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Modalidades da 
responsabilidade civil 
Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• Da desvinculação entre a responsabilidade 
moral e a jurídica, tem-se a primeira 
modalidade que será estudada: a 
responsabilidade civil e a responsabilidade 
penal. 
• Trata-se de uma divisão baseada na sanção 
pública da pena e a sanção privada do dano. 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• A responsabilidade penal visa a paz social e a 
segurança pública. 
• A responsabilidade civil tem como objetivo 
que o patrimônio do ofendido (quem sofreu o 
dano) retorne a situação anterior (status quo 
ante). 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• “(...) a sanção penal não oferece nenhuma 
possibilidade de recuperação ao prejudicado; sua 
finalidade é restituir a ordem social ao estado 
anterior à turbação. [...] todo ilícito representa sempre 
uma voluntária rebelião contra a lei. Todo ilícito põe de 
relevo a discórdia entre a vontade do particular 
imputável e a vontade geral objetivada na lei penal. A 
coação civil e a ação penal inspiram-se no interesse 
geral, e dirigem-se, segundo ele, contra os fatos 
antijurídicos. A reação penal, de tom mais enérgico, 
tem caráter subsidário." (DIAS, José de Aguiar. Da 
responsabilidade civil. 4.ed. Rio de Janeiro: Forense, 
1960. v.1. p.19-20). 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• Mesmo sendo responsabilidades distintas (e não 
obstante a existência de associações – o que será 
visto mais adiante), é necessário destacar que 
ambas podem decorrer de um mesmo fato. 
• Com isso, para evitar que alguém seja condenado 
no crime e absolvido pelo mesmo fato no cível, 
há uma sobreposição da averiguação do fato 
imputável, pelo juízo penal. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• Isto porque, “no processo penal domina o 
princípio da livre investigação das provas, ou 
inquisitórios, com averiguação ex officio da 
verdade, no processo civil prevalece o princípio 
dispositivo, sendo a lide ainda hoje 
essencialmente considerada como coisa das 
partes, que são quem impulsiona o processo, 
alegando os fatos que devem ser considerados e 
oferecendo as provas que o juiz deve apreciar” 
(NORONHA, Fernando. Direito das obrigações, p. 
515) 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• E assim, como o direito penal, em regra, tem 
como fundamento a verdade real, por isso, 
dispõe o art. 935, do CC: “A responsabilidade 
civil é independente da criminal, não se 
podendo questionar mais sobre a existência 
do fato, ou quem seja o seu autor, quando 
estas questões se acharem decididas no juízo 
criminal.” 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade civil e penal 
• Se a sentença penal foi condenatória, não poderá 
ser discutido no processo cível a autoria e a 
existência do fato. 
• Se a sentença penal foi absolutória, é preciso 
averiguar a razão da absolvição. Se ocorreu, por 
exemplo, porque o fato não pode ser imputado 
ao réu ou não existiu, essas questões não 
poderão ser rediscutidas. Mas, se foi por falta de 
provas, é possível discutir autoria e existência do 
fato no âmbito cível. 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• A responsabilidade civil foi estruturada a partir do 
pressuposto da culpa, influenciada pelas ideias 
filosóficas dos séculos XVII e XVIII baseadas na razão. 
• "Na doutrina de DOMAT, aparece a culpa não somente 
como um critério de responsabilidade civil, mas 
também como uma verdadeira condição de sua 
existência. Por isso, foi possível afirmar o princípio de 
que não há responsabilidade sem culpa." (JOURDAIN, 
Patrice. Les principes de la responsabilité civile. 7.ed. 
Paris: Dalloz, 2007. p.9). 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• "[...] A ideologia liberal e individualista, então 
dominante, impunha a construção de um sistema 
de responsabilidade que se fundasse no mau uso 
da liberdade individual, justificando, desta forma, 
a concessão de um amplo espaço à atuação dos 
particulares. Responsabilidade e liberdade 
passam, assim, a ser noções intimamente 
vinculadas, uma servindo de fundamento à 
outra." (SCHREIBER, Anderson. Novos 
paradigmas da responsabilidade civil: da erosão 
dos filtros da reparação à diluição dos danos. 
4.ed. São Paulo: Atlas, 2012. p.12). 
 • Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• Durante muitos anos a responsabilidade civil era 
calcada unicamente no pressuposto da culpa. Até 
que houve a necessidade de adequação da 
responsabilização a uma nova realidade social. 
• São três os pontos principais para construção de 
uma responsabilidade civil que não seja calcada 
na culpa: revolução industrial, agravação de 
riscos, valorização do ser humano. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• A revolução industrial iniciada no século XVIII na 
Inglaterra consistiu em uma nova realidade, 
mesmo para países não industrializados. 
• “De fato, os acidentes trazidos pela Revolução 
Industrial eram, ao contrário do que sucedia nos 
séculos anteriores, inteiramente 
despersonalizados, anônimos, provocados muitas 
vezes por pequenas distrações ou falhas 
praticamente imunes a constatação”. (SCHREIBER, 
Anderson. Novos paradigmas..., op. cit., p. 17). 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• A transformação inicia-se através de teorias 
que foram desenvolvidas ainda muito 
relacionadas com a culpa. 
