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Resenha Critica Filme Tempos de Paz

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano
Curso de Licenciatura Em Computação
Analise e Produção de texto
breNO SILVA ALMEIDA
Resenha Critica do Filme: Tempos de Paz
Petrolina
2013
Tempos de Paz de Daniel Filho. É a adaptação cinematográfica da peça Novas Diretrizes em Tempos de Paz e a estratégia escolhida foi em manter os elementos que fizeram sucesso nos palcos.
Não é de grande reconhecimento a filmografia do diretor Daniel Filho. Pelo seu tom novelesco, sua aparente pouca capacidade de narrar gêneros distintos. o marca pela comédia romântica. Daniel possui, alguns sucessos de bilheteria no cinema brasileiro, como a sequência de Se Eu Fosse Você, Primo Basílio e Chico Xavier, ajudado pela constante utilização de atores globais. Destaque são a excelente atuação de Dan Stulbach no papel principal, que marca uma grandíssima semelhança com o filme O Terminal (The Terminal, 2004), de Spielberg. E a forte aparência do ator brasileiro com Tom Hanks (protagonista do longa de Spielberg).
No filme, Clausewistz é um polonês chegando ao Brasil em 1945, fugindo da guerra. Ele afirma ser um agricultor, mas os fiscais desconfiam que ele esteja mentindo. Durante um interrogatório, ele terá de provar que não deve ser deportado.
O longa de 66 minutos respeita e explora a origem do roteiro, com momentos teatrais bem dosados e oportunos. Com essa saída inteligente, o público que normalmente frequenta os teatros fica satisfeito e os cinéfilos não torcem o nariz.
O roteiro do filme conta sobre como durante anos, centenas de pessoas foram torturadas pelo regime de Getúlio Vargas mas, com a pressão externa decorrente do fim da 2ª Guerra Mundial, vários presos políticos ganharam a liberdade. Segismundo (Tony Ramos) é um ex-oficial da polícia política de Vargas que agora teme que suas vítimas resolvam se vingar. Ele trabalha como chefe da seção de imigração na Alfândega do Rio de Janeiro, tendo por função evitar a entrada de nazistas. Em uma averiguação habitual ele interroga Clausewitz (Dan Stulbach), um ex-ator polonês que, por recitar Carlos Drummond de Andrade, lhe foi enviado por um subalterno. Para convencer que não é nazista, Clausewitz precisa usar todo o seu talento como ator.
Um filme intenso, forte, porém poético. Atuações brilhantes e emocionantes. Poesia pura ao falar da língua portuguesa. Além da maneira interessante contada do choque ao ver que uma língua tão bela, também capaz de fazer os piores horrores, e nos faz uma reflexão sobre o assunto de uma maneira que também convida o público a ser cativado por peças teatrais.

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