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Legalização de Empresas

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS:
Oportunidades e desafios em sair da informalidade
Elaborado por
LEANDRO DE SOUZA PAZ BALTAZAR
PENELLOPY CRISTINA XAVIER CORREIA
RONISSA CRISTINEDOS SANTOS CARVALHO
SILVANA DOS SANTOS
VANESSA DA SILVA MORAIS
RIO DE JANEIRO
DEZEMBRO DE 2016
LEANDRO DE SOUZA PAZ BALTAZAR
PENELLOPY CRISTINA XAVIER CORREIA
RONISSA CRISTINEDOS SANTOS CARVALHO
SILVANA DOS SANTOS
VANESSA DA SILVA MORAIS
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESA:
Oportunidades e desafios em sair da informalidade
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência da disciplina TCC do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Celso Lisboa, orientado pelo Profº. MBA Alexander de Araújo Lima.
RIO DE JANEIRO
DEZEMBRO DE 2016
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS: Oportunidades e desafios em sair da informalidade
BALTAZAR, Leandro
CORREIA, Penellopy
CARVALHO, Ronissa
SANTOS, Silvana
MORAIS, Vanessa
RESUMO
	Este trabalho é sobre o crescimento do empreendedorismo no país, diante das dificuldades econômicas que temos sofrido, este tem sido uma oportunidade para o sustento familiar, com o crescimento do desemprego. A maior preocupação do governo é minimizar ao máximo a informalidade, este vem elaborando medidas para os novos empreendedores saírem da informalidade aumentando assim as arrecadações de impostos. As empresas legalizadas têm direito ao CNPJ, emitir notas fiscais, abertura de conta corrente, obtenção de empréstimos, tendo seus funcionários cobertos por auxilio maternidade, auxilio doença, aposentadoria, entre outros. Dentro dessa contextualização podemos concluir que a maior parte dos empresários que estão na informalidade, está por falta de conhecimento tendo vista a baixa carga tributária oferecida pelo MEI, por exemplo. Buscaremos descrever ao longo deste trabalho que, quando um empreendedor se formaliza e honra com seus compromissos, várias portas são abertas para o alcance do sucesso. O melhor é ter consciência que o correto está sendo feito, estar contribuindo para o crescimento próprio e de outras famílias além do País.
	São muitos os desafios a serem alcançados, porém a satisfação em tê-los enfrentados e obtido sucesso, são indescritíveis.
ABSTRACT
This work is about the growth of entrepreneurship in the country, given the economic difficulties that we have suffered, this has been an opportunity for family support with the growth of unemployment. The government's main concern is to minimize informality, it has been developing measures for new entrepreneurs to get out of informality, thus increasing tax revenues. The legalized companies are entitled to the CNPJ, issue fiscal notes, opening a checking account, obtaining loans, having their employees covered by maternity aid, sickness, retirement, among others. Within this contextualization we can conclude that most of the entrepreneurs who are in the informality, is for lack of knowledge considering the low tax burden offered by MEI, for example. We will try to describe throughout this work that, when an entrepreneur is formalized and honored with his or her commitments, several doors are opened to achieve success. It is best to be aware that the right thing is being done, to be contributing to the growth of one's own and other families beyond the Country. 
There are many challenges to be met, but the satisfaction in facing them and succeeding, are indescribable.
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INTRODUÇÃO
	No atual cenário econômico, devido a tantas incertezas e aumento do desemprego, muitas pessoas estão buscando seu sustento, e até sonhos, através do empreendedorismo.
Para Dornelas (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS 2008, p. 6), o momento atual pode ser chamado de: “A era do empreendedorismo”, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, criando novas relações de trabalho e novos empregos, mudando e renovando os conceitos econômicos, gerando riquezas para a sociedade e quebrando muitos paradigmas. Com o advento da internet podemos observar um crescimento significativo nessa quebra de barreiras, porém há muitos empreendedores que ainda vivem na informalidade, e a maior batalha do Governo é minimizar ao máximo os empreendedores informais.
Com o intuito de atingir trabalhadores informais, e ao mesmo tempo arrecadar em contribuições previdenciárias, em 2009 foi criado o MEI – Microempreendedor Individual, ferramenta na qual trabalhadores autônomos se legalizam como microempreendedores.
	Outro regime de empresa bastante utilizado pelos novos empreendedores orientados pelos contadores é o Simples Nacional, que trata de empresas com receita bruta anual inferior a R$ 3.600.000,00 (Três milhões e seiscentos mil Reais). Este regime é bastante utilizado por se tratar de uma única contribuição mensal que engloba os tributos federais, estaduais e municipais.
