Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade I INSTITUIÇÕES DE DIREITO Profa. Camila Barreto Introdução ao Direito A palavra Direito vem do latim directum, que corresponde à ideia de regra, direção, sem desvio. Os romanos denominavam-no de jus, diverso de justitia, que corresponde ao nosso sentido de justiça, ou seja, qualidade do Direito. O Direito é Lei e ordem, isto é, um conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros. Direito positivo e Direito natural Distinção terminológica relevante é estabelecida pela dicotomia Direito positivo e Direito natural. Direito positivo é aquele criado, posto, positivado pelo Estado, decorrente da atuação de seus órgãos, do processo legislativo e da jurisprudência dos tribunais. Direito natural corresponde aos ideais de justiça presentes na sociedade, em todas as sociedades desde tempos imemoriais, como o ideal de liberdade, igualdade, respeito à vida e à dignidade humana. Direito objetivo e Direito subjetivo Direito objetivo ou norma agendi, costuma ser associado à ideia de ordenamento jurídico. Direito subjetivo, parte da doutrina atribui à natureza de mera facultas agendi, ou seja, faculdade de agir, de exercer Direitos ou ainda o interesse juridicamente protegido enquanto atribui a alguém o poder de querer. Ex.: Lei de locação - Despejo por falta de pagamento. Direitos individuais e individuais homogêneos Os Direitos individuais são aqueles em que, no polo ativo, é possível encontrar um único titular de determinada pretensão. Ex.: Direito a tratamento médico. Em relação aos Direitos individuais homogêneos, há que se ressaltar que os seus titulares, embora tenham identidade de causa em relação à origem de seus Direitos, apresenta-os a partir de manifestações qualitativas e quantitativas distintas. Ex.: Queda do avião da TAM. Direitos difusos Os Direitos difusos são aqueles Direitos e interesses transindividuais indivisíveis, de que são titulares pessoas indeterminadas, ligadas por uma situação de fato. Seus titulares são ligados por uma situação de fato, pois não há uma relação jurídica de base preexistente à lesão que vincula de antemão os seus titulares. Ex.: publicidade enganosa na televisão. Direitos Coletivos Os Direitos coletivos são, da mesma forma que os difusos, transindividuais. Sua titularidade, contudo, pertence a pessoas determinadas, identificadas, nomeáveis e quantificáveis, ligadas por uma relação jurídica de base, havendo entre os seus titulares um vínculo anterior à lesão sofrida, como os membros de uma associação, partido, sindicato ou adquirentes de um determinado bem. Ex.: Associação de proteção ao consumidor. Direito e Moral A ética é a ciência do comportamento humano, da conduta. Sob seu domínio, estão reunidos a moral, a religião e o Direito. A partir de premissas distintas, empregando metodologia e instrumental diversos, cada qual desses campos terá, no limite, afinidade teleológica, tendo em vista os fins desejados: regrar a conduta humana. Direito e Moral As diferenças entre Direito e moral são numerosas, apesar do Direito nascer da moral assim como o filho da mãe, mas, da mesma forma, adquire autonomia e vida própria. O Direito é igual para todos, pois o mesmo ordenamento jurídico vincula todo um Estado, independentemente do padrão moral de cada pessoa. A moral, contudo, é relativa, variando de pessoa para pessoa, construindo padrões que vão do mais conservador ao mais liberal. Ramos do Direito: Direito Privado e Direito Público A doutrina divide o direito em direito privado e direito público. As relações jurídicas características do Direito privado apresentam perfil horizontal, pois tendem ao equilíbrio. Vigora, no âmbito do Direito privado: o princípio da liberdade das formas, da autonomia da vontade das partes, da disponibilidade jurídica, observadas as devidas exceções. No Direito privado é lícito fazer tudo aquilo que não seja vedado por Lei, desde que seja o agente capaz, o objeto lícito e a forma prescrita ou não de defesa em Lei. Ramos do Direito: Direito Privado e Direito Público As relações jurídicas características do Direito público apresentam perfil vertical, pois são marcadas pela constante tensão entre Estado e sociedade, permanentemente em controle recíproco. São, portanto, relações de poder. No âmbito do Direito público vigora o princípio da legalidade estrita, pois não é lícito ao agente da administração fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude e na forma da Lei. Ao contrário, a legalidade