• Uma teoria que não pense efetivamente na 
culpa é desenvolvida inicialmente por 
Raymond Saleilles, com vistas a retirar a 
voluntariedade do ser responsável. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
 
• "[...] O movimento iniciado por Saleilles, como 
vimos, encontrou na obra de Josserand o seu 
mais ardente e possante defensor, e a despeito 
das críticas que lhe foram dirigidas, [...], aquela 
teoria encontrou a sua consagração não só em 
dispositivos do direito comum, mas também na 
legislação especial." (LIMA, Alvino. Culpa e risco. 
Revisão de Ovídio Rocha Barros Sandoval. 2.ed. 
rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
1999. p.119). 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
 
• Foram dois julgamentos que fizeram com que 
a teoria da responsabilidade objetiva fosse 
efetivamente difundida. 
• O primeiro é o julgamento é o caso "Teffaine" 
de 1896. O segundo é o "l'arrêt Jand'Heur. 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• “No caso, em 04 de junho de 1891, o senhor Teffaine foi gravemente 
ferido em razão da explosão do tudo de uma máquina e, em razão dos 
ferimentos, o acidente lhe ocasionou a morte. A viúva em nome próprio e 
representando os seus filhos propôs demanda de indenização para 
condenar os proprietários da máquina. Os proprietários alegaram que a 
explosão era decorrente de defeito de fabricação e por isso, a 
responsabilidade seria do fabricante. Todavia, a corte de cassação 
entendeu que há uma responsabilidade daquele que tem coisas sob sua 
guarda que independe da análise de culpa. Por isso, mesmo que a causa 
não tenha sido da guarda dos proprietários, haveria a responsabilidade. 
Foi o reconhecimento pela primeira vez da responsabilidade pelo fato das 
coisas. (FRANÇA. Cour de cassation, Chambre civile, 16 juin 1896. 
Disponível em: <http://www.oboulo.com/droit-prive-et-contrat/droit-
civil/commentaire-d-arret/ cour-cassation-chambre-civile-16-juin-1896-
responsabilite-fait-choses-101975.html>. Acesso em: 23 de março de 
2015)” (GONDIM, Glenda Gonçalves. Responsabilidade civil sem dano, p. 
107). 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• "Os partidários da teoria do risco, comoSALEILLES e JOSSERAND, viram nessa decisão de 
1896 um avanço significativo e sintomático em 
prol da teoria do risco, mas, por outra parte, os 
partidários da teoria da culpa, como os irmãos 
MAZEAUD, não demonstraram tanto beneplácito 
a favor da sentença, continuando a ver, nela, os 
indícios da presença da culpa." (HIRONAKA, 
Giselda Maria Fernandes Novaes. 
Responsabilidade pressuposta. Belo Horizonte: 
Del Rey, 2005. p.136-167). 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• A responsabilidade objetiva não é sinônimo de 
culpa presumida. 
• Na culpa presumida, a responsabilidade 
poderá ser afastada, caso seja comprovada 
que a pessoa não agiu com culpa. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• Na responsabilidade objetiva, o elemento 
volitivo é desnecessário, portanto, ainda que a 
pessoa tenha agido de todas as formas 
possíveis de diligência e prudência, não 
afastará a responsabilização. 
• E esta responsabilidade que se inicia com a 
revolução industrial e o aumento de danos, 
alcança seu ápice com a proteção da pessoa. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• “(...) a revolução industrial, ao proporcionar melhores 
condições médias de vida e de cultura, esta graças 
essencialmente ao estabelecimento de escolas, postas 
ao alcance das grandes massas, impulsionou a 
valorização do ser humano, fazendo com que este 
passasse a aceitar ainda menos os golpes do destino, 
recusando a desgraça e exigindo a reparação de todo e 
qualquer dano sofrido [...]. Atualmente, são as próprias 
Constituições que proclamam a importância da tutela 
da pessoa humana e dos direitos fundamentais desta, 
cujas ofensas (danos pessoais) devem ser objeto de 
reparação (...)” (NORONHA, Fernando. Direito das 
obrigações, p. 538) 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• Art. 927. “Aquele que por ato ilícito (arts. 186 
e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a 
repará-lo.” 
• Parágrafo único. "Haverá obrigação de reparar 
o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, ou quando a 
atividade normalmente desenvolvida pelo 
autor do dano implicar, por sua natureza, risco 
para os direitos de outrem". 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• Há uma dualidade no sistema brasileiro. 
• A responsabilidade subjetiva é a regra geral. 
Será objetiva quando a lei assim dispuser ou o 
risco da atividade tratar. 
