I. 
e) somente III. 
 
Da separação dos poderes 
 A Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da 
separação dos poderes, ou check and balances (freios e 
contrapesos), preconizando o relacionamento harmônico 
e independente. 
 É a essência do mecanismo da separação dos poderes 
proposta por Montesquieu no período da Revolução Francesa. 
 Por meio desse sistema, um Poder do Estado (Executivo, 
Legislativo e Judiciário) está apto a conter os abusos do 
outro de forma que haja equilíbrio. 
Poder Executivo 
 A função precípua do Poder Executivo é a de administrar a 
coisa pública (ou res publica), sendo esta a sua função típica 
na doutrina tradicional da separação dos poderes. 
 Presidência da República. 
 Governo de Estado. 
 Prefeitura. 
 
Poder Legislativo 
 Em regra, a estrutura do Poder Legislativo obedece a dois 
sistemas: 
 o Unicameral e o Bicameral. 
 Congresso Nacional: 
 Câmara dos Deputados. 
 Senado Federal. 
Poder Judiciário 
 São órgãos do Poder Judiciário: 
 o Conselho Nacional de Justiça; 
 o Supremo Tribunal Federal; 
 o Superior Tribunal de Justiça; 
 os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
 os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
 os Tribunais e Juízes Militares; 
 os Tribunais e Juízes dos Estados e do 
Distrito Federal e Territórios. 
 
Conselho Nacional de Justiça 
 Conselho Nacional de Justiça (CF, art. 103-b): o Conselho 
Nacional de Justiça funciona como órgão destinado ao 
controle administrativo e financeiro, bem como disciplinar 
dos magistrados em todo o território nacional. 
 É composto de 15 membros com mandato de dois anos, 
admitida uma recondução. 
Supremo Tribunal Federal 
 Supremo Tribunal Federal (CF, arts. 101 a 103): é a mais 
importante Corte do país, o órgão máximo do Poder 
Judiciário, guardião da Constituição. 
 Formado por 11 Ministros, maiores de 35 e menores de 65 
anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados 
pelo Presidente da República e submetidos à aprovação pela 
maioria absoluta do Senado. 
 O STF é a Corte Constitucional, responsável pelo último 
pronunciamento do Poder Judiciário Brasileiro. 
Superior Tribunal de Justiça 
 Superior Tribunal de Justiça – STJ (CF, arts. 104 e 105): é 
formado por no mínimo 33 Ministros (mínimo), sendo maiores 
de 35 e menores de 65 anos, de notório saber jurídico e 
reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República e 
submetidos à aprovação pela maioria absoluta do Senado. 
 Composição: observada a seguinte proporção: 1/3 (um terço) 
dentre os desembargadores federais, 1/3 (um terço) dentre 
desembargadores estaduais, 1/3 (um terço) dentre aqueles 
indicados pela OAB e pelo Ministério Público . 
 
Justiça do Trabalho 
 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as relações 
de trabalho regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), não abrangendo, portanto, contratos de prestação de 
serviços e funcionários estatutários. 
 A Justiça do Trabalho, ademais, respeitadas as determinações 
legais e convencionais, poderá estabelecer normas gerais 
sobre o trabalho e suas condições tendo, portanto, 
competência normativa. 
Justiça Federal 
 A Justiça Federal é competente para processar e julgar as 
causas em que a União figure como parte, como impostos 
federais, servidores federais, questões ligadas a bens e 
serviços de interesse da União, crimes federais (que envolvam 
mais de um estado) e internacionais, entre outros. 
 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é órgão de instância 
superior da Justiça Federal. 
 Na segundainstância está o Tribunal Regional Federal. 
Justiça Eleitoral 
 A competência da Justiça Eleitoral compreende todo o 
processo eleitoral, desde a convenção, filiação, candidaturas, 
eleição, apuração, diplomação e posse dos eleitos. 
 A partir daí segue-se a competência da Justiça Comum ou, 
se titular de prerrogativas especiais, a Constitucional. 
 Justiça Eleitoral (CF, arts. 118 a 121): compõe a Justiça 
Eleitoral em instância superior o Tribunal Superior Eleitoral 
(TSE), formado por 7 Ministros. 
Justiça Estadual 
 Justiça Estadual (CF, art. 126): a mais abrangente de todos os 
ramos do Poder Judiciário, pois será toda a matéria que não 
seja propriamente militar, celetista e federal. 
 O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também constitui o órgão 
de cúpula da instância superior da Justiça Estadual. Na 
segunda instância está o Tribunal de Justiça (TJ) integrado 
por desembargadores e, na primeira, o juiz de Direito. 
Justiça Militar 
 Justiça Militar (CF, arts. 122 a 124): compõe a Justiça Militar 
em instância superior o Superior Tribunal Militar (STM), 
composto por 15 Ministros. 
 Na segunda instância, figura o Tribunal de Justiça Militar nos 
estados cujos quadros superarem determinado efetivo. 
 Na primeira instância atuam os Conselhos de Justiça Militar, 
formados por auditores, juízes civis que compõem o 
Conselho, divididos em Conselhos Especiais de Justiça e 
Conselhos Permanentes de Justiça; e Conselhos de Justiça. 
Funções essenciais 
 Ministério Público: é o órgão incumbido do interesse geral, 
zelando pelo cumprimento da Lei e reclamando-o ao Poder 
Judiciário. 
 Advocacia Pública. 
 Advocacia. 
 Defensoria pública. 
 