vista sob o prisma do Direito privado, o que não for expressamente proibido, será permitido. Ramos do Direito Direito público: Constitucional, Administrativo, Tributário, Financeiro, Ambiental, Urbanístico, Processual, Penal, Internacional, Previdenciário, Infância e Juventude. Direito privado: Civil, Empresarial, Agrário, Autoral. Misto: Trabalho, Consumidor. Fontes do Direito São os processos ou meios destinados à formulação de regras e, portanto, normas com a consequente produção de efeitos jurídicos. São fontes do direito: Lei, Costumes, Analogia, Princípios gerais de Direito, Equidade, Doutrina e Jurisprudência. Lei escrita Validade, vigência e eficácia da norma jurídica – para atingir os fins aos quais se destina, a norma terá de ser válida, vigente e eficaz. Interpretação da lei. Integração da lei. Na integração não há Lei (art. 4º da LINDB), na interpretação há Lei (art. 5º da LINDB). Aplicação da lei no espaço. Interatividade Considerando as assertivas a seguir: I. O Direito é igual para todos. II. Moral é relativa, variando de pessoa para pessoa. III. A doutrina divide o direito em Direito Público e Direito Privado. Pode-se afirmar que são verdadeiras: a) Todas as assertivas. b) Nenhuma das assertivas. c) Somente I e II. d) Somente I e III. e) Somente II e III. Processo Legislativo O processo legislativo é realizado no plano federal pelo Congresso Nacional, composto pelo Senado Federal e Câmara dos Deputados. O processo legislativo compreende a elaboração de: emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos e resoluções Emenda constitucional e lei complementar Emenda Constitucional (CF, art. 60) – altera o texto constitucional, amplificando-o ou restringindo-o, passando a integrar o texto constitucional. Lei Complementare (CF, arts. 61 e 69): – o constituinte reserva certas matérias à disciplina por Lei Complementar, evidenciando, assim, um tratamento distinto. A Constituição claramente enuncia quais os dispositivos que deverão ser disciplinados por meio de Lei Complementar. Lei ordinária Lei Ordinária (CF, art. 61 a 67) – é o ato legislativo típico, geral e abstrato, um comando imposto a todos. Resulta do processo legislativo composto por três fases: Introdutória – a iniciativa é o ato que o desencadeia. Constitutiva – é a principal fase do processo legislativo, compreendendo a deliberação e a sanção. Complementar – promulgação e publicação. Medida provisória Medida Provisória (CF, art. 62) – são editadas pelo Presidente da República, observados os requisitos de relevância, a questão disciplinada deverá ser importante e urgente. A ausência de disciplina imediata poderá resultar em transtornos à ordem pública e ao interessesocial. Direito Constitucional Direito Constitucional “é o conhecimento sistematizado das regras jurídicas relativas à forma do Estado, à forma do governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites de sua ação”. Constituição é um “conjunto de regras concernentes à forma do Estado, do governo, ao modo de aquisição e exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos, aos limites de sua ação”. Poder Constituinte É o poder capaz de estabelecer regras constitucionais, não se confundindo com o poder de implementar normas de acordo com a Constituição. É considerado poder de fato, no sentido de que se funda a si próprio, não se baseando em regra jurídica anterior, e poder de Direito, fundado num poder natural de organizar a vida social. Espécies de poder constituinte: Originário; Derivado. Limitações ao Poder Constituinte Derivado Limitações formais: o órgão de poder de reforma (o Congresso Nacional), a iniciativa reservada da proposta de ementa (CF, art. 60, I, II e III), o processo especial de elaboração (CF, art. 60, §§ 2º, 3º e 5º). Limitações circunstanciais: a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio (CF, art. 60, § 1º). Limitações temporais: a Constituição só pode ser alterada em épocas certas, espaçadas, podendo ser, durante certo tempo, vedada a sua alteração (ou dificultada). Limitações materiais (CF, 60, § 4º, I, II, III e IV), também denominadas Cláusulas Pétreas, sendo estas as que seguem: forma federativa do Estado; voto direto secreto, universal e periódico; separação dos Poderes; direitos e garantias individuais. Espécies de Constituição e Normas Constitucionais Com relação à forma, as Constituições podem ser escritas e não escritas. Quanto à força que as legitima são : outorgadas ou promulgadas. Em relação à possibilidade de sua alteração