• Glenda G. Gondim 
Exemplos 
• O disposto no art. 932, eis que o art. 933 
expressamente prevê que “ainda que não haja 
culpa de sua parte”. (ver o art. 932 e 933, do CC) 
• Como dispõe sobre a reparação, entende-se que 
aqui residiria também uma outra distinção entre 
a responsabilidade penal, eis que esta é sempre 
pessoal. E no caso, pode ocorrer a sanção civil 
para terceira pessoa e sem a averiguação de 
culpa. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade objetiva e subjetiva 
• A disposição legal trata-se, assim, de averiguação 
do que a lei dispõe. Por sua vez, o risco da 
atividade não tem este reflexo e precisa de 
interpretação. 
• “São três os elementos previstos na norma em 
exame: a) o exercício habitual de certa atividade; 
b) a capacidade dessa atividade de, por sua 
natureza, gerar riscos aos direitos alheios; e c) a 
ocorrência de dano e seu nexo causal com a 
atividade em questão”. (MIRAGEM, Bruno. 
Direito civil: responsabilidade civil, p. 291) 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• A responsabilização civil deriva do alterum non 
laedere que significa o dever de não causar dano 
a outrem. 
• Se por um lado, não se pode causar dano, de 
outro lado, não se pode ser lesado. 
• Como afirma Rui STOCO, “Constitui verdadeiro 
truísmo e verdade apodíctica do ordenamento 
jurídico de que aquele que causar dano a outrem 
fica obrigado a repará-lo”. (STOCO, Rui. Tratado 
de responsabilidade..., op. cit., p. 113.) 
 • Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• E de acordo com a origem do ato antijurídico (contrário 
ao direito) e que tenha ocasionado dano, a 
responsabilidade civil poderá ser classificada em 
negocial e extranegocial. 
• “Trata-se, pois, de uma classificação que toma em 
consideração a fonte do dever violado. Na 
responsabilidade contratual (ou negocial), o dever 
violado está estabelecido no respectivo negócio 
jurídico. Na responsabilidade civil extracontratual (ou 
extranegocial), o dever violado resulta de outra fonte, 
geralmente a lei” (MIRAGEM, Bruno. Direito civil: 
responsabilidade civil, p. 89) 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• Há doutrinadores que a definem como 
contratual e extracontratual. Todavia, utiliza-
se a negocial, por se tratar de todos os 
elementos negociais e não apenas ao 
contrato. 
• Por outro lado, aquiliana, para evitar a 
denominação de extracontratual. Essa 
denominação, tem como origem, a lex aquilia 
do damno. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• A distinção é defendida por entender existir um 
tratamento jurídico diverso: “(...) em matéria de 
responsabilidade por inadimplemento, tanto os 
negócios jurídicos unilaterais como os bilaterais, 
ou contratos, estão sujeitos a regime jurídico 
idêntico – e que é diverso do aplicável àquelas 
obrigações que aqui incluímos na expressão 
responsabilidade civil, em sentido estrito.” 
(NORONHA, Fernando. Direito das obrigações, p. 
431) 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
Mas, há quem defenda a total ausência de praticidade para esta 
distinção. 
Se é o pressuposto dano, o mais importante para a reparação, o que 
interessa é mais é a sua existência e classificação, não a sua origem. 
“O Código de Defesa do Consumidor, (...), superou essa clássica 
distinção entre responsabilidade contratual e extracontratual no que 
respeita à responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços. Ao 
equiparar ao consumidor todas as vítimas do acidente de consumo 
(Código de Defesa do Consumidor, art. 17), submeteu a 
responsabilidade do fornecedor a um tratamento unitário, tendo em 
vista que o fundamento dessa responsabilidade é a violação do dever 
de segurança (...)”. (CAVALIERI FILHO, Sergio. Programas de 
Responsabilidade Civil, p. 38) 
 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• A responsabilidade negocial é aquela que decorre do 
inadimplemento. Inadimplemento que hoje, 
especialmente, com a alteração do CPC, não se resume 
ao dever de reparar prejuízos, mas também da própria 
tutela específica ou a própria resolução do contrato. 
• “(...) É pois, um prolongamento do negócio jurídico em 
decorrência do seu descumprimento. O agente está 
vinculado ao cumprimento de determinado dever em 
razão de ter constituído negócio jurídico que o 
estabeleceu”. (MIRAGEM, Bruno. Obra citada, p. 90). 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• Considera-se como pontos distintos até hoje 
necessários a serem analisados, o início da 
contagem dos juros e da correção monetária. 
• Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• Na responsabilidade extranegocial ou aquiliana, 
considera-se como termo inicial para os juros e a 
correção monetária, o evento danoso (art. 398, 
do CC) e súmulas do STJ. 
• Súmula 43, do STJ: “Incide correção monetária 
sobre dívida por ato ilícito a partir da data do 
efetivo prejuízo” 
• Súmula 54, do STJ: “Os juros moratórios fluem a 
partir do evento danoso, em caso de 
responsabilidade extracontratual”. 
 • Glenda G. Gondim 
Responsabilidade negocial e aquiliana 
• Por sua vez, na responsabilidade negocial, os 
juros de mora iniciam-sea contagem a partir 
da citação inicial quando ilíquidas (art. 405, do 
CC) ou do vencimento quando líquidas (art. 
397, do CC). 
 
• Glenda G. Gondim

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