 
Interatividade 
 
São órgãos do Poder Judiciário, salvo: 
a) o Conselho Nacional de Justiça. 
b) o Supremo Tribunal Federal. 
c) o Superior Tribunal de Justiça. 
d) a Câmara dos Deputados. 
e) os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
 
Direitos Fundamentais: Dos Direitos e Deveres 
Individuais e Coletivos 
 Direitos fundamentais “é o conjunto de direitos da pessoa 
humana expressa ou implicitamente reconhecidos por uma 
determinada ordem constitucional”. (VIERA, Oscar Vilhena. 
Direitos Fundamentais. Uma leitura da jurisprudência do STF. 
São Paulo: Malheiros Editores. 2006, p. 36) 
1ª Geração: Liberdade 
 São aqueles de traço individualista, que têm por objetivo 
a defesa do indivíduo contra o Estado (Liberdade). 
2ª Geração de Direitos 
2ª Geração: Igualdade 
 São os Direitos econômicos e sociais que visam proteger 
o economicamente mais fraco por meio do Estado, limitando, 
em certa medida, a igualdade de todos perante a Lei e a 
liberdade de contatar, pedra de toque, o desenvolvimento 
capitalista (talvez agora assistamos a uma acomodação 
entre os opostos). 
 Exigem do Estado um dever de ação, positivo, uma obrigação 
de fazer. 
 Estão presentes na Constituição, em capítulos destinados 
à ordem econômica e social e aos Direitos sociais. 
3ª Geração de Direitos 
3ª Geração: Fraternidade/solidariedade 
 São os chamados Direitos difusos, pertencentes a toda 
a coletividade, sem titularidade determinada. 
 O direito à paz, ao desenvolvimento, o respeito ao meio 
ambiente, ao patrimônio histórico, são exemplos dessa 
geração que tem recebido considerável atenção por parte 
da comunidade jurídica, notadamente do Ministério Público, 
por meio da ação civil pública (Solidariedade). 
Direitos e garantias individuais e coletivos 
CF, Art, 5º: 
 Igualdade (caput e inc. I) 
 Legalidade (II) 
 Liberdade de pensamento (IV) 
 Privacidade (X aXII) 
 Locomoção (XV) 
 Reunião (XVI) 
 Associação (XVII a XXI) 
 Liberdade de Trabalho (XIII) 
 Liberdade Sindical (CF, art. 8º) e Greve (CF, art. 9º) 
 Propriedade (XXII e XXXI) 
Direitos e garantias individuais e coletivos 
 Propriedade Intelectual 
 Defesa do consumidor (XXXII) 
 Estado de Direito 
 Devido processo legal (LIV) 
 Contraditório e ampla defesa(LV) 
 Respeito aos Direitos Adquiridos (XXXVI) 
 Inafastabilidade do controle pelo Poder Judiciário 
 Segurança em matéria penal 
 
 Não há Direito absoluto, todos conhecem algum tipo de 
limitação em prol da ordem pública, do bem comum e do 
interesse social. 
 Os Direitos Fundamentais têm eficácia imediata, incluem 
aqueles decorrentes de tratados internacionais que possuem 
status de norma constitucional. 
 
