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Valores e cultura

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INTRODUÇÃO 
	O ser humano desde o princípio desenvolveu diversas maneiras de expressar seu modo de pensar e agir, o que passou a caracterizar-se como cultura, esta que envolve um complexo de relações que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. Além da cultura, o que diz respeito ao conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização são os valores, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. 
	Esses conceitos filosóficos dizem respeito principalmente a prática da enfermagem que é fundamentada na teoria da diversidade e universalidade cultural do cuidado que possibilita implementar intervenções terapêuticas centradas no cliente. Tomando como premissa, que o cuidar é feito com o outro e não apenas um procedimento, uma intervenção técnica desenvolvida pelo profissional de saúde, esse ato se caracteriza numa relação de ajuda, envolvendo respeito à integralidade da pessoa e compreensão à sua maneira de ser e estar no mundo. 
2.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1	VALORES 
	A enfermagem brasileira, busca sintetizar e realizar, em sua prática social, valores de cuidado em relação às pessoas e à organização. Ou seja, o cuidado, como imperativo moral e o ordenamento, como zelo pela ordem, a fim de viabilizar uma sabedoria prática, de prudência e discernimento, na complexidade da saúde e da sociedade. Uma sabedoria que é o conhecimento de como usar o conhecimento, os saberes da enfermagem, para o bem cuidar de tudo e de todos.
	Para bem cuidar, requer-se assistência integral à saúde que, por sua vez, depende de capacidades do enfermeiro para compreensão do contexto social, identificação das necessidades de saúde e expectativas das pessoas, potencialização das qualidades dos indivíduos, promoção da interação entre usuários, equipe e comunidade.
	A prática social da enfermagem pode ser a propulsora de uma contínua reconstrução do seu saber e fazer, uma vez que conscientiza os enfermeiros em relação à complexidade da realidade em que atuam e o retorno à essência do cuidado nessa prática.
	Para isso importam, também, as competências técnico-políticas do enfermeiro, que se expressam na responsabilidade e no compromisso com os usuários e na articulação e integração dos serviços de saúde para um atendimento resolutivo.
	O vínculo entre sentimentos e valores, fruto da determinante hierarquização social, forja o compartilhamento da mesma estética dos cuidados. Na história da enfermagem, os fatores sociais, culturais e estéticos foram fundamentais para potenciar seus valores profissionais e pré-profissionais. Os padrões estéticos, entendidos como algo que regula a produção do conhecimento, incidem na organização dos cuidados, a partir de estruturas socializadoras de sentimentos como maternidade, piedade, altruísmo, empirismo, tecnicismo, profissionalismo, cientificismo e humanismo. 
	A produção científica sobre liderança em enfermagem a evidencia como ferramenta organizacional para a articulação de comunicação, relações interpessoais, planejamento, compromisso com o êxito e a resolutividade de conflitos para que o trabalho cuidador da enfermagem possa ser realizado com segurança. Essas evidências apontam para a aplicação dos valores-síntese de ordenamento e cuidado no gerenciamento da enfermagem e do cuidado.
2.2	CULTURA 
	Uma cultura nunca é parada, pois isso levaria a sua extinção; seus símbolos são reconstruídos com a participação de diferentes pessoas. Cabe aos profissionais de saúde desenvolver conscientemente seu papel, como preservar os valores e comportamentos culturais.
	É interessante ressaltar que, etimologicamente, o termo trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura feito de três paus. Quando pensamos sobre o papel do trabalho em seu aspecto individual, percebemos que ele pode permitir ao homem expandir suas energias, desenvolver sua criatividade e realizar suas potencialidades. Pelo trabalho o ser humano é capaz de moldar e mudar a natureza e ao mesmo tempo, transformar a si próprio, ou seja, trabalhando podemos modificar o mundo e a nós mesmos.
	O enfermeiro ao cuidar do outro, cuida também de si mesmo. A mão que toca é também tocada. Em seu aspecto social, isto é, como esforço conjunto dos membros de uma comunidade, o trabalho teria como objetivos últimos à manutenção da vida e o desenvolvimento da sociedade. A intervenção de enfermagem é sinônima de interação humana na qual “é preciso que os atos de cuidar sejam articulados com os princípios de conservação de energia e integridade pessoal, social, política e estrutural”
	O enfermeiro, especificamente cria, inventa os seus modos de vida, de fazer enfermagem, e pela interferência da consciência, constrói, elabora, vislumbra os alvos da sua ação enquanto ser enfermeiro, desenhando o horizonte de sua própria vida, auto-criando-se. O trabalho da enfermagem é, pois, realizado no campo do fazer humano. Quando o enfermeiro age, cria, empreende, produz objetos e saberes, bens materiais e bens simbólicos. 
	Desta forma, a Enfermagem é compreendida como uma "ciência em construção" ou seja, um conhecimento que se justifica não por absoluta precisão, mas pela necessidade mesma de buscar respostas para a questão de elevar o alcance epistemológico dos resultados das investigações na enfermagem - seu saber e seu fazer.
3.	CONCLUSÃO 
4.	REFERENCIAS

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