Entretanto, existem os desafios a serem enfrentados para os futuros empresários, segundo Pinheiro (1996) um dos fatores responsáveis pela mortalidade das pequenas empresas são: a opressão de grandes empresários (concorrentes) detentores de capital e tecnologia de ponta, dificuldades na obtenção de recursos financeiros, entre outros.
Desta forma, podemos perceber que a legalidade é o melhor caminho para o sucesso tendo vista que as principais causas de encerramento das micro e pequenas empresas são os grandes empresários, a alta carga tributária e as dificuldades financeiras, o menor dos problemas seria a formalidade em si, ou seja, com um bom planejamento financeiro e tributário é possível permanecer dentro da lei.
Para a realização deste trabalho foi realizada uma pesquisa onde, foi traçado o seguinte objetivo geral a ser alcançado: Esclarecer, em linhas gerais, aos futuros empreendedores, a necessidade de formalizar as empresas, apontando as vantagens, oportunidades e benefícios desse feito, assim como os desafios agregados a esta decisão.
Para o alcance deste objetivo, as ações que serão empregadas foram elencadas na seguinte sequência:
Descrever os desafios e obstáculos;
Demonstrar as vantagens, oportunidades e benefícios em se formalizar;
Explicar os tipos de tributação para micro e pequenas empresas, a fim de tornar uma decisão segura e clara ao empreendedor;
Para Marion (1998, p. 128) “A contabilidade pode ser considerada como sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-los a tomar decisão”.
Podemos perceber que a contabilidade é uma grande aliada para o sucesso da empresa, e nesse contexto fica a pergunta: Como demonstrar aos empreendedores informais que, mesmo diante das dificuldades e das altas cargas tributárias, a formalização de uma empresa pode contribuir para o seu crescimento?
O empreendedorismo representa um importante e determinante fator para a economia brasileira, visto que, os maiores geradores de empregos no país são as micro, pequenas e médias empresas, dessa forma elevam o PIB e aumentam a arrecadação de impostos.
O Brasil vem crescendo de forma bastante otimista em relação ao empreendedorismo, porém, são muitos os trabalhadores que insistem em atuar na informalidade, com isso passam a ser vistos de forma negativa tanto pelo seu concorrente formal, que gera os preços de seus produtos/serviços com base em seus gastos, que são, entre outros: aluguel, carga tributária, encargos em geral, tornando seu valor mais elevado em relação ao concorrente informal; que por sua vez leva o país a deixar de arrecadar tributos. 
Com a legalização da empresa, o empresário pode usufruir de vários benefícios, todavia, existem os desafios em legalizar uma empresa, que não são poucos.
A hipótese primária a ser confirmada ou refutada pelo grupo é a de que mesmo com vários desafios e obstáculos a serem enfrentados para legalizar uma empresa, os benefícios alcançados superam esses fatores tornando uma escolha positiva.
METODOLOGIA
Tipos De PesquisaPara a realização deste trabalho utilizamos pesquisa de campo com 100 voluntários realizada nas capitais do Rio de Janeiro – RJ e São Luís – MA, que trata de empreendedores informais, onde buscamos conhecer melhor seus perfis e motivos para tal escolha. Também foram realizadas pesquisas bibliográficas e explicativas.
 De acordo com Gil (1999) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida mediante material já elaborado, principalmente livros e artigos científicos. Por meio desse material é possível reunir conhecimentos sobre a temática pesquisada”
Procedimentos
Os procedimentos adotados neste trabalho formam: (i) pesquisas na biblioteca do Centro Universitário Celso Lisboa; (ii) pesquisas em monografias aprovadas; (iii) pesquisas em sites confiáveis; (iv) pesquisas de campo com formulários, conforme anexos; (v) conclusão da pesquisa.
Na biblioteca e residência dos pesquisadores, os procedimentos foram entre o período de janeiro a dezembro de 2016, interligados com informações extraídas de sites verídicos e confiáveis. A pesquisa realizada em monografias aprovadas no ano de 2015 foi determinante para o embasamento e entendimento de tópicos relevantes. Nas pesquisas de campo, os procedimentos adotados foram as entrevistas nas ruas e ao telefone.
DISCUSSÃO E RESULTADOS
Desafios E Obstáculos na Formalização Da Empresa
O Brasil está na primeira posição do ranking em empreendedorismo mundial de acordo com a recente pesquisa divulgada pelo GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é o maior programa de pesquisa global voltada aos novos empreendedores. Não sendo a primeira vez que isso ocorre desde que os estudos do GEM foram iniciados no ano de 1999.