são: rígidas, semirrígidas, flexíveis e dogmáticas. Quanto ao conteúdo, as normas constitucionais são: materiais e formais. Quanto à possibilidade de aplicação, as normas são: autoexecutáveis, não autoexecutáveis, eficácia limitada e eficácia contida. Controle de constitucionalidade O Direito brasileiro adota as seguintes formas de controle de constitucionalidade: concentrado, difuso, político, judiciário, ação direta, incidental preventivo, repressivo, abstrato e concreto, ação declaratória de constitucionalidade, inconstitucionalidade por omissão, arguição de descumprimento de preceito fundamental. Da organização nacional: Do Estado Federado Estado é uma associação humana (povo), radicada em base espacial (território), que vive sob o comando de uma autoridade (poder) não sujeita a qualquer outra (soberania). É uma ordem jurídica relativamente centralizada, limitada no seu domínio espacial e temporal de vigência, soberana e globalmente eficaz. (FERREIRA FILHO, 2008, p. 49). Forma e Sistema de Governo Em relação à forma, o Estado pode assumir a forma de República ou Monarquia. Quanto ao sistema de governo, parlamentarismo ou presidencialismo. A teoria contemporânea entende o Estado como resultado da conjugação dos elementos: povo, território, poder e soberania. A competência legislativa, no âmbito do Estado Federal, pode ser exclusiva, privativa, concorrente, autorizada, comum e suplementar. Competência legislativa e entes federativos Entes federativos: União; Estados federados; Municípios; Distrito federal; Territórios; Regiões metropolitanas. Interatividade Analise as assertivas a seguir: I. Com relação à forma, o Estado pode ser parlamentarismo ou presidencialismo. II. Com relação ao sistema de governo, pode ser República ou Monarquia. III. O Estado moderno é formado pelo povo, território, poder e soberania. Pode-se dizer que são falsas as assertivas: a) I, II e III. b) somente I e II. c) somente II e III. d) somente I. e) somente III. Da separação dos poderes A Constituição Federal de 1988 consagra o princípio da separação dos poderes, ou check and balances (freios e contrapesos), preconizando o relacionamento harmônico e independente. É a essência do mecanismo da separação dos poderes proposta por Montesquieu no período da Revolução Francesa. Por meio desse sistema, um Poder do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) está apto a conter os abusos do outro de forma que haja equilíbrio. Poder Executivo A função precípua do Poder Executivo é a de administrar a coisa pública (ou res publica), sendo esta a sua função típica na doutrina tradicional da separação dos poderes. Presidência da República. Governo de Estado. Prefeitura. Poder Legislativo Em regra, a estrutura do Poder Legislativo obedece a dois sistemas: o Unicameral e o Bicameral. Congresso Nacional: Câmara dos Deputados. Senado Federal. Poder Judiciário São órgãos do Poder Judiciário: o Conselho Nacional de Justiça; o Supremo Tribunal Federal; o Superior Tribunal de Justiça; os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; os Tribunais e Juízes do Trabalho; os Tribunais e Juízes Eleitorais; os Tribunais e Juízes Militares; os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. Conselho Nacional de Justiça Conselho Nacional de Justiça (CF, art. 103-b): o Conselho Nacional de Justiça funciona como órgão destinado ao controle administrativo e financeiro, bem como disciplinar dos magistrados em todo o território nacional. É composto de 15 membros com mandato de dois anos, admitida uma recondução. Supremo Tribunal Federal Supremo Tribunal Federal (CF, arts. 101 a 103): é a mais importante Corte do país, o órgão máximo do Poder Judiciário, guardião da Constituição. Formado por 11 Ministros, maiores de 35 e menores de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República e submetidos à aprovação pela maioria absoluta do Senado. O STF é a Corte Constitucional, responsável pelo último pronunciamento do Poder Judiciário Brasileiro. Superior Tribunal de Justiça Superior Tribunal de Justiça – STJ (CF, arts. 104 e 105): é formado por no mínimo 33 Ministros (mínimo), sendo maiores de 35 e menores de 65 anos, de notório saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República e submetidos à aprovação pela maioria absoluta do Senado. Composição: observada a seguinte proporção: 1/3 (um terço) dentre os desembargadores federais, 1/3 (um terço) dentre desembargadores estaduais, 1/3 (um terço) dentre aqueles indicados pela OAB e