trabalho do TCC 20.02.2018 NAUM para coleta informações

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Tema: A linguagem da roupa: Como objetos que se moldam ao corpo e simbologia, expressando a identidade e cultura da mulher do Sertão Nordestino.
Vestimos de acordo com que queremos mostrar naquele momento.
	A roupa é um processo de símbolos, onde iremos expor a nossa identidade, assim não aceitando as coisas como verdadeiro porque foram impostas ou pelos costumes, a roupa fixa a nossa, essência e a forma do nosso corpo.
	A moda busca criar várias identidades, assim desenvolvendo roupas que são nossa segunda pele, a nossa imagem.
	Também poderá ter a função de mostrar as diferenças de “tribos”.
	Queremos pertencer ao um determinado grupo.
	Podemos expor como somos por fora e por dentro do corpo humano, sendo	 necessária a sensibilidade do design, para traduzir mudanças, sentimentos e comportamentos desse consumidor e sua cultura. 
	
	Conforme Caldas (2004, p. 81) “Nada está mais próximo do corpo do que a roupa”. 
	Ao analisar essa questão, pode-se perceber que as peças do vestuário ganham vida própria, elas tem uma rotina que acompanham o dia-a-dia do usuário. Neste contexto andam, sentam, dançam, pulam, movimenta-se e estão expostas a várias situações.
	Situações de alegrias, sofrimentos, são tantas emoções, preocupações e desilusões. 
A linguagem da Roupa, Segundo, Alison Lurie não imaginava que uma combinação de cetim e renda, iria fazer sucesso em uma pista de dança, sem qualquer medo. “ Muito menos que os trajes étnicos fossem transformados em peças cult, redesenhados pelo mestre do estilismo. Atrás de exemplos como esses, existe ao longo da história uma pluralidade de modismo e manias, na verdade todo um código e uma simbologia, que se traduzem por uma linguagem não verbal: a das roupas.”
A inglesa Alison Lurie, era historiadora especializada em folclore e literatura infantil, “enveredou pelos caminhos da moda e conseguiu ter êxito”, era radicada nos Estados Unidos, com o seu fascinante livro, A linguagem das roupas, conseguindo identificar os sentidos que envolvem ou se mostram, por um modelo de uma blusa transparente, de uma aparência grisalha, ou da paixão por uma cor (preta), ou de uma replica, daquela roupa tão desejada e cara, etc. 
Havia um poder de sedução fabuloso de sua parti, Miss Luri, fez um passeio pela história, não houve a preocupação de “começar com afolha de parreira e terminar via satélite.”
Painel de Inspiração
http://www.editoras.com/rocco/022053.htm
	A linguagem das roupas 
Alison Lurie 
Comportamento   288 páginas 
Tradução: Ana Luiza Dantas Borges 
	
	Com um poder de sedução incrível, Miss Lurie faz um passeio através da história, sem ter a preocupação de começar com a folha de parreira e terminar via satélite. E, por meio desse inusitado tour, a autora vai tecendo e mostrando a gramática de panos e cores, a acentuação de estilos e detalhes, a conjugação do masculino e do feminino, a concordância da juventude e da velhice, os singulares e plurais da sexualidade, os sotaques regionais.
A linguagem das roupas é um trabalho ímpar, que não requer um carimbo classificatório. Claro que a moda/indumentária é a grande estrela, mas em seus caminhos a autora percorre história, estética, psicologia, ética, artes plásticas, sociologia, comportamento, economia, literatura e outras ciências mais ou menos exatas, na medida em que as roupas exigem. Com estilo leve, sem perder a profundidade de cada observação, com referências preciosas e inumeráveis, A linguagem das roupas tem licença para figurar com destaque em todas as estantes, do estudante de moda ao mais exigente intelectual, do jornalista aos diversos formadores de opinião, do estilista a freqüentadores das colunas sociais, do historiador diletante aos psicanalistas, do ator ao cenógrafo, da feminista pós-moderna às garotas liberadas.
Com esta obra, ficará fácil aprender as teorias do sociólogo Thorsten Veblen, sobre a clássica trilogia das Leis de Consumo, Desperdício e Ócio Conspículo. E entender, entre outras coisas, por que o luxo explícito é tão forte nas épocas de crise, por que existem roupas consideradas neuróticas, por que as etiquetas ostentatórias provocam frissons em boa parte dos consumidores.
A reflexão a que A linguagem das roupas conduz é múltipla e atraente como tudo aquilo que diz respeito ao binômio individual & indumentária. Como a frase final do livro: "Podemos mentir na linguagem das roupas ou tentar dizer a verdade: porém, a menos que estejamos nus ou sejamos carecas, é impossível ficarmos em silêncio."
p e r f i l
Alison Lurie é inglesa, nasceu em 1926, mora nos EUA onde é professora de folclore e literatura infantil na Cornell University, além de novelista e crítica literária.
A linguagem da roupa: Como objetos que se moldam ao corpo da mulher do Sertão Nordestino e Litorâneo, seus signos e cultura.