Mediante a tanta inovação deveríamos nos perguntar: Por que estamos ainda no patamar de um país em desenvolvimento? Talvez as respostas para tal pergunta seja simples, o fato da alta carga tributária, inflação, recessão, educação, dificuldades em acesso ao crédito, excesso de burocracia, entre outros, sejam impeditivos para investimento do pequeno empreendedor em seu negócio retardando seu crescimento, visto que a maior parte destes são empreendedores por necessidade e somente uma pequena parte por oportunidade. 
Com a criação da Lei do Microempreendedor, o Simples e o recente programa Startup Brasil, o Governo tem buscado mudar esse cenário através dessas políticas de incentivos.
Porém, com o atual cenário econômico que o país enfrenta, essas inciativas não sejam suficientes. É necessário que seja feito um ajuste fiscal para que haja uma reversão na situação econômica para que o mesmo volte a crescer. Em contrapartida, talvez o melhor a se fazer, em períodos de incerteza como esse, seja empreender. É um desafio, mas se for feito de maneira planejada torna-se uma valiosa oportunidade.
 Antes de tudo é preciso estudar muito o mercado, se qualificar e preparar para seguir adiante aos problemas acarretados pela crise. Neste cenário, apenas os mais qualificados tendem a permanecer enquanto os menos preparados são facilmente levados. Todos os empreendedores, deverão trabalhar mais do que o normal, controlar os custos rever processos e encontrar novas formas de fazer mais com menos e melhor, e serem excelentes na atração e atendimento de clientes. Assim, os empreendedores precisam criar uma frente coesa para conseguir superar as adversidades que se apresentam.
É desafiador o fato por si só de ser empreendedor no Brasil, diante do atual momento torna-se ainda mais. Dessa forma, é preciso mais que nunca o empresário ter domínio do seu próprio negócio, estar antenado para conseguir seguir adiante e superar a crise.
Contudo, empreender e se formalizar não consiste somente em desafios e obstáculos, em muitos casos é prazeroso, ou acaba se tornando.
 Para muitos empreendedores é a oportunidade para fazer o que gosta e trabalhar com o que se quer; alcançar sonhos e objetivos; ter autonomia e/ou se sentir livre para decidir; transmitir valores e/ou gerar emprego e renda; aprender com seus erros.
	Vantagens, Oportunidades e Benefícios em se formalizar.
Transformar um negócio informal em uma empresa formal é de fundamental importância para proporcionar o crescimento do empreendimento, agregando benefícios e valores tanto para empresa quanto para o empresário e ao País.
 Entre as vantagens oferecidas pela Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, além de ser enquadrado no Simples Nacional e ter redução na carga tributária ou até mesmo se enquadrar no Microempreendedor Individual (MEI).
Com a regularização, o empresário tem também a possibilidade de recorrer ao BNDES, por exemplo, que oferece linhas de crédito exclusivas aos micro e pequenos empreendedores e outras instituições financeiras. O Governo também é um grande comprador de mercadorias e serviços nas suas três esferas Federal, Estadual e Municipal. 
Para vender é preciso estar formalizado, com todo esse apoio de estarem no mercado de forma legal, as chances de crescer e prosperar aumentam.
Planejar o futuro fica mais fácil já que a relação com fornecedores e instituições em geral pode ser organizada de maneira efetiva, sem desvios ou grandes percalços. O que hoje é apenas um pequeno negócio, amanhã poderá ser uma média e até mesmo uma grande empresa.
Uma das formas de se planejar é consultando a um profissional de contabilidade a melhor forma de tributação, sendo assim será necessário o prévio conhecimento de algumas informações como: quantos funcionários terão o empreendimento, qual a previsão de faturamento anual, qual o ramo de atividade o qual poderá ser calculado previamente os impostos com base na tabela do simples nacional.
Selecionamos as duas principais categorias utilizadas pelos empreendedores no ato da formalização, o MEI e o SIMPLES. Descrevemos de cada uma delas abaixo:
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI): É a pessoa física que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Foi criado com o intuito de atender principalmente os trabalhadores informais, principalmente os vendedores ambulantes, bem como os autônomos. Mostrando que o trabalho formal é bem mais rentável. 
Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
Entre as vantagens oferecidas pela Lei Complementar 123/06, que é a Lei do Microempreendedor Individual, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
 Além disso, o MEI ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 
Outra vantagem do MEI é que ele pode emitir notas fiscais de venda de produtos ou prestação de serviços. Este ponto é muito importante, considerando que o empresário individual e informal perde diversos negócios pelo simples fato de não emitir nota fiscal, quando requerida pelo seu cliente. Emitir notas fiscais só traz vantagens ao MEI, uma vez que o valor dos tributos que devem ser pagos, neste caso, não está relacionado ao volume de notas fiscais emitidas. Além disso, o MEI pode ter um empregado, com uma remuneração de um salário mínimo ou piso da categoria.
SIMPLES NACIONAL: É um regime de tributação simplificado perante aos demais com o objetivo de unificar a arrecadação de tributos e contribuições geradas pelas micro e pequenas empresas em uma única guia, chamada DAS,buscando favorecê-las. A alíquota é diferenciada conforme faturamento, separadas em faixas que vão até R$ 3.600.000,00.
Os impostos e contribuições abrangidos nesse tipo de tributação são:
Imposto de renda pessoa jurídica(IRPJ);
 Imposto sobre produtos industrializados(IPI);
 Contribuição social sobre o lucro líquido(CSLL);
 Contribuição para o financiamento da seguridade social(COFINS);
 Contribuição para o PIS/PASEP;
Imposto sobre a circulação de mercadorias e prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal(ICMS);
 Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS).
Além da unificação dos tributos, o Simples Nacional destaca-se como fator de desempate para empresas que concorrem a licitações do governo e facilita o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do contribuinte.
Para se enquadrar nesse Regime tributário é necessário o cumprimento de alguns pré-requisitos, que são: 
Ter a definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
Cumprir os requisitos previstos na legislação; 
Formalizar a opção pelo Simples Nacional;
Ter receita bruta anual inferior a R$ 3.600.000,00.
MEI X SIMPLES
 Foi feita uma comparação entre esses regimes tributários que sugere o esclarecimento ao empreendedor antes da formalização:
	
Pesquisa: Análise Empreendedora
Foram feitas pesquisas de campo com o objetivo de conhecer e buscar dados sobre os empreendedores que não são formalizados. Buscamos parâmetros com dados quantitativos em que foram abordadas as principais causas que os levam a não se formalizar. 
	As variáveis que identificam as principais causas da não formalização:
Imaturidade empresarial;
Cultura em associar tributação a corrupção;
Elevados valores a serem pagos no ato da legalização;
Excesso de impostos.
O número de entrevistados foi de 100 participantes do Rio de Janeiro e São Luís os resultados da pesquisa são apresentados pela tabulação dos dados por meio de gráficos percentuais.
Perfil do empreendedor Informal
	A maior parte corresponde ao sexo masculino, cerca de 53%. A faixa etária de maior incidência está situada entre 40 e 49 anos segundo dados obtidos pelo (Sebrae 2015), quanto ao estado civil a maioria são casados, cerca de 51%, os outros 35,365% são declarados como solteiros.
O gráfico 1 - representa as informações colhidas com relação a maneira com que o empreendedor aprendeu a atividade desenvolvida.
	O modo como o empreendedor conheceu ou aprendeu seu negócio, é um dado de extrema importância: 49% dos empresários participantes afirmaram ter conhecimento em seu ramo de trabalho, outros casos que aparece com certa incidência, são as de pessoas que herdaram seus dons, conhecimentos ou empresas familiares – cerca de 20%. Os empreendedores que identificaram a oportunidade e fizeram cursos profissionalizantes representam 10% da amostra, equivalente a 21 entrevistados. Observa-se ainda os que aprenderam a atividade desenvolvida acompanhando os trabalhos dos outros, ou por conta própria encontrados em 7% e 14% respectivamente.
Das razões pelas quais os entrevistados começam a empreender 50% informaram ter sido pela vontade de adquirir independência, ou seja, ser o próprio patrão. Em segundo lugar, oportunidade no mercado, com 11%. Em seguida estão a auto realização e melhorar renda, representando 9% e 8% respectivamente da amostra.
Gráfico 3 – Local no qual o negócio informal é operado.
Quanto ao local de trabalho de cada empreendedor, foram listados dois pontos específicos: residência própria e fora de mesma. Os que trabalham em sua própria casa representam cerca de 46%, já os que trabalham na rua representam 54%.
Gráfico 4 – Principais causas de não se formalizar 
Os profissionais quando questionados quanto às razões para não formalização do negócio, responderam que consideram como maior dos empecilhos a burocracia, que correspondem ao percentual de 54%. Outro fator indicado por 43% da amostra foi com relação aos custos e os outros 3% estão relacionados a outros.