pelo Ministério Público . Justiça do Trabalho Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as relações de trabalho regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não abrangendo, portanto, contratos de prestação de serviços e funcionários estatutários. A Justiça do Trabalho, ademais, respeitadas as determinações legais e convencionais, poderá estabelecer normas gerais sobre o trabalho e suas condições tendo, portanto, competência normativa. Justiça Federal A Justiça Federal é competente para processar e julgar as causas em que a União figure como parte, como impostos federais, servidores federais, questões ligadas a bens e serviços de interesse da União, crimes federais (que envolvam mais de um estado) e internacionais, entre outros. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é órgão de instância superior da Justiça Federal. Na segundainstância está o Tribunal Regional Federal. Justiça Eleitoral A competência da Justiça Eleitoral compreende todo o processo eleitoral, desde a convenção, filiação, candidaturas, eleição, apuração, diplomação e posse dos eleitos. A partir daí segue-se a competência da Justiça Comum ou, se titular de prerrogativas especiais, a Constitucional. Justiça Eleitoral (CF, arts. 118 a 121): compõe a Justiça Eleitoral em instância superior o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), formado por 7 Ministros. Justiça Estadual Justiça Estadual (CF, art. 126): a mais abrangente de todos os ramos do Poder Judiciário, pois será toda a matéria que não seja propriamente militar, celetista e federal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também constitui o órgão de cúpula da instância superior da Justiça Estadual. Na segunda instância está o Tribunal de Justiça (TJ) integrado por desembargadores e, na primeira, o juiz de Direito. Justiça Militar Justiça Militar (CF, arts. 122 a 124): compõe a Justiça Militar em instância superior o Superior Tribunal Militar (STM), composto por 15 Ministros. Na segunda instância, figura o Tribunal de Justiça Militar nos estados cujos quadros superarem determinado efetivo. Na primeira instância atuam os Conselhos de Justiça Militar, formados por auditores, juízes civis que compõem o Conselho, divididos em Conselhos Especiais de Justiça e Conselhos Permanentes de Justiça; e Conselhos de Justiça. Funções essenciais Ministério Público: é o órgão incumbido do interesse geral, zelando pelo cumprimento da Lei e reclamando-o ao Poder Judiciário. Advocacia Pública. Advocacia. Defensoria pública. Interatividade São órgãos do Poder Judiciário, salvo: a) o Conselho Nacional de Justiça. b) o Supremo Tribunal Federal. c) o Superior Tribunal de Justiça. d) a Câmara dos Deputados. e) os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Direitos Fundamentais: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Direitos fundamentais “é o conjunto de direitos da pessoa humana expressa ou implicitamente reconhecidos por uma determinada ordem constitucional”. (VIERA, Oscar Vilhena. Direitos Fundamentais. Uma leitura da jurisprudência do STF. São Paulo: Malheiros Editores. 2006, p. 36) 1ª Geração: Liberdade São aqueles de traço individualista, que têm por objetivo a defesa do indivíduo contra o Estado (Liberdade). 2ª Geração de Direitos 2ª Geração: Igualdade São os Direitos econômicos e sociais que visam proteger o economicamente mais fraco por meio do Estado, limitando, em certa medida, a igualdade de todos perante a Lei e a liberdade de contatar, pedra de toque, o desenvolvimento capitalista (talvez agora assistamos a uma acomodação entre os opostos). Exigem do Estado um dever de ação, positivo, uma obrigação de fazer. Estão presentes na Constituição, em capítulos destinados à ordem econômica e social e aos Direitos sociais. 3ª Geração de Direitos 3ª Geração: Fraternidade/solidariedade São os chamados Direitos difusos, pertencentes a toda a coletividade, sem titularidade determinada. O direito à paz, ao desenvolvimento, o respeito ao meio ambiente, ao patrimônio histórico, são exemplos dessa geração que tem recebido considerável atenção por parte da comunidade jurídica, notadamente do Ministério Público, por meio da ação civil pública (Solidariedade). Direitos e garantias individuais e coletivos CF, Art, 5º: Igualdade (caput e inc. I) Legalidade (II) Liberdade de pensamento (IV) Privacidade (X aXII) Locomoção (XV) Reunião (XVI) Associação (XVII a XXI) Liberdade de Trabalho (XIII) Liberdade Sindical (CF, art. 8º) e Greve (CF, art. 9º) Propriedade (XXII e XXXI) Direitos e garantias individuais e coletivos Propriedade Intelectual Defesa do consumidor (XXXII) Estado de Direito Devido processo legal (LIV) Contraditório e ampla defesa(LV) Respeito aos Direitos Adquiridos (XXXVI) Inafastabilidade do controle pelo Poder Judiciário Segurança em matéria penal Não há Direito absoluto, todos conhecem algum tipo de limitação em prol da ordem pública, do bem comum e do interesse social. Os Direitos Fundamentais têm eficácia imediata, incluem aqueles decorrentes de tratados internacionais que possuem status de norma constitucional. Da nacionalidade A nacionalidade é o status do indivíduo em face do Estado. O nacional é o sujeito natural do Estado. O conjunto de nacionais é que constitui o povo, sem o qual não pode haver Estado. Formas de aquisição da nacionalidade: voluntária expressa; tácita; involuntária (ius solis e ius sanguinis). Brasileiros natos São brasileiros natos: os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que aqui não estejam a serviço de seu país – jus loci; os nascidos no estrangeiro de pai ou mãe brasileira, desde que a serviço do Brasil; os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, se registrado em repartição brasileira competente, ou que venham a residir no Brasil e optem em qualquer tempo pela nacionalidade brasileira – jus sanguinis. Brasileiros naturalizados e cargos privativos de brasileiros natos São brasileiros naturalizados os que preencherem os seguintes requisitos: os originários de países de língua portuguesa; aos oriundos das demais nacionalidades. São cargos privativos de brasileiros natos (CF, art. 12, § 3): Presidente/Vice-Presidente; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do Supremo Tribunal Federal; Carreira Diplomática; Oficial das Forças Armadas; Vogais do Conselho da República. Perda de nacionalidade Ocorrerá a perda da nacionalidade: pelo cancelamento judicial de naturalização por exercer atividade nociva ao interesse nacional; pela aquisição voluntária de outra nacionalidade, exceto se a aquisição recorrer do reconhecimento de nacionalidade originária por Estado estrangeiro segundo a sua legislação ou se houver sido imposta para a sua permanência para o exercício de Direitos civis em Estado estrangeiro. Dos Direitos Políticos Cidadania é status ligado ao regime político, implicando a possibilidade de se intervir no processo governamental. O exercício da cidadania exige o estabelecimento de um regime democrático, pluripartidário, que se dará por meio do sufrágio universal; voto direto, secreto e periódico; igual valor do voto. O exercício da cidadania dar-se-á da seguinte forma: democracia direta, democracia indireta democracia semidireta (referendo, plebiscito e iniciativa popular). Interatividade Estão entre os direitos e garantias fundamentais individuais, salvo: a) liberdade de pensamento. b) legalidade. c) racismo. d) privacidade. e) locomoção. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Introdução ao Direito Direito positivo e Direito natural Direito objetivo e Direito subjetivo Direitos individuais e individuais homogêneos Direitos difusos Direitos Coletivos Direito e Moral Direito e Moral Ramos do Direito:�Direito Privado e Direito Público Ramos do Direito:�Direito Privado e Direito Público Ramos do Direito Fontes do Direito Lei escrita Interatividade Resposta Processo Legislativo Emenda constitucional e lei complementar Lei ordinária Medida provisória Direito Constitucional Poder Constituinte Limitações ao Poder Constituinte Derivado Slide Number 24 Espécies de Constituição e Normas Constitucionais Controle de constitucionalidade Da organização nacional: Do Estado Federado Formae Sistema de Governo Competência legislativa e entes federativos Interatividade Resposta Da separação dos poderes Poder Executivo Poder Legislativo Poder Judiciário Conselho Nacional de Justiça Supremo Tribunal Federal Superior Tribunal de Justiça Justiça do Trabalho Justiça Federal Justiça Eleitoral Justiça Estadual Justiça Militar Funções essenciais �Interatividade� Resposta Direitos Fundamentais: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos 2ª Geração de Direitos 3ª Geração de Direitos Direitos e garantias individuais e coletivos Direitos e garantias individuais e coletivos Slide Number 52 �Da nacionalidade� Brasileiros natos Brasileiros naturalizados e cargos privativos �de brasileiros natos Perda de nacionalidade Dos Direitos Políticos Interatividade Resposta Slide Number 60
Compartilhar