Da nacionalidade 
 
 A nacionalidade é o status do indivíduo em face do Estado. 
 O nacional é o sujeito natural do Estado. 
 O conjunto de nacionais é que constitui o povo, sem o qual 
não pode haver Estado. 
 Formas de aquisição da nacionalidade: 
 voluntária expressa; 
 tácita; 
 involuntária (ius solis e ius sanguinis). 
 
Brasileiros natos 
São brasileiros natos: 
 os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde 
que aqui não estejam a serviço de seu país – jus loci; 
 os nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, desde 
que a serviço do Brasil; 
 os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, se 
registrado em repartição brasileira competente, ou que 
venham a residir no Brasil e optem em qualquer tempo 
pela nacionalidade brasileira – jus sanguinis. 
Brasileiros naturalizados e cargos privativos 
de brasileiros natos 
 São brasileiros naturalizados os que preencherem os 
seguintes requisitos: os originários de países de língua 
portuguesa; aos oriundos das demais nacionalidades. 
 São cargos privativos de brasileiros natos (CF, art. 12, § 3): 
Presidente/Vice-Presidente; Presidente da Câmara dos 
Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do 
Supremo Tribunal Federal; Carreira Diplomática; Oficial 
das Forças Armadas; Vogais do Conselho da República. 
 
Perda de nacionalidade 
Ocorrerá a perda da nacionalidade: 
 pelo cancelamento judicial de naturalização por exercer 
atividade nociva ao interesse nacional; 
 pela aquisição voluntária de outra nacionalidade, exceto se 
a aquisição recorrer do reconhecimento de nacionalidade 
originária por Estado estrangeiro segundo a sua legislação 
 ou se houver sido imposta para a sua permanência para o 
exercício de Direitos civis em Estado estrangeiro. 
Dos Direitos Políticos 
 Cidadania é status ligado ao regime político, implicando a 
possibilidade de se intervir no processo governamental. 
 O exercício da cidadania exige o estabelecimento de um 
regime democrático, pluripartidário, que se dará por meio 
do sufrágio universal; voto direto, secreto e periódico; igual 
valor do voto. 
 O exercício da cidadania dar-se-á da seguinte forma: 
 democracia direta, democracia indireta democracia 
semidireta (referendo, plebiscito e iniciativa popular). 
Interatividade 
Estão entre os direitos e garantias fundamentais 
individuais, salvo: 
a) liberdade de pensamento. 
b) legalidade. 
c) racismo. 
d) privacidade. 
e) locomoção. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Introdução ao Direito
	Direito positivo e Direito natural
	Direito objetivo e Direito subjetivo
	Direitos individuais e individuais homogêneos 
	Direitos difusos
	Direitos Coletivos
	Direito e Moral
	Direito e Moral
	Ramos do Direito:�Direito Privado e Direito Público
	Ramos do Direito:�Direito Privado e Direito Público
	Ramos do Direito
	Fontes do Direito
	Lei escrita
	Interatividade 
	Resposta
	Processo Legislativo
	Emenda constitucional e lei complementar
	Lei ordinária
	Medida provisória
	Direito Constitucional
	Poder Constituinte
	Limitações ao Poder Constituinte Derivado
	Slide Number 24
	Espécies de Constituição e Normas Constitucionais
	Controle de constitucionalidade
	Da organização nacional: Do Estado Federado
	Formae Sistema de Governo
	Competência legislativa e entes federativos
	Interatividade 
	Resposta
	Da separação dos poderes
	Poder Executivo
	Poder Legislativo
	Poder Judiciário
	Conselho Nacional de Justiça
	Supremo Tribunal Federal
	Superior Tribunal de Justiça
	Justiça do Trabalho
	Justiça Federal
	Justiça Eleitoral
	Justiça Estadual
	Justiça Militar
	Funções essenciais
	�Interatividade�
	Resposta 
	Direitos Fundamentais: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
	2ª Geração de Direitos
	3ª Geração de Direitos
	Direitos e garantias individuais e coletivos
	Direitos e garantias individuais e coletivos
	Slide Number 52
	�Da nacionalidade�
	Brasileiros natos
	Brasileiros naturalizados e cargos privativos �de brasileiros natos
	Perda de nacionalidade
	Dos Direitos Políticos
	Interatividade
	Resposta 
	Slide Number 60

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