Gráfico 5- Ciência dos benefícios da formalização do negocio 
	
Dentre os pesquisados, 73% garantem desconhecer a existência de benefícios obtidos com a formalização do negócio, os outros 27% afirmam conhecer os benefícios, mais quando indagados sobre quais benefícios seriam, 22 responderam que seria aposentadoria e 5 que seria a possibilidade de emitir notas fiscais.
Clientes deixam de adquirir os produtos ou serviços por causa da não formalização?
Como podemos observar a maioria dos empreendedores cerca de 97% afirmaram total aceitação dos clientes, mesmo não possuindo legalização no seu negócio, pois nenhum deles deixa de comprar seu produto em razão da falta de formalização ou não emissão de notas fiscais.
	O resultado da pesquisa apresenta os motivos para não formalização dos negócios e um dos principais motivos seria a alta burocracia do processo de formalização, seguindo os problemas de maior incidência, o valor dos impostos a serem pagos mensalmente também é outro fator que inibe a busca pela formalização. 
	A realização desta pesquisa nos ensinou de modo geral a entender os obstáculos enfrentados pelos empreendedores informais, e assim nos qualificando melhor para o futuro profissional que nos espera.
	Entendendo as expectativas e o perfil de cada empreendedor, podemos oferecer um serviço de qualidade e a altura esperada para os novos empresários dessa forma a podermos provar aos futuros empreendedores os principais benefícios de se regularizar e também desmistificar a questão burocrática que os informais criaram em suas mentes muitas das vezes por falta de conhecimento.
	O estudo em questão nos ensinou que o Governo com a inclusão do MEI veio para minimizar a questão burocrática e informal no país, oferecendo alguns benefícios para o empreendedor sair da ilegalidade.
	Dentro dessa contextualização podemos concluir que a maior parte dos empresários que estão na informalidade, está por falta de conhecimento tendo vista a baixa carga tributária oferecidas pelo MEI que em contrapartida com os benefícios o torna cada vez mais atrativo a nova forma de tributação.
CONCLUSÃO
Antes de tudo, para legalizar uma empresa é importante elaborar um plano de negócios, onde é buscado resultados de curto, médio e longo prazo. Com ele, o empresário terá no papel tudo o que será necessário para que o investimento dê certo, poderá visualizar os objetivos e obstáculos, podendo traçar planos e metas.
Independentemente do tipo de empreendimento ou categoria de tributação que estará inserido o negócio, importante é se formalizar, pois como já descrito ao longo desse trabalho, quando um empreendedor se formaliza e honra com seus compromissos várias portas são abertas para o alcance do sucesso, além de fazer com que o País cresça e crie mais oportunidade e qualidade de vida a todos que fazem parte.
 Segundo Antonio Leme Jr e Beatriz Jackiu Pisa, “O empreendedorismo é uma força viva que mexe com a vida das pessoas e com a economia dos países do mundo todo”
O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais (SCHUMPETER, 2008, p.102).
REFERENCIAS 
Pesquisas de campo realizadas nas Capitais Rio de Janeiro – RJ e São Luiz – MA pessoalmente e por telefone através de formulários conforme anexo.;
Vídeo no site You Tube no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=oe8Yr50eCl0
Rincaweski, Isaac. 2015 - Artigo sobre Pequenas empresa, vantagens na
Legalização.
Souza, Antonio de. Gerência Financeira para Micro e Pequenas
	Empresas Ribeiro, O. M. Contabilidade Intermediária.
Lemes, Antonio. Pisa, Beatriz. Administrando Micro e Pequenas empresas. 
BNDES. Guia de Elaboração de Plano de Negócios.
IBGE: Estatística das micro e pequenas empresas no Brasil -
	http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id_pesquisa=9 – Acesso em 04-03-2016
Novo Código Civil Brasileiro, 2002
Folha UOL: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1677729-
	metade-das-empresas-fecha-as-portas-no-brasil-apos-quatro-anos-diz-
	ibge.shtml - Acesso em 03-03-2016
Portal do empreendedor:
	http://www.portaldoempreendedor.gov.br/sociedades-empresarias-
	limitadas/Etapas%20de%20registro%20da%20empresa – Acesso em
	01-03-2016
Brasil. Casa Civil. Lei complementar no. 123(Lei das Microempresas
	Empresas de Pequeno Porte)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm -Acesso em
01-03-2016
SEBRAE – Biblioteca ONLINE. – Acesso em 12-02-2016
PORTAL TRIBUTÁRIO. Simples Nacional – Aspectos Gerais.-
	http://www.portaltributario.com.br/guia/simples.html Acesso em 23-04